Fuja dos Brasileiros passa a oferecer os idiomas árabe, japonês, polonês e mandarim
A agência, conhecida por oferecer destinos com menos brasileiros, registrou crescimento superior a 300% em 2017
A Fuja dos Brasileiros, agência de intercâmbio que oferece escolas em destinos com menos brasileiros, começa o ano ampliando a sua oferta de idiomas com mandarim, japonês, árabe e polonês. O lançamento acompanha o bom momento da agência, que registrou crescimento superior a 300% em 2017, em comparação com o ano de 2016.
Além dos destinos para os novos idiomas, a agência está complementando a sua oferta de cidades em outras línguas. Para espanhol, incluiu a cidade de Medellín; para francês, Guadalupe, no Caribe; e para o inglês, Cairns, na Austrália. O portfolio da empresa, além dos idiomas citados, conta ainda com alemão, russo e italiano, a língua com maior procura por estudantes que contratam o serviço da Fuja dos Brasileiros.
“A empresa é conhecida por trabalhar com cidades menores e que não estão no `radar` dos brasileiros. Quando trabalhamos com idiomas com menor procura, conseguimos atuar em destinos como Tóquio (Japão), Cairo e Rabat (Egito), Pequim e Xangai (China) e Cracóvia (Polônia), que são cidades grandes”, explica Daniel Amgarten, sócio-fundador da Fuja dos Brasileiros, sobre os novos destinos. A expectativa é que os novos idiomas correspondam a 10% das vendas em 2018.
Com as inclusões, a agência pretende dialogar com uma demanda reprimida. “A maior parte das agências de intercâmbio tem um foco muito grande no inglês, que de fato é o principal idioma globalmente. Há, porém, muita gente que já fala inglês e que está buscando aprender outras línguas”, afirma Amgarten. O profissional cita ainda como referência o caso do italiano, em que muitos destinos são procurados devido à ascendência dos alunos.
“Sendo o Brasil um país com um número expressivo de descendentes de japoneses, libaneses e poloneses (no sul do Brasil), acreditamos que o interesse por esses idiomas possa surgir pelo vínculo emotivo com a origem da família. O mandarim, por sua vez, tem uma relevância econômica muito grande pela representatividade chinesa globalmente”, complementa.