Saiba como harmonizar cerveja com pizza  

Saiba como harmonizar cerveja com pizza

O chef Henrique Campos ensina as principais dicas para aproveitar a dupla da maneira mais saborosa

O consumo per capita de cerveja pelo brasileiro é de 62,6 litros e o país é o segundo no ranking global de consumo de pizza, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mas como combinar estas duas paixões nacionais, principalmente agora no verão? O chef Henrique Campos, especialista em culinária italiana no comando do Figurate Italian Food, ensina que uma regra básica, e muito fácil, é combinar o tipo India Pale Ale (IPA), ou seja, as cervejas mais lupuladas, com sabores mais gordurosos de pizza.

Para o chef, a clássica pizza marguerita é ideal para provar com a queridinha do início da “revolução” das cervejas artesanais, a American Pale Ale ou APA. "É uma cerveja refrescante, equilibrada, com aromas cítricos que se misturam com o do manjericão da pizza e um leve amargor que ajuda a equilibrar com a gordura do molho pesto", detalha.

Outra boa dica é para os fãs de pizzas com cogumelos. O chef Henrique Campos explica que o sabor terroso dos cogumelos recebe muito bem os sabores e aromas mais torrados das Baltic Porter ou Robust Porter, que são harmonizações clássicas do queijo gorgonzola. "Outra boa dica é harmonizar embutidos e queijos com cervejas. No menu do Figurate tenho uma pizza com queijo scarmoza e sopressa italiana que é a prova de que os embutidos são perfeitos para servir com a cerveja alemã Rauchbier, feita com maltes defumados que remetem a aroma de fumaça", afirma.

O chef explica que a melhor dica, claro, é escolher a cerveja que a pessoa mais gosta com o seu sabor de pizza de preferência. "Porém, ir além e fazer uma escolha pensada, calculando essa questão da harmonização, pode transformar sabores e tornar tudo ainda mais gostoso do que você já provou em termos de pizza e cerveja", finaliza.

O menu com as pizzas do Figurate Italian Food pode ser consumido de quarta a sábado, das 18h a 0h (R. Dep. Carneiro de Campos, 159 - Hugo Lange) ou via pedidos no iFood ou pelo Whatsapp 41 9246-0112. Mais informações em www.figurate.com.br

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Como começar o ano em forma

Como começar o ano em forma

Professor de educação física e especialista em emagrecimento, Zanon Macedo, dá dicas para voltar aos treinos e manter uma rotina de exercícios pós-férias

Férias de verão, praia, nada de rotina e de exercícios físicos. Para muitos, o descanso de final de ano e janeiro significa férias, também, de dieta e da academia, certo? “Pior do que começar uma nova rotina de exercícios físicos, é recomeçar. O corpo se adapta facilmente ao descanso e a dieta desequilibrada, também causa letargia, o que dificulta ainda mais o organismo a voltar à rotina normal”, explica o professor de educação física, especialista em emagrecimento e criador do método 40+, Zanon Macedo.

Mas como buscar o balde chutado nas festas de final de ano e início de janeiro? “O ideal é manter o corpo em movimento mesmo quando estiver em férias. Como sabemos que muitos não seguem essa dica, dá tempo de buscar o balde”, brinca. O especialista dá dicas de como começar o ano em forma e manter uma rotina de exercícios pós-férias.

1- Recrie o hábito. Estabeleça um horário de treino e cumpra – coloque despertador, anote na agenda. O melhor dos cenários é ir todos os dias no mesmo horário, mas caso não possa, não use disso como desculpas para não ir outra hora do dia. Uma ação repetida 21 dias seguidos, vira hábito, então persista e não desista;

2- Qualidade de treino é melhor que quantidade. Dedique-se ao treino no momento em que estiver na academia. Lembre-se que 20 minutos intensos é muito melhor do que uma hora de treino razoável;

3- Nesta retomada, priorize os exercícios que mexem o corpo todo. Treino funcional e circuitos são excelentes para alto gasto calórico;

4- Foco na alimentação. Coma bem, evite alimentos processados, açúcares e excesso de carboidratos simples. Uma dieta equilibrada dá mais disposição para treinar;

5- Durma cedo e durma bem. O sono de qualidade é essencial para um treino de qualidade, também. Tente ficar longe do celular pelo menos uma hora antes de dormir, baixar as luzes e deitar mais cedo para conseguir descansar ao menos oito horas por noite.

