A hora e a vez da reinvenção: empresas longevas não temem a inovação
Negócios conectados às tendências e que investem em modelos de gestão ágeis e atualizados conseguem resistir ao teste do tempo, são competitivas e se mantém no topo
A inovação é palavra de ordem no mundo corporativo, até porque é uma questão de sobrevivência. Empresas que resistem ao teste do tempo e que continuam relevantes após 50 anos de existência são prósperas porque não perderam o fôlego da criatividade. Estão sempre atentas às tendências e não temem as transformações.
Esse pode ser o segredo do sucesso dos negócios longevos: conciliar, no modelo de gestão, a tradição e a inovação. O Grupo Jardim da Saudade é um exemplo de organização que segue à risca essa receita e que, em seus 50 anos de vida, teve a capacidade de se reinventar sem perder de vista os valores edificados por seu fundador.
E para manter-se conectada às mudanças do mercado e atualizada a modelos de gestão modernos, robustos e ágeis, o Grupo Jardim da Saudade conta com uma carta na manga: a participação no Parceiros para a Excelência (PAEX), uma solução da Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com a JValério Gestão e Desenvolvimento. A organização, com atividades em Curitiba e Pinhais, no Paraná, e em Blumenau, em Santa Catarina, conta com 140 colaboradores que foram expostos, direta ou indiretamente, ao intercâmbio de experiências proposto pela intervenção da melhor escola de negócios do Brasil, conforme ranking da Financial Times.
Ao ingressar no ciclo virtuoso que é a formação continuada, tanto o mindset como a metodologia do suporte do Grupo Jardim da Saudade - especializado em cemitérios, estruturas para velórios, crematórios e planos funerários com abrangência nacional -, passaram por diversas alterações positivas que puderam ser sentidas em toda a cadeia do negócio.
Para a diretora executiva do Grupo Jardim da Saudade, Bruna Louissi Garcia Miranda, ao abrir as portas do grupo para a parceria formalizada a partir da presença de um especialista no dia a dia, foi possível estabelecer uma visão holística com grande potencial transformador. “Assim como um divisor de águas, o PAEX nos permitiu enxergar o futuro e quais ações seriam indispensáveis para que, juntos, pudéssemos superar desafios e compreender os meios necessários para atingir as metas traçadas”, analisa.
De acordo com Bruna, ao buscar alinhamento com as melhores práticas por meio dos novos modelos de gestão provenientes do PAEX, ficou mais fácil contar com a colaboração e engajamento de todos os envolvidos, em diferentes níveis hierárquicos, durante o percurso. Não por acaso, ela resumiu perfeitamente o alvo central do PAEX, que é possibilitar a construção conjunta de saberes a fim de ir mais longe na escalada de crescimento rumo ao sucesso ou a manutenção dele.
Mapa estratégico
Entre as principais reflexões trazidas pelo sponsor, orientador técnico que passou 12 meses observando de perto o funcionamento de toda a engrenagem, está a conexão entre setores no intuito de manter os canais de comunicação sempre abertos e acessíveis. “Em primeiro lugar, tivemos que entender os ambientes interno e externo para, em seguida, disseminar as informações coletadas de forma franca e transparente com os demais membros da equipe. Feito isso, internalizamos o que deveria ser executado até chegarmos ao consenso de evitar ações isoladas, altamente prejudiciais, e passamos a correr a maratona conscientes da importância dessa convergência”, diz.
Inspirados pelo método, Bruna acredita que houve aumento do profissionalismo e do conhecimento, mensurados em discussões mensais incorporadas à rotina dos gestores de departamentos. “Graças ao sincronismo conquistado via PAEX conseguimos lidar melhor e coletivamente com as ferramentas que constituem sistemas de gestão robustos, a exemplo do nosso principal objetivo”, conclui.
Clodoaldo Oliveira, diretor da JValério, enfatiza que a proposta do PAEX é contribuir na formação de lideranças bem preparadas e resilientes, para que tenham o perfil desejado tanto pela organização como pelo mercado, sobretudo, à frente de projetos que exijam acompanhamento contínuo pelos próximos anos. “Entramos em cena exatamente quando as organizações já estabelecidas em seus respectivos nichos sentem que chegou a hora de criar novas rotas a partir de um mapa estratégico definido a muitas mãos”, finaliza.