Live In Drive In lança conceito inédito em shows com camarotes exclusivos para carros

 

 

 

 

Live In Drive In lança conceito inédito em shows com camarotes exclusivos para carros

Numa área de 100 mil metros quadrados, com espaço para 420 carros e uma mega estrutura que conta com dois telões de led de 100 metros quadrados cada, o "Live In Drive In", localizado no Bioparque, inaugura o maior espaço de entretenimento em tempos de pandemia do COVID-19, em Curitiba. O grupo de pagode Menos É Mais fará o primeiro show do novo espaço no dia 5 de setembro.

Com muito conforto e segurança, cada carro ficará num camarote cercado de 24 metros quadrados que contará também com mesa e banquetas onde as pessoas poderão assistir aos shows de fora do carro. Serão permitidas quatro pessoas por veículo. De uma área para a outra haverá um distanciamento de dois metros nas laterais e quatro metros à frente e atrás.

Considerado o grupo de pagode do momento, o Menos é Mais se apresenta pela primeira vez em Curitiba. Com origem em Brasília, ele ganhou destaque quando Neymar compartilhou um vídeo ouvindo o pagode deles em suas redes sociais, fazendo da banda a sensação do momento para os fãs do ritmo.

A venda dos ingressos será a partir do 14 de agosto pelo disk ingresso. Outras atrações confirmadas no Live In Drive In são; Marcelo D2, dia 18 de setembro, Sorriso Maroto 19 de setembro, Luana Prado, no dia 25 de setembro, Belo no dia 10 de outubro e Pixote no dia 24 de outubro. Em breve mais shows serão anunciados.

Sessões de Cinema como foco social

Com foco 100% social, o Live In Drive In espera arrecadar 30 toneladas de alimentos nas sessões de cinema que irá realizar. Para ter acesso aos filmes, é preciso fazer a reserva no disk ingressos e levar pelo menos três quilos de alimentos por carro nas sessões.

Os filmes serão exibidos em parceria com a Paris Filmes. Já estão confirmadas as sessões de Jogos Vorazes, Turma da Mônica, Jogos Mortais, a Bruxa, entre outros.

Serviço:

Bioparque – Avenida Salgado Filho, 7636 – Uberaba

Ingressos: Disk Ingressos

Site: www.liveindrivein.com

Instagram: @liveindrivein

 

 

 

 

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O dia da vergonha

 

 

 

O dia da vergonha

Daniel Medeiros *

No dia 17 de junho de 1936, os membros do Supremo Tribunal Federal - na época chamado de Corte Suprema - decidiram não tomar conhecimento do pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado Heitor Lima em favor de Maria Prestes, conhecida nos livros de História como Olga Benário, recolhida na Casa de Detenção, grávida, para que ela não fosse deportada para a Alemanha e que pudesse responder por seus alegados crimes aqui mesmo no Brasil.

Heitor Lima havia tido sucesso na defesa dos tenentes envolvidos no levante do Forte de Copacabana, em 1922. Luís Carlos Prestes, companheiro de Olga e principal liderança do Partido Comunista do Brasil, fora um dos principais nomes do tenentismo, embora não tivesse participado desse primeiro levante. Ele quem pediu ao doutor Heitor para cuidar do caso de Olga.

Quais eram as acusações contra ela? Ser "perigosa à ordem pública e nociva aos interesses do país", conforme dispunha o art. 113, §15, da Constituição de 1934. Quem era o acusador? O Estado, na figura do Ministro da Justiça, Vicente Rao, responsável pelo fechamento da Aliança Nacional Libertadora, presidida por Luís Carlos Prestes, e pela redação da Lei de Segurança Nacional, de caráter antidemocrático e repressor.

É preciso lembrar que, em 1936, o país estava sob Estado de Guerra, medida prevista no artigo 161 da Constituição, o que implicava a suspensão das garantias constitucionais que pudessem “prejudicar direta ou indiretamente a segurança nacional”. Some-se a isso um decreto que Vargas havia baixado em março de 1936, dois meses após a prisão de Maria Prestes, suspendendo a garantia constitucional do habeas corpus em face de “comoção intestina grave, articulada em diversos pontos do país desde novembro de 1935, com a finalidade de subverter as instituições políticas e sociais”. Referia-se à Intentona Comunista, tentativa de golpe liderada por Prestes e que teve a participação efetiva de Olga Benário.

