Encarando a reprovação

Encarando a reprovação

Mesmo depois de muita dedicação e de horas e mais horas de estudo, a reprovação foi inevitável. Com o fim do ano letivo se aproximando, essa é uma realidade com a qual muitos estudantes terão que lidar. Segundo dados da UNESCO, o Brasil é o país que mais retém alunos - a taxa de reprovação no Ensino Fundamental é de 18,7%. "Muitos precisam repetir de ano por falta de maturidade, por não ter levado os estudos a sério, enquanto outros realmente apresentam dificuldades em absorver todo conteúdo durante as aulas, o que é compreensível, já que nem todos aprendem em tempos iguais ou determinados", explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação.

Fazer com que o estudante seja obrigado a rever todo o conteúdo de um ano escolar pode ser frustrante. Porém, bem aplicada, a reprovação pode levar o jovem a recomeçar o processo pedagógico de forma muito positiva. "Os alunos repetentes podem se desestimular pelo fato de ter de conviver com colegas mais novos e ver os mesmos conteúdos novamente Mas é possível dar a volta por cima, amadurecer e superar as dificuldades. Afinal, a reprovação não deve ser encarada como uma penalidade, mas sim como uma nova oportunidade de aprendizado", revela a psicopedagoga.

Neste momento, o papel dos pais e da escola é fundamental para o aluno, que precisa de segurança e acolhimento para passar por essa fase de forma tranquila. "A autoestima é um fator fundamental no processo educacional. O jovem precisa de sentir capaz para ser bem sucedido. Além disso, muitas vezes ele também necessita de uma ajuda extra, como uma carga horária maior de estudos, por exemplo", conta Esther. Na Escola Atuação, o Projeto Coaching pode auxiliar o estudante a encarar a reprovação. Nele, alguns professores atuam como coaches e ajudam os alunos - através do diálogo, da escuta e do olhar - a enfrentar situações vivenciadas dentro e fora do ambiente escolar. 

Add a comment

Unimed Laboratório inicia campanha de vacinação contra HPV

Unimed Laboratório inicia campanha de vacinação contra HPV 

O Papilomavírus Humano (HPV) atinge mais de 630 milhões de pessoas no mundo 

Um dos tipos mais comuns de câncer entre as mulheres é o de colo de útero e ele pode ser prevenido com a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano). A Unimed Laboratório está em campanha para conscientizar as pessoas sobre a importância da vacina, especialmente entre crianças e jovens, de 9 a 26 anos. 

O HPV atinge mais de 630 milhões de pessoas no mundo. Isso quer dizer que uma a cada dez pessoas estão infectadas pelo HPV, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que entre nove e dez milhões de pessoas sejam portadoras do vírus e que 700 mil novos casos são registrados a cada ano. O HPV é responsável por 10% dos cânceres nas mulheres e 5% nos homens. 

O médico infectologista da Unimed Laboratório, Jaime Rocha, explica que a doença é transmitida desde o início da vida sexual. “A maioria das pessoas adquire o HPV nos primeiros três anos em que passam a ter relações sexuais”, afirma. 

Embora não substitua outros métodos de prevenção nem permita o abandono do uso de preservativos, a vacina é mais uma arma contra a doença, já que se trata de um vírus altamente contagioso. A vacina já foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda atende a uma faixa etária restrita. 

As vacinas contra o HPV são administradas em três doses. A primeira é dada na data escolhida, a segunda com intervalo de 30 a 60 dias (dependendo da vacina utilizada – bivalente ou quadrivalente) e a terceira com 6 meses de intervalo da primeira dose. Resultados dos estudos clínicos demonstraram eficácia de 99% para câncer de colo de útero, 100% de proteção para lesões de alto grau de vagina e vulva e 99% para lesões genitais externas. 

“Embora elas sejam indicadas para a faixa etária que vai dos 9 aos 26 anos, a vacina têm excelente eficácia em pessoas com mais idade. Além disso, os homens também estão relacionados às doenças que podem aparecer em forma de verrugas genitais, câncer de ânus, câncer de laringe e câncer de pênis. Portanto, também devem se preocupar com a prevenção”, explica o infectologista da Unimed Laboratório. 

Parceria

A Unimed Curitiba, em parceria com a MSD – empresa responsável pela produção da vacina contra o HPV, oferece a dose a preços reduzidos para todos os seus beneficiários: R$ 310, por dose. A aplicação deve ser feita na Megaunidade da Unimed Laboratório, localizada na Av. Iguaçu, n.º 1.815, Água Verde, em Curitiba.  

Como reduzir o risco de contágio pelo HPV genital?

