Como falar do Coronavírus com as crianças?

 

 

 

Como falar do Coronavírus com as crianças?

Maior youtuber do Brasil de contação de histórias usa fábula para explicar medidas preventivas contra a Covid-19

Em tempos de pandemia de Covid-19, pais e filhos que estão em quarentena buscam alternativas para falar sobre o assunto, entender a gravidade da situação, os cuidados necessários para se proteger e ter entretenimento de qualidade para toda família.

Pensando nisso, a contadora de histórias infantis Cristina Hentz – mais conhecida como Tia Tina – gravou uma fábula que aborda o assunto. Intitulada “O escudo protetor contra o rei vírus”, a historinha está disponível gratuitamente no YouTube [https://www.youtube.com/watch?v=sNoa0qOacq8] e – em poucos dias - já teve mais de 2 mil visualizações.

Com uma longa trajetória nas redes sociais YouTube e Facebook, Tia Tina já é uma grande conhecida das crianças. Seu canal lançado em 2014 tem mais de 250 histórias interpretadas sobre diferentes assuntos, ampla aprovação dos pais e filhos e 21 milhões de visualizações – tanto que ela é considerada a maior youtuber do Brasil de contação de histórias.

Os vídeos são curtos, gratuitos, priorizam conteúdo e valores morais como respeito, ética e aprendizado familiar. Às terças, quintas e sábados ela faz LIVEs às 11h em suas redes sociais: YouTube e Facebook - Historinhas Para Acordar, e Instagram no @tiatina_oficial.

Xô, vírus!

A alegoria apresentada por Tia Tina fala sobre o rei vírus, que possuía o desejo de atingir todo o mundo. Usando uma capa de invisibilidade ele se espalhou pelos ambientes contaminando as pessoas e os objetos e, em pouco tempo, já estava em vários países, fazendo muitos doentes e deixando adultos e crianças trancados em casa para evitar a doença.

Sem poder ir à escola e brincar com os amigos, os pequenos ficaram tristes. Os adultos também se abateram, pois não podiam ir trabalhar. Foi então que os médicos recomendaram quatro passos para se proteger do malvado vírus e criar um ‘escudo protetor’. “Mas como seria esse ‘escudo protetor’? Para saber, basta assistir a historinha”, fala Tia Tina.

Do sítio para o teatro e a internet

Apaixonada por crianças e pelas artes, os aspectos lúdicos ganharam força na vida de Cristina ainda na infância. Nascida e criada numa colônia alemã, no interior do Paraguai, e num lugar onde só havia sítios e qualquer espiga de milho se transformava numa Barbie, ela viu o amor pelas artes despontar ainda menina.

“À noite, o pai reunia os nove filhos – além da criançada da vizinhança – para contar historinhas que remetiam aos valores de moral e ética. Mal sabia que isso teria enorme influência em minha vida”, recorda Cristina que se dedica ao trabalho de contar histórias há mais de duas décadas.

Aos 16 anos e com a chegada da energia elétrica, a televisão veio para mudar o destino da adolescente. “Decidi ser mocinha de novela”, lembra Cristina. Para realizar seu desejo, a jovem deixou os oito irmãos, 11 sobrinhos, a colônia de 500 habitantes e foi para São Paulo. Sem dinheiro e mal falando português, ela trabalhou como intérprete de alemão e espanhol para se sustentar, fazer o curso de teatro e completar os estudos.

“Assim comecei a realizar meus sonhos. Atuei em diversas peças de teatro e comerciais de TV. Quando busquei mais qualidade de vida, mudei para Florianópolis. Como queria repassar às crianças os mesmos valores que meu pai ensinava, decidi criar o canal no YouTube em 2014”, lembra.

Família e trabalho

Casada e mãe da pequena Giovanna que ainda é um bebê de colo, Cristina divide seu tempo entre as rotinas da casa, os cuidados com a filha e os novos vídeos que está gravando para seu canal no YouTube - chamado de Historinhas Para Acordar.

