“Seja amigo dos nossos vizinhos”: Museu do Amanhã lança campanha para arrecadar cestas básicas a serem distribuídas por organizações sociais da região portuária

 

 

 

“Seja amigo dos nossos vizinhos”: Museu do Amanhã lança campanha para arrecadar cestas básicas a serem distribuídas por organizações sociais da região portuária

Comunidades, que já estavam mobilizadas para ajudar os moradores, agora vão receber doações de quem aderir ao programa de Amigos do Museu. Recursos serão integralmente utilizados para a compra de alimentos

Na região portuária, onde vivem cerca de 30 mil moradores, distribuídos pelos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo e os morros da Conceição, Pinto, Livramento e o Morro da Providência, os impactos da pandemia do coronavírus têm sido profundos, mas, desde o início da quarentena, grupos de moradores e associações locais têm trabalhado arduamente para ajudar as famílias em maior vulnerabilidade.

O Museu do Amanhã criou a campanha Seja Amigo de Nossos Vizinhos e com duas categorias para doação: a do Amigo Solidário e a de Doação Livre, com o objetivo de arrecadar fundos que serão utilizados na compra de cestas básicas. As cestas vão ser distribuídas pelas próprias organizações sociais e grupos locais que já estão mobilizados para distribuição das mesmas para os moradores. Nessa região da cidade, além da vulnerabilidade de muitas famílias nos morros, há também muitos moradores vivendo de forma precária em ocupações. Além disso, algumas famílias que trabalhavam como autônomas e perderam sua renda durante a crise também passaram a necessitar de auxílio.

A campanha funcionará por meio de doações de pessoas físicas ou jurídicas. Quem doar 120 reais poderá aderir ao Programa Amigos do Amanhã, passando a contar com o benefício da entrada gratuita e prioritária durante um ano, a partir da reabertura do museu ao público. A categoria Doação Livre está aberta a todos que quiserem colaborar a partir da quantia de 20 reais, inclusive para quem já é Amigo do Museu. As doações serão feitas através da plataforma Benfeitoria. Todo o dinheiro arrecadado será empregado nas ações das comunidades.

Reconhecendo a região e seus moradores como propulsores de transformações profundas e portadores de uma cultura popular e sofisticada, o Museu do Amanhã mobiliza sua rede de parceiros e o público para apoiar as organizações locais - a maioria delas formada por moradores da região - que estão diretamente em contato com os moradores locais com todo o apoio para que atravessem esse momento de crise da melhor maneira.

“Toda ajuda será muito bem-vinda. Precisamos nos unir para apoiar quem nos apoia. Sem os nossos vizinhos não seríamos o museu que somos”, afirma Maria Garibaldi, diretora de Desenvolvimento de Público e Parcerias do IDG, que faz a gestão do Museu do Amanhã.

O Museu do Amanhã é uma instituição cultural da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG)

 

 

 

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Planos de continuidade de negócios e a falta que eles fazem na crise

 

 

 

Planos de continuidade de negócios e a falta que eles fazem na crise

Por Fernando Matesco*

Nunca um Plano de Continuidade de Negócios (PCN), do inglês Business Continuity Plan (BCP), fez tanta falta às organizações. Vivemos um momento em que pequenas e grandes empresas estão sendo afetadas pela pandemia mundial do coronavírus, ocasionando inúmeros impactos em sua operação.

A maioria das empresas não possui um planejamento de estratégias e ações definidas para garantir que seus serviços essenciais sejam mantidos em uma crise. Quando falamos em empresas de grande porte, que possuem serviços altamente críticos, pressupomos que elas já possuem um comitê para tratamento de crises e, consequentemente, definem preventivamente um PCN. Mas nem sempre é assim. E, nos dias atuais, até mesmo as pequenas empresas estão sendo obrigadas a definir uma série de ações emergenciais, a fim de manter os serviços operacionais, em função do avanço da pandemia do coronavírus por todo o território mundial.

Muito se fala em home office e trabalho remoto, mas as empresas estão preparadas para manter seus serviços remotamente? Mais do que isso, há um planejamento prévio para garantir que o trabalho remoto manterá os serviços críticos da organização sem impacto aos clientes? Boa parte destas respostas poderia estar em um PCN. Mas, afinal, o que é efetivamente um Plano de Continuidade de Negócios?

O objetivo principal do PCN é auxiliar a organização no tratamento de desastres, mantendo e recuperando suas atividades em caso de interrupção das operações. O PCN deve responder alguns pontos principais, como: Quais os processos críticos para o negócio? Quais os riscos e ameaças existentes? Quais as estratégias e ações a serem realizadas preventivamente? Quais estratégias e ações a serem realizadas no momento da crise?

A definição preventiva de um PCN traduz alguns benefícios para as organizações, tais como a identificação dos processos críticos para o negócio, riscos e ameaças, definição de respostas mais eficientes às interrupções abruptas, redução de possíveis impactos aos clientes e patrimônio, preservação da reputação e imagem da empresa, definições de estratégias e ações preventivas de melhorias.

A criação do plano pode ser realizada pelos gestores internos mantenedores dos negócios da empresa, tendo ou não, apoio de consultoria externa. O primeiro passo e um dos mais importantes é o mapeamento dos serviços prestados pela empresa com a análise de impacto do negócio, mapeando os riscos e as ameaças. Diante disso, poderão ser definidas ações preventivas e corretivas, investimentos, níveis aceitáveis de riscos e os limites máximos de falhas e interrupções suportados nos respectivos serviços.

O PCN pode ser acionado por vários motivos, entre eles: falhas tecnológicas, sabotagem, catástrofes naturais, roubos, incêndio, pandemias, entre outros. É claro que é muito mais fácil montar um planejamento prévio, definindo ações, responsabilidades, podendo realizar simulações de crises e validações do plano, do que quando a empresa está no meio de uma crise ou desastre, e tem pouco tempo para decidir as ações para manter a operação em regime normal. Muitas vezes, se você não se precaveu minimamente, quer seja realizando um simples backup dos seus dados e enviando para um local físico e distinto, o seu negócio pode ter sido impactado ou perdido para sempre.

Um PCN pode ser subdividido em outros planos, como contingência operacional (procedimentos alternativos para manter a continuidade das atividades críticas), recuperação de desastres (procedimentos de reação para garantir que as atividades críticas retornem a níveis aceitáveis dentro de um prazo tolerável) e gerenciamento de crises (procedimentos de gestão definidos para administrar, neutralizar ou eliminar os impactos até a superação da crise). É fundamental que o plano contemple as definições de comunicação, envolvendo todos os níveis da organização (estratégico, tático e operacional).

Mas, em meio à crise, ainda é possível estabelecer uma estratégia para um PCN? Não só é possível, como é uma questão de sobrevivência. O momento de turbulência pode ser a chance para identificar, na prática, cada um desses pontos necessários para a construção de um plano emergencial. Para as empresas que estavam nesse processo, mas ainda não tinham finalizado a tempo, a crise pode ser encarada como um teste para perceber onde estão as fragilidades e necessidades de atualização que, com ou sem crise, devem ser frequentes.

*Fernando Matesco é diretor técnico do Instituto das Cidades Inteligentes

 

 

 

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Uma reflexão sobre as residências italianas e os novos desafios da arquitetura no mundo pós Covid-19

 

 

 

Uma reflexão sobre as residências italianas e os novos desafios da arquitetura no mundo pós Covid-19

Por Soraya Surdi, Arquiteta e Urbanista

Durante esse período de quarentena forçada, muitos italianos foram obrigados a experimentar o quanto é diminuta a sua residência. Diante disso, já se especula quantos decidirão mudar de casa – e talvez a própria vida – com o fim da pandemia.

Com dados de 2016, é possível afirmar que a média da superfície habitada na Itália por habitante é de 67 metros quadrados. Existem diferenças significativas por regiões, na Lombardia, por exemplo, é de apenas 61 metros quadrados. Quando se leva em conta o tamanho dos municípios isso também muda. Nas cidades com menos de 5 mil habitantes, a superfície média é de 122 metros quadrados, contra 100 metros das grandes cidades. Outro dado que chama atenção é a ocupação habitacional do espaço municipal. Nas grandes cidades, 14,9% do espaço territorial é ocupado por habitações; nas cidades pequenas é de apenas 0,6%; e, alcança 3% nas cidades com número de habitantes entre 50 a 250 mil.

Na capital da Lomardia, no último trimestre de 2019, aproximadamente 21% das novas aquisições compreenderam habitações de menos de 50 metros quadrados, ao passo que 42% foram entre 50 a 85 metros quadrados. Entre as grandes cidades, Milão é sem dúvida aquela que registra menos aquisições em percentual total de apartamentos de grande porte. O preço, obviamente, exerce grande influência nas novas aquisições!

O valor do metro quadrado oscila numa variação média de 1.500 euros nas cidades com 50 a 250 mil habitantes, chegando a 2.512 euros nas cidades de grande porte. Milão, mais uma vez, chama atenção, pois o valor do metro quadrado passa de 7.736 na região do centro histórico - dados de 2018 - aos 5.542 euros na zona central, até alcançar 2.209 na periferia sul. Esses valores obviamente refletem no número de transações imobiliárias, pois, em 2018, foram registrados 16 mil transações imobiliárias na periferia de Milão, 6 mil no semicentro e 1.962 no centro histórico.

É claro que existem grandes diferenças do mercado imobiliário italiano para o brasileiro. Mas não há dúvida alguma que a quarentena forçada mudará a vida em todo mundo, causando reflexos igualmente na arquitetura dos imóveis! Os espaços residenciais que antes – e para muitos – eram apenas utilizados para dormir e tomar banho sofrerá grande impacto. O home-office será uma realidade a partir de agora. E seja em pequenos apartamentos ou grandes residências, os ambientes de convivência e profissionais estão sentindo o peso e a dimensão das novas relações interpessoais de uma convivência obrigatória. Fica claro que muitos espaços não oferecem soluções para aplacar o sofrimento do isolamento e também das exigências profissionais.

É importante ter em mente que a busca de novos espaços não está limitada na aquisição de novas e maiores residências. Isso implicaria como vimos acima, em despender valores significativos, especialmente para aqueles que desejarem morar em regiões centrais, como a histórica Milão.

O grande e desafiador papel do arquiteto num mundo pós-corona vírus está em auxiliar o cliente a criar novos ambientes de convivência e nichos profissionais dentro de sua própria moradia. A remodelação do que já temos é a solução mais barata e eficiente para essa nova realidade que se avizinha.

A nova ordem mundial é: Viva mais e viva melhor!

Fonte de Dados Consultada: Info Data

Sobre Soraya Surdi Arquitetura

A arquiteta Soraya Surdi é formada pela Universidade Federal do Paraná (2002) e possui especialização em Arquitetura de Interiores pela Unicenp. Desenvolve projetos de arquitetura e design de interiores residenciais, corporativos e comerciais. A arquiteta valoriza o contemporâneo na decoração, com uso de linhas, texturas e objetos de arte. Além da estética, Soraya Surdi tem como foco o bem-estar e a funcionalidade dos espaços, sempre priorizando a personalidade do cliente em cada projeto.

Serviço:

Soraya Surdi Arquitetura

Rua Cel. João de Mattos Guedes, 164 - Ahú

Fone: (41) 3015 3579

@sorayasurdiarquitetura

facebook.com/sorayasurdiarquitetura

Decorado Terrasse Idée: Rua Machado de Assis, 470 - Juvevê, Curitiba – PR

 

 

 

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Organização abre fundo de crédito e capacitação para microempreendedores de baixa renda afetados pela crise do Coronavírus

 

 

 

Organização abre fundo de crédito e capacitação para microempreendedores de baixa renda afetados pela crise do Coronavírus

Iniciativa busca empresas e entidades privadas interessadas em fazer aporte financeiro ao fundo

O impacto que a pandemia do Coronavírus está causando na economia brasileira é enorme, em empresas de diferentes portes e setores. Os microempreendedores de baixa renda, que dependem de forma imediata da renda do seu negócio, os danos são ainda mais devastadores. Para atender a esse público, a Aliança Empreendedora, em conjunto com a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), criou o Fundo Emergencial de Apoio a Microempreendedores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje mais de 46 milhões de microempreendedores e trabalhadores informais.

A iniciativa é composta por um fundo de empréstimos financeiros, com juros baixos, e cursos de capacitação online e gratuitos destinados a empreendedores de comunidades de baixa renda, formalizados ou não, que estão passando por dificuldades por conta da crise do Coronavírus. As organizações que desejam contribuir e aportar recursos no Fundo Emergencial devem entrar em contato diretamente com a Aliança Empreendedora. As empresas também podem indicar quais regiões ela tem interesse que o recurso seja destinado.

“A Abcred é a parceira ideal para esse momento, pois assim como a Aliança Empreendedora, trabalha em rede. Possui 34 instituições associadas distribuídas no Brasil inteiro e principalmente em regiões do interior, uma capilaridade que nenhuma outra organização de microcrédito tem e uma grande responsabilidade na distribuição de crédito”, explica Helena Casanovas Vieira, cofundadora e Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Aliança Empreendedora.

Crédito

O fundo terá duas modalidades: perdido, quando é realizada a doação do recurso aos empreendedores para terem fôlego durante a crise; e fundo com retorno, com taxa de juros de 1,5 % ao mês, bem inferior ao praticado no mercado, que é de 3,9% ao mês. A análise de crédito leva de três a quatro dias e o valor é fornecido via transferência bancária ou cartão pré-pago.

