Hospital Marcelino Champagnat implanta plataforma de telemedicina

 

 

 

Hospital Marcelino Champagnat implanta plataforma de telemedicina

De forma gratuita, pacientes podem pedir atendimento em caso de suspeita do novo Coronavírus

Neste mês de abril, o Hospital Marcelino Champagnat passou a disponibilizar, gratuitamente, consultas via telemedicina para pacientes que apresentem sintomas da COVID-19. Este é um serviço voltado à comunidade em geral que contribui para desafogar o atendimento do Pronto Atendimento de pacientes que tenham sintomas do novo Coronavírus. O atendimento via telemedicina é feito por uma equipe de mais de 100 médicos do corpo clínico que se revezam em escalas e estão trabalhando de forma voluntária, dedicando o tempo em que não estão no atendimento na linha de frente nos hospitais.

A telemedicina foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no dia 19 de março, devido ao avanço da pandemia do novo Coronavírus no país. Desde então, o Hospital passou a investir na implantação destas ferramentas de tecnologia para servir à comunidade. “Essa medida facilita o atendimento às pessoas e o repasse de orientações conforme a gravidade dos sintomas, sem que elas fiquem expostas a infecções. O método também permite que outros casos de urgência e emergência não deixem de ser atendidos presencialmente”, explica Dra. Cristina Baena, coordenadora do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação dos hospitais do Grupo Marista.

Como funciona

O serviço de telemedicina Hospital Marcelino Champagnat é restrito às pessoas com os sintomas como febre, dores no corpo, tosse seca e falta de ar, ou seja, com suspeita da COVID-19. Ao acessar a página na internet, o paciente precisa, em primeiro lugar, informar qual a faixa etária e quais sintomas está apresentando. O serviço também está disponível por aplicativo: acesse sua loja de aplicativos, procure por “Hospital Marcelino Champagnat”, baixe o app e clique no botão “Telemedicina”. Para cliente Check-up: acesse através do seu aplicativo do Check-up clicando no botão “Telemedicina”.

Na sequência, conforme as respostas sobre sintomas e doenças pré-existentes, o sistema automaticamente avalia se a pessoa apresenta ou não quadro de saúde relacionado à COVID-19. Se entre os sintomas não for constatado indício suficiente da doença, o paciente será orientado por mensagem na tela do celular ou computador a seguir algumas recomendações de higiene e isolamento social.

Caso apresente sintomas relacionado à COVID-19, o paciente terá que preencher um formulário com seus dados, que serão enviados ao Hospital. Depois, será orientado a fazer o download de um aplicativo, por meio do qual poderá realizar a telemedicina. “Quando o médico estiver pronto para atender, o paciente será avisado pelo aplicativo, no qual vai entrar para conversar com o médico”, explica a Dra. Cristina.

Encaminhamento

Com o atendimento pela telemedicina, o profissional vai avaliar o estado de saúde do paciente e orientá-lo. Caso identifique que há necessidade, o médico faz encaminhamento para atendimento presencial. Como se trata de um caso de pandemia, o médico também questionará a pessoa sobre a forma de locomoção até o hospital para as possíveis orientações.

“O médico pergunta à pessoa se ela tem condições de ir, no carro próprio, com alguém que dirija, com o uso de máscara, para levá-la ao atendimento presencial. Caso não possa, será orientada a entrar em contato com o SAMU ou com o plano de saúde para que encaminhe uma ambulância”, explica Dra. Cristina. Caso o paciente não tenha plano de saúde, o médico vai orientar as pessoas a se dirigirem a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima.

O serviço de telemedicina é oferecido de forma gratuita com trabalho voluntário dos profissionais de saúde. Mas a população precisa ficar atenta aos horários de atendimento: de segunda a sexta, das 8h às 18h, exceto feriados.