Black Friday 2019 deve revelar equilíbrio inédito entre as compras on e off-line

Black Friday 2019 deve revelar equilíbrio inédito entre as compras on e off-line

Pesquisa aponta que as compras on-line devem se igualar às feitas em lojas físicas

Um levantamento realizado pelo Google Brasil mostra o equilíbrio entre os mundos on-line e off-line durante a Black Friday e aponta que pela primeira vez as compras feitas em lojas físicas devem se igualar às realizadas pela internet. No mercado brasileiro o número de pessoas que compram em ambos os mundos, físico e virtual, os chamados consumidores “omnichannel”, chegará a 25% em 2019. No ano passado, esse perfil era de apenas 7% do total de compradores.

Segundo o coordenador dos cursos de Marketing e Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Achiles Júnior, as empresas poderão explorar todas as possibilidades de interação. Essa tendência é uma evolução do conceito conhecido como multicanal, que tem seus esforços na experiência de compra do consumidor nos diversos canais existentes de uma determinada marca.

O fato é inédito e importante, pois desde que surgiu no Brasil, em 2010, a “sexta-feira negra” tem foco, esforços e resultados voltados às vendas on-line.

“Diferentemente do que ocorre no nosso país, o objetivo real da Black Friday era limpar estoque nas lojas físicas americanas, ação funcional e direcionada para abrir espaço físico nas gôndolas e prateleiras nos estabelecimentos para a chegada dos produtos voltados à época de Natal”, explica o professor.

A promoção criada pelos norte-americanos ocorre na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, importante data do varejo nos Estados Unidos. Aqui é realizada no dia 29 de novembro.

O evento é a segunda principal data para o varejo nacional, fica atrás apenas do Natal. No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 10 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 350. As categorias mais buscadas são: informática, celulares, produtos eletrônicos, moda, acessórios e casa e decoração.

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Professores apostam no protagonismo do aluno

Professores apostam no protagonismo do aluno

Nova Base Nacional Comum Curricular coloca o aluno como protagonista, fazendo com que os professores precisem trabalhar conteúdos de formas distintas, envolvendo tecnologia e aspectos socioemocionais

Não há mais espaço em sala de aula para o professor que alega saber de tudo: a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e uma geração de estudantes acostumada a colocar a mão na massa vão transformar o ambiente das salas de aula. Esses foram alguns dos debates realizados no V Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas Inovadoras, que ocorreu no Colégio Positivo - Jardim Ambiental em Curitiba, no último sábado, 19 de outubro. Ao todo, o evento contou com a participação de 250 professores de forma presencial e 900 acompanharam online.

“Hoje, não é mais possível que uma escola deixe de pensar em qual a forma mais eficiente para os seus alunos aprenderem e lançar mão de todas as possibilidades. Por muitos anos, houve uma postura equivocada de muitos professores. Eles diziam: ‘eu ensinei, mas os alunos não aprenderam’. Com todas as tecnologias, materiais e possibilidades do mundo atual, é preciso ter um compromisso com a formação integral do aluno”, diz Joseph Razouk Junior, diretor Editorial da Editora Positivo.

A afirmação acompanha o entendimento trazido pela BNCC. Em seu texto, os professores precisarão abordar conhecimentos e abordagens para formar seres humanos mais equilibrados em todas as dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural. “E mais, que garanta aos estudantes serem protagonistas de seu próprio processo de escolarização, reconhecendo-os como interlocutores legítimos sobre currículo, ensino e aprendizagem”, diz o documento.

Na avaliação de Razouk, os professores devem ir além dos aspectos técnicos do ensino, sendo capazes de serem empáticos aos estudantes. “Um aluno precisa ver sentido e significado no que ele está aprendendo. Quando ele consegue fazer vínculos com experiências anteriores, o que passa por questões emocionais, simplifica as conexões entre a vida real e o conteúdo: aprendizagem com significado”, diz Razouk.

Geração maker e aspectos socioemocionais

O desafio está em criar essas relações entre os conhecimentos que devem ser ensinados a uma sala com alunos diversos – o que pode ser facilitado com o uso adequado da tecnologia. “É justamente a diversidade de experiências que gera conhecimento e o que pode fazer com que o aluno seja protagonista, especialmente para os estudantes da geração maker”, avalia o diretor da Editora Positivo. “O papel da escola é ajudar as pessoas a se desenvolverem, incrementando as suas potencialidades e melhorando nas suas limitações, inclusive nos trabalhos socioemocionais”, ressalta.

