14 de Maio - Dia da Conscientização da Apraxia na Fala na Infância. Data busca dar visibilidade ao tema e compartilhar experiências

14 de Maio - Dia da Conscientização da Apraxia na Fala na Infância. Data busca dar visibilidade ao tema e compartilhar experiências

Condição é considerada quando a criança tem atraso no desenvolvimento da fala que pode ocorrer por diferentes fatores. A discussão ainda é recente no Brasil e a associação formada por pais tem encarado a cruzada de buscar informações e auxiliar crianças no tratamento

Um dos momentos mais aguardados para quem tem um filho pequeno é o da fala. Entre o primeiro “papai e mamãe” até as palavras mais complexas, o período costuma ser curto. De uma forma geral, os bebês começam a emitir os primeiros sons por volta dos cinco meses e, com um ano, já conseguem balbuciar palavras que podem ser compreendidas por um adulto. Mas e quando o adulto não percebe esse desenvolvimento ocorrendo e a criança chega próximo ao primeiro ano de vida sem dar os sinais indicados da fala?

Criança tida como quietinha, que não balbucia e que possui uma baixa produção sonora, ou quase inexistente, pode estar sofrendo de apraxia da fala. O nome é complicado, mas se refere ao atraso no desenvolvimento da linguagem, que pode ser causada por vários fatores, físicos ou não. 

Embora a discussão a respeito do tema seja recente, especialistas e pais de crianças em tratamento têm conseguido fazer com que o assunto passe a ser pauta, ganhando espaço entre os profissionais da área da saúde. A fonoaudióloga Dra. Elisabete Giusti destaca que falar é algo tão natural para a maioria dos seres humanos que quase ninguém pensa sobre o quanto é uma ação sofisticada do corpo humano. “Falar é uma habilidade altamente complexa e que depende de vários fatores”, diz.

A pequena Giovana, de cinco anos, filha de Juliane Tosin e José Márcio de Curitiba, está em tratamento desde os dois anos de idade. Eles contam que compreender o problema devido à escassez de informações, não foi fácil. “Sempre buscamos incansavelmente o diagnóstico da nossa filha. Fizemos uma verdadeira peregrinação em consultórios de fonoaudiólogas e neurologistas, pelo Brasil e Estados Unidos. E no final, nós praticamente tropeçamos no diagnóstico, pois numa consulta oftalmológica de rotina, a oftalmologista comentou que o filho dela teve um desenvolvimento de fala parecido com o da Giovana e pela primeira vez ouvimos a palavra apraxia. Depois daquele dia fomos em busca de informações e com muito estudo, chegando aos profissionais certos, leitura de artigos quase todos em inglês, que conseguimos entender melhor o que acontecia com a Gigi”, relatam os pais.

Os pais de Giovana e mais dois casais pais de crianças com a mesma condição iniciaram o projeto da criação da Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância, a ABRAPRAXIA. A missão da associação é tornar o diagnóstico conhecido, divulgando informações, promovendo formação de qualidade e combater também o preconceito em torno da dificuldade da fala.

O grupo no Facebook “Apraxia Kids Brasil” já conta com mais de 1.700 membros. Os participantes são mães, pais, amigos, parentes e profissionais de saúde de todo Brasil, bem como alguns membros de países vizinhos, como Argentina e Chile que também são carentes de informação sobre o tema e membros colaboradores dos Estados Unidos. A associação também tem um site sobre o assunto www.apraxiabrasil.org.

Sobre a apraxia na fala

A especialista, Dra. Elisabete Giusti, explica que apraxia de fala infantil é um distúrbio neurológico, que afeta a produção motora dos sons da fala, pode vir também acompanhado de falta de coordenação motora global. “Crianças com apraxia entendem o que lhe é dito, querem falar, sabem o que querem, tentam, mas não sabem como fazer”, comenta. Estima-se que entre 5 a 10% das crianças no mundo, em idade pré-escolar, tenham alguma dificuldade de se comunicarem. De 3 a 5% desses casos, a criança pode ter apraxia.

Por se tratar de um distúrbio neurocomportamental, nem sempre a apraxia pode ser detectada por exames convencionais do cérebro, como ressonância e tomografia. No entanto, alguns sinais devem ser notados pelos pais, como a demora para balbuciar as primeiras palavras (depois dos 14 meses), dificuldade para imitar sílabas, ou mesmo o histórico familiar de apraxia. Vale lembrar que é preciso tratar essa condição, que pode gerar problemas, inclusive emocionais, para a vida adulta.

O dia 14 de maio, celebrado como o Dia Nacional de Conscientização da Apraxia na Fala na Infância nos Estados Unidos há quase dez anos, será marcado com atividades educativas e informativas organizadas pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE APRAXIA DA FALA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA -ABRAPRAXIA em várias cidades Brasileiras pelo segundo ano consecutivo.

