PUCPR: Slash Education promove evento online e gratuito sobre as habilidades do profissional do futuro

 

 

 

PUCPR: Slash Education promove evento online e gratuito sobre as habilidades do profissional do futuro

Semana da Humanidade Aumentada tem foco no desenvolvimento de competências baseadas na inteligência emocional

Mudanças na sociedade e avanços tecnológicos estão desenhando um novo mercado de trabalho: cada vez mais são buscados profissionais com habilidades humanas, ou soft skills, que incluem criatividade, inteligência emocional, capacidade de resolver problemas e tomada de decisão, entre outras.

Um dos desafios mais urgentes para o futuro do mercado de trabalho é preparar os jovens para os empregos do futuro: é necessário garantir que os futuros profissionais estejam equipados com o tipo certo de habilidades para se sobressair em um ambiente de trabalho em constante mudança e rico em tecnologia, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

É com este objetivo que o Slash Education, plataforma de lifelong learning da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), realiza a Semana da Humanidade Aumentada, entre 20 e 24 de abril.

“É uma oportunidade única de ter acesso a conteúdo inovadores, afinal, as soft skills são as habilidade que nos diferenciarão dos robôs”, diz Stephan Younes, diretor da Slash Education, que reforça que a iniciativa oferece aos estudantes e profissionais conteúdos voltados para o desenvolvimento de habilidades comportamentais para encarar diversos tipos de situações no dia a dia e no mercado de trabalho.

“São conteúdos voltados para profissionais e estudantes que querem garantir sua relevância no mercado de trabalho do presente e do futuro, incluindo advogados, empreendedores, gestores, profissionais de marketing, tecnologia, saúde e diversas outras áreas que já estão sendo impactadas pelos avanços tecnológicos”, completa.

A semana terá cinco lives sobre temas do mercado de trabalho: “O Futuro é Humano”, com Tais Targa; “Gestão de Pessoas e Orientação para Servir”, com Beto Madalosso; “Inteligência Emocional e Tomada de Decisão: fundamental em todas as etapas”, com Tati Sincera; “Criatividade e Resolução de Problemas: uma habilidade humana”, com Douglas Prata; e “Negociação e persuasão”, com Capitão Roncaglio, ele atua como negociador no BOPE.

Os participantes terão a oportunidade de enriquecer a sua formação de acordo com as suas competências e interesses específicos. “Será possível desenvolver habilidades e competências baseadas na criatividade, na resolução de problemas complexos e na capacidade de usar a técnica em novos cenários”, explica Younes. Os cursos acontecem entre 20 e 24 de abril, de forma 100% online e gratuita. As inscrições podem ser feitas no site www.slasheducation.com.br ou pelo Instagram no @slasheducation.

 

 

 

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Saint Claire Bakery lança cardápio exclusivo para delivery com mais de 50 itens

 

 

 

Saint Claire Bakery lança cardápio exclusivo para delivery com mais de 50 itens

A Saint Claire Bakery lançou um cardápio especial para delivery durante o período de quarentena com mais de 50 produtos. São patês, frios nobres em bandejas, queijos, presunto, salames. Chocolates, bolachas, balas, massa para pizza, pizza pronta, bebidas, leite e itens básicos de mercearia. “Trabalhamos com produtos de marcas selecionadas e estamos com preços mais acessíveis, entendendo o momento difícil atravessado pela economia, que também atinge nossos clientes”, observa Heitor Côrtes Netto, proprietário da panificadora.

Um dos destaques do cardápio exclusivo é o Bolo de Dia das Mães, também chamado de “bolo tempo de reclusão”, em tamanho menor do que os tradicionais bolos da casa e vendido a R$6,60 cada 100 gramas. “Nós empresários estamos tendo de nos reinventar. É nos momentos de crise que precisamos ser criativos e certamente sairemos fortalecidos desta tormenta”, acrescenta Heitor. A Saint Claire Bakery tem duas unidades em Curitiba, uma na Rua Princesa Izabel, 1.347, e outra na Rua Padre Anchieta, 2.075, ambas no bairro Bigorrilho.

