Cultura organizacional horizontal na Incorporação Imobiliária
Seguindo os fundamentos de uma empresa Teal, a incorporadora Weefor abre planejamento 2023 para a participação de todos os colaboradores
Liderada por mulheres, em um mercado majoritariamente masculino e conhecido por ser extremamente tradicional, tanto na área de gestão quanto de comunicação, a incorporadora paranaense Weefor inicia uma quebra de paradigma no mercado da incorporação imobiliária.
Responsáveis pelo primeiro concurso aberto de arquitetura do país, para produção do projeto de seu primeiro empreendimento, o MUDA WF, a incorporadora também inova na forma de gerir a equipe. Segundo a CEO, Maria Eugênia Fornea, trabalhar de forma horizontal com transparência, diálogo, autonomia e divisão de responsabilidades é fundamental no mercado de trabalho atual.
Para o planejamento 2023 a incorporadora reuniu toda equipe para discutir os próximos 13 anos da Weefor, que com apenas 2 anos, já conta com dois projetos na capital curitibana e um crescimento de mais de 500% em 2022. “O sistema de auto-avaliação, combinado a avaliação dos pares e gestores também é muito benéfica em uma organização horizontal, para traçar ações individuais e coletivas para o próximo ano, principalmente no campo da melhoria de comunicação entre os integrantes do time”, afirma a consultora de RH, Camila Fonseca Fontoura.
Objetivos que vão além dos lucros financeiros
Com uma metodologia de gestão baseada em um modelo de autogestão horizontal, a incorporadora paranaense tem objetivos que vão além da geração de lucros financeiros. Com uma expectativa de VGV de mais de 100 milhões para 2023, a Weefor se preocupa em criar ambientes sustentáveis, com foco na preservação ambiental e na redução da desigualdade social.
Por isso, 1,5% do VGV da incorporadora é revertido para o Instituto WF, em projetos que buscam a redução da desigualdade no meio urbano. Uma proposta que vai além de projetos sociais e se traduz também no concurso Weefor Arq, que democratiza o acesso de grandes projetos para arquitetos de pequenos, médios e grandes escritórios ao redor do Brasil e no time de colaboradores da incorporadora, que é livre para sugerir melhorias nos projetos de gestão.
Esse é o raio-x de uma empresa Teal, que propõe uma nova forma de trabalho, mais horizontal e descentralizada, que permite que os colaboradores usem o máximo de suas capacidades, sem estarem presos em uma caixa de tarefas e obrigações. Para Camila Fonseca Fontoura o autoconhecimento é fundamental para ter um time de alto desempenho. “Em uma hierarquia horizontal, o indivíduo é o centro da sua jornada de carreira, por isso precisa estar vinculado com remuneração e plano de carreira”.
As metodologias de RH precisam seguir as mudanças de comportamentos sociais, a nova geração de mercado levanta da cama todos os dias em busca de um propósito. Por isso, investir no conhecimento individual é importante para que os colaboradores sejam parceiros do negócio, unindo esforços com a empresa, para que possam traçar esse caminho juntos.