Em Curitiba acontecerá no dia 12 de maio um workshop sobre o tema com presença de pais e profissionais da saúde, bem como uma caminhada pelo Parque Barigui no dia 14 de maio com distribuição de folders informativos.

Para maiores informações, acesse www.apraxiabrasil.org e www.facebook.com/ApraxiaKidsBrasil

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Combo do mês na Deltaexpresso combina sanduíche e cappuccino

Combo do mês na Deltaexpresso combina sanduíche e cappuccino 

Uma combinação de sanduíche e cappuccino com valor especial é a pedida de maio para a rede Deltaexpresso. O Combo do Mês mistura o toque light do Sanduíche Vegetariano com a tentação quente do Cappuccino de Chocolate Crocante, ideal para o clima de outono. Na receita do Vegetariano, entram creme de espinafre e mussarela de búfala, com pão italiano ou integral, e vai ao forno. Saindo por R$ 22, esta união está disponível nas três lojas curitibanas da Deltaexpresso. 

A rede Deltaexpresso foi criada em 2004, apresentando um novo conceito para o mundo do café. As lojas funcionam como coffee shop, vendendo salgados, doces e bebidas em amplo cardápio, e com venda de máquinas e insumos para café. Inaugurou recentemente duas lojas em Curitiba, uma no centro Empresarial Universe e outra no Shopping Estação, além de já contar com unidade no Aeroporto Afonso Pena. 

DELTAEXPRESSO

 

EMPRESARIAL UNIVERSE

ENDEREÇO: Rua Visconde do Rio Branco, 1488, Loja 3 - Centro

FUNCIONAMENTO: De segunda-feira a sábado, das 8h às 18h30. Domingo, fechado.

INFORMAÇÕES: (41) 3042.1318

 

SHOPPING ESTAÇÃO

ENDEREÇO: Av. Sete de Setembro, 2775, Quiosque 2, Térreo do Shopping Estação - Rebouças

FUNCIONAMENTO: Segunda a sábado das 10h às 22h, domingo das 12h30 às 20h30.

INFORMAÇÕES: (41) 2101-8266

 

AEROPORTO AFONSO PENA

ENDEREÇO: Av. Rocha Pombo - Embarque da Gol, Portão 7, Águas Belas - São José dos Pinhais/PR

FUNCIONAMENTO: Diariamente, 24 horas por dia.

 

www.deltaexpresso.com.br

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Hospital Erasto Gaertner recebe três equipamentos novos

Hospital Erasto Gaertner recebe três equipamentos novos

Instrumentos tornam os exames de laringoscopia mais precisos

 

Na terça-feira (10), o Hospital Erasto Gaertner recebeu doação de equipamentos que auxiliam na precisão dos exames laringoscópicos, além de um notebook do Grupo Almeida Lopes Construções e Empreendimentos. O oncologista e chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço do Hospital Erasto Gaertner, Dr. Gyl Ramos, explica que a doação é fundamental para o setor. “Além da alta precisão destes equipamentos nos exames de laringoscopia, eles ajudam na hora de trabalhar a imaginação do paciente. Porque ele vê a gravação, sabe o que está acontecendo e sabe porque deve manter o tratamento. É grande incentivo”, afirma.

Wanderley Lopes e Miguel Biscaia, representantes do Grupo Almeida Lopes Construções e Empreendimentos, estiveram no Hospital Erasto Gaertner para entregar os equipamentos e foram recebidos pelo superintendente, Adriano Lago, pela diretora técnica, Dra. Mara Albonei e pelo Dr. Gyl Ramos. Durante o encontro, o superintendente do Erasto Gaertner falou sobre o trabalho realizado pelo hospital, apresentou os principais indicadores e reiterou a importância da colaboração da sociedade para sempre oferecer um atendimento de qualidade para a sociedade paranaense.

“Hoje, o Hospital Erasto Gaertner atende 93% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e de tudo que recebemos de recursos do SUS, só conseguimos pagar 65% dos gastos. O restante é pago com a ajuda da comunidade, com campanhas e ações de captação”.

Para o diretor técnico do Grupo Almeida Lopes, Wanderley Lopes, poder colaborar com uma instituição como o Hospital Erasto Gaertner é uma forma de retribuir e fazer algo pelo próximo. “A gente se sente muito bem, é uma troca que a gente faz para o outro. O hospital ganha equipamentos e nós ganhamos a satisfação de poder ajudar”. 