Zanon ressalta a importância de ter acompanhamento de um profissional de educação física ao fazer os exercícios. “É importante voltar com segurança, para não causar nenhuma lesão e ter qualidade de treino. Lembrando que esse profissional precisa ser credenciado no Conselho Regional de Educação Física (CREF)”, finaliza.

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Passaporte da vacina: mecanismo de controle de transmissão da covid-19?  

Passaporte da vacina: mecanismo de controle de transmissão da covid-19?

Viviane de Macedo*

A exigência da apresentação de comprovante de vacina contra a covid-19 para viajantes que chegam ao Brasil, determinada pelo ministro Luís Roberto Barroso em concordância com as recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), foi validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 15 de dezembro.

O passaporte da vacina da covid-19 é uma ferramenta que permite aos indivíduos provarem que estão totalmente vacinados contra o coronavírus. O comprovante foi discutido pela primeira vez no início de 2021, quando as vacinas foram disponibilizadas.

No Brasil, 20 capitais estão exigindo o passaporte da vacina para eventos de grande porte. No mundo, além do Brasil, outros países da América do Sul - exceto Venezuela e Paraguai, que exigem apenas teste negativo para entrada em seus territórios – estão cobrando o certificado de vacinação. Na América do Norte, tanto Estados Unidos quanto Canadá também adotaram o passaporte da vacina. Para vários países da Europa como Alemanha, Espanha, França também é necessária a certificação de imunização completa dos viajantes.

Mas, exigir passaporte vacinal é algo novo? Não, já temos essa exigência desde 2005 com a vacina da febre amarela. Muitos países com risco para a doença exigem que os viajantes comprovem que estão imunizados.

Então, qual a importância do passaporte da vacina da covid-19? Em primeiro lugar, tem sido registrado em países cuja vacinação está bem avançada, como, por exemplo, no Brasil, que houve redução no número de casos, hospitalizações e mortes. Isso comprova que a vacina realmente tem sido um diferencial para o controle da pandemia.

Em segundo lugar, pesquisas científicas têm mostrado uma menor transmissão do vírus de pessoas vacinadas para não vacinadas. Por exemplo, uma pessoa não vacinada que mora com uma pessoa vacinada (que tem um contato mais próximo e mais prolongado) tem um risco menor de adquirir a covid-19, algo em torno de 30%.

Outro fato importante, é que pessoas vacinadas, mesmo quando infectadas, conseguem eliminar o vírus mais rápido do que pessoas não vacinadas, podendo reduzir, dessa forma, o tempo de transmissão da doença. Elas também podem eliminar menos partículas virais para o ambiente, transmitindo menos o vírus. A redução da transmissão é necessária para reduzir a circulação do vírus, alcançar a imunidade coletiva e colocar fim à pandemia.

A exigência de um passaporte da vacina pode também estimular às pessoas não vacinadas, e que têm acesso à vacina, a se vacinarem, aumentando assim a cobertura vacinal mundial.

Também é importante lembrar que a vacina vai além do direito individual. Isso porque, ao tomar a decisão consciente de que não quer se vacinar, a pessoa não apenas coloca em risco a sua saúde, mas também a saúde de toda a coletividade. Assim sendo, a recusa à vacinação promove a continuidade da pandemia, causando prejuízos não apenas na saúde pública, mas também no desenvolvimento sócio-econômico-cultural e educacional de uma nação.

