O pedacinho de Nova York que quer dominar o Brasil

O pedacinho de Nova York que quer dominar o Brasil

Completando 7 anos de história em setembro, New York Cafe abre processo de franquias, com foco inicial para as regiões Sul e Sudeste: em 2019, o planejamento é para 10 novas unidades

Um ambiente descolado e aconchegante, onde o público tem a oportunidade de vivenciar o melhor da cozinha e da cultura nova-iorquina, nos cafés especiais e no cardápio exclusive. Essa é a proposta do New York Cafe, que abriu as portas em Curitiba no ano de 2012 com um conceito inédito, refletindo a experiência que o chef brasileiro Luiz Santo adquiriu trabalhando nos Estados Unidos, Nova Zelândia e, principalmente, na fascinante cidade de Nova York.

Em 2018, a Concept Store do New York Cafe, localizada no bairro Batel, em Curitiba, teve um faturamento de R$ 1,85 milhão. O cardápio da casa apresenta uma grande variedade de itens, e as especialidades são: os Bagels, Snacks, Cheesecakes, Milkshakes e Cafés especiais. Com quase 7 anos de história, o chef Luiz Santo acredita que o estabelecimento chegou a um nível de amadurecimento apto a oferecer uma franquia estruturada, apropriada para dar retorno aos investidores. Não só em Curitiba ou no Paraná, cidade e estado onde a marca já é reconhecida, mas também em novos locais, como Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.  

Em Curitiba, 4 novas franquias já foram vendidas no formato Donut Shop – um formato inédito da marca –, em três shoppings da capital paranaense (Palladium, Pátio Batel e Jockey Plaza) e uma loja em um Strip Mall no Champagnat. “Nosso plano de franquia e expansão está sendo arquitetado desde o primeiro ano da marca”, relata Santo. Apostando em um “novo ar econômico, sem qualquer ideologia política”, Santo afirma que os investidores, inclusive os estrangeiros, estão voltando a observar o Brasil com mais cuidado.

Por esse motivo, a meta do New York Cafe é ousada: abrir 10 novas lojas neste ano – e garantir uma programação de, ao menos, 5 novas franquias no primeiro semestre de 2020. “Dentro dessa tendência, o propósito é atingir a Grande São Paulo no segundo semestre do ano que vem”, projeta Santo. “Já temos novas negociações na região metropolitana de Curitiba e no interior do Paraná, em cidades como Ponta Grossa, Londrina e Maringá”, diz.

De acordo com ele, o projeto de lançamento dos modelos de franquia levou um certo tempo até chegar aos seus detalhes definitivos. “Fomos pé no chão de esperar um momento certo de mercado, definir os modelos e encontrar os nichos de mercado. A ideia é estruturar muito bem para que os franqueados reduzam seus riscos e para que possamos oferecer um padrão e controle de qualidade. “Também sentimos que vários detalhes na operação de nossa loja própria precisavam ser aprimorados”, explica Santo.

Os formatos

Com uma taxa de retorno de investimento estimada em cerca de 24 meses, o New York Cafe desenhou três modelos de franquias: os chamados Donut Shops, que contam com no máximo 35 m2; o To Go, com até 80 m2, ambos podendo ser implantados tanto em shoppings quanto em lojas de rua; e a Concept Store, com ambientes de até 200 m2. As franquias partem de R$ 200 mil e chegam a R$ 1 milhão, considerando a infraestrutura e todo o suporte necessário à operação, além de um mix de produtos adaptado para cada espaço.

“Nosso foco é na venda da experiência New Yorker em todos os modelos de franquia”, conta Santo. Nesse sentido, todas as lojas, independentemente do formato, seguem com o conceito de produtos “para viagem”.

A franqueadora detém o controle total da produção, dentro do conceito “farm-to-table”, levando ingredientes da fazenda diretamente para a mesa, com tudo feito em seu espaço. Para isso, o New York Cafe está investindo na ampliação de sua produção, que será localizada em Curitiba para que a logística de entrega dos produtos seja cumprida.

Para mais informações, acesse o site www.newyorkcafe.com.br.

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Clubes de leitura resistem ao tempo e ajudam nos estudos

Clubes de leitura resistem ao tempo e ajudam nos estudos

Encontros promovem discussões a respeito de obras clássicas e estimulam leitura

Um levantamento do Instituto Pró-Livro de março de 2016 constatou que 30% da população nunca comprou um livro e que o brasileiro lê em média apenas 2,43 livros por ano, o que faz do país um dos piores do mundo nesse quesito. Segundo o estudo, os motivos vão desde a má distribuição de renda até a falta de bibliotecas públicas. O resultado são cerca de 11 milhões de pessoas que não sabem ler e nem escrever, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, existem os analfabetos funcionais – pessoas incapazes de interpretar textos e realizar cálculos simples – que, segundo o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF), representam 3 de cada 10 brasileiros.

