Estudantes testam lei de Física na piscina
Como é possível um prego de 3 cm afundar na água, mas garrafas PET conseguirem flutuar com uma pessoa de 70 kg em cima? Para desvendar esse mistério, os alunos do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Positivo, de Curitiba (PR) colocaram a mão na massa e testaram na prática o Princípio de Arquimedes e outras leis da Física. Eles foram desafiados a projetar e construir uma canoa de garrafas PET de 2 litros para participar da competição que premiou no boletim a equipe que conseguiu atravessar mais rápido a piscina do colégio, sem cair na água e ainda apresentando os cálculos corretos.
A estrutura das canoas foi construída com base no princípio da hidrostática e no conteúdo que foi ensinado durante o ano. Chamadas de OFNIs (Objetos Flutuadores Não Identificados), as embarcações obedeceram critérios rigorosos de produção: cada uma deveria ter no máximo 1,5m por 2m e ser feita exclusivamente de garrafas PET de 2 litros. O uso de qualquer outro material que facilitasse a flutuação, como isopor, espuma, madeira, entre outros, desclassificaria a equipe - assim como o uso de materiais metálicos para unir as garrafas. Além disso, cada equipe teve que montar seu próprio remo.
De acordo com o professor de Física do Colégio Positivo, José Motta, os estudantes testaram na prática o que aprenderam nos materiais didáticos e também conceitos importantes para o desenvolvimento de qualquer projeto. "O princípio do empuxo é usado em todas as embarcações, como barcos e navios e também em balões, tripulados ou não. E para tirar do papel um projeto como esses é preciso, além das leis da Física, cooperação e trabalho em equipe", disse o professor.