“O canal é uma forma de expressão, de contato com pais e filhos, no qual me realizo e onde sinto que faço a diferença na vida de milhares de crianças. Todos os temas são pensados e avaliados por inúmeros ângulos para me certificar que tem bom conteúdo; antes da realização das gravações e edições que ocorrem em Florianópolis”, finaliza.

Para acompanhar o trabalho de Cristina Hentz, a Tia Tina, nas redes sociais basta acessar o YouTube ou Facebook (Historinhas Para Acordar) ou o Instagram no @tiatina_oficial.

 

 

 

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Vacinas e hábitos de higiene: aprendizados do passado, importantes no presente e inevitáveis para o futuro

 

 

 

 

Vacinas e hábitos de higiene: aprendizados do passado, importantes no presente e inevitáveis para o futuro

Muitos achavam que o futuro seria tomado por carros voadores e robôs trabalhando para humanos

Mas você chegou a imaginar que, neste mesmo futuro, uma das coisas mais importantes seria a maior intensidade nos hábitos básicos e simples de higiene? Não estamos falando aqui de robôs complexos. Estamos falando de água e um simples sabão para lavar as nossas mãos, além da importância incontestável das já tão conhecidas e discutidas vacinas.

A humanidade avança também à medida que aprende lições, inclusive nos grandes eventos tristes, como guerras e doenças, ou na pandemia do novo coronavírus que estamos vivendo neste momento.
O personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato, possui um apelo social com natureza crítica e foi utilizado nos anos 20 como instrumento de esclarecimento sobre a importância do saneamento público e a urgência em erradicar doenças como o amarelão, de modo que simples hábitos de higiene poderiam mudar a vida das pessoas e até curar doenças. Anos 20.

No livro de Tom Philbin, As 100 maiores invenções da História – uma classificação cronológica, o autor dedica seu capítulo 20 ao vaso sanitário. Por que tamanha importância? Porque o aumento do uso e da implementação do vaso sanitário nas residências diminuiu consideravelmente a disseminação de doenças. Foi um marco para os estudiosos da epidemiologia e sanitarismo. E o que esse exemplo tem a ver com os dias de hoje? Tudo, afinal, em tempos de globalização, a higiene mostra-se mais uma vez como a principal arma contra a disseminação de doenças.

Vivemos nos últimos 20 anos três importantes disseminações virais: a SARS, em 2002; a H1N1 (gripe suína), de 2009; e a MERS, em 2012. Existiram outras, de menor proporção, mas demos mais importância àquelas que apareceram muito na mídia. Anualmente, temos a preocupação em vacinarmos os indivíduos contra gripe e outras doenças virais. Porém, não falamos com tanta frequência da importância da higienização, que não deveria ser lembrada somente em situações como a que estamos vivendo. Ter o hábito de lavar as mãos antes e depois de procedimentos em geral, além de ser uma rotina em nosso dia a dia, é uma forma de proteção tanto para nós mesmos quanto para os indivíduos ao nosso redor.

As vacinas são eficazes na erradicação de doenças. Quando analisamos historicamente, as vacinas surgiram no Brasil em 1804 com a chegada da vacina contra a varíola. Em 1973, é criado o Programa Nacional de Imunizações. Um exemplo da ação das campanhas de vacinação ocorreu em 1992, com a criação do plano de eliminação do tétano neonatal, que, em 2006, levou o Brasil a ser classificado como um país que eliminou esta doença do seu rol de problemas de saúde pública. Este é um dos bons exemplos de como a vacina é importante no combate as doenças.

Por que é tão importante falarmos e pensarmos em vacinas e higienização das mãos?

Porque elas são nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Que venham os robôs, mas, certamente, tudo isso continuará tendo sua devida importância em meio à tantas novidades tecnológicas que ainda não conhecemos.

A vacinação garante que, quando em contