Hospital de Clínicas faz testagem em massa dos profissionais com apoio dos Amigos do HC

 

 

 

Hospital de Clínicas faz testagem em massa dos profissionais com apoio dos Amigos do HC

Todos os servidores, residentes e terceirizados foram testados para Covid-19 com testes doados pelos Amigos do Hospital de Clínicas.

O Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná com o apoio dos Amigos do HC realizou a testagem em massa de seus servidores, residentes e terceirizados. Foram testados 2.661 servidores, 426 residentes e 670 funcionários terceirizados, totalizando 3.757 testes com o investimento de R$ 345 mil em recursos provenientes da Associação. A testagem em massa aconteceu entre 16 de junho e 25 de julho e demonstra a preocupação em zelar pela saúde dos trabalhados proporcionando mais segurança nos diversos ambientes de trabalho do hospital.

O trabalho de coleta de material para os testes foi realizado pela Unidade de Laboratório de Análises Clínicas (ULAC) do Hospital de Clínicas, com a participação dos residentes em Análises Clínicas com a coordenação da farmacêutica Regielly Caroline Raimundo Cognialli, do técnico Maurício Becher e da chefe do laboratório Marisol Domingues Muro. A coleta foi feita nos próprios locais de trabalho dos profissionais, evitando a circulação de pessoas pelo hospital.

Segundo o chefe da Divisão Diagnóstico e Terapêutico do Hospital de Clínicas, Dr. Railson Henneberg, a mobilização da equipe e o trabalho em conjunto com o apoio dos Amigos do HC possibilitou a testagem em massa. “O HC sempre foi pioneiro em suas ações e a testagem em massa durante a pandemia comprova essa vocação do hospital em ser referência, proporcionando maior segurança aos profissionais que estão na linha de frente de atendimento”, destaca.

Os casos positivos encontrados na testagem em massa foram encaminhados ao Serviço de Segurança do Trabalho do HC (SOST), onde é realizada a tele orientação médica, serviço criado para o atendimento do público interno do HC durante a pandemia. Após a avaliação médica, caso necessário, os profissionais realizaram o teste confirmatório para a Covid-19, por meio do PCR-RT.

Além da testagem em massa, é importante frisar que, desde o início da pandemia de Covid-19, os trabalhadores que apresentam sintomas da doença sendo encaminhados ao SOST e testados de acordo com o protocolo da instituição, garantindo a segurança dos profissionais e das equipes do HC.

 

 

 

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Assessora responsável pelo projeto de Reforma Tributária do Governo Federal dará palestra para executivos financeiros no Paraná

Assessora responsável pelo projeto de Reforma Tributária do Governo Federal dará palestra para executivos financeiros no Paraná

Convidada especial do IBEF-PR, Vanessa Rahal Canado irá discutir os principais aspectos da proposta em webinar na próxima quinta-feira (20)

Há mais de um ano sendo discutida por deputados e senadores, a proposta de Reforma Tributária no Brasil já passou por diversas modificações e ganhou recentemente mais um novo capítulo. Com tantas idas e vindas, somente no mês passado o governo federal conseguiu apresentar a primeira parte de sua proposta por meio do Projeto de Lei (PL) nº 3.887/2020. Antes mesmo da pandemia, muitas empresas já sofriam as consequências do sistema tributário no país que, diante de tanta complexidade, necessita de uma simplificação ou unificação dos tributos cobrados das organizações.

Com objetivo de debater os principais aspectos propostos no PL 3.887/2020 e esclarecer as dúvidas dos profissionais da área, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) convidou a Assessora Especial do Ministro de Estado da Economia e responsável pelo Projeto de Reforma Tributária do Governo Federal, Vanessa Rahal Canado para abordar o tema em um webinar na próxima quinta-feira, dia 20 de agosto, às 18h30.

O assunto considerado prioritário para a retomada da economia brasileira também contará com a contribuição do diretor tributário do Grupo O Boticário, Gustavo Bizinelli, e do vice-presidente Tax South América da Volvo do Brasil, Augusto Flores, que debaterão o tema na perspectiva do setor de varejo e da indústria. O impacto da reforma tributária no setor de serviços também será discutido no evento. Hadler Martines, sócio da PwC Brasil e membro do comitê tributário e empresarial do IBEF- PR, conduzirá o assunto. O debate será mediado pelo Sócio na Gaia, Silva, Gaede & Associados e Coordenador do Comitê Tributário e Empresarial do IBEF-PR, Frederico Rodrigues da Cunha.

A atual proposta do governo federal pretende extinguir o PIS e a Cofins e substituir pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Para o setor de serviços, a carga passaria da faixa entre 3,65% e 9,25%, para 12%, pois possui uma base de créditos reduzida. De acordo com Martines, a criação da CBS irá simplificar, fazendo com que as empresas gastem menos tempo para fazer o pagamento e recolhimento de tributos. Porém, um possível aumento da carga tributária pode diminuir a competitividade das empresas brasileiras em um momento em que a concorrência global de investimentos está cada vez maior, na medida em que a crise econômica decorrente da Covid-19 afetou países do mundo todo.