O relacionamento entre vida real e conhecimento é um dos pedidos da BNCC. Para o Ensino Médio, por exemplo, o documento define a “construção do projeto de vida” para os estudantes, que consiste em o que “os estudantes almejam, projetam e redefinem para si ao longo de sua trajetória, uma construção que acompanha o desenvolvimento da(s) identidade(s), em contextos atravessados por uma cultura e por demandas sociais que se articulam, ora para promover, ora para constranger seus desejos”, diz o documento.

Tecnologia e as aulas expositivas

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) é realizado a cada três anos, gerando indicadores para a discussão a respeito da educação entre os 70 países avaliados. Os resultados obtidos pelo Brasil estão longe do que pode ser considerado positivo: 59ª em leitura, 63º em ciências e 65º em matemática. Um dos fatores apontados por Razouk para os resultados é a escolha das aulas pelos estudantes. “Não há problema em aulas tradicionais ou expositivas, mas é preciso torná-las mais interessantes. Temos países que estão muito à frente do Brasil e que passaram por essa experiência sofrida, que envolve abrir mão de muitas convicções”, diz.

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Nota fiscal é um documento importante e deve ser guardado em local seguro

Nota fiscal é um documento importante e deve ser guardado em local seguro

Aplicativo permite o armazenamento do documento que é fundamental para diversos serviços, como acionamento de garantia e troca de produtos

É sempre assim. Depois de cada compra, a nota fiscal, aquele pedaço de papel, costuma ir para o lixo ou ficar escondido em um canto qualquer da bolsa esperando a sua vez de ser descartada. Não nos damos conta, mas a nota fiscal é um documento e deve receber atenção especial.

“A nota fiscal é a garantia que o consumidor tem pela aquisição de um produto. É ela quem garante a troca de um item, quando necessário”, afirma o presidente executivo do IBPT, Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, João Eloi Olenike.

Protagonista em assuntos que estão diretamente ligados à vida do cidadão brasileiro, o IBPT desenvolveu o Citizen, primeiro aplicativo do país que revela ao usuário o valor dos tributos embutidos em cada compra.

O Citizen também serve como aliado do consumidor na hora de armazenar as suas notas fiscais para eventuais trocas de produtos e até mesmo para acionamento de seguros de eletrônicos e encaminhamentos de itens para a assistência técnica.

Mas, não é somente a nota fiscal emitida pelos caixas registradores que podem ser armazenadas no Citizen. As DANFEs, aquelas notas geralmente de eletrônicos ou de compras realizadas pela internet e entregues pelos correios, também podem ser armazenadas.

“Assim que o cidadão receber em seu e-mail a DANFE, que geralmente é enviada quando a compra é finalizada, ou logo depois que receber o seu pedido (a DANFE também costuma vir colada na parte externa da embalagem), é fundamental que abra o aplicativo Citizen em seu celular e aponte o leitor para o código de barras presente na DANFE. Dessa forma, ele está seguro caso perca a nota fiscal física e tenha que solicitar a troca de algum item ou, eventualmente, enviar o produto ainda na garantia para a assistência técnica”, destaca Olenike.

As notas armazenadas no Citizen servem, também, para a troca de produtos cujo defeito não foi observado na hora da compra. Muitas vezes o consumidor não repara no defeito porque o problema não é aparente; quando solicita a substituição, se depara com outro problema: a nota fiscal foi descartada e ele perdeu o direito à troca.

Armazenar a nota fiscal é o remédio

Embora muitas pessoas acreditem que somente as notas fiscais de produtos eletrônicos, móveis e compras pela internet devam ser guardadas, é fundamental atentar para as notas de produtos adquiridos nas farmácias.

“Esse é um ponto muito importante. As notas fiscais das compra de remédios devem ser armazenadas no Citizen por vários motivos, entre eles, a probabilidade de adquirir um medicamento vencido. Outro motivo é a continuidade de um tratamento e, por não ter guardado a embalagem do remédio, não lembra o nome dele, ou então, uma substituição do lote daquele medicamento pelo laboratório que o fabricou. Todas essas informações fazem parte da nota fiscal e, quando armazenadas no Citizen, o cidadão pode ficar seguro de que elas estão guardadas e podem ser utilizadas a seu favor em qualquer uma dessas situações”, afirma Olenike.

Na prática

Disponível nas plataformas Android e iOS, diferente de outros aplicativos, o Citizen não coleta informações pessoais, como CPF e nem mesmo endereço ou renda. Outra facilidade do Citizen é que, independente da maneira utilizada para pagar as suas compras (dinheiro, crédito, débito, vale refeição ou alimentação), apenas a nota fiscal é necessária para alimentar o seu aplicativo, sem precisar ficar monitorando diversas ferramentas de controle de gastos.

