Cinco dicas para melhorar o ambiente de trabalho

Cinco dicas para melhorar o ambiente de trabalho

Especialista explica como a forma de nos comunicar pode mudar as relações, tornando-as mais cooperativas e produtivas

O ambiente corporativo, muitas vezes, pode se tornar hostil. Isso ocorre principalmente devido a algumas pressões, como prazos a cumprir e a busca por resultados positivos. Mas o papel da comunicação nesse ambiente costuma ser subestimado.

A especialista em Comunicação Não Violenta (CNV), Renata Frank, explica que a linguagem adotada no dia a dia pode ter impacto direto na construção de um local de trabalho que estimule o esforço coletivo para atingir as metas de produtividade. “Uma comunicação que emita menos julgamentos contribui para o entendimento e para a harmonização das suas necessidades com as necessidades do outro”, explica a consultora, que apresentou a técnica da Comunicação Não Violenta em workshop realizado para associados na Câmara Americana de Comércio (Amcham-Curitiba).

Mas como aplicar essa técnica à rotina de trabalho? Renata dá algumas dicas:

1 – Desenvolva a empatia

Segundo a especialista, “a violência surge da crença de que a sua dor vem dos outros”, o que cria uma vontade de “punir”. Abandonar a violência em suas relações passa por um maior conhecimento de como você se relaciona com seus sentimentos e como você os comunica às pessoas. A partir daí, é possível exercitar a empatia: conectar-se com os sentimentos do outro, um processo que faz parte da cura de suas próprias dores, como destaca a palestrante.

2 – Seja transparente

Não é preciso fingir para se comunicar de forma menos violenta. Pense em todas as maneiras que você pode usar para deixar clara sua posição sobre determinado tema sem necessariamente agredir alguém com julgamentos. Ao emitir juízos de valor, você corre o risco de distanciar a pessoa e deixá-la na defensiva, o que cria espaço para o estresse e conflitos.

3 – Use fatos, não julgamentos

Você pode dizer: “você fez um trabalho ruim”. Mas se comunicaria de forma muito mais efetiva se substituir a frase por “seu trabalho pode melhorar neste e naquele ponto”, justificando os motivos. Se mostre disposto a encontrar as soluções de forma coletiva.

4- Sem “indiretas”

Seja direto no que deseja. As “indiretas” no ambiente profissional contribuem para criar um clima de insegurança entre os colegas. Comunicando aos outros como você se sente, você abre espaço para que todos façam o mesmo, o que cria um ambiente mais aberto à discussão de novas ideias e soluções. Desta forma, as pessoas que trabalham ao seu redor se sentem mais motivadas a participar dos processos.

5- Escute de verdade

Não basta sorrir e acenar. Ouça, pergunte, preste atenção às necessidades e ideias que lhe são apresentadas. “Quando entendemos as necessidades que motivam nosso comportamento e o comportamento dos outros, não temos mais inimigos. E assim conseguimos encontrar mais facilmente a solução para os conflitos”, explica Renata Frank.

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Pink Lash abre os olhos para Curitiba

Pink Lash abre os olhos para Curitiba

Franquia de extensão de cílios chega à capital paranaense sob o comando do goleiro Weverton e sua esposa

No dia 13 de maio, a partir das 19h, acontece o coquetel de inauguração da Pink Lash em Curitiba. A loja é uma franquia da marca especializada em extensão de cílios, que conta com mais de 20 unidades pelo país, sob o comando de diversas famosas, como a atriz e cantora Dani Russo e a modelo Gracyanne Barbosa. Na capital paranaense, quem assume a frente do negócio é o atual goleiro do Palmeiras, campeão olímpico com a Seleção Brasileira, Weverton e sua esposa, Jaqueline Maoski.

Criado pela especialista em extensão de cílios, Samara Martins, o método Pink Lash consiste na colocação de fios sintéticos colados individualmente em cada cílio natural, preservando, alinhando e hidratando os fios naturais das clientes. O atendimento é extremamente personalizado, onde as extensionistas realizam uma avaliação detalhada para definir o comprimento e ondulação adequados a cada cliente. Foi assim que Jaqueline se encantou com a marca. “Por ser cliente, sei do cuidado e qualidade dos serviços prestados pela Pink Lash e vi como uma excelente oportunidade de negócio expandir a franquia para Curitiba. O mercado de beleza e bem-estar possui um grande potencial e está em constante expansão”, acredita. A capital paranaense foi escolhida para sediar a franquia por ser uma cidade já conhecida do casal, que viveu aqui quando Weverton jogava no Athlético Paranaense, e é para onde eles pretendem voltar quando o goleiro se aposentar. “Queremos abrir novas unidades a curto prazo e, assim como em São Paulo e Rio de Janeiro, sermos reconhecidos em Curitiba como a maior rede de extensão de cílios da cidade”, complementa Weverton.

O evento contará com a presença da proprietária da marca, Samara Martins, bem como do casal, Weverton e Jaqueline, e convidados especiais. Na ocasião, vouchers de 30% de desconto serão distribuídos para que as convidadas possam conhecer o procedimento a partir do dia 15 de maio, quando loja inicia oficialmente suas atividades.

