Como a queda da taxa de juros Selic impacta nossas vidas?

 

 

 

Como a queda da taxa de juros Selic impacta nossas vidas?

No dia 05 de agosto foi anunciado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) mais um corte na Taxa de Juros Selic. A taxa que, antes da reunião, era de 2,25% passou para o patamar de 2%. Mas o que isso significa? Qual o impacto para nossas vidas?

Primeiramente, é importante falar o que é a Selic. Sabemos que taxa de juros é o “o valor que se deve desembolsar para conseguir um empréstimo/financiamento, por exemplo”. De outra perspectiva, taxa de juros é o valor que alguém ou uma instituição ganha ao conceder um empréstimo a alguém, por um determinado período de tempo. Mas, e a taxa de juros Selic? De modo geral, podemos considerar que é a taxa de juros básica da nossa economia, e assim, serve como parâmetro para as demais taxas de juros.

Quando a Selic está alta, estimula-se o investimento especulativo, isto é, aquele investimento que vem atrás de rendimentos rápidos e financeiros. Por outro lado, uma queda pode estimular o investimento produtivo e o consumo da população.

Mas o que isso significa? Significa que, as empresas serão incentivadas a, por exemplo, adquirir um maquinário novo, comprar uma nova planta produtiva, pois, os juros estão baixos, e assim, o crédito, ao menos em tese está mais barato. Com a Selic em queda, estimula-se também o consumo das famílias.

Podemos afirmar que a queda dessa taxa é um bom sinal para nossa economia? Não necessariamente, pois neste momento, a economia brasileira está em retração devido à crise da Covid-19. A taxa de juros é utilizada para controle da inflação, e com o consumo em queda, a inflação está abaixo do piso da meta, o que significa que, a população está consumindo menos. Esses são alguns dos reflexos da crise que estamos vivenciando. Assim, mesmo com juros mais baixos, tende-se a não estimular o aumento do consumo, sendo necessárias mais ações por parte do Estado brasileiro para que, além de sobreviver à pandemia, seja possível vislumbrar um futuro com crescimento e desenvolvimento econômico.

Autora: Pollyanna Rodrigues Gondin é tutora do curso superior de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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O papel do CFO no processo de recuperação judicial

 

 

 

O papel do CFO no processo de recuperação judicial

*Fernando Balotin e Luciana Kishino

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná realizou recentemente um evento online a fim de debater as tomadas de decisões dos gestores financeiros quanto ao processo de recuperação judicial, iniciado por muitas empresas do país, em função da agravante crise financeira desencadeada pela pandemia do novo coronavírus.

O propósito deste artigo é relatar, de forma prática e objetiva, as manifestações dos debatedores convidados sobre o tema, bem como a nossa percepção do ponto de vista econômico e jurídico sobre ao assunto. O tema, que está em grande ênfase nos últimos meses, é causador de sérios questionamentos ao head financeiro que precisa analisar criteriosamente todas as possibilidades para a reestruturação da organização.

O primeiro debatedor, Dr. Daniel Carnio Costa, que é Juiz titular da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, abordou as opções legais que as empresas possuem diante de uma crise, sendo elas: Falência e Recuperação: Judicial e Extrajudicial. Tendo em vista a escassez de possibilidades das empresas para contornar os obstáculos no momento de crise, justifica-se então a busca por alternativas como a recuperação judicial.

O magistrado ainda destacou que a essência dos processos de Recuperação, seja Judicial ou Extrajudicial, é a de garantir a manutenção da função social das empresas, desde que se demonstrem viáveis dos pontos de vista econômico e financeiro. Foram apontadas quatro estratégias e riscos que um CFO deve levar em consideração antes de um processo de Recuperação Judicial, sendo o primeiro as fontes de financiamento - FIDC, Credores (via plano de recuperação judicial); e/ou Alienação de ativos, UPIs (Unidade Produtiva Isolada); o segundo foram os riscos do ajuizamento, a exemplo de uma possível convolação em falência por rejeição do plano em assembleia geral de credores; o terceiro foi a determinação clara e transparente das diretrizes de recuperação; e por fim, a possibilidade de negociação coletiva (plano de recuperação judicial), quando a negociação individualmente não tiver mais efeito.