De interface simples, ao fazer a leitura do QR Code da Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou do código de barras do DANFE da NFe (Nota Fiscal Eletrônica) de cada compra, o cidadão consegue separar por categorias os itens adquiridos e, ao longo do tempo de uso, o aplicativo delineia o seu perfil consumidor e a sua inflação pessoal. Por meio do Citizen, que disponibiliza gráficos de leitura simples e intuitiva, é possível controlar os gastos por categoria, data, valor total, estabelecimento onde comprou e pesquisar a evolução do valor unitário de cada bem ou mercadoria.

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Vicente Machado ganha um novo bar com foco em rum

Vicente Machado ganha um novo bar com foco em rum

Além de drinques autorais, espaço também oferece gastronomia internacional

Eleita em 2018 como a próxima bebida-tendência, o rum é a temática principal do novo empreendimento da movimentada Vicente Machado. Fundado pelos sócios Gabriel Bond, Armando Queiroz, Carlos Henrique Gaspar Dias, Fabio Antonio Dallazem Filho e Luiz Fernando Gaspar Dias, o estabelecimento traz o melhor da alta coquetelaria, sendo um de seus principais focos drinques autorais e a utilização de bartenders especialistas na área. Como é o caso de Gabriel Bueno, chefe de bar que participou da final nacional do World Class Competition 2019.

A nova unidade, que inaugura no dia 01 de novembro, têm dois espaços: um lounge na parte superior com música e pista de dança disponível para eventos fechados e um bar mais tradicional na parte inferior, criado para quem quer curtir um happy hour ou degustar drinques com petiscos ou pratos para harmonizar.

A cartela de coquetéis conta com mais de vinte drinques autorais como o Coffee Dark ‘n’ Stormy, uma bebida refrescante, levemente adocicado e abaunilhada. O Indian G&T, refrescante e cítrico, e o Heritage, que tem um sabor frutado, seco e levemente vegetal. O espaço também conta com os drinques tradicionais como Mojito, Paloma, Negroni e Moscow Mule.

Já na parte de gastronomia, o cardápio conta com pratos como Keshi Yena, Parrilhada, Ceviches, Pokes, Keri Keri, Camarões Arequipa, Chicharon n' Chips , Tequeños, Fishin' Chips, Saltenas al Mare, Caribean Salad, Mignon Salad, DOM Salad, Steak Tartare, Arepas Andinas, Ropa Vieja e Batatas Rústicas. Os valores variam entre R$ 12,00 e R$ 62,00.

O bar funcionará com sistemas de reservas e os clientes podem solicitar suas mesas através de WhatsApp (41) 99289-1303 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O empreendimento não é o primeiro dos sócios, eles também contam com dois estabelecimentos na vila gastronômica Souq.

World Class Competition 2019

Nos dias 17 e 18 de junho, Gabriel Bueno, chefe de bar do DOM.Bar participou da final nacional do World Class Competition 2019, em São Paulo. Ele ficou entre os quatro melhores do Brasil com drinques autorais em homenagem ao Brasil e à Escócia e promete criações exclusivas para a nova unidade que vem por aí.

Serviço:

DOM.BAR

Inauguração: sexta-feira, dia 01 de novembro

Abertura: 18h

Endereço: Av. Vicente Machado, 975 - Centro, Curitiba - PR, 80420-011

Reservas: WhatsApp (41) 99289-1303 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Instagram: @dom.barcwb

Site: http://dombar.com.br

SOBRE O DOM.BAR

O DOM.bar acredita na experiência completa que mexe com todos os sentidos. A ideia surgiu durante uma viagem que despertou a vontade de cinco amigos de trazer para o Brasil algo inovador. Durante esse passeio eles conhecerem o rum, tornara-se amantes da bebida e perceberam todo o seu potencial. Na volta, buscaram por mixologistas especializados, capazes de recriar todas as experiências vividas. Assim nasceu o DOM.bar.

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Inovador e Bizarro: acontece nesse final de semana o 2º Festival de Monobandas

Inovador e Bizarro: acontece nesse final de semana o 2º Festival de Monobandas

A cidade de Morretes, no litoral do Paraná, irá sediar a segunda edição do Festival de Monobandas, nos dias 2 e 3 de novembro

Os braços estão ocupados com a guitarra e o pandeiro meia-lua; os pés com o bumbo, a caixa e o chimbau; a boca com a gaita e a corneta. Alguns ainda inovam e acrescentam mais sonoridades e instrumentos. Quem já viu, quer ver novamente. Quem nunca viu, fica deslumbrado. Inovador, único e totalmente bizarro, o Festival de Monobandas 2019 está na sua segunda edição e celebra os talentos supremos desses músicos individuais que, sozinhos, oferecem os sons completos de uma banda. O evento acontecerá, neste ano, na cidade de Morretes, no litoral do Paraná, nos dias 2 e 3 de novembro. Um final de semana imperdível celebrando esse estilo ousado e único de fazer o bom e velho rock'n'roll.