Um questionamento pode surgir: O passaporte da vacina é o suficiente para conter a transmissão da doença? Infelizmente não. Como vimos, pessoas vacinadas também podem se infectar e transmitir a doença, apesar da taxa de transmissão ser menor. Por esse motivo, além da vacina, é importante também permanecer com as outras medidas sanitárias, como higienização das mãos, distanciamento social e, principalmente, fazer o uso de máscara, que reduz a transmissão de gotículas ao respirar, falar, rir, cantar etc, para o ambiente.

Além de exigir o passaporte da vacina de estrangeiros ou brasileiros que retornam do exterior, outras medidas seriam importantes, como cobrar o teste negativo para covid-19 antes da entrada no país, quarentena para pessoas não vacinadas que não tiveram acesso à vacina, como as que vêm de países do continente africano ou para quem tem alguma contra-indicação à vacina.

Enquanto não tivermos outros meios de controle da pandemia neste mundo globalizado, a exigência dessa certificação para pessoas com acesso à vacina, pode ser sim um possível mecanismo de controle da disseminação do SARS-COV2. Lutemos então para que todos os países possam ter acesso à vacina, pois, só dessa maneira, conseguiremos frear novas variantes e a pandemia.

*Viviane de Macedo, infectologista, doutora em Ciências e professora de Doenças Infecciosas e Parasitárias do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP)

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Instituto Positivo completa 10 anos com ações voltadas à melhoria da educação pública  

Instituto Positivo completa 10 anos com ações voltadas à melhoria da educação pública

Implantação do ADE no Paraná e aplicação de avaliação em todos os ADEs brasileiros são as principais metas para 2022

Em 2022, o Instituto Positivo completa 10 anos e as ações planejadas contribuem com a educação pública, por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Entre os destaques de atuação estão a implantação do primeiro Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) no Paraná, a aplicação da avaliação da colaboração para todos os ADEs em funcionamento no Brasil e o lançamento de um novo livro sobre cooperação intermunicipal, que trará um panorama dos ADEs hoje, apresentando as trajetórias dos 13 em atividade e contará com análise de 2 pesquisadores da área: Catarina Segatto e Eduardo Grin.

Após muito diálogo e análise de dados, o primeiro ADE do Paraná está prestes a se concretizar. No ano passado, buscando escolher um território em que seja possível atuar de forma mais direcionada na transformação social, do território eleito, foram mapeadas as 19 associações municipalistas do estado para avaliação dos indicadores educacionais. O processo teve como objetivo identificar os territórios com maior necessidade de apoio no desenvolvimento da educação pública e, neste cenário, foram eleitos para a primeira fase de seleção quatro associações. Todas passaram por amplo trabalho de esclarecimento e sensibilização sobre o que é e faz um ADE, além de avaliação de capital social do território e entrevista. A previsão é ter a definição do território que terá a implantação do ADE e o apoio do Instituto Positivo em fevereiro.

Enquanto o primeiro ADE do Paraná surge, outros 13 se mantêm consolidados e em atividade e passarão por avaliação. Iniciado em 2021, o processo de avaliação do nível de colaboração dos ADEs teve aplicação piloto no ADE Granfpolis, em Santa Catarina, em dezembro. O primeiro instrumento de avaliação e monitoramento criado exclusivamente para os Arranjos será aplicado em todos os ADEs e terá recomendações e a sugestão de um plano de ação com base nos resultados. Além da avaliação qualitativa, será disponibilizada uma ferramenta de monitoramento de indicadores que resgata o histórico dos municípios integrantes do território de um ADE, facilitando assim o desenvolvimento de ações e efetivo resultado na qualidade da educação.

"Trabalhar em Regime de Colaboração potencializa o trabalho de todos, valoriza os conhecimentos acumulados, constituindo-se em um mecanismo muito interessante para desenvolver ações coletivas e individuais, aumentando sensivelmente a possibilidade de sucesso de nossos estudantes. Agora, com a avaliação e o monitoramento, teremos uma visão geral do território e conseguiremos focar ainda mais nossas ações para o avanço da educação”, destaca o secretário de Educação do município de Águas Mornas, Mário Fernandes, que já participou da avaliação.