Serviço:

Inauguração Pink Lash Curitiba

13 de maio, a partir das 19h

Rua Lauro Wolff Valente, 92 – Portão

Evento para convidados

Mais informações: (41) 99113-0021 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / @pinklash_

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Para não dizer que não falei da filosofia

Para não dizer que não falei da filosofia

Não obstante ao contexto de conflitos e controvérsias, nunca talvez tenha se falado tanto de filosofia e de ciências humanas no Brasil como atualmente. Presente em todos os tempos, a filosofia enquanto manifestação própria da inquietude do espírito humano aflora ainda mais em momentos de crise, em momentos decisivos, em momentos nos quais é necessário refletir sobre o que realmente importa e faz sentido.

Mesmo para criticá-la e classificá-la como “inútil”, a filosofia parece nos obrigar a utilizá-la. Afinal é preciso refletir e expor argumentos, de maneira que esse exercício se torna uma prática autodestrutiva que traz como uma de suas piores consequências a desumanização. Negar ao ser humano a capacidade de refletir, duvidar, questionar é tentar diminuí-lo, descaracterizá-lo, aliená-lo, convertê-lo em marionete e impedi-lo de manifestar seu potencial criativo e transformador de si mesmo e do seu mundo.

Se é possível afirmar que o ser humano é um discurso a ser dito, se a palavra possui um potencial criador, então negar a filosofia e o filosofar é negar o próprio ser humano e todo seu potencial. Em sua aula inaugural no Collège de France em 2 de dezembro de 1970, Michel Foucault afirmou que há em nossa sociedade uma profunda “logofobia” (medo da palavra) de tudo que possa ser dito de descontínuo, de combativo, de perigoso, como uma espécie de zumbido incessante do discurso.

E não por acaso, a educação, embora seja, por direito, o instrumento por meio do qual o indivíduo pode ter acesso a qualquer tipo de discurso, é entendida por Foucault como “uma maneira política de manter ou modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo”. Mas como é possível pensar uma educação e em um sistema educativo desprovido de filosofia e do filosofar, se a educação mesma é em si uma atividade filosófica?

Nesse sentido, Descartes (1596-1650) afirmou que “viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir”. Na capacidade de filosofar está contida em potência a possibilidade de ser, estar e fazer a diferença no mundo.

Autor: Prof. Dr. Luís Fernando Lopes, filósofo, teólogo e coordenador do curso de licenciatura em Filosofia do Centro Universitário Internacional Uninter

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Mau hálito tem solução definitiva com retirada das amígdalas

Mau hálito tem solução definitiva com retirada das amígdalas

Extração é indicada para impedir o acúmulo de restos de alimentos nas paredes da garganta, um dos principais responsáveis pela halitose; quase 1/3 da população sofre com problema

Cerca de 30% da população brasileira sofre de halitose – ou, popularmente, mau hálito – mas muitas nem sabem que têm o problema. As pessoas que convivem com outras que sofrem disso costumam sentir vergonha de comentar. Por isso, o diagnóstico pode ser demorado, então é importante estar atento aos cuidados e se prevenir.

Segundo informações da Associação Brasileira de Halitose, 90% das causas da halitose estão relacionadas à cavidade bucal: desordens salivares, doenças bucais e acúmulo de placas estão entre as origens do problema. Tudo pode começar com uma falta de escovação dos dentes e da língua; gengivite; tártaro; cárie; má respiração bucal; sinusite; e, também consumo de alimentos e bebidas com odor forte, como alho, cebola, cafeína e condimentos.

Há ainda os casos de cáseo amigdaliano, que são os restos de alimentos que se depositam nos buracos (criptas) das amígdalas. Elas fermentam e, por isso, ganham um odor forte característico. “Não é nocivo, nem provoca infecções, mas pode causar o mau hálito, gosto ruim na boca e ainda ser expelido durante uma conversa, tosse ou beijo e, dessa forma, ser uma situação embaraçosa”, explica o médico otorrinolaringologista do Hospital IPO, Paulo Mendes Júnior.

Geralmente, a halitose por cáseo acomete adolescentes e adultos que tiveram muitas infecções de amígdala durante a infância e, por essa razão, formam-se as criptas. “Com o início da vida social, profissional e, principalmente, amorosa, percebem o desconforto que os sintomas podem gerar”, comenta Mendes Júnior. O especialista sugere que o ideal é sempre, após as refeições, principalmente almoço e jantar, realizar gargarejos com enxaguantes bucais sem álcool, para limpeza das amígdalas.

Se o problema persistir, o passo seguinte, conforme o nível de incômodo, é a retirada das amígdalas, que são o reservatório dos cáseos, não somente pela saúde bucal, mas como prevenção de transtornos psicológicos e psiquiátricos. “Há pessoas que ficam extremamente retraídas, com medo de se expor em conversas ou beijar e que, inclusive, chegam a apresentar quadros de depressão”, alerta o especialista.

