Gincana da Solidariedade da Econet está na 15ª edição
Mais de 500 colaboradores arrecadam alimentos durante competições e ajudam a abastecer 44 instituições de Curitiba e região metropolitana durante o ano todo
A Econet Editora realiza a 15ª edição da Gincana da Solidariedade. Trata-se de uma corrente do bem da qual participam mais de 500 colaboradores da empresa em suas três sedes: Curitiba (PR), Joinville (SC) e Campo Grande (MS). Desde setembro eles participam de competições para arrecadar alimentos para abastecer cerca de 40 instituições de Curitiba e região metropolitana durante o ano todo.
A quantidade arrecadada durante quatro meses - a campanha é lançada em setembro e vai até dezembro - é duplicada pela presidência. Na última edição foram arrecadadas 47 toneladas de mantimentos.
Silvio Garbosa, fundador da Econet, conta que a iniciativa foi dos próprios colaboradores e teve início em 2002. “Desde o começo o foco da gincana sempre foi unir os funcionários para arrecadar comida e ajudar a maior quantidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, sem deixar de lado a diversão”, explica.
No dia 15 de dezembro, às 17h30, um ato simbólico encerra a Gincana da Solidariedade. A “corrente de alimentos” é a entrega simbólica de parte da arrecadação. As doações passam de mãos em mãos numa corrente até o estacionamento da Econet, onde são armazenadas até iniciar a entrega dos donativos, no mês de janeiro de 2024.
Brincadeira séria
Durante a campanha, os colaboradores da Econet Editora se dividem em cinco equipes. Ao longo de quatro meses são realizadas 15 provas. Uma delas é entregar, toda sexta-feira, 50 quilos de alimentos. E vale tudo: até bater na porta de casa em casa para pedir doações.
Os três certames mais esperados e que causam a maior interação entre os colaboradores são as provas Gold: competição culinária (uma espécie de Masterchef), desafio caça “ao tesouro” e um Show de Talentos (cada equipe faz uma apresentação teatral envolvendo música, dança e interpretação). Para garantir a imparcialidade da competição, os jurados são externos e representantes das instituições beneficiadas pela competição.
No final, a equipe que mais tiver pontos e quilos de mantimentos, sagra-se a grande campeã da gincana. As três equipes com melhor pontuação recebem certificados e troféus. No entanto, a premiação é simbólica: no final da gincana todos saem ganhando. “São 120 dias contagiantes. Os participantes se doam de corpo e alma para vencer e têm até discussões acaloradas por causa da competição”, aponta Silvio Garbosa;
Para Flaviane Santos, gerente de vendas, uma das idealizadoras da gincana, a melhor premiação é mesmo terminar mais um ano com a sensação de missão cumprida por ter realizado ações para melhorar a vida das pessoas carentes. “Esse é o sentido do voluntariado e que foi incorporado também na gincana. O desejo dos colaboradores da Econet é espalhar o amor em forma de comida na mesa”, destaca.
Inclusive, a ideia da gincana foi proposta por Flaviane. Ela trabalhou em outra empresa por sete anos e lá existia um projeto semelhante. “Me impressionava ver o pátio cheio de alimentos e quando vim para a Econet propus algo semelhante. A iniciativa começou como uma brincadeira, mas teve adesão dos colaboradores e da presidência. Na primeira edição, com uma equipe bem menor do que a que temos hoje, conseguimos arrecadar 3 toneladas de alimentos. E não paramos mais. O projeto já faz parte do calendário da Econet e cresceu em tamanho, assim como a própria empresa”, conta.
No começo do ano, os embaixadores de cada equipe visitam algumas das entidades beneficiadas pela gincana e têm a oportunidade de sentir na pele como todo o trabalho em grupo é importante para as instituições. “A gincana sai dos portões da Econet e vai a campo. E os embaixadores transmitem para suas equipes tudo o que viram nas entidades e disseminam a importância da arrecadação dos alimentos para as mais de 4.500 que são ajudadas por um projeto executado por cada colaborador da empresa”, pontua Flaviane.
Prova de resiliência
Além de ser um projeto social, a gincana é uma ferramenta que contribui com o setor de gestão de pessoas, porque engaja e motiva o time. O aprendizado extrapola a questão da empatia e da solidariedade e trabalha as soft skills do time, como a resiliência e a gestão de conflitos. “Durante os 120 dias há muitos desentendimentos entre os próprios membros de uma equipe e com os times oponentes. Nestes momentos, os colaboradores são estimulados a desenvolver a inteligência emocional, a liderança e o espírito de união. Por isso, acreditamos que a gincana contribui com o desenvolvimento e crescimento pessoal de todos os participantes. A grande lição que fica, sem dúvida, é que os seres humanos são capazes de provocar grandes mudanças, sobretudo quando se unem em torno de uma causa comum”, finaliza Flaviane.