Do ponto de vista financeiro, o CFO da Cocelpa, Luiz Antonio Cavet, destacou que é preciso apresentar um “fato novo”, para que o mercado veja os meios de recuperação que a empresa possui, sendo a transparência a todos os agentes, o fator determinante para que o caixa possa se recompor. De acordo com o diretor financeiro, há três frentes importantes a serem trabalhadas, começando pela reestruturação da empresa dentro do plano, com foco em ações para geração de caixa, em seguida na tesouraria, com foco em encontrar funding (criando credibilidade e então a prova da viabilidade econômico financeira da empresa, mostrando que o plano é factível para o mercado.

No caso de uma recuperação ainda em fase de cumprimento do plano aprovado, o diretor presidente da Mangels, Fabio Mazzini contou sua experiência no processo e destacou que o “fato novo” foi a criação de um time interno de reestruturação, não utilizando consultoria ou empresas especializadas, afim de garantir a transparência entre os envolvidos. O time responsável precisou atuar em duas frentes: negociação e reestruturação.

Na Mangels, por exemplo, foram trabalhados pilares que se concentravam em estabilizar a crise por meio da implantação de controles rígidos, redução de custos e a mudança da mentalidade de toda a empresa. A liderança, a transparência e a comunicação, possibilitaram que a empresa reestabelecesse o elo com o mercado, bem como a mudança organizacional, implantando uma gestão mais horizontal. A melhoria dos processos críticos, determinou o foco mais estratégico na seleção dos produtos a serem mantidos e quais investimentos realizar para percorrer cada fase do processo. Por fim, a reestruturação financeira, minimizando capital de giro e trabalhando com o lema: “caixa é o rei”, fez com que tudo fosse para a ponta do lápis, realizando uma gestão diária do caixa, decidindo então o que pagar e não pagar naquele momento.

Alinhado com os demais debatedores, o vice-presidente da Taipa FIDC, Tiago Schuelter ressaltou que o momento mais difícil para uma empresa em recuperação judicial é o início do processo. Contudo, é importante que a organização demonstre a geração de resultados e de possibilidade de continuidade do negócio. Como fomentador de negócios, o vice-presidente ainda falou sobre as soluções de financiamento, tendo em vista a venda de ativos, prática e segura e a operação com fundos de investimento. Na sua visão, o determinante para disponibilizar ou não um fomento é analisar quais são as perspectivas futuras para determinada empresa, ou seja, qual mercado ela está inserida, qual posição de mercado ocupa e quais diferenciais tem a oferecer.

Em resumo, o evento explorou as mais variadas experiências, destacando como ponto fundamental de convergência, a necessidade de transparência na condução dos processos de recuperação judicial. É claro que cada caso deve ser analisado de acordo com a sua realidade, afinal, a situação de cada recuperanda é sempre peculiar.

Contudo, é preciso observar primeiramente a manutenção das atividades da empresa e consequentemente a sua função social. Por fim, ficou muito claro nas falas dos debatedores que o processo de recuperação judicial por si só não é uma solução se não for alinhado com um trabalho profundo de reestruturação bem planejado e executado.

O evento foi coordenado pelo Comitê de Finanças do IBEF-PR e o debate foi mediado pelo sócio da Valuup Consultoria e membro do comitê, Luís Gustavo Budziak.

*Fernando Balotin é mestre em Economia e Consultor na Valuup, bem como membro do Comitê de Finanças do IBEF-PR

*Luciana Kishino é advogada sócia no escritório Becker Direito Empresarial, coordenadora da área cível, e administradora judicial. Também faz parte do Comitê Tributário e Empresarial do IBEF-PR

 

 

 

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Lumaê reinaugura loja no Shopping Estação, maior e mais moderna

 

 

 

Lumaê reinaugura loja no Shopping Estação, maior e mais moderna

Novo espaço, com cerca de 70m², tem mais opções de produtos

A Lumaê Pratas do Shopping Estação (Piso L1) está maior e repaginada. A loja especializada em joias está com novo layout, mais moderno e clean, em uma área de cerca de 70m².

O empresário Luiz Carlos Gonçalves, sócio proprietário da marca, afirma que as mudanças já estavam planejadas para aprimorar o atendimento. “Dobramos o tamanho do estabelecimento e investimentos em uma estrutura moderna, com um novo conceito e mais opções de produtos. A modernização com certeza irá ampliar e melhorar o atendimento com mais conforto para nossos clientes”, destaca.