O relator do caso no Supremo, ministro Bento de Faria, votou pelo não conhecimento do pedido. Mais do que isso: sequer atendeu a solicitação de tomar conhecimento do exame para comprovar a “alegada gravidez” da impetrante. A decisão foi acompanhada pela maioria dos ministros. Ou seja: o Supremo Tribunal Federal ignorou o pedido de uma mulher presa, grávida, alemã, judia, para não ser deportada para a Alemanha de Hitler, onde leis antissemitas estavam em vigor e, portanto, não havia como garantir sua integridade física e mesmo por sua vida. Olga morreu numa câmara de gás em 23 de abril de 1942.

O mais relevante nessa história é que o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Maria Prestes não pedia a sua libertação, mas que ela fosse julgada no Brasil. Não havia como negar a participação dela na Intentona. Ela não negava. Mas, como bem lembrava o advogado em sua petição, "a paciente impetra habeas-corpus, não para ser posta em liberdade; não para neutralizar o constrangimento de qualquer processo; não para fugir ao julgamento dos seus atos pelo judiciário: mas, ao contrário, impetra habeas-corpus para não ser posta em liberdade; para continuar sujeita ao constrangimento do processo que contra ela se prepara na polícia; para ser submetida a julgamento perante os tribunais brasileiros. Em suma: o habeas-corpus é impetrado a fim de que a paciente não seja expulsa”.

Outro argumento usado pelo doutor Lima foi de que, o fato de Olga estar grávida, implicava que a pena de expulsão afetaria uma pessoa inocente, concebida no Brasil e, portanto brasileira, sobre a qual não poderia caber essa pena. Disse assim o advogado: "Se a lei considera na gestante duas pessoas distintas, a mãe e o nascituro; se a Constituição estatui que nenhuma pena passará da pessoa do delinqüente […] – se a expulsão é uma pena; se tal pena alcançará em seus efeitos o filho da expulsanda, embora ainda não nascido: segue-se que o decreto de expulsão, além de ferir o preceito constitucional protetor da maternidade, ofende ainda o princípio da personalidade da pena. […] Maria Prestes sustenta que o seu filho é brasileiro, foi concebido no Brasil, quer nascer e viver no Brasil. Como brasileiro, tem o direito de não ser expulso do Brasil”.

De nada adiantaram esses apelos à razão, aos princípios do Direito, ao bom senso e à compaixão por uma mulher grávida. A Corte fechou seus ouvidos ao risco de morte de uma mulher e sua filha para atender a um decreto do aspirante a ditador, subordinando-se às circunstâncias ideológicas de um momento em vez dos imperativos permanentes do Direito e da Moral. E votou e despachou sem dores na consciência, mandando-a às favas, como mais tarde, em outra ditadura, outro Ministro também o fez.

Sobre o relator Bento de Farias - que depois tornou-se presidente da Corte Suprema, pode-se ler ainda hoje no site do STF: “As notáveis obras, repletas de ensinamentos que publicou, denotam sua alta cultura jurídica e são consideradas por todos os jurisconsultos fontes primorosas da ciência do Direito”.
Sem dúvida, ainda temos muito o que aprender com a história para evitar que dias vergonhosos como esse se repitam. Como farsa, sempre como farsa.

Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de História no Curso Positivo

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A explosão no porto de Beirute e a importância das características químicas no armazenamento

 

 

 

A explosão no porto de Beirute e a importância das características químicas no armazenamento

A cena que tomou conta dos noticiários e das redes sociais nos últimos dias veio da capital do Líbano. Uma grande explosão ocorrida em 4 de agosto, no porto da cidade de Beirute, causou a morte de mais de cem pessoas e deixou pelo menos cinco mil feridas. Imediatamente a atenção se voltou para as causas do ocorrido e quais as circunstâncias que permitiram uma tragédia de tamanha proporção.

A partir das informações apuradas até o momento, o produto químico responsável foi o nitrato de amônio, um sal inorgânico cuja coloração pode variar do branco ao marrom dependendo do grau de pureza. Esse composto é produzido e comercializado mundialmente em grandes quantidades, tendo em vista a aplicabilidade e a elevada demanda. Além disso, o potencial explosivo o torna uma matéria-prima interessante para a fabricação de explosivos. O uso mais evidente do nitrato de amônio ocorre na agricultura para a fabricação de fertilizantes e alguns tipos de agrotóxicos, o que demanda o estoque e processamento de grandes quantidades do material. A composição química o torna vantajoso para a mistura NPK (produto fertilizante que fornece nutrientes essenciais às plantações), pois fornece ao mesmo tempo o nitrito e o nitrogênio amoniacal que são importantes para o desenvolvimento das plantações.

Considerando o ocorrido no porto de Beirute, naturalmente o principal questionamento refere-se à segurança em relação ao nitrato de amônio. Entretanto, é preciso destacar que o composto é seguro desde que as condições corretas de estocagem e transporte sejam seguidas ao longo do processo produtivo. Os locais em que o produto fica armazenado devem contar com mecanismos protetores contra incêndios, além da localização que deve ser distante de fontes de calor. Em razão das propriedades químicas, o material não deve ser acumulado nos locais de armazenamento, mas sim distribuído em vários locais contendo menores quantidades.

O nitrato de amônio não possui a capacidade de explosão espontânea, de forma que os principais motivos para que acidentes ocorram estão relacionados à ausência de medidas de segurança compatíveis com as características químicas do produto. Diversos produtos químicos são estocados para alimentar processos produtivos, muitos deles com capacidade de causar grandes acidentes. Desta forma, são estabelecidas normas internacionais e até regulamentações nacionais para o correto armazenamento e transporte de produtos químicos considerando as propriedades físico-químicas, ou seja, a inflamabilidade, a reatividade e a capacidade de causar explosões. O fato é que o tipo de armazenamento e a presença de outras substâncias químicas podem ser incompatíveis, condição ainda mais crítica para produtos com elevada reatividade.

Para que o nitrato de amônio cause explosão é necessário um aquecimento excessivo ou a presença de chamas nas proximidades, o que pode reforçar as informações iniciais de que um incêndio teria sido a causa. O caso ainda precisa ser investigado pelas autoridades competentes, entretanto, a cada novo desdobramento ficam mais claras as situações de negligência. Entre os problemas identificados o acúmulo do material em uma quantidade muito superior àquela recomendada e a falha ou ausência de mecanismos para o controle de incêndios, podem ter sido determinantes para uma explosão de tamanha proporção.

Autores:

Augusto Lima da Silveira é coordenador dos cursos Saneamento Ambiental e Gestão em Vigilância em Saúde na modalidade a distância do Centro Universitário Internacional Uninter. É formado em Química Ambiental e licenciado em Química

Rodrigo Berté é diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter e Pós Doutor em Educação e Ciências Ambientais pela Universidade Nacional de Ensino à Distância (Madrid-ES UNED)

 

 

 

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Calendário de eventos online cresce 25% em 2020, diz pesquisa

 

 

 

Calendário de eventos online cresce 25% em 2020, diz pesquisa

Pandemia é o principal motivo do crescimento; uma das entidades que se adequou foi a Amcham (Câmara Americana do Comércio)

Com a pandemia da covid-19, a maioria dos eventos presenciais foram cancelados para evitar aglomerações e os eventos online surgem como oportunidade para as empresas. Além de shows por meio das transmissões ao vivo, aderidos por muitos artistas, reuniões e outros eventos foram readequados para o novo momento.

De acordo com pesquisa realizada pelo site Feiras do Brasil, os eventos online cresceram e já representam 25% do calendário de 2020 no País. A publicação afirma que o segundo trimestre do ano foi o que teve mais destaque até o momento, tendo mais de 230 eventos realizados ou agendados de forma online.

No Paraná, segundo a pesquisa, foram 25 eventos online no período. Uma das instituições que precisou se adaptar por conta da mudança foi a Amcham Curitiba. A Câmara Americana de Comércio, que tem como um de seus principais pilares os encontros presenciais para networking entre seus associados, precisou se adequar à nova realidade. Para o gerente regional da instituição, Gustavo Silvino, essa é uma oportunidade para testar novos formatos. ‘‘A Amcham tem promovido seus eventos de forma online e se aprimorado ainda mais em fazer com que os associados, governo e sociedade se conectem cada vez mais mesmo nesse momento delicado’’, diz. ‘‘As discussões que pautam esses eventos, são quase sempre voltadas à possíveis soluções que as empresas e lideranças podem ter durante a pandemia e que os ajude a fazer com que seus negócios continuem funcionando e ajudando a sociedade’’, afirma.

