Doenças raras: exames de imagem ajudam a definir tratamento mais assertivo e a reduzir chances de progressão dos sintomas

Doenças raras: exames de imagem ajudam a definir tratamento mais assertivo e a reduzir chances de progressão dos sintomas

FIDI, gestora de diagnósticos por imagem, realiza por ano uma média de 2.700 exames para identificar doenças raras

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existem cerca de seis a oito mil patologias raras e, no Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas convivem com essas condições atualmente. Esse grupo é formado por doenças genéticas e por infecções, alergias e patologias neurodegenerativas e proliferativas (tumores).

Alguns exemplos de doenças raras são esclerose múltipla, hemofilia, doença de Cushing e tireoidite autoimune. Além do acometimento inusitado, as doenças raras, em sua maioria, não têm cura. Por isso, estar atento aos primeiros sinais é essencial para retardar o avanço das enfermidades e garantir bem-estar aos pacientes.

Por serem extremamente variadas, não é possível designar um quadro de sintomas para as doenças raras em geral, mas os pacientes costumam perder autonomia para realizarem atividades cotidianas. Então, sempre que houver suspeitas ou mudanças incomuns na rotina, deve-se procurar um médico especialista.

“Os exames de imagem exercem um papel muito importante de detectar as doenças e de permitir que os especialistas definam o melhor tratamento de acordo com as características de cada paciente. O diagnóstico precoce vai ajudar a reduzir as manifestações secundárias e incapacidade”, explica Dr. Luís Tibana, superintendente médico da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI). A instituição realizou quase 11 mil exames de imagem com o intuito de detectar doenças raras no período de 2019 a 2022.

Cerca de 75% das doenças raras afetam crianças e acometem pacientes de até cinco anos de idade, apresentando os primeiros sinais já no início da vida. Por esse motivo, a triagem neonatal é fundamental para identificar algumas dessas doenças antes que se manifestem.

Geralmente essas doenças são crônicas, progressivas e degenerativas, mas com o tratamento adequado contínuo e o acompanhamento médico, é possível evitar o avanço dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Sobre a FIDI

Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina -- atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) --, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 2.104 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 400 médicos, a FIDI está presente em 79 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 3 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.

A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW).