Cirurgia de correção das orelhas não é apenas estética, mas também reparadora

Cirurgia de correção das orelhas não é apenas estética, mas também reparadora

Médico referência em cirurgia plástica no Brasil, Wandemberg Barbosa, destaca a necessidade de uma boa consulta antes da operação para fazer com que o paciente compreenda o problema, a solução proposta, os riscos e os benefícios da intervenção

Lidar com a pressão social por um corpo esteticamente bonito é muito difícil. Para crianças, que ainda estão em processo de formação física e mental, é quase impossível. Uma criança que apresenta alguma parte do corpo que destoa das dos demais não raramente sofre bullying que pode levar a transtornos emocionais e dificuldades de relacionamento. Durante a infância, as orelhas de abano costumam ser o alvo preferido da implicância de colegas. Buscando paz e estarem satisfeitas com esta parte do corpo muitos optam por passar pelo procedimento cirúrgico denominado otoplastia.

Médico referência em cirurgia plástica no Brasil, Wandemberg Barbosa destaca a delicadeza da situação e a necessidade de uma boa consulta antes da operação. “Nesta conversa, além de preparar o paciente para a cirurgia, o médico faz com que ele compreenda o problema, a solução proposta, os riscos e os benefícios do procedimento, alinhando a expectativa ideal com as possibilidades de tratamento e que tipo de resultado poderá ser alcançado”, explica.

Engana-se quem pensa que a otoplastia é um procedimento meramente estético, buscando harmonia de forma, volume e posição das orelhas. Conforme Wandemberg, a cirurgia também é considerada reparadora, quando busca corrigir um defeito, como, por exemplo, orelhas malformadas de nascença ou que sofreram deformidades após um traumatismo. Além de ser empregada para corrigir orelhas de abano, a otoplastia é indicada para casos de macrotia, em que a pessoa tem as orelhas de tamanho acima do normal. Tanto em um caso como no outro, segundo o médico, a recomendação pela cirurgia é feita baseada não na quantidade de alterações presentes na orelha, mas no grau de incômodo que o paciente apresenta.

A otoplastia pode ser considerada simples. “Começa com uma incisão atrás da orelha, retira-se o excesso de pele e posteriormente faz-se o ligamento da cartilagem, para deixá-la mais flexível. Por fim, o cirurgião faz os pontos de fixação, realizando o fechamento da pele. Em geral os pontos são internos e absorvíveis”, diz Wandemberg. A realização do procedimento leva em média uma hora e o paciente fica internado por, no máximo, um período de 6 horas.

Logo depois de finalizada a cirurgia são realizados curativos (com pomada cicatrizante e gaze) que normalmente são retirados, no consultório médico, até 28 horas depois do procedimento. “Pacientes que passaram por cirurgia para correção das orelhas de abano devem utilizar uma faixa de tecido compressiva específica, que deve ser utilizada 24 horas por dia, durante um mês, e retirada apenas para o banho”, diz o médico.

Segundo Wandemberg, apesar de serem prescritos analgésicos, a região operada não costuma doer. Contudo, um incômodo pode ser sentido, assim como inchaço e vermelhidão, que normalmente melhoram com o tempo. Caso haja coceira na região operada, a recomendação é evitar cocá-la. “Por causa do inchaço, a sensibilidade da pele está diminuída, e um simples arranhão pode rasgar a pele, fazer sangrar, ou levar bactérias à pele em cicatrização, provocando infecção”, explica.

A volta às atividades normais é recomendada após dois dias da cirurgia, para adultos. Para crianças, conforme Wandemberg, a recomendação é que aguardem uma semana até voltarem à escola, por exemplo, caso o inchaço na região estiver muito grande. Se a recuperação for mais simples, a criança pode retornar à rotina depois de três dias. O uso de óculos só é liberado por cima do curativo, preso com esparadrapo na faixa, desde que não aperte demais a cabeça.

Uma das contraindicações à otoplastia é o paciente estar com infecção de ouvido. “A proximidade com o local que será operado aumenta o risco de infeção na ferida ou na cartilagem da orelha, o que pode comprometer o resultado final”, afirma Wandemberg. A otoplastia apresenta riscos, tais como qualquer outra cirurgia ou anestesia. “O que um bom preparo pré-operatório, um especialista em cirurgia plástica e um local com recursos adequados podem minimizar”, diz.

Conforme Wandemberg, grande parcela do resultado final do procedimento cirúrgico (cerca de 60%) pode ser observada assim que o curativo é retirado da região. “Não é percebido totalmente por causa da vermelhidão e do inchaço, que são consequências normais para o pós-operatório imediato e que costumam diminuir após quinze dias do procedimento”, comenta. No caso da cirurgia de correção das orelhas de abano, assim que o curativo é retirado, já se percebe a correção da posição das orelhas., mas o resultado definitivo só é detectado após seis meses da intervenção.

O médico destaca, porém, que cirurgias não são uma ciência exata e seus resultados não são matemáticos, até mesmo porque a cicatrização depende de cada paciente. “Mas indicação cirúrgica adequada, a técnica operatória precisa, e o bom cuidado pós-operatório, diminuirão muito a chance de complicações”, assegura.

Sobre Dr. Wandemberg Barbosa

Dr. Wandemberg é cirurgião formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cirurgião oncológico formado pelo Hospital A.C Camargo – Fundação Antônio Prudente. Inclusive foi médico residente dessa instituição, terminando sua residência em 1981.

Algum tempo depois, montou o Serviço de Cirurgia Oncológica do antigo Hospital Matarazzo (atual Hospital Humberto I), na capital paulista, onde atendia milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo um alto padrão de cirurgias, junto com assistentes e residentes. Nessa ocasião, foi responsável por criar uma residência médica neste hospital. Em 1989, começou a trabalhar no Hospital 9 de Julho, também em São Paulo, onde instituiu um grupo de cirurgia oncológica, no qual atuou até 2005.

Em 1998, concluiu mestrado em Cirurgia Plástica Reparadora pela Faculdade Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e, em 1999, titulou-se especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Pela sua experiência e conhecimento, Dr. Wandemberg é reconhecido nacionalmente e internacionalmente, tendo levado inúmeros trabalhos em congressos. Além de ser membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Brasil, é “fellow” da The International College of Surgeons, “member ship”, na The European Society of Clinical Oncology, "associate member", na The American Society of Plastic Surgeons e médico visitante no Massachuset’s General Hospital Boston, nos Estados Unidos, e The Royal Marsden Hospital, no Reino Unido.

Há mais de 35 anos cuidando da saúde e da beleza de seus pacientes, Dr. Wandemberg é excelência em cirurgia plástica no estado de São Paulo, sendo médico cadastrado nos principais hospitais da capita paulista, tais como: Albert Einstein, São José, H-Cor, Nove de Julho e São Luís.