A loja está seguindo as recomendações de proteção à saúde de clientes e funcionários. “Estamos passando por um momento único e delicado, por isso além de ampliar a limpeza do espaço e disponibilizar álcool, estamos com quantidade limitada de clientes no local”, explica.

Lumaê Pratas

Criada em 1993 a marca iniciou suas atividades trabalhando com atacado e distribuição de joias. Em 2006 abriu sua primeira loja de varejo. Desde então vem crescendo. Hoje são 16 lojas no Paraná e na Paraíba.

“Além de um excelente atendimento, temos o compromisso de oferecer produtos com qualidade e design diferenciado. Vendemos mais que joias, vendemos sonhos, sejam eles de namoro, aniversário, casamento e formaturas”, comenta Gonçalves.

Horário de funcionamento

O horário de funcionamento do Shopping Estação é de segunda a sexta, das 12h às 22h. Para segurança dos consumidores, colaboradores e parceiros, segue um rigoroso protocolo de higienização, como o uso de tapete higienizador de calçados nas entradas, acionamento automático da cancela do estacionamento, disponibilização de totens que oferecem álcool gel em pontos estratégicos e reforço na limpeza diária.

O locker, que consiste em um armário com senhas e evita o contato físico, e o drive-thru, modalidade de compra em que o cliente agenda o melhor horário para retirada do produto sem sair do carro, funcionam das 12h às 22h, de segunda à sexta. Para contato com as lojas participantes, acesse: https://www.shoppingestacao.com.br/servicos

Shopping Estação

Av. Sete de Setembro, 2.775, Rebouças - Curitiba (PR)

(41) 3094-5300

www.shoppingestacao.com.br

@shopping_estacao |www.facebook.com/ShoppingEstacao

 

 

 

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Uber inaugura Centro de Higienização no Shopping Curitiba

 

 

 

Uber inaugura Centro de Higienização no Shopping Curitiba

Espaço para motoristas e entregadores parceiros terá serviços como desinfecção de carros ou mochilas e distribuição de kits com produtos de higiene

Foi inaugurado, no Shopping Curitiba, o Centro de Higienização da Uber. O local oferece diversos serviços para motoristas e entregadores parceiros como: limpeza e desinfecção de carros e mochilas de entregas, distribuição de kits com itens de proteção e higiene (máscara, álcool em gel e desinfetante), instalação de divisórias com material PET para proteção adicional nos carros. Para evitar filas e aglomerações, todos os serviços devem ter agendamento prévio, que podem ser feitos pelo site t.uber.com/centrodehigienizacao.

A limpeza gratuita realizada nos carros e mochilas de entrega dos parceiros utiliza uma solução que também é adotada em limpezas hospitalares e de UTIs: uma solução de quaternário de amônia e peróxido de hidrogênio (Peroxy 4D), certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de uma névoa que adere a todas as superfícies internas do carro e do equipamento de entrega. Para veículos, o processo dura 10 minutos. Para equipamentos de entrega, menos de 3 minutos. A solução não é tóxica e não tem cheiro.

Para contribuir com a manutenção da limpeza feita, os motoristas e entregadores parceiros também podem optar por retirar gratuitamente no próprio centro, todo mês, um kit com máscaras reutilizáveis produzida pela ONG Orientavida, álcool em gel e desinfetante à base de amônia para limpeza do veículo (recomendado pelo fornecedor também para prolongar o efeito da desinfecção). O kit é uma alternativa ao reembolso para compra de itens de higiene que já vem sendo oferecido pela empresa desde o início da pandemia.

O Centro de Higienização também vai oferecer a aquisição e instalação de divisórias de proteção com material PET dentro dos veículos. Além de prevenir o contato físico - lembrando que a Uber está recomendando que usuários não sejam transportados no banco da frente - essa divisória é cristalina, não atrapalha a visão do parceiro no retrovisor. É uma camada adicional de proteção que será oferecida gratuitamente aos motoristas parceiros que estão na categoria Diamante do programa de fidelidade Uber Pro e com desconto para as demais categorias.

Serviço:

Centro de Higienização da Uber em Curitiba

Local: Shopping Curitiba, valet, piso L2

Dias e horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 9h às 18h, apenas mediante agendamento prévio.