A curadoria e organização do festival ficou por conta da super dupla: o produtor e empresário antoninense, Marcos Maranhão (um dos idealizadores do Antonina Blues Festival), e o músico, one man band e proprietário da Fon Fon Records, Klaus Koti, que uniram os talentos, força de vontade e muita loucuragem para colocar um evento como esse em prática. "Esse é o primeiro festival grande de monobandas do Brasil (segunda edição)", revela Koti. "A ideia sempre foi essa: fazer um festival brasileiro e mostrar esse estilo ao público, que muitas vezes desconhece, dando ênfase ao trabalho individual de cada músico - instrumentos, estilos e composições autorais", complementa.

Serão ao todo 12 monobandas, também conhecidas como bandas de um homem/ mulher só (one man band/ one girl band) ou ainda homem/ mulher orquestra. Algumas dessas bandas tocaram na primeira edição, em Antonina, outras são inéditas no Festival. Ao todo 10 monobandas são brasileiras, 1 da Argentina e 1 do Uruguai. "Tivemos que pegar bandas mais próximas geograficamente ou que tivessem algum tipo de acesso que facilitaria para nós, pois esse ano não conseguimos o apoio da Prefeitura de Antonina e nem de outras cidade", explicam. "Desta forma, totalmente independente, vamos realizar o evento no Pátio Beer, em Morretes, em frente para o Rio Nhundiaquara, que fica na praça do centro histórico dessa cidade histórica do nosso Paraná", contaram os organizadores. "A ideia é tornar o Festival itinerante, difundindo o estilo em diversos locais", conclui Marcos Maranhão. Ainda no "line up" do festival terão duas mulheres tocando (onde girl bands) e um músico do Rio de Janeiro que irá ministrar uma oficina de cigarbox (guitarra artesanal própria do estilo confeccionada com sucatas), além dos super Dj`s curitibanos Danny Tee e Eduardo Dok (ambos tem um repertório mega sofisticado quando o assunto é música boa + rock'n'roll).

Mas onde surgiu esse estilo tão original e performático? Os primeiros registros conhecidos de múltiplos instrumentos musicais tocados por uma mesma pessoa datam do século XIII, e eram o cachimbo e o tabor . O cachimbo era uma simples flauta de três furos que podia ser tocada com uma mão; o tabor é hoje mais conhecido hoje como tarola. Depois disso a coisa foi evoluindo e tomando outros formatos, até chegar no blues e no folk, onde o estilo ganhou uma versão mais rock'n'roll. Cantores de blues como "Daddy Stovepipe" (Johnny Watson) cantavam, tocavam violão e batiam os pés no ritmo, ou usavam um pedal para tocar bumbo ou prato. Num estilo mais garagem (trash) surgiu um grande one man band mais moderno e muito apreciado pelos admiradores do estilo, Hasil Adkins. Vale a pena conhecer um pouco dessa história. No Brasil, há muitos relatos mas nenhum registro oficial sobre os primórdios desse movimento. Revela-se que existia na década de 40 um one man band no Rio Grande do Sul. Quando Klaus Koti começou a desenvolver o estilo, há uns 15 anos, ainda causava estranheza no Estado e na região. "Quando eu comecei a tocar sozinho já havia um projeto bem semelhante ao meu em São Paulo, com o músico Marco Butcher", explica Koti, que tem o projeto chamado O Lendário Chucrobillyman.

Por toda essa história e curiosidades, resta pensar que essa será uma excelente oportunidade de abrir os horizontes musicais e se divertir, numa cidade linda (a segunda cidade mais visitada do Paraná). Para quem gosta de um bom róque vale lembrar que os estilos de cada monobanda vão desde o
blues, rockabilly, rock psicodélico, psychobilly, folk, jazz, rock primitivo-tosqueira, punk e garagem, também terá uma pitada de música brasileira. "Nossa expectativa é que o Festival de Monobandas seja muito doido e mostre mais da música autoral produzida no Estado, no Brasil e nos nossos arredores", finalizam Klaus Koti e Marcos Maranhão.

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