- Reduzir o número de parceiros sexuais - quanto maior o número de parceiros, maior o risco de contrair e/ou transmitir qualquer DST;

- O uso do preservativo é imprescindível, mas no caso do HPV não é suficiente, pois o vírus pode estar alojado também em partes da área genital que estão fora do alcance do preservativo;

- Se houver suspeita de que o parceiro sexual tenha qualquer DST é altamente recomendável consultar o médico. Até que isto seja feito, também é recomendável abster-se das relações sexuais com este parceiro, até que o tratamento seja realizado, se for o caso;

- Não compartilhar objetos de uso íntimo com outras pessoas e fazer higiene de objetos de uso comum (como toalha e vaso sanitário);

- Vacinar-se antes do início da vida sexual. A idade recomendada é dos 9 aos 26 anos.

Serviço:

www.unimedlab.com.br

(41) 3021-5252

Megaunidade da Unimed Laboratório (Av. Iguaçu, n.º 1.815, Água Verde)

Add a comment

Como usar sucos e vitaminas para combater o estresse

Como usar sucos e vitaminas para combater o estresse 

Conheça alguns dos benefícios do consumo de bebidas saudáveis 

Final do ano chegando e a sensação de cansaço consome muitas das nossas energias no trabalho, no convívio familiar e social. O estresse e a fadiga nem sempre estão relacionados apenas ao excesso de tarefas, mas também podem ser uma consequência de hábitos de vida e alimentação inadequados. 

Uma dieta pouco balanceada, rica em carboidratos e pobre em vitaminas, minerais e água, pode fragilizar o organismo. Por isso, de acordo com a médica endocrinologista, Dra. Myrna Campagnoli, do Laboratório Frischmann Aisengart, incluir mais sucos naturais e vitaminas, no seu dia a dia, pode realmente fazer a diferença no combate à fadiga. 

“Os sucos naturais proporcionam bastante saciedade, são ricos em vitaminas e minerais, hidratam e são opções saudáveis e rápidas para ajudar as pessoas a não passarem longos períodos sem se alimentar, especialmente no período mais quente do ano”, explica a médica. 

Alguns alimentos contribuem positivamente no  combate ao cansaço e proporcionam sensação de bem-estar.  Morangos, maracujá e banana-prata, que podem ser consumidos in natura ou em forma de sucos ou vitaminas são ótimos exemplos. “Os morangos são ricos em vitamina C, que têm ação antioxidante, e em carboidratos, que fornecem energia para combater a fadiga. Já o maracujá possui passiflora, que ajuda a acalmar. A banana-prata, por sua vez, é rica em potássio, triptofano e vitamina B6 - conhecida como ‘anti-estresse’, e, por ser uma ótima fonte de energia, a fruta ajuda a diminuir o cansaço”, comenta.

Add a comment

Problemas vasculares na terceira idade podem ser evitados com mudança de hábitos

Problemas vasculares na terceira idade podem ser evitados com mudança de hábitos

Veja alguns sintomas funcionais da disfunção e como prevenir o aparecimento de varizes 

Dor, inchaço e sensação de peso nas pernas à noite não são apenas indícios de que o dia foi cansativo. Esses sinais são, na verdade, sintomas funcionais que podem indicar problemas vasculares. A disfunção, que atinge quase 40% da população segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), é ainda mais comum na terceira idade. 70% dos idosos com mais de 70 anos possuem varizes. Causados pelo enfraquecimento da parede venosa, quando não tratados, os problemas vasculares podem causar sérias complicações ao paciente, como o desenvolvimento de tromboses e úlceras de perna. 

Na terceira idade, as varizes são mais comuns devido a alguns fatores como a perda progressiva de fibras do músculo, a diminuição da massa muscular e complicações de algumas doenças, como hipertensão, colesterol e diabetes. Embora estejam no grupo de risco, algumas mudanças de hábito simples podem evitar que problemas vasculares se desenvolvam. 

“O principal cuidado é a prática de exercícios físicos regularmente além dos alongamentos, para reforçar os vasos sanguíneos e coração. Além disso, ter uma dieta equilibrada, manter um peso adequado e evitar ficar muito tempo parado na mesma posição por são algumas dicas para evitar as varizes”, explica o especialista em angiologia, cirurgia vascular e endovascular, José Fernando Macedo, do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba (IACVC). 

Tratamento

A longo prazo, quando não tratadas, as varizes podem causar sérias complicações ao paciente. “Com a veia dilatada, sua parede mais fina e a pressão aumentada em seu interior, durante muitos anos, corre-se o risco da chamada dermatite ocre, quando aparecem manchas escuras na pele. Outra complicação é a tromboflebite superficial, quando se forma um coágulo no interior da veia, causando dor e inflamação. Se esse trombo estiver muito próximo de alguma veia profunda e não for tratado, pode causa uma trombose, e em casos mais graves, levar a embolia pulmonar” alerta o médico especialista em cirurgia vascular e endovascular do IACVC, Rodrigo Macedo. 