Webinars

A Amcham Curitiba tem eventos online programados até setembro de 2020. Os webinars e seus temas podem ser conferidos no link https://www.amcham.com.br/calendario.

Além disso, a instituição oferece rodadas de networking, ciclos de mentorias voltados às pequenas e médias empresas e grupos de benchmarking. O aplicativo da Amcham Brasil, disponível para Android e iOS, também é uma das maneiras de ter ainda mais experiências e informações sobre a atuação da entidade e a programação de eventos.

 

 

 

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Testes rápidos para COVID-19 apresentam taxa de erro de até 75%

 

 

 

Testes rápidos para COVID-19 apresentam taxa de erro de até 75%

Especialista alerta para baixa sensibilidade e especificidade dos testes disponíveis no mercado

Em meio à pandemia da COVID-19, diferentes testes estão disponíveis no mercado para detectar o coronavírus. O Ministério da Saúde aponta que os testes rápidos apresentam uma taxa de erro de 75% para resultados negativos. Apesar dos resultados rápidos, a maioria dos testes rápidos apresentam sensibilidade e especificidade muito reduzidas em comparação as outras metodologias. Segundo o diretor técnico do LANAC, Marcos Kozlowski, é preciso ficar atendo a metodologia usada para identificar a doença. “O ideal é avaliar se a metodologia é segura, em conjunto com o médico, para realização do teste certo para cada caso”, afirma.

Existem dois testes rápidos disponíveis no mercado: de antígeno (que detectam proteínas do vírus na fase de atividade da infecção) e os de anticorpos (que identificam uma resposta imunológica do corpo em relação ao vírus). Esses testes são realizados em diversos lugares, e são similares aos testes de farmácia para gravidez. “Esses exames são feitos com o uso de uma lâmina de nitrocelulose, que reage com a amostra, seja de sangue ou secreção da nasofaringe, porém apresentam especificidade muito baixa”, explica. “Muitas vezes, com apenas uma gota de sangue não é possível chegar ao resultado final. E a coleta da secreção nasal precisa ser realizada por um profissional capacitado para tal, para garantir assim um resultado real”, completa.

O LANAC utiliza dois testes para detecção do vírus. Aprovado pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com resultado previsto para o mesmo dia da coleta de sangue, realizadas até às 17h, o teste sorológico do laboratório é fabricado pela farmacêutica Roche, e apresenta 99,8% de sensibilidade para anticorpos contra o Sars-CoV-2 e especificidade maior que 99,8%, o que diminui a probabilidade de falsos positivos e negativos. O PCR é feito em parceria com o Genoprimer, laboratório especialista em diagnóstico molecular, e a coleta nasofaringe é realizada exclusivamente por técnicos de laboratório capacitados. “Dependendo dos sintomas e situação do paciente, o médico irá indicar o teste mais preciso para identificar a doença e, principalmente, quando realizar o teste para um resultado mais assertivo”, completa.

Sobre o LANAC

Há 29 anos, o LANAC - Laboratórios de Análises Clínicas se diferencia por se manter, com orgulho, como empresa 100% paranaense. A empresa possui 62 unidades de atendimento em diversos bairros de Curitiba, além da Região Metropolitana, Litoral do Paraná, Ponta Grossa, Palmeira e Rio Branco do Sul. Hoje, o laboratório oferece mais de dois mil tipos de exames, além de coleta domiciliar e assessoria científica para médicos e conta com mais de 500 colaboradores. Recebe exames de 25 laboratórios, atuando como laboratório de apoio. A sede central, com 1.200 m², é o maior centro de análises clínicas de Curitiba. A empresa participa de testes de proficiência do Controle Nacional de Qualidade da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, com nota excelente desde 1992 e mantêm a certificação ISO 9001/2015 atualizada desde 2004.

 

 

 

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