Mendes Junior assegura que a cirurgia de extração das amígdalas é um tratamento definitivo contra os cáseos e que, ao contrário do que se acredita, não é prejudicial à saúde e nem acarreta em outros males. “As amígdalas são órgãos de defesa, mas temos outros vários locais em nossa garganta que podem nos ajudar na defesa contra vírus e bactérias”.

Segundo Mendes Júnior, não há registros de aumento de infecções de garganta, como faringites, em decorrência da retirada das amígdalas. “Elas terão dores de garganta com a mesma incidência com a qual teriam se tivessem as amígdalas”.

A cirurgia é um procedimento simples, realizado entre 30 e 60 minutos, com anestesia geral. A alta hospitalar acontece no mesmo dia. O paciente deve ficar em repouso por cerca de dez dias, sob alimentação líquida, pastosa e fria, como papinha, iogurte e sorvete.

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Empresas se “desconstroem” e utilizam metodologia mais moderna para agradar público interno e externo

Empresas se “desconstroem” e utilizam metodologia mais moderna para agradar público interno e externo

McDonald’s engaja funcionários e proporciona relacionamento mais pessoal com clientes por meio da “Cooltura de Serviço”

Ambientes coloridos e decorados, com jogos em equipe, videogame, espaço para descansar e clima despojado têm ganhado cada vez mais força no meio corporativo. Essa nova cultura organizacional pretende engajar o funcionário ao oferecer um espaço lúdico e divertido, além de motivá-lo a se envolver gradativamente com a empresa. Nem mesmo a própria personalidade de cada funcionário precisa ser disfarçada, já que o “seja você mesmo” tem ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho.

O McDonald’s segue essa tendência e implantou a “Cooltura de Serviço”, que brinca com o termo “cool”, que significa legal em inglês, e consiste em basicamente dar liberdade para que o funcionário seja ele mesmo. A companhia empoderou os colaboradores e hoje eles conversam com o cliente de acordo com o seu jeito de ser, não precisando se despir das suas personalidades para vestir o uniforme da empresa.

A mudança aconteceu graças às diversas pesquisas que acontecem todos os anos para avaliar os índices de satisfação referentes à companhia. Essas pesquisas mostraram que a população não estava satisfeita com a padronização do discurso dos Atendentes e que queriam algo mais personalizado. Foi a partir disso que o McDonald’s alterou seu método de atendimento e implantou a Cooltura de Serviço, que já trouxe reflexos significativos, como a diminuição da rotatividade, que recuou 50%, e o absenteísmo (faltas, atrasos, saídas não justificadas) dos mais de 50 mil funcionários, que caiu 75% em quatro anos.

Wellerson Loiola tem 23 anos e trabalha no McDonald’s há oito meses. Ele atua como Assistente Administrativo em um dos restaurantes de Curitiba, e desde que iniciou seu contrato, o rapaz já percebeu que a empresa se importa com a qualidade de vida no ambiente de trabalho. Welly, como gosta de ser chamado, utiliza o apelido no crachá de identificação personalizado e também nas redes sociais.

Além disso, uma das principais características do Assistente Administrativo é mudar a cor de seus cabelos. O estudante de Recursos Humanos já usou vermelho, platinado, loiro escuro e até azul, e nada disso interferiu no emprego. “Eu amo mudar e meu cabelo é alvo das minhas principais mudanças. A empresa me aceitou do jeito que eu sou desde o começo, fui muito bem recebido. O McDonald’s exige, sim, boa apresentação, mas acima de tudo eles pedem simpatia e respeito no atendimento aos nossos clientes. Os princípios da empresa com relação aos serviços que devemos prestar são brilhantes. Não é à toa que a rede faz sucesso no mundo todo”, conta entusiasmado.

O que as empresas podem exigir

O McDonald’s é exemplo de uma empresa que se adaptou à nova realidade do mercado, e modificou alguns padrões que antes não eram cogitados no ambiente corporativo. No entanto, ainda há instituições que priorizam a apresentação pessoal como fator determinante para contratação.

O advogado André Durdyn, especialista em Direito do Trabalho, atua no escritório Glomb & Advogados Associados e explica o que as contratantes podem ou não exigir do contratado. Segundo ele, o dresscode (código de vestimenta) é um conjunto de regras que pode ser estabelecido de forma escrita, por meio de estatutos internos, convenções ou outras regulamentações com sugestões de vestimentas para o ambiente de trabalho.

“De acordo com Artigo 456-A, da CLT, e seu parágrafo único, a partir do momento que o empregador exige a utilização de uma peça específica (camisa branca, por exemplo), ou padroniza o traje, esse passa a ser considerado uniforme e deve ser fornecido pela empresa, podendo ser usado diariamente. O colaborador, por sua vez, tem obrigação de preservar e manter limpo o uniforme provido”, afirma.

Durdyn ainda ressalta que o empregador pode sugerir e até regulamentar a melhor forma de se arrumar para o trabalho, mas a aparência física do candidato não deve ser fator determinante para a contratação. “O trabalhador deve ser avaliado pela sua desenvoltura, capacidade técnica e personalidade, e jamais por suas características físicas e de vestuário, devendo sempre ser levada em consideração a boa educação e o bom senso”, conclui.

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