Como funciona: Motoristas e entregadores parceiros da Uber podem agendar um ou mais serviços no link t.uber.com/centrodehigienizacao. Chegando ao Centro de Higienização eles apresentam o QR code e obtêm os serviços agendados. Eles podem optar por fazer os três serviços de uma só vez ou um serviço por vez.

Frequência: Cada serviço pode ser requisitado uma vez por mês, exceto as divisórias, que só podem ser adquiridas uma vez.

Shopping Curitiba

Rua Brigadeiro Franco, 2.300

Curitiba (PR)

(41) 3026-1000 | www.shoppingcuritiba.com.br

@ShoppingCtba | www.facebook.com/ShoppingCuritiba

 

 

 

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Curitiba ganha novo empreendimento de luxo

Curitiba ganha novo empreendimento de luxo

O Talent, que será construído próximo ao Clube Curitibano, oferece diversos diferenciais de conforto, valorizando a qualidade de vida

Consolidada no segmento de alto padrão em centros urbanos, a construtora A.Yoshii anuncia seu quinto empreendimento na capital do Paraná: o Talent. O edifício de luxo será construído no bairro Água Verde, entre as principais vias que cortam a região. A torre única contará com 28 unidades, sendo duas por andar, o que confere apartamentos mais amplos e modernos de 146 e 157m² privativos, com três vagas de garagem.

Região nobre, facilidade e comodidade

O edifício Talent, construído na Travessa Percy Withers - nº 60, vai ratificar ainda mais o padrão residencial do bairro, que faz divisa com Batel, Centro, Seminário e Vila Izabel. Próximo a sua localização, estão restaurantes da alta gastronomia, supermercados, shoppings e espaços de lazer, como praças, áreas verdes e o tradicional Clube Curitibano.

O Talent oferece estrutura completa: área de lazer, espaço fitness, salão de festas, espaço família, brinquedoteca, playground, lounge, fire place e mini quadra esportiva. O acesso a outras regiões da cidade também é um ponto positivo, e oferece facilidade aos novos moradores do empreendimento.

O gerente de unidade da A.Yoshii em Curitiba, Erick Takada, comenta sobre os benefícios do projeto: “Muitas famílias buscam estabelecer residência no bairro Água Verde, por sua localização estratégica e facilidade de acesso a outros bairros. O Talent chega para suprir essa busca e apresenta, junto a um design contemporâneo, pontos muito desejados, como a sacada ampla com churrasqueira”. O gerente complementa que “o novo edifício proporcionará ainda mais elegância ao bairro e elevará o alto padrão regional”.

Arquitetura harmônica

Com entrega prevista para novembro de 2023, o empreendimento, planejado pela Baggio Schiavon Arquitetura, busca o equilíbrio entre visão e incidência do sol - seu panorama pode ser bem visualizado através de grandes janelas que revelam a ambientação verde do Largo Professor Haroldo Trevisani Beltrão. O imóvel apresenta como conceito a qualidade de vida para as famílias, e seu design amplo e integrado disponibiliza o conforto necessário para os moradores. O edifício é composto por 28 apartamentos, entre os quais 12 são de 146 m² e 14 de 157 m², além de dois duplex - com 220 m² e 237 m², cada.

A arquiteta responsável pelo apartamento decorado, Juliana Meda, desenvolveu um design interior que valoriza cada espaço. “O apartamento é contemporâneo, inspirado nas famílias que gostam de receber amigos e de usar a casa de maneira integrada. Valorizamos cada espaço, em sua maioria interligados, porém com muito conforto”, comenta Juliana.

O apartamento decorado apresenta um projeto único de integração e funcionalidade, inovando o conceito até então adotado pela construtora. A conexão entre living, área gourmet (cozinha e sala de jantar) e varanda segue a proposta de valorizar a iluminação e a insolação. Outro grande destaque é a cristaleira e a estante para livros lado a lado, no living, que fortalece a integração. Além disso, a sala de jantar ao lado das louças permite a praticidade no dia a dia, em um formato contemporâneo. Os quartos encontram-se em áreas reservadas, com separação entre o social e o íntimo. A tonalidade dos ambientes do projeto transmite leveza, com cores nude, cinza claro e branco.

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