Serviço:

Hospital Erasto Gaertner

R. Dr. Ovande do Amaral, 201 - Jardim das Américas - Curitiba/PR

Telefones: (41) 3361-5135 ou (41) 3266-9303.

www.erastogaertner.com.br

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Marcas autorais se unem em loja conceito no Pátio Batel

Marcas autorais se unem em loja conceito no Pátio Batel 

Projeto nasceu no manisfesto Das Coisas Feitas por Aí e reúne Rêve, Feito a Mãe,  Zavvadinack, Tatiane Jagher e parceiros itinerantes 

Uma loja bem projetada, num centro de compras charmoso, onde a roupa possa ser valorizada e consumida por um público bem informado. Este é um desejo comum entre os empreendedores autorais e virou realidade para o coletivo Das Coisas Feitas por Aí, que está lançando sua primeira loja, no piso L3 do Pátio Batel, nesta terça-feira, 17 de maio. A loja reúne as marcas autorais curitibanas Rêve (moda feminina), Feito a Mãe (infantil), Tatiana Jegher e Zavvadinack, ambas de acessórios, e ainda parceiras que irão permanecer por termpo determinado nas araras. Na inauguração, a loja contará com as marcas de roupa Con Base e Patricia Nerbass e acessórios W.Ritzdorf como parceiras. 

O manifesto Das Coisas Feitas por Aí surgiu a partir na última edição do Lab Moda, em dezembro de 2015, que aproximou as marcas locais dos consumidores numapopstore no Pátio Batel. O evento provou que há um grande interesse do público por marcas locais que tenham um sistema de produção ético e sustentável. Dos participantes do LabModa, um grupo de empreendedoras encabeçado por Evelise Trombine, Carol Siloto, Sueli Zavadinack e Tatiane Jagher prosseguiu com a ideia de que empreendedorismo e criatividade podem andar juntos, aceitando o desafio de montar a loja. Na loja, é possível encontrar um mix de roupas que veste da mãe à filha passando por acessórios de vários estilos. Todos produtos feitos dentro de parâmetros éticos e sustentáveis como sugere os movimentos fashion revolution eswetshop free. 

Manifesto 

Das Coisas Feitas Por Aí é um projeto criado por um grupo de empreendedores que acredita que suas marcas associadas devam vender conceito e qualidade, valorizando moda e design como manifestações culturais. O grupo incentiva o consumo local, a ética no trato da mão de obra, a sustentabilidade e as ações de cunho colaborativo. 

A iniciativa está aberta aos designers, artistas, estilistas ou simplesmente empreendedores criativos que queiram divulgar e comercializar seu trabalho, afim de incentivar a produção local, exclusiva e sustentável.   

Marcas e coleções 

Rêve

A inspiração da Rêve para o outono-inverno é a arte gótica. O estilo, fruto de uma sociedade dinâmica em evolução constante, está fortemente ligado a aspectos mundanos e superficiais. Nessa atmosfera, a marca combinou simultaneamente o glamour exuberante das catedrais e seus ornamentos com o estilo refinado de modelagem elegante e linhas precisas. Nessa coleção, produzida no ateliê da marca nas Mercês, há uma atmosfera de requinte, com toda a magnificência do período nos looks. Isso tudo, mesclado com o ar despojado rocker, característica marcante na Rêve. 

Feito à Mãe

A marca é dedicada a meninas de 2 a 10 anos e apresenta vestidos, macacões, saias e outras peças feitas com estampas alegres, coloridas e descoladas. A linha mãe e filha possibilita um gostoso contato entre a menina e sua mãe por meio da moda. O trabalho é baseado no movimento do slow fashion, ou seja, produzimos em pequena escala, de forma sustentável e com matéria-prima de alta qualidade, contrariando a baixa qualidade nos processos de produção em massa. Feito a Mãe é fruto de um projeto delicado, exclusivo, artesanal e 100% nacional. 

Tatiane Jagher

A designer Tatiane Jagher cria uma forte identidade em cada produto, adicionando características que os diferencia pelos detalhes nas peças de desenho minimalista. Os acessórios desenvolvidos pela marca aliam conforto e durabilidade em consequência do uso das melhores matérias-primas e da alta tecnologia de fabricação. Pulseiras de couro com acabamento metalizado estão na linha de frente da marca. São peças marcantes, sofisticadas e poderosas, porém leves e maleáveis, proporcionando um toque agradável a quem as usa. 

Zavvadinack

A designer Sueli Zavvadinack iniciou sua trajetória em grandes feiras do setor, desenvolvendo e fabricando peças conceituais em metal, latão e cristais Swarovski.  Posteriormente, desenvolveu para grandes marcas brasileiras e do exterior. Agora, a marca de bijoux de luxo se volta com força total para o mercado nacional chamando a atenção de mulheres de personalidade e antenadas no mundo da moda com suas peças opulentas e vanguardistas.