Para repassar informações sobre os ADEs e o trabalho em Regime de Colaboração, foi iniciada, em 2021, uma série de publicações de 13 e-books, que resgatam os detalhes da implantação, do crescimento e dos planos para o futuro de cada um dos Arranjos brasileiros. Os e-books vêm sendo lançados seguindo a ordem cronológica de implantação dos Arranjos, sendo os já publicados sobre o ADE Chapada Diamantina, Noroeste Paulista, dos Guarás e Agreste Litoral Norte. O prazo de conclusão é o final do primeiro semestre de 2022. Além destes e para levar o tema a cada vez mais às Secretarias Municipais de Educação, está previsto também o lançamento do novo livro sobre Cooperação Intermunicipal, que trará o cenário atual dos ADEs com análise dos principais resultados já alcançados.

2021

O Instituto Positivo esteve presente em várias pautas nacionais, como a discussão do PL 5182/2019, que prevê a regulamentação do modelo de trabalho do ADE, e a homologação da resolução do CNE, que dispõe sobre as diretrizes operacionais para implementação do ADE como instrumento de gestão pública para a melhoria da qualidade social da educação. Também apoiou a divulgação da coalizão SNE em Pauta, iniciativa do Movimento Colabora Educação e do Todos pela Educação, que se propõe a promover o diálogo e compartilhar conteúdo de qualidade sobre a importância de regulamentar o Sistema Nacional da Educação (SNE).

A entidade manteve a parceria com a Rede de Colaboração Intermunicipal em Educação e realizou encontro virtual e aberto ao público no mês de dezembro, com foco no potencial da colaboração entre os municípios para solucionar os desafios trazidos pelo contexto de retomada das atividades presenciais nas escolas. Também participou das oficinas do Plano de Ações Articuladas (PAR) e Formação sobre Arranjos de Desenvolvimento da Educação promovidas pelo Ministério da Educação (MEC), e promoveu encontro entre os dirigentes municipais de educação de diferentes municípios brasileiros organizados em ADE com o consultor e especialista em educação e orçamento público, Carlos Eduardo Sanches, para dialogar sobre o Fundo da Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) Permanente.

Atuação Regional

Desde 2015, o Instituto Positivo atua junto ao ADE Granfpolis, que reúne 22 municípios da região da Grande Florianópolis. Entre as ações de destaque em 2021 estão: a transição política e acolhimento dos novos dirigentes municipais de Educação no território; formação de 350 gestores escolares, por meio do Projeto Gestores Escolares em Movimento (GEM); oficinas de desenvolvimento de lideranças, por meio do projeto Liderar; e fortalecimento do processo de alfabetização com o Programa Soluções Educacionais, em parceria com o Instituto Ayrton Senna.

Outras ações

Ao longo de 18 meses, o Instituto Positivo participou da campanha “O Amor Contagia", ao lado da Fundação da Universidade Federal do Paraná, Ministério Público do Paraná, Ministério Público do Trabalho do Paraná e diversas outras organizações e empresas. Em novembro de 2021, a campanha chegou ao fim com R$ 17,4 milhões em doações financeiras e materiais, entre respiradores, equipamentos de proteção individual, itens de higiene e limpeza e alimentos. A campanha impactou mais de 200 mil vidas em todo o Paraná e beneficiou aproximadamente 130 instituições assistenciais e 60 hospitais.

O CEI Maria Amélia, de Curitiba, também recebeu apoio. O ano foi diferente para as 103 crianças matriculadas, porém as ações não pararam. Professores receberam formação continuada e os estudantes atividades especiais com a Semana do Brincar e a Semana da Criança. Desde o ano de 2018, o CEI Maria Amélia (AMA) faz parte do Programa de Escolas Associadas à Unesco, assumindo um compromisso de educar para a paz, para o desenvolvimento sustentável e para o enfrentamento aos grandes problemas do mundo contemporâneo.