 

 

 

 

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Meditação: como as crianças e adolescentes podem praticar

 

 

 

Meditação: como as crianças e adolescentes podem praticar

Incluir a atividade na rotina com a família pode contribuir durante o período de isolamento social

No momento de prevenção e cuidados com a proliferação do novo Coronavírus (Covid-19), muitos pais e responsáveis estão com os filhos em casa. O período pede a organização da rotina e dos momentos de lazer em família. A meditação pode ser uma aliada de toda família nesses dias, pois contribui com o aprendizado, foco e atenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas você já parou para pensar que a meditação pode ser uma atividade para o momento? E que também pode ser feita por crianças e adolescentes?

A prática da meditação auxilia o desenvolvimento socioemocional e contribui no processo de aprendizagem. Para o psicólogo do Marista Escolas Sociais, Pedro Braga Carneiro, a atividade pode ajudar os estudantes neste momento. “Com tantos estímulos à nossa volta, uma pausa na rotina, um momento de tranquilidade e o silêncio podem ser necessários para que a criança e o adolescente procurem entender esse período pelo qual passamos”, revela.

Atividade já é utilizada nas escolas

O aumento do foco e da capacidade de concentração é um dos motivos que fizeram essa prática ser adotada no Marista Escola Social Ecológica, que atende gratuitamente crianças e adolescentes, em Almirante Tamandaré, no Paraná. Duas vezes por semana, os alunos realizam atividades de leitura, foco e silêncio. “Contribuiu muito para a capacidade de concentração e de entrega dos alunos nas atividades diárias, muitos contam que ensinam as técnicas aos familiares em casa”, explica a diretora da Escola Social, Gillys da Silva.

Nos próximos dias de isolamento social, a prática da meditação pode ser inserida no cotidiano em família, com os adultos, crianças e adolescentes. “Quanto mais se utilizam dessas ferramentas, estarão adquirindo novas formas de expressão para quando tudo isso passar, além de gerenciar as emoções e aumentar a motivação pertinentes a cada faixa etária”, reforça Carneiro.

Para meditar em família, o psicólogo dá dicas de como realizar a atividade em casa

1) Organize um horário

Inclua na rotina e separe um momento antes de realizar as atividades escolares, ou os momentos de lazer por exemplo.

2) Vá aos poucos

É importante respeitar o tempo da criança, no início comece com poucos minutos, e vá aumentando conforme o hábito for ganhando força. A meditação não deve ser uma imposição, mas sim uma atividade confortável. Os adolescentes podem fazer perguntas antes mesmo de começar, é importante responder com cuidado todas as suas dúvidas.

3) Respiração

Ao fechar os olhos em um ambiente confortável, ensine as crianças a perceberem sua respiração e explique como ela é importante para a nossa qualidade de vida

4) Silêncio

No começo pode ser desconfortável, e por isso respeitar os limites das crianças e adolescentes, é importante. Mostrar que ficar em silêncio pode contribuir para que ela estude, brinque e corra com mais tranquilidade ao longo do dia.

5) Partilhe

Depois da meditação, é importante conversar, tirar as dúvidas e perguntar como eles se sentiram, sempre incentivando para a prática no próximo dia.

 

 

 

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Forrest Brasil Tecnologia contrata novo Diretor de Operações

 

 

 

Forrest Brasil Tecnologia contrata novo Diretor de Operações

O executivo assume com a missão de levar o projeto de combate ao mosquito Aedes aegypti para outras regiões do país

A Forrest Brasil Tecnologia, empresa que desenvolveu uma solução pioneira contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, acaba de contratar um novo executivo. Renato de Castro Menezes chega ao Paraná para assumir a posição de COO (Diretor de Operações) da Empresa no Brasil. Vindo de São Paulo, Renato possui experiência em diversas multinacionais, incluindo mais de 16 anos no grupo Embraer. O executivo é Advogado e Administrador de Empresas, com ampla experiência em projetos de alta tecnologia nos setores Aeroespacial, Cibernética e de Defesa.

“Trago minha experiência em desenvolvimento de projetos com as Forças Armadas e órgãos de governo. Não existe projeto para combater a dengue desvinculado do poder público, pois a tecnologia precisa ser somada ao trabalho de conscientização e educação de toda a população da região tratada. Assumo este desafio de mobilizar as autoridades para a implantação do projeto Controle Natural de Vetores, desenvolvido pela Forrest Brasil, em áreas afetadas pela dengue, zika e chikungunya”, afirma.