Diante disso, o Centro Universitário Internacional Uninter criou o clube de leitura Ipsis Letras para estimular a leitura e apresentar obras importantes da produção brasileira. A coordenadora do Curso de Letras da Escola Superior de Educação, Gisele Della Cruz, explica que o clube é a oportunidade de unir leitores de diferentes formações em um espaço de debate e troca de conhecimento. “As leituras são escolhidas democraticamente, via Facebook. Em seguida, são discutidas por especialistas da área, propondo técnicas de aproximação do texto literário, com a participação de alunos e da comunidade”, esclarece.

A professora aponta o conhecimento de obras importantes para a formação do leitor e do profissional em letras, acesso a leituras complementares que fazem parte da “fortuna crítica” do autor ou das discussões teóricas que são produzidas no meio acadêmico. Ela também destaca a possibilidade de debater e tirar dúvidas com profissionais da área e especialistas em estudos literários como outra vantagem de um clube de leitura.

Apesar das transformações tecnológicas e dos números relacionados ao hábito da leitura, em uma rápida pesquisa, percebe-se a existência de vários outros clubes espalhados pelo país e que podem contribuir para o desenvolvimento cultural e profissional da população brasileira. “O objetivo do clube de leitura ofertado pelo curso de Letras é promover a leitura e debate em conjunto para o exercício da interpretação textual e apresentar informações técnicas aliadas ao prazer da leitura”, explica Gisele.

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Universidade cria grupo de apoio para as vítimas de violência doméstica

Universidade cria grupo de apoio para vítimas de violência doméstica

Com o objetivo de acolher pessoas que estejam ou estiveram em relacionamentos abusivos ou em situações de violência doméstica, o Centro de Psicologia da Universidade Positivo criou o projeto ”VIDORA” (Violência Doméstica e Relacionamento Abusivo). A iniciativa envolve estudantes do curso de Psicologia da instituição, que, sob supervisão de professores, realizam o acompanhamento psicológico de cinco grupos: mulheres, homens, adolescentes, LGBT+ e estudantes da universidade.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Valéria Ghisi, o VIDORA é importante também para os alunos de Psicologia. “É por meio dessas experiências supervisionadas que eles podem adquirir experiência prática, além de ser uma forma de devolvermos o conhecimento à sociedade”, explica. Para Valéria, o projeto é fundamental nos dias de hoje. “A violência doméstica e os relacionamentos abusivos se tornaram um problema grave da nossa sociedade e não podemos ficar indiferentes a isso”.

Os encontros semanais são gratuitos e acontecem no câmpus sede Ecoville. O projeto conta, ainda, com plantão de atendimento para a comunidade, psicoterapia individual, palestras e grupos de conversa. “Com uma diversidade de grupos, pretendemos abranger a sociedade como um todo, a fim de mobilizar e criar uma consciência coletiva para esse assunto tão grave”, explica a professora.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas durante toda a duração dos grupos. Os interessados podem entrar em contato com o Centro de Psicologia da Universidade Positivo, indicando o interesse em participar de qualquer uma das atividades desenvolvidas pelo projeto, por meio dos telefones: (41) 3317-3169 ou (41) 3317-3266.

Serviço:

Grupos de apoio - violência doméstica e relacionamento abusivo

Grupo de alunas da UP: segunda-feira às 14h

Grupo de mulheres: terça-feira às 14h e quarta-feira às 18h

Grupo de adolescentes: quarta-feira, às 13h30 e quinta-feira às 16h

Grupo de homens: quarta-feira, às 20h

Grupo de LGBT+: quarta-feira às 18h e quinta-feira às 8h

Local: Universidade Positivo - Câmpus Ecoville | Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Ecoville | Centro de Psicologia - Bloco Amarelo

Mais informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (41) 3317-3169 ou (41) 3317-3266

Valor: Gratuito

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Shopping Jardim das Américas dá kit beleza no Dia das Mães

Shopping Jardim das Américas dá kit beleza no Dia das Mães

“Mãe, cada vez mais amor” é o tema da campanha do mês de maio no Shopping Jardim das Américas. Para marcar o dia das mulheres mais importantes da nossa vida, o empreendimento lança uma promoção, que vai do dia 26 de abril até o dia 12 de maio (ou enquanto durar o estoque).