Para contribuir com o planejamento e a gestão da comunicação dos ADEs foi produzido um e-book sobre a comunicação nos Arranjos de Desenvolvimento da Educação, trazendo direcionamentos para cuidar da comunicação com os diferentes públicos envolvidos no Arranjo, contando com a participação da agência Central Press no tópico que trata da assessoria de imprensa.

Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br

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Expectativas para o mercado financeiro em 2022  

Expectativas para o mercado financeiro em 2022

Especialista aponta um cenário ainda de bastante incerteza para este ano, mas de muitas oportunidades para os investidores, que precisam estar atentos à inflação e juros, em que os retornos podem ser bem atrativos

Nova onda de COVID-19, ano de eleição presidencial, muitas incertezas. Todo esse cenário é um prato cheio para a instabilidade econômica que assola o Brasil desde 2020. “Vivemos uma situação muito desafiadora, para não dizer nefasta”, aponta o especialista em mercado financeiro e sócio fundador da Valore Elbrus, Anderson Peres.

“Quem pensa que 2022 será um ano de estabilidade econômica, engana-se. A ancoragem das metas da inflação só será possível no país em 2023, com uma situação política mais clara e também com uma perspectiva melhor do fim de pandemia”, explica.

Para este ano, na visão econômica, o Brasil ainda sofrerá com a inflação, principalmente no setor de insumos básicos. “Comida mais cara, produtos de bem de consumo primários com valor mais elevado, principalmente pela falta de suprimentos que o mundo está sofrendo”, conta Anderson.

Neste cenário de inflação mais pressionada, ativos atrelados a ela podem ser boas proteções para as carteiras dos investidores. “Tivemos, neste último período, uma abertura das taxas e com isso boas oportunidades no mercado de títulos públicos que pagam taxa de juros mais inflação. Além disso, o mercado de crédito privado tem se mostrado resiliente neste cenário e temos observado várias emissões de boas empresas que também remuneram o investidor pagando taxas muito atrativas acima da inflação.”

Com a inflação mais alta, o Banco Central se viu obrigado a executar seguidos ajustes na taxa SELIC que passou de 2% para 9,25% atuais. Com a continuidade do ciclo de alta da taxa de juros, os ativos pós-fixados também voltaram a ser atrativos para o investidor.

Porém, por um outro lado, a perspectiva é que o setor de turismo tenha um crescimento acima da média. “Tudo isso impulsiona e movimenta muito o setor de serviços, como hotelaria, restaurantes, transporte aéreo e terrestre. Depois de dois anos de recessão, agora a tendência é crescer e muito.” Segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA) o setor terá plena recuperação já no primeiro semestre de 2022, e a previsão é que o setor tenha um crescimento de 30% no próximo ano, em relação à época pré-pandemia.

Os setores acima mencionados, foram os que mais sofreram com a pandemia e este cenário de recuperação vai depender da melhora das condições de saúde em geral, com o avanço da vacinação da COVID-19 e reabertura de algumas atividades econômicas. “Considerando a reabertura da economia, esses podem vir a performar acima do esperado pelo mercado. Além disso, a bolsa brasileira tem ficado descontada perante seus pares e com isso começa a gerar boas oportunidades de investimentos”, aponta o especialista.

Se o cenário é ruim para a economia, para o setor de investimentos é excelente. “Com taxa de juros mais alta, avanço da vacinação e bolsa de valores norte-americana indo muito bem, é hora de investir”, reforça. “A dica para os investidores é variar os investimentos e estar atento a ações e moeda estrangeira, com os resultados positivos e crescimento da bolsa americana”, afirma.

A diversificação em ativos descorrelacionados em momento de alta volatilidade é a grande estratégia para uma carteira de investimento ter rentabilidade de forma constante. “A mescla entre ativos nacionais com ativos internacionais traz equilíbrio para os investimentos e, com isso, faz um hedge natural na carteira dos investidores e traz maior tranquilidade nestes períodos turbulentos”, finaliza.

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