A primeira cidade do mundo a receber o projeto foi Jacarezinho, na região paranaense do Norte Pioneiro. A técnica inédita foi desenvolvida por um grupo de cientistas da Forrest Brasil, empresa de biotecnologia de capital brasileiro e israelense, incubada no Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná).

O trabalho de controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti registrou reduções significativas da infestação em Jacarezinho, tanto no número de ovos, quanto no número de larvas. Os bairros tratados tiveram até 90% de redução da população de mosquitos Aedes aegypti. A técnica é natural (não envolve modificação genética) e consiste em liberar na natureza mosquitos machos estéreis produzidos a partir de ovos coletados na região afetada, contribuindo para a redução de novos descendentes, o que diminui a proliferação. Terminado o contrato, a empresa deixou de atuar no município no início deste ano.

“Jacarezinho demonstrou que a tecnologia realmente funciona. Existe correlação entre a dispersão de mosquitos estéreis e a supressão dos casos de dengue nas regiões tratadas do município. Isso foi demonstrado e validado empiricamente. A Forrest Brasil fez um trabalho fantástico na cidade e atingiu a maturidade tecnológica do seu sistema de controle biológico. Agora o desafio é o processo para transformar o que era uma startup em um negócio maduro para atuação em todo o Território Nacional e em países estrangeiros que enfrentam o mesmo problema. Vamos transformar essa tecnologia em um benefício efetivo para a sociedade.”

Menezes acredita que a iniciativa da Forrest tem grande potencial. “A dengue é um problema mundial e agora atinge inclusive países desenvolvidos. Além disso, o mosquito Aedes agepyti é vetor de outras doenças, como a zika que afeta o Nordeste do Brasil e traz consequências severas como o nascimento de crianças com microcefalia. Além do alto custo financeiro para o tratamento desses doentes, a Zika possui um custo social enorme para as famílias afetadas. Esses custos podem ser minimizados com investimento em prevenção e um trabalho ativo para combater o mosquito”, destaca.

Muitas cidades brasileiras utilizam inseticidas contra o Aedes aegypti. A técnica é questionada e não produz efeitos duradouros, além de trazer consequências negativas para o meio ambiente. “A dispersão de veneno no ar cria uma falsa sensação de segurança, pois reduz a infestação do mosquito momentaneamente. Além disso, pode atingir outros insetos que são benéficos e necessários, com as abelhas que atuam diretamente na polinização das flores.”

O novo COO da Forrest Brasil garante que, para ser bem sucedido, o combate ao Aedes aegypti deve ser feito por pelo menos dois anos. “Os efeitos da técnica são imediatos e os resultados surgem já nas primeiras semanas. Mas para que a solução seja sustentável a longo prazo, é necessário manter o trabalho, pois os ovos que já estão depositados no ambiente continuam a eclodir por até 15 meses.”

Dados do PR

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado nesta terça-feira (14), o Paraná atingiu a marca histórica de 112.938 casos confirmados de dengue, com 105 mortes. Os números são de agosto do ano passado até agora. Dos 399 municípios, 195 estão em situação de epidemia.

Técnica pioneira

Os mosquitos machos estéreis são produzidos a partir de ovos coletados na região afetada e, posteriormente, soltos na natureza, reduzindo o número de novos descendentes.

O mosquito macho se alimenta apenas de seiva de plantas e, portanto, não pica e não oferece nenhum risco para a população. São as fêmeas que transmitem as doenças, pois precisam do sangue para completar o processo de maturação dos ovos e fazer a postura. Como a fêmea copula uma única vez durante a vida, se a cópula for com um macho estéril não haverá descendentes. Já se a cópula acontecer com um macho não estéril, uma fêmea pode gerar até 500 ovos, que vão resultar em novos mosquitos.

Resultados comprovados

A solução teve eficiência comprovada e registrou reduções significativas na infestação do mosquito Aedes aegypti nos bairros tratados em Jacarezinho. Em 2018, o Projeto Piloto tratou os três bairros que tinham situação mais crítica no município de Jacarezinho: Aeroporto, Novo Aeroporto e Vila Leão. Ao final do projeto piloto, após 7 meses de soltura de mosquitos machos estéreis, o resultado foi a redução de mais de 90% na população de Aedes aegypti na área tratada.

O Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) chegou a registrar índice zero de infestação do mosquito nos Bairros Novo Aeroporto e Aeroporto. No ano passado, o bairro mais crítico era a Vila São Pedro, que recebeu o projeto e depois disso registrou apenas seis casos de dengue. Ocorreu então uma inversão, com novos registros de dengue no Aeroporto e grande redução de infestação do mosquito na Vila São Pedro.

 

 

 

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Covid-19 e o novo “normal”

 

 

 

Covid-19 e o novo “normal”

*Mariana Schuchovski

No mundo todo fala-se muito em “voltar ao normal” após a crise do coronavírus, mas, afinal, o que é este normal?

Até 2019, o “normal” eram os incêndios no mundo todo causados pelas mudanças climáticas que, além de outras consequências, queimaram mais de 10 milhões de hectares de florestas na Austrália e mais de 40 mil hectares na Amazônia brasileira, matando pessoas e animais. “Normal” eram empresas, políticos e sociedades falarem de sustentabilidade, sem, no entanto, realizar as transformações necessárias proporcionais as suas responsabilidades.

Até agora, a pandemia global do coronavírus, com mais de 1,4 milhão de casos confirmados, já matou mais de 87 mil pessoas, segundo New York Times (dados de 8 de abril). Além de outros impactos econômicos e sociais, infelizmente, estamos distantes dos números finais.

Longe de querer enaltecer um dos períodos mais críticos que a humanidade já viveu, com a necessidade de isolamento social na maioria dos países, este momento demonstrou claramente que a economia mundial precisa de um novo “normal”.

Dados de satélite compilados pela Agência Espacial Europeia, NASA e outras instituições mostraram uma melhora dramática na qualidade do ar na maior parte do “primeiro mundo”, quando comparados aos da mesma época do ano anterior e também nas últimas semanas.

As emissões de gases de efeito estufa da China, por exemplo, reduziram em um quarto em comparação ao mesmo período do ano passado.

No entanto, muitos acreditam que esses e outros tantos benefícios ambientais percebidos até o momento serão temporários, já que a produção será aumentada para combater uma crise econômica induzida pelo coronavírus, que por sua vez levará a um aumento dos impactos negativos, com emissões nas condições chamada "poluição retaliatória".

Uma pesquisa da Universidade de Harvard, publicada em 5 de abril, concluiu que pacientes com coronavírus de áreas com altos níveis de poluição do ar antes da pandemia têm mais chances de morrer da infecção do que aqueles de regiões mais limpas dos Estados Unidos. Este estudo oferece o primeiro elo claro entre a exposição em longo prazo à poluição do ar e as taxas de mortalidade por covid-19.

Na quarentena, tenho visto que as pessoas e as organizações parecem muito mais engajadas com as questões de sustentabilidade, refletindo profundamente sobre sua interação com o planeta e as pessoas. Muitas estão discutindo suas reais necessidades de consumo e as suas verdadeiras fontes de riqueza e sucesso, com percepções bastante diferentes dos conceitos estabelecidos até o momento. Mas será que essas percepções continuarão a fazer sentido no final da crise, com a retomada de nossa rotina e das atividades ditas normais?

É fundamental que as reflexões do agora perdurem, pois ainda é preciso discutir e fazer muito sobre o impacto em médio e longo prazo dos principais problemas globais, como as mudanças climáticas, a miséria e a fome, e todos os tipos de desigualdades.

O economista americano Milton Friedman disse: “Apenas uma crise - real ou percebida - produz mudanças reais”. Sem dúvida, este é um momento decisivo na nossa história.

Reiterando a Organização das Nações Unidas (ONU), do relatório de março de 2020, “com as ações corretas, a pandemia da covid-19 pode marcar o renascimento da sociedade como a conhecemos hoje. Mas isso só será alcançado com o envolvimento de todos os atores - governos, academia, empresas, organizações da sociedade civil, comunidades e indivíduos, agindo em solidariedade de maneiras novas, criativas e deliberadas para o bem comum”.

Não há como seguir em frente e dar respostas aos impactos socioeconômicos da pandemia, sem compreender o real sentido da nossa interdependência, que nos instiga a compartilhar a responsabilidade para um modelo global de solidariedade.

Quais são as mudanças que as nossas sociedades estão dispostas a promover para que as duras lições desta crise possam nos levar a um novo e melhor “normal”?

*MARIANA SCHUCHOVSKI é Doutora em Ciências Florestais e vice-presidente do Comitê de Sustentabilidade da Amcham Curitiba

 

 

 

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