O diretor financeiro da Abcred, Fabio Maschio, explica que a solicitação poderá ser feita pelos microempreendedores diretamente com as instituições associadas e não é preciso ter CNPJ. “Os trabalhadores informais serão um dos grupos mais afetados, por isso a facilitação na liberação de crédito para esse perfil de empreendedor é fundamental”, comenta.

Capacitação

Além do crédito, os empreendedores receberão conteúdo de educação financeira, desenvolvido pela Aliança Empreendedora, por meio dos agentes de microcrédito e financeiros. São videoaulas, ferramentas e material de apoio - em uma linguagem acessível, rápida e prática - compartilhados por meios digitais como o Whatsapp e redes sociais.

A capacitação ajudará o microempreendedor de baixa renda a planejar o futuro do negócio de forma consciente. “Saber utilizar o crédito é fundamental em momentos como este que estamos passando e o agente de crédito possui um importante papel nesse momento” destaca Fabio Maschio, Diretor Financeiro da Abcred.

“Com essa parceria vamos conseguir construir conteúdo em conjunto e fazer com que o microcrédito seja mais orientado do que ele tem sido até então”, finaliza a cofundadora da Aliança Empreendedora.
Aliança Empreendedora

Criada em 2005, a instituição faz parceria com empresas, governos e organizações sociais para desenvolver modelos de negócios inclusivos e apoiar microempreendedores que estão em comunidades de baixa renda. A Aliança Empreendedora está em todos os estados brasileiros e concretizou 165 projetos, treinou 134 organizações e apoiou mais de 100 mil microempreendedores no Brasil.

 

 

 

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Hotéis usam criatividade para transmitir mensagens pelas janelas

 

 

 

Hotéis usam criatividade para transmitir mensagens pelas janelas

É em momentos de crise que a criatividade e o amor fazem a diferença. E os hotéis da Rede Deville têm encantado vizinhos com mensagens especiais. Mesmo com as unidades temporariamente fechadas, devido às recomendações dos órgãos oficiais, elas continuam transmitindo conforto e bem-estar, por meio de mensagens nas janelas.

Acendendo as luzes de alguns quartos, a fachada forma figuras e palavras, cada vez mais criativas. No Hotel Deville Prime Cuiabá, por exemplo, a ação começou na véspera do aniversário da cidade, com um coração, que ficou ainda mais especial com a lua cheia que iluminava a capital.

Gerson Honório da Silva, gerente geral do Hotel Deville Prime Cuiabá, explica como funciona o processo criativo. “Ele parece simples, mas é bem trabalhoso e a execução demora de 4 a 5 horas, sendo que, às vezes, precisamos fazer correções. Com a foto da fachada impressa em um papel, pintamos um mosaico. Em seguida, vamos aos apartamentos selecionados, acendendo as luzes e posicionando os blackouts para criar os recortes necessários”, conta.

O mais trabalhoso até agora foi a palavra Fé, que além das letras tinha duas mãos em prece. Outro destaque foi o Cristo Redentor: “Escolhemos pela data da Páscoa e também por ser um símbolo do nosso turismo nacional”, completa Gerson. A repercussão tem sido muito positiva. “Recebemos muitas fotos e até vídeos aéreos, além das mensagens de vizinhos e até de pessoas que nem conheciam o nosso Hotel”, finaliza.

Fiquem de olho nas janelas do Hotel nos próximos dias e participem da contagem regressiva para a próxima surpresa!

O HOTEL – Deville Prime Cuiabá

Com uma localização estratégica, o Deville Prime Cuiabá está no melhor bairro da capital mato-grossense. Uma referência em hospedagem, o hotel dispõe de excelente estrutura e serviços especiais para garantir a melhor estada para o hóspede que está a trabalho ou a lazer. A infraestrutura contempla salas de reuniões e eventos, piscina, academia, loja com produtos regionais, entre outros atrativos.

Sobre a Rede Deville

A Rede Deville começou suas atividades com o Hotel Deville Colonial, no centro de Curitiba. Desde então, vem crescendo e se consolidando como um dos principais grupos hoteleiros do País. Atualmente, atua como operador e investidor nas regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste, com nove hotéis, aproximadamente 1.500 acomodações e mais de 1.100 funcionários. Administra o São Paulo Airport Marriott Hotel (SP), Deville Prime Campo Grande (MS), Deville Prime Cuiabá (MT), Deville Prime Porto Alegre (RS), Deville Prime Salvador (BA), Deville Business Curitiba (PR), Deville Business Maringá (PR), Deville Express Cascavel (PR) e Deville Express Guaíra (PR).

 

 

 

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