 

Serviço: 

Inauguração Das Coisas Feitas Por Aí

Terça-feira – 17 de maio – 19 horas

Pátio Batel – piso L3

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Exposição Intensidades Sensíveis abre sábado, na Diretriz Arte Contemporânea

Exposição Intensidades Sensíveis abre sábado, na Diretriz Arte Contemporânea 

A mostra tem curadoria de Ana Rocha e arte de Daniel Duda, Juliana Gisi, Lailana Krinski e Samuel Dickow

 

No sábado (14), a galeria Diretriz Arte Contemporânea abre a exposição Intensidades Sensíveis, em Curitiba. A mostra reúne obras de Daniel Duda, Juliana Gisi, Lailana Krinski e Samuel Dickow, sob curadoria de Ana Rocha. Para o vernissage, a galerista Zuleika Bisacchi receberá os artistas e convidados com um coquetel especial, das 11h às 14h, no piso L3 do shopping Pátio Batel. 

A exposição é inspirada em obras homônimas de Marcel Duchamp e Lygia Pape, chamadas Étant Donné, que servem como referência para um diálogo sobre imagem e linguagem. Daniel Duda atua principalmente com imagens em movimento. O trabalho apresentado na mostra é parte da série Ecos, de 2015, na qual o artista registra água corrente como fluxos de movimento. De Juliana Gisi, a exposição mostra "Incidente Luminoso”, uma série de fotografias que trata de um tema que é, na verdade, a própria fotografia: o registro da luz ou a capacidade de captá-la. As imagens são feitas em longa exposição durante o entardecer, no lusco-fusco. 

Já nos trabalhos de Samuel Dickow, a pintura constrói uma equação em que se soma e se multiplica procedimentos. Em seu trabalho “Game Over”, essas relações entre os diferentes procedimentos de construção da imagem se tornam mais evidentes. O trabalho de Lailana Krinski também se constrói em camadas. De acordo com a curadora da mostra, sua pesquisa, apoiada no desenho, não pode ser definida como uma pesquisa específica de linguagem, mas como uma busca de salientar suas relações mais intrínsecas. Para essa exposição, ela traz um desenho de projeto de escultura e instalação feito com pasta de modelar. 

Para Ana Rocha, a aproximação dos Étant Donné de Duchamp e Lygia com as obras desses quatro artistas deixa claro que a produção artística contemporânea está em constante busca pela integração das esferas estética, ética e política, muito defendida por Lygia. "Foi na geração de Lygia que os artistas brasileiros penetraram a fundo nas ideias europeias e americanas, sem cerimônia ou sentimento de inferioridade. Isso se reflete na produção nacional até hoje", afirma a curadora. 

Sobre os Étant Donné 

A obra Étant Donné de Duchamp, feita entre 1946 e 1966, é uma instalação em que o espectador se vê diante de uma porta rústica e é convidado a olhar por uma fenda na porta. O que se vê: parte de um corpo nu deitado sobre a grama, sua mão segurando um lampião. Ao fundo, vê-se uma paisagem e uma cachoeira, que volta e meia brilha. Já o Étant Donné de Lygia Pape (1999), cujo título vem acrescido de um ponto de interrogação, é uma releitura da obra de Duchamp. Neste, a artista inclui o seu rosto numa colagem digital que completa a imagem do corpo visto através da fenda da porta no original. 

De acordo com Ana Rocha, Étant Donné é mais que uma imagem. É uma transposição de linguagens. "Elementos escultóricos e pictóricos são usados para criar uma imagem, pois o trabalho apenas se concretiza ao olharmos a instalação pela fenda na porta. Vemos apenas a imagem, o trabalho, e não os elementos de sua construção. Lygia Pape, quando repete esse trabalho personificando a obra com o seu rosto, ressignifica a relação entre o que é dado e o que é visto pelo espectador", explica a curadora. Segundo ela, Lygia opera de forma pós-moderna, pós-estruturalista, construindo relações e estruturas a partir do que já está posto, como se constroem palavras e frases a partir de um alfabeto. 

Diante dessas referências, os artistas de Intensidades Sensíveis recolocam, cada um a sua maneira, algumas questões que Marcel Duchamp apontava ao fazer Etant Donné. E, ao mesmo tempo, remetem aos procedimentos de Lygia Pape. "Seus trabalhos formam-se pela sobreposição de procedimentos técnicos e narrativos, pela transposição de linguagens e apropriações", define a curadora. 

Serviço:

Exposição Intensidades Sensíveis

Vernissage: Dia 14 de maio, às 11h

Período: De 14 de maio a 14 de julho

Local: Diretriz Arte Contemporânea

End.: Av. do Batel, 1868 / Shopping Pátio Batel / Piso L3 / Loja 329 

Horário: Segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 14h às 20h

Entrada franca

 

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