Com R$ 300,00 em compras, os clientes podem trocar suas notas fiscais por um kit beleza da Quem Disse Berenice, contendo 01 (um) batom líquido, 01 (um) lápis olhos miniatura e 01 (um) esmalte - 1 kit por CPF. Tudo para deixar as mães ainda mais lindas e felizes!

Serviço:

Shopping Jardim das Américas

Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63 - Jd. das Américas

(41) 3366-5885

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Abril Marrom: Cirurgia de Catarata pode salvar vidas

Abril Marrom: Cirurgia de Catarata pode salvar vidas

Abril é o mês de conscientização sobre o combate e prevenção da cegueira. E a Catarata (doença ocular) é uma das principais causas de cegueira possível de prevenção. Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, mais de 120 mil novos casos da doença surgem no país por ano. Infelizmente a falta de orientação e de acesso a um especialista por parte da população auxiliam bastante neste elevado índice. A disseminação de informações é, sem dúvida, uma maneira importante para atenuar esse panorama.

Além da melhora na qualidade de vida, o tratamento da catarata carrega consigo uma relação bastante interessante: a possibilidade de desfrutar mais alguns anos de vida. Parece um pouco improvável; mas não é. Dois estudos internacionais, um americano e um australiano, apontam para o mesmo resultado. Pessoas que têm Catarata e se submetem a cirurgia de correção têm menor risco de morte por doenças crônicas e acidentes.

A Catarata nada mais é do que o embaçamento da lente natural dos olhos, o cristalino, e está diretamente atrelada ao nosso envelhecimento. Devido a essa doença ocular, o paciente vê com menos nitidez, tem a sensação de visão embaçada e maior sensibilidade à luz, por exemplo.

Segundo dados do CBO, a Catarata atinge 17,6% da população com menos de 65 anos e 73,3% das pessoas com mais de 75 anos. "É uma doença ocular muito comum e o hábito de vida de cada um de nós pode ou não acelerar o seu processo de evolução", alerta o Dr. Peter Ferenczy, mestre em Oftalmologia e Ciências Visuais pela UNIFESP e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Academia Americana de Oftalmologia. Elevados níveis de colesterol no sangue, diabetes mal controlada, exposição solar sem proteção (ação direta dos raios UVA e UVB) e o tabagismo – são fatores de risco que podem aumentar em até 2 vezes a possibilidade de desenvolvimento mais acentuado da Catarata.

Estudos

Dois estudos desenvolvidos nos EUA e na Austrália afirmam que a cirurgia de Catarata pode prolongar a vida das pessoas. Pesquisadores da Escola de Medicina David Geffen (Universidade da Califórnia), nos Estados Unidos, analisaram 74 mil mulheres, com 65 anos ou mais, que tinham ou já tiveram catarata, sendo que 41.735 (53,4%) haviam se recuperado através da cirurgia. A partir desses dados, eles concluíram que 60% das mulheres operadas tinham um risco menor de morte por doenças crônicas e acidentes. Em entrevista ao jornal New York Times, Anne Coleman, principal autora do estudo, explicou que "depois da cirurgia, os pacientes conseguem se mover melhor e fazer mais exercícios. Com a melhora da visão, conseguem se medicar sozinhos e de forma correta.” “A cirurgia também melhora o contraste visual, o que diminui o risco de mortes acidentais por queda ou direção. Isso mostra que se a melhora da visão é possível, é importante obtê-la", conclui a pesquisadora.

Já o estudo australiano, que durou 15 anos, foi desenvolvido em pacientes com mais de 49 anos e que conviviam com a doença. Os resultados apontaram que a cirurgia de Catarata pode reduzir o risco de morte em até 40% neste segmento. A mortalidade diminuiu, após o ajuste de fatores de risco como diabetes, tabagismo, pressão alta e outros problemas de saúde apresentados.

Cirurgia

A cirurgia de Catarata é feita em um olho de cada vez e basicamente consiste na remoção do cristalino opaco e a consequente substituição por uma lente intraocular. É uma cirurgia super rápida, feita com anestesia local, e considerada muito segura. Possui taxa de sucesso em torno de 98% dos casos. "A cirurgia devolve a qualidade de vida ao paciente e a segurança para a realização de atividades diárias", ressalta Ferenczy. Não há tratamento clínico para a Catarata sendo a cirurgia a única opção.

Sobre

Peter Ferenczy é oftalmologista graduado pela Universidade Federal do Paraná, com Especialização pela UFPR e Hospital de Olhos do Paraná em Cirurgia do Segmento Anterior. Observador em Cirurgia Refrativa pela University of Texas Southwestern (EUA) e mestre em Oftalmologia e Ciências Visuais pela UNIFESP. Também é membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Academia Americana de Oftalmologia.

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