"Falaremos sobre o desafio de se fazer uma reforma tributária, que é essencial para dar mais oportunidades às empresas brasileiras, mas tomando muito cuidado em não se aumentar a carga tributária, tendo em vista especialmente a crise econômica que estamos passando. As empresas já estão trabalhando com margens reduzidas, custos elevados e muitas até com prejuízos”, explica o sócio da PwC Brasil.

O evento online acontecerá das 18h30 às 20h00, por meio da plataforma online Zoom, e recebe o patrocínio de gestão da PwC Brasil e do escritório Gaia Silva Gaede & Associados. A transmissão é gratuita e para participar é necessário inscrever-se antecipadamente.

Reforma tributária: momento de convergência

Dia: Quinta-feira, 20/08

Horário: Das 18h30 às 20h00

Evento online e gratuito, transmitido pela plataforma Zoom.

Inscrição: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_sWmO7FT9Rx2O8a2KLsNavg

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TETO lança projeto para levar infraestrutura para comunidades precárias no Paraná

 

 

 

TETO lança projeto para levar infraestrutura para comunidades precárias no Paraná

Com o apoio de embaixadores e embaixadoras, a organização tem como meta arrecadar fundos para a realização de projetos de infraestrutura em saúde

Nunca antes a força do coletivo se fez tão necessária. A pandemia de COVID-19 trouxe insegurança e medo para todos, nos mais variados lugares e nas diferentes classes sociais, mas nada se compara aos desafios impostos àqueles que sobrevivem à margem das políticas públicas. Por isso, a TETO Brasil, que já atua há 12 anos nas favelas mais precárias e invisíveis do país, reviu seus projetos, definiu novas frentes de trabalho e acaba de lançar uma de suas maiores e mais esperadas campanhas: a #EmbaixadoresTETO2020.

Nesta ação, são mais de 50 embaixadores e embaixadoras espalhados por todo o país e que, até setembro, têm a missão de arrecadar fundos para viabilizar a construção de projetos de infraestrutura para a mitigação dos efeitos da pandemia em favelas precárias. A organização, tradicionalmente conhecida pelas atividades massivas e a construção de moradias de emergência, foca agora em colocar de pé centros de captação de água, banheiros modulares, hortas comunitárias, refeitórios e outros projetos que atendam o que se mostra mais urgente: o acesso à água e saneamento básico, a garantia de segurança alimentar e o desenvolvimento comunitário.

“Estamos vivendo um momento muito desafiador no Brasil e no mundo, esta campanha encabeçada pelo nosso recurso mais valioso - o voluntariado - é a prova que juntos podemos mais. A campanha #EmbaixadoresTETO2020 será, sem dúvidas, exitosa. São jovens que estão dispostos a vestir a camisa da TETO e construir uma sociedade justa, sem pobreza e com mais acesso à água, saneamento e segurança alimentar”, conta Camila Jordan, diretora executiva da TETO Brasil. A arrecadação é toda online e cada um dos embaixadores e embaixadoras tem um link na plataforma de crowfounding Catarse. Para visualizá-las basta clicar no link: https://bit.ly/3gsTsGf.

TETO no Paraná

Presente no Estado do Paraná desde 2015, a TETO é responsável pela construção de mais de 400 casas, além de realizar mais de 2 mil enquetes socioeconômicas e mobilização de mais de 4 mil voluntários. No território paranaense, a TETO concentra sua atividade na Região Metropolitana de Curitiba, com equipes fixas em seis comunidades: Caximba (Curitiba), Parolin (Curitiba), Portelinha (Curitiba), 29 de Março (Curitiba), Tiradentes (Curitiba), Vila Nova (Colombo), Favorita (Araucária) e Santa Cruz (Araucária).

Para mais informações sobre as ações da TETO frente à COVID-19, acesse o site www.tetobrasil-covid19.org.

 

 

 

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Startup Desintech apresenta plataforma que elimina Covid-19 dos calçados em apenas 10 segundos ao prefeito Rafael Greca

 

 

 

Startup Desintech apresenta plataforma que elimina Covid-19 dos calçados em apenas 10 segundos ao prefeito Rafael Greca

O empresário Marcio Bellesi esteve na prefeitura de Curitiba nesta terça-feira (18) para apresentar uma novidade ao prefeito Rafael Greca, o Desintech Shoes. O produto, desenvolvido pela startup paranaense Desintech, da qual Bellesi é investidor, é certificado pelo Laboratório de Virologia da Unicamp, e elimina 99,99% dos agentes virais presentes nas solas dos calçados em apenas 10 segundos. Durante o encontro o prefeito foi presenteado com uma plataforma Desintech Shoes, que têm lâmpadas ultravioleta com a tecnologia UV-C, reconhecida mundialmente no combate ao coronavírus. “Desejo que os empreendimentos floresçam em Curitiba e parabenizo a iniciativa da Desintech, que visa fomentar o comércio, gerando empregos e renda”, afirmou Greca.

Sobre o Desintech Shoes

A startup curitibana Desintech criou uma plataforma que elimina 99,99% dos agentes virais presentes nas solas dos calçados. Com a tecnologia UV-C, reconhecida mundialmente no combate a vírus e bactérias, a Desintech Shoes é a única do segmento a receber um laudo técnico atestando sua eficácia contra o coronavírus. Esse laudo foi emitido pelo Laboratório de Virologia do Instituto de Biologia da UNICAMP. A startup, que já recebeu aportes de investidores paraenses, espera comercializar 10.000 unidades ainda neste semestre. O próximo lançamento será a cabine de higienização de carrinhos e compras de supermercado, que também já foi avalizada e recebeu o mesmo laudo de eficácia da Unicamp.

 

 

 

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Falência ou sucesso do sistema educacional

 

 

 

Falência ou sucesso do sistema educacional

As experiências em educação em tempos de COVID-19 são uma demonstração que a determinação dos objetivos do lado nefasto do neoliberalismo atua mesmo para os resilientes. Gostaria de pedir a sua ajuda para construirmos nossa representação social acerca do nível organizacional, do sentido de progresso e da hegemonia política e econômica dos aparentemente ricos e dominantes possuem no desenvolvimento da sociedade.

Nunca é tarde demais para lembrar que precisamos analisar a hegemonia do ambiente educacional oriundo de uma esfera política e econômica. Precisamos de nossos filhos e netos em qual escola? Uma escola com ou sem identidade, mas que possui apostila, um exemplo em vídeo desconexo de sua realidade, que tem uma placa que identifica com determinado grupo. Ou uma escola, que reconhece os nossos pelo nome, que sabe o motivo de levar uma criança para explorar na copa de árvore e inspirar na superação de obstáculos no futuro.

A nível organizacional, o acompanhamento das preferências de consumo de famílias por status produziu o sistema educacional que conhecemos na sociedade hodierna. A escola do TER precisa dar espaço para escola do SER. Todavia, o julgamento precisa transcender as paredes da filosofia e perceber que o modelo preconizado e que a pandemia refutou a escola do SER, pois essa a curto prazo não tem subsídios econômicos para manter os diferentes profissionais que acolhem os nossos para terem lembranças eternas.

Equalizar o sistema educacional transcende as campanhas das mídias “de compre no mercado local”, pois reflete as carências de um país com seu sistema educacional. Sistema educacional cunhado culturalmente para valorizar o externo, aquele quase impossível, mas que cede para comunidades algumas bolsas e faz seu trabalho social. Continuando na nossa representação do sistema educacional, perceba como somos culturalmente envolvidos. Quando um profissional qualquer diz que estudou no exterior, logo projetamo-lo num pedestal, sem sequer lembrar que possuímos instituições qualificadas em nosso país.

O sistema público criou cotas, mas não resolveu a ausência de realização de sonhos e sequer conseguiu oferecer permanência nos distintos níveis de ensino. A obrigação por lei de matrículas na educação básica produziu escolas que abriram, com infraestrutura mínima e a partir de subsídios governamentais sobreviviam. Com o holofote da COVID-19, percebemos, cada vez mais, é premente uma reestruturação do sistema, pois muitos empreendedores conseguiram vencer num primeiro momento, em casas transformadas em escolas. No entanto, não podemos esquecer que a crescente exposição, não suporta e não perdoa que estruturas mínimas deem conta das necessidades para manutenção da saúde dos estudantes.

Os governos municipais, estaduais e nacionais articulam políticas de retorno aos bancos das escolas presenciais. Como se esta fosse a solução para o sistema educacional. É preciso compreender que cultura se altera com o tempo, que o início de rodízio de estudantes, medição de temperatura, tapetes X ou Y, são paliativos quando do retorno para os lares em transportes coletivos, da convivência dos pais com outras pessoas (...).

E ainda não podemos esquecer em nossas vidas a relatividade que desenvolvemos diante da complexidade do sistema educacional. Quando paramos para pensar, que a escola do bairro, da Professora X, com sólida formação, que consegue ter em seu quadro professores de distintas épocas e que os estagiários são compreendidos como aprendizes e ajudantes, em tempos de pandemia, fica à mercê dos conglomerados econômicos com capital aberto. E que este estudante oriundo da escola elitizada ainda ocupará o espaço na universidade pública, afinal passou uma vida acadêmica destinado para manutenção do status quo.

Todas estas questões, devidamente ponderadas, nos fazem refletir acerca da falência ou sucesso do sistema educacional.

Autora: Dinamara P. Machado é diretora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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