Lipoaspiração reparadora ajuda a prevenir doenças graves e planos de saúde devem garantir a cobertura  

Lipoaspiração reparadora ajuda a prevenir doenças graves e planos de saúde devem garantir a cobertura

Procedimento vai além da estética e ganha relevância como tratamento funcional

Embora seja conhecida como uma cirurgia estética, a lipoaspiração pode ser fundamental na saúde funcional de alguns pacientes. Quando o excesso de gordura localizada afeta a mobilidade ou eleva o risco de doenças, esse procedimento torna-se uma necessidade médica. Porém, a resistência de alguns planos de saúde em cobrir essas cirurgias tem gerado debates, especialmente sobre os impactos na qualidade de vida.

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que planos de saúde devem cobrir cirurgias plásticas reparadoras, quando necessárias para a saúde do paciente. A decisão do STJ destaca que a negativa de cobertura para essas cirurgias, como as realizadas após uma bariátrica, pode ser considerada abusiva, pois são indispensáveis para evitar complicações físicas e psicológicas.

Rodolfo Damasceno, especialista com uma década de atuação no setor, reforça a importância de compreender o caráter funcional dessas cirurgias. “Quando realizada em pacientes com problemas de mobilidade ou risco aumentado de doenças crônicas, a lipoaspiração não deve ser vista como mera estética. Ela é uma ferramenta importante para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e, em muitos casos, para prevenir condições graves”, afirma.

A função além da estética

A lipoaspiração pode aliviar consideravelmente o desconforto de pacientes com acúmulos de gordura em áreas como abdômen e coxas. O excesso de tecido adiposo nessas regiões pode restringir os movimentos e causar dor crônica. Esse procedimento ajuda a aliviar dores relacionadas à pressão sobre articulações e nervos.

Segundo Damasceno, os planos de saúde precisam considerar esses fatores ao avaliar pedidos de cobertura. “A negativa por parte dos planos pode negligenciar o impacto funcional dessas cirurgias. Para muitos pacientes, o excesso de gordura afeta diretamente a capacidade de realizar atividades cotidianas. A cirurgia é reparadora e muitas vezes necessária”, explica.

Além do impacto físico, viver com limitações funcionais devido ao excesso de gordura pode afetar a saúde mental, causando problemas como ansiedade e baixa autoestima. A lipoaspiração, ao melhorar a função física, também traz benefícios psicológicos, aumentando a confiança e o bem-estar dos pacientes.

Decisões judiciais e a cobertura pelos planos

De acordo com a decisão do STJ, os planos de saúde não podem recusar a cobertura de cirurgias plásticas reparadoras quando há indicação médica clara de que elas impactam a saúde funcional do paciente. No entanto, entender os trâmites e etapas do processo de autorização é essencial. Cada operadora de saúde segue diretrizes específicas para aprovar ou negar um procedimento, e o conhecimento prévio desses detalhes pode ajudar médicos e pacientes a se prepararem melhor para o processo.

A falta de familiaridade com essas etapas pode aumentar as chances de negativas desnecessárias e atrasos na autorização. Recorrer a uma consultoria especializada pode agilizar o processo de liberação e até reduzir a possibilidade de recusa, já que esses profissionais estão preparados para lidar com as nuances de cada plano e defender o paciente perante a operadora.

Rodolfo Damasceno, pioneiro nesse setor, ressalta que o primeiro passo para quem está iniciando o processo de autorização de uma cirurgia reparadora é obter um laudo médico detalhado, explicando os impactos funcionais do procedimento. “Um laudo completo é essencial, destacando como a cirurgia vai além da estética e trazendo dados clínicos que justifiquem a necessidade. Isso ajuda a fortalecer o pedido junto à operadora”, recomenda.

Sobre Rodolfo Damasceno

Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações.

Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.