Planejamento estratégico e visão de futuro são as cerejas do bolo da Lightsweet   

Planejamento estratégico e visão de futuro são as cerejas do bolo da Lightsweet  

Planejamento estratégico e visão de futuro são as cerejas do bolo da Lightsweet

As linhas Magro e Lowçucar contemplam mais de 150 itens nas gôndolas do varejo brasileiro e conquistaram o paladar do público fitness; gestão robusta é o principal ingrediente nesta receita de sucesso 

No mundo dos negócios a competitividade está intrinsecamente ligada à capacidade de inovação e adaptação das empresas. Em um mercado dinâmico e cada vez mais globalizado, manter-se na vanguarda exige um compromisso constante com o aprimoramento profissional dos colaboradores. Afinal, é o capital humano que dita o ritmo de crescimento das organizações de forma contínua e sustentável. 

Inclusive, muitas marcas de destaque implementam programas sólidos de treinamento e desenvolvimento, que vão desde cursos de atualização técnica até programas de liderança e gestão. Nomes como Google, Amazon e Microsoft são exemplos notáveis de companhias que investem pesado em capacitação. Elas oferecem uma vasta gama de oportunidades de aprendizado, como workshops, cursos on-line, mentorias e programas de desenvolvimento de carreira. 

A exemplo de grandes players, médias empresas brasileiras, já consolidadas em seus ramos de atuação, mas que carregam em sua cultura empresarial o desejo do aprimoramento contínuo, também investem em programas de treinamento. Uma delas é a Lightsweet, indústria de alimentos com teor reduzido ou zero açúcar, sediada em Marialva (PR). 

Dos 34 anos de existência da empresa, especializada em pós para preparo, quase um terço contou com as precisas intervenções do Parceiros para a Excelência (PAEX) - solução educacional da Fundação Dom Cabral em parceria com a JValério Gestão e Desenvolvimento criada para quem deseja fortalecer o capital intelectual de toda a estrutura organizacional através da transferência de conhecimento. Mais do que absorver aprendizados, os cerca de 230 funcionários passaram a trabalhar a partir de processos pautados em boas práticas num robusto sistema de gestão aperfeiçoado ao longo da participação contínua em 12 ciclos do PAEX. 

Desde o primeiro ciclo do programa aos dias atuais, muita coisa aconteceu na jornada da fabricante - que começou com adoçantes (entre eles, os 100% Stevia) e refrescos, estendeu às sobremesas (pudins, gelatinas e mousses) até chegar ao ramo dos biscoitos em diversas versões, incluindo os recheados, as rosquinhas e os de leite em geral. Entre os fatos mais importantes nesta trajetória está a ampliação da infraestrutura, passando de 6 para 16 mil m² divididos em dois barracões, para dar conta do extenso portfólio, conhecido principalmente pelas linhas de varejo Lowçucar e Magro (que juntas somam mais de 150 itens). 

Aliás, o carro-chefe da fabricante de alimentos é justamente o açúcar magro, mais conhecido como “o adoçante para quem não gosta de adoçante”, já que é feito tendo o insumo como base a fim de agradar os mais diversos paladares que, seja por restrição alimentar ou livre escolha, desejam o sabor doce com redução das calorias. 

Variedade nas gôndolas 

Entre fabricação própria e terceirizada, a indústria oferece uma vasta gama de adoçantes e alimentos, além de biscoitos, chocolates e creme de avelã. Recentemente, após a aquisição de maquinário, a Lightsweet criou uma fórmula de wafer proteico para atender o público fitness e aproveitaram para apresentar o lançamento com exclusividade na feira Naturaltech - considerado o evento mais importante de produtos naturais, orgânicos e saudáveis no Brasil e na América Latina. Não por acaso, entram na lista as opções reduzidas em sódio e gordura, as sem lactose e as análogas à carne - esse último, um projeto chamado Inédito que acaba de sair do papel. 

Enfim, entre os produtos consolidados e as novidades que abastecem as prateleiras de supermercados, casas especializadas e farmácias em todo o país, a Lightsweet pretende aumentar ainda mais o market share no segmento livre de algum ingrediente por meio de ações pautadas no sólido suporte adquirido via PAEX.

“Sem dúvida alguma, o primeiro grande impacto do programa na Lightsweet foi a elaboração de um plano de ação voltado para o futuro, uma providência que apesar de já estar em nosso radar, era realizada de maneira quase artesanal. Daquele momento em diante, passamos a ter uma visão mais ampla e estratégica, quase palpável, de quais direções deveríamos seguir. Para tanto, investimos tempo na reformulação de condutas, da diretoria ao chão de fábrica, a fim de se tornarem cada vez mais profissionalizadas. Sem falar na necessidade de basear a tomada de decisões em metodologias ágeis e flexíveis conforme as demandas e desafios de cada departamento. Todas voltadas a um objetivo comum: competir de igual para igual com a concorrência e aumentar a lucratividade”, conta Cezar Couto, filho do fundador da empresa, Amaury Couto, que está à frente do negócio. 

Um dos pontos altos do PAEX e norteadores de todo o planejamento é a construção de um mapa estratégico. Esse instrumento está na rota do sucesso das empresas que desejam atingir seus objetivos e metas. Clodoaldo Oliveira, diretor da JValério, explica que se trata de um diagrama que apresenta, de maneira clara e visual, os principais objetivos de uma empresa e as relações entre eles. “O método permite que as organizações traduzam sua estratégia em ações concretas e mensuráveis, alinhando diferentes perspectivas de desempenho para alcançar um objetivo comum”, aponta. 

Couto enfatiza que, após o contato com os especialistas do PAEX, a Lightsweet incorporou uma série de ferramentas focadas nos objetivos propostos no mapa estratégico, a exemplo das avaliações gerenciais mensais (AGM) voltadas ao controle e acompanhamento das iniciativas idealizadas anteriormente. “Traçar metas e pensar em meios para alcançá-las passou a ser uma atividade incorporada ao cronograma diário, sobretudo, na área comercial. Mesmo sendo uma indústria madura e organizada, sentíamos que faltava uma interferência externa que fosse capaz de nos mostrar outros pontos de vista na hora de chegar a consensos. De fato, fomos positivamente provocados a sair da zona de conforto e, desse modo, conseguimos nos mobilizar coletivamente em prol da geração de valor”, finaliza.