O tratamento mais comum é a retirada das varizes através da cirurgia tradicional, onde as varizes e as safenas são retiradas. Entre as técnicas mais recentes está o uso do endolaser e da radiofrequência para o tratamento das veias safenas. Este tratamento é indicado para pacientes acima do peso e para os mais idosos, já que após algum tempo da cirurgia, podem surgir outras varizes. Outra técnica utilizada nos últimos anos, novidade em muitos consultórios, é a escleroterapia das safenas e varizes com espuma, podendo ser realizada até mesmo no próprio consultório médico.

Sobre o IACVC

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba (IACVC) foi fundado há 34 anos pelo Dr. José Fernando Macedo, especialista em angiologia, cirurgia vascular e endovascular. Hoje, junto ao Dr. Rodrigo Macedo, também especialista em cirurgia vascular e endovascular, e à Dra. Gabrielle Macedo, nutricionista com especialização em nutrição clínica, o instituto oferece orientações e tratamentos para problemas e doenças vasculares, além de atendimento voltado ao bem-estar e alimentação. Mais detalhes sobre o IACVC estão no site www.iacvc.com.br.

Add a comment

Cientista brasileiro é reconhecido com prêmio internacional

 

Volvo Environment Award reconheceu Carlos Nobre por pioneirismo em pesquisas sobre a proteção da floresta Amazônica

Há 28 anos, a Fundação Volvo Environment Prize seleciona e reconhece cientistas de todo o mundo que se destacam por suas pesquisas e descobertas na área ambiental. Em 2016, Carlos Nobre, membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências dos EUA e da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza foi o escolhido pela instituição sueca.  

A cerimônia de premiação foi em 30 de novembro, em Estocolmo, na Suécia, e contou com centenas de convidados do setor público, cientistas, políticos, entre outros. O pesquisador brasileiro foi indicado pelo comitê científico da fundação e selecionado pelo júri da premiação por seus esforços pioneiros realizados para entender e proteger a Amazônia, um dos ecossistemas mais importantes do mundo.

Na opinião de Nobre, o reconhecimento é a consolidação de sua carreira e também reforça a atualidade de suas pesquisas. “Desde a década de 1970 a Amazônia chama a minha atenção de uma maneira apaixonante. Estudar os impactos e as consequências do desmatamento foi algo pioneiro em 1980, mas hoje é algo extremamente atual e urgente”, comenta ele, que é engenheiro eletrônico pelo Instituto de Tecnologia de Aeronáutica (ITA), doutor na área de meteorologia pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e especialista em modelagem matemática de cenários climáticos. Ele já atuou como secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do então Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Sua carreira científica e sua luta contra as alterações climáticas no planeta já lhe renderam muitos prêmios, entre eles o Nobel da Paz de 2008, que recebeu como membro do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).

Mudanças climáticas X mudanças comportamentais

Em 2016 foi consolidado o Acordo de Paris, que busca frear as mudanças climáticas que o planeta vem sofrendo e limitar o aquecimento global a no máximo 2°C em relação aos níveis pré-industriais. O ideal é que as nações signatárias promovam mudanças para que o aumento não supere 1,5°C, mas de acordo com Carlos Nobre, os compromissos assumidos pelos países até o momento podem não ser suficientes. “O Acordo de Paris sinaliza um esforço global que nos levará apenas até o limite aceitável. Se todos os países cumprirem com suas metas ainda estaremos longe de um limite seguro de sobrevivência na Terra. É necessário muito mais do que isso para que seja possível estabilizar o clima”, alerta ele.

A meta do Brasil é reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025 e 43% até 2030 em relação aos níveis de 2005. Para isso é preciso investir em energias limpas, zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, recuperar áreas degradadas, diminuir as emissões da agricultura, entre outras iniciativas.

A realidade, no entanto, é que na Amazônia a temperatura já é mais elevada do que no restante do Brasil e se o aumento de temperatura superar 31°C— associada a alteração no regime pluviométrico com menos chuvas no sul e sudeste da Amazônia – isto forçaria a região ao limite. A eliminação do desmatamento, apesar de ser extremamente necessária, reduziria apenas 4% das emissões globais de gases do efeito estufa (GEE), segundo Nobre, que afirma: “é preciso que a mudança seja comportamental, disruptiva e completa. Iniciativas isoladas não resolverão nosso problema, que é urgente”.

Apesar de mudanças culturais serem as mais difíceis, são a saída apontada pelo especialista. Optar por uma dieta mais saudável, com redução de carne vermelha, trocar combustível fóssil por fontes de energia limpas são algumas das sugestões dadas pelo cientista. “A relação entre o clima, a floresta, o desmatamento é real e nos afeta diariamente. Não podemos perder o trem da história, pois o custo será o futuro de nossa e das próximas gerações”, conclui Carlos Nobre. 

*Carlos Nobre é membro da Rede de Especialistas de Conservação da Natureza, uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. 

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos