Imprevisibilidade climática tem explicação?

Imprevisibilidade climática tem explicação?

Apesar de sempre estarmos afoitos à espera do verão, a estação vem se comportando de forma irregular e nos surpreendendo com temperaturas mais baixas. Mas não estranhem, pois tudo isso tem uma explicação.

O último verão teve picos de temperaturas elevadas nos meses de dezembro, janeiro e em fevereiro, em especial na capital paranaense, Curitiba, e em toda a região Sul de forma geral. Essas nuances são justificadas pelo solstício de verão — quando o sol está no ponto mais alto, evento que determina a estação.

A imprevisibilidade nesta época se dá pelos oceanos. Como eles estão neutros, não tivemos os fenômenos do El Niño e La Niña, que são respectivamente responsáveis pelo aquecimento e esfriamento da água do Oceano Pacífico. Já no Oceano Atlântico, que também influencia muito na temperatura, a oscilação ocorre muito mais rapidamente, com picos de temperaturas acima e abaixo do normal. Este comportamento faz com que o clima não tenha padrão.

O neutro é a pior situação que pode ocorrer, com dois extremos: o excesso de chuva e depois um longo período de tempo de seca.

Do outro lado do mundo vemos a Antártida perdendo 2,7 trilhões de toneladas de gelo em 25 anos, e chegando a temperaturas próximas a 20 graus. No hemisfério norte, no Ártico, os ursos polares, tendo em vista as mudanças climáticas e a falta de alimentos, estão ameaçados pelo canibalismo, rumo à extinção.

Diante de todas essas mudanças climáticas, outro fator assusta. Muitos terão perdas por excesso de chuva e outros por falta de chuva. O que se tem de previsibilidade é que o verão será mais curto e o inverno mais rigoroso, em especial para a região Sul do Brasil.

Autor: Prof. Dr. Rodrigo Berté é Diretor da Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter

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Saindo na frente: equidade de gênero e liderança feminina são características presentes nas empresas B

Saindo na frente: equidade de gênero e liderança feminina são características presentes nas empresas B

Quanto mais inclusivo, diverso e representativo for o ambiente da empresa, maior a pontuação na avaliação de impacto

Há sete anos, a empresária Cláudia Kubrusly fundou uma editora que tem como propósito despertar consciência social, empoderando e inspirando as pessoas através dos livros. Ela é das muitas mulheres que colocaram o Brasil na décima colocação entre os países com mais empresas que possuem lideranças femininas. O dado é do estudo International Business Report (IBR) – Women in Business 2019 que mostrou que 93% das empresas do país responderam que têm pelo menos uma mulher em cargos de liderança. Além das empresas tradicionais, o protagonismo feminino também avança para outros modelos de negócios.

Criado em 2006 pelo B-Lab, nos Estados Unidos, o movimento B incentiva empresas a gerarem impactos sociais e ambientais positivos atrelados ao negócio, unindo o lucro ao compromisso formal com o meio ambiente e o bem estar social. Atualmente, existem 2.800 empresas certificadas como B ao redor do mundo e, no Brasil, são 146. Nestas empresas, as mulheres também têm assumido a liderança e protagonismo.

Claudia Kubrusly é uma das sócias fundadoras da Editora Voo, uma empresa B desde 2018. Inspirado pelo modelo de negócio da empresa americana Tom's, além de inspirar a leitura, a cada livro vendido uma parte da receita é doada por meio de projetos sociais, como o realizado no Centro de Socioeducação de Piraquara, com rodas de leitura e conversa para os jovens do sistema.

Para a empresária, as características femininas têm a contribuir para a resolução dos problemas que enfrentamos hoje no mundo. Questões que exigem sensibilidade, empatia e cuidado. “Todos, homens e mulheres, temos um lado feminino e um masculino, mas por muito tempo os valores masculinos prevaleceram no mundo empresarial. Porém, o futuro é dos negócios que impactam positivamente o mundo e para isso precisamos dos valores do feminino”, afirma Claudia.

De acordo com Rachel Avellar Sottomaior Karam, coordenadora jurídica do Sistema B Brasil, a principal mensagem passada por esses negócios é que o sucesso não deve ser medido apenas por resultados financeiros, mas também pelos impactos sociais. Esses impactos são medidos através de cinco áreas: governança, colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes.

Para Rachel, equidade de gênero e presença feminina são muito importantes nas empresas B, principalmente nas questões de governança e colaboradores. “Quanto mais inclusiva, diversa e representativa for a estrutura de governança e liderança de uma empresa, maior a pontuação da Avaliação de Impacto B, pois significa que a empresa confirmou a existência dessa equidade, inclusão e representatividade”, afirma a coordenadora.

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Uma mulher refletindo sobre as mulheres: homenagem ao nosso dia

Uma mulher refletindo sobre as mulheres: homenagem ao nosso dia

O dia da mulher vem se aproximando e imediatamente nos faz refletir sobre a trajetória da mulher na sociedade, sobretudo a respeito da sua árdua e majestosa presença no mundo jurídico.

E a luta começou quando o sexo “frágil” fez oposição ao autoritarismo machista de uma sociedade que preconizava que a função feminina se limitava às tarefas de servidão ao marido, à casa e à maternidade.

Nós queríamos mais! Não que as funções exercidas no seio do lar fossem menos importantes, pelo contrário, é que nós mulheres sempre pensamos na igualdade, na liberdade, na autonomia, na independência e na luta pelos mais variados direitos, em prol de um objetivo único e comum à todas: a FELICIDADE.

E foi esse impulso que nos fez adentrar numa dura batalha em busca de direitos iguais e de melhoria das condições as quais éramos subjugadas.

E a mulher, como um lindo botão de rosa aflorou, saiu para vida, começou a conquistar o mercado de trabalho, a trazer o sustento para seu lar, a reivindicar voz na sociedade, a dominar um território que anteriormente era controlado por homens.

A mulher passou a lutar por seus direitos face aos homens, pelos direitos humanos, pelo livre acesso à democracia, pela participação efetiva na política.

E a mulher começou a estudar, a se aperfeiçoar, colocar entusiasmo, carinho e paixão em cada atitude, como a oleira que molda a si própria e a sua própria história.

E a mulher avançou, e avançou, e avançou: adentrou e se destacou nas mais variadas áreas: dominou a medicina, a física e a química, também a administração, o marketing e a economia, outras áreas como a psicologia, a engenharia e a arquitetura, o secretariado, a gastronomia, o jornalismo. Chegou à política, alcançando os mais altos postos de gestão.

Abrilhantou com seu talento as artes nos palcos e teatros, como atriz, cantora, dançarina; trouxe encanto ao mundo da literatura, escreveu romances, contos e fábulas, tanto em verso quanto em prosa, tendo ela mesma figurando como personagem: deixou de ser coadjuvante e passou ao personagem principal.

Falando de personagens, lembremo-nos e exaltemos também as mulheres que arriscaram a própria vida para salvar homens e mulheres indistintamente, como quando do Holocausto e tantas outras tragédias da história: guerra, pobreza, fome, escravidão.

Não esqueçamos daquelas mulheres que ministram o saber: são elas que sujam os dedos de giz para evitar que os cidadãos sujem suas mãos com sangue.

E não existe profissão menos importante, tampouco distinção entre trabalhos manuais ou intelectuais. Desde a mulher agricultora, artesã, manicure ou daquela essencial, que coleta os resíduos que muito produzimos, até a mais alta executiva, gestora ou da bolsa de valores: cada qual faz parte de uma engrenagem social e afetiva que move o mundo.

Exaltemos for fim as mulheres que dominam o mundo jurídico, do qual eu e tantas outras fazemos parte. Somos aquelas que acordamos pela manhã com vontade de vencer, de pelejar pelo quê e por quem acreditamos.

Nós mulheres advogadas nascemos para defender, do caso mais simples ao mais complexo. De salto alto, de tênis, de sapatilha ou até mesmo descalças, nós mulheres advogadas vibramos com cada conquista particular e de nossos clientes; aprendemos a enxergar e examinar os acontecimentos da vida por um outro prisma, a ver que existe algo dentro de nós que faz dar sentido à existência. Atuamos com ética e princípios irrepreensíveis. E por fim, em cada amanhecer, relembramos do nosso propósito comum: advogamos apaixonadamente para melhorar o mundo!

Viva nós, mulheres! Feliz dia da mulher!

Autora: Polyana Laís Majeswski Caggiano é advogada trabalhista do escritório Marins Bertoldi Advogados

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Mais representatividade: mulheres compõem 46% do quadro de funcionários em indústria no Paraná

Mais representatividade: mulheres compõem 46% do quadro de funcionários em indústria no Paraná

Setor industrial, que antes empregava principalmente os homens, hoje apresenta crescimento no número de colaboradoras e líderes mulheres

O chão de fábrica já foi um ambiente quase que totalmente ocupado por homens. Hoje, as mulheres estão cada vez mais em igualdade de posições no setor industrial e, melhor ainda, conquistando cargos de liderança. Ainda há um longo caminho a seguir. Em todo o Paraná, apenas 32% dos 609 mil trabalhadores da indústria são mulheres, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Mas em algumas fábricas a balança já está quase equilibrada. Na Alegra, indústria de alimentos de carne suína, dos 1.500 colaboradores, 46% são mulheres.

Há quatro anos na empresa, a assistente de exportação Patrícia Stockler, de 25 anos, vê uma tendência de aumento na representatividade feminina dentro da indústria. “Desde que eu entrei, tive um crescimento dentro da empresa. Hoje em dia as mulheres estão se profissionalizando mais e conquistando novos espaços no mercado”, destaca. Na Alegra, a presença feminina pode ser vista em todos os setores da indústria, com destaque para a linha de produção e o setor comercial. Na liderança, 18 mulheres ocupam cargos de supervisão e coordenação.

Ainda de acordo com a pesquisa da Fiep, em números absolutos, o setor de alimentos é o que mais emprega mulheres, com 69 mil empregadas. Seguido por confecções e artigos do vestuário, com 41 mil, e de fabricação de móveis com 9 mil. Há 15 anos atuando na indústria de alimentos, Iolete Muller conta que entrou no segmento por indicação de amigas, para ajudar no sustento da família. Hoje, com 59 anos e filhos criados, ela continua na linha de produção para dividir as contas de casa com o marido e garantir uma aposentadoria. “Hoje em dia tudo mudou. As mulheres são mais independentes no trabalho e dentro de casa”, afirma.

Mais independentes e buscando mais qualificação. Os números da Fiep mostram que o público feminino é maior na graduação a distância, 56%, e na graduação presencial do IEL, 54% do total de alunos. De acordo com a Federação, isso é um indicativo que as mulheres estão dispostas a estudar mais e se aperfeiçoar para ter mais estabilidade na profissão. O resultado seria uma rotatividade menor no setor e uma tendência de buscarem evoluir dentro da própria empresa.

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Últimos dias de diversão no Parque dos Flamingos

Últimos dias de diversão no Parque dos Flamingos

Atração que é sucesso com a criançada fica até 08 de março na Praça de Eventos do Catuaí Shopping

Sucesso em Londrina com a criançada, o Parque dos Flamingos está entrando em sua reta final. Os pequenos que quiserem aproveitar a experiência devem visitar o Catuaí Shopping até este domingo (8).

A atração, que fica localizada na Praça de Eventos, tem uma piscina com mais de 300 mil espumas coloridas, um enorme labirinto com circuitos, escorregadores de seis metros, escorregador tubo, circuito térreo com labirinto, guerra de cotonetes entre outras atividades. Além disso, infláveis de Flamingos e coqueiros completam o espaço.

A atração é voltada para crianças de 1 a 12 anos. O público com até cinco anos de idade deve obrigatoriamente estar acompanhado de um responsável, que não paga.

O passaporte é individual e alguns brinquedos do parque estão classificados por faixa etária. O custo é de R$ 30,00 para 60 minutos. Depois desse tempo, é cobrado R$ 5,00 a cada acréscimo adicional de 15 minutos.

Serviço:

Quando: Entre 11/01 e 08/03

Onde: Praça de Eventos do Catuaí Shopping Londrina (Rod. Celso Garcia Cid, 5600) – Gleba Fazenda Palhano

Horário: de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, domingos e feriados, das 14h às 20h.

Ingressos: R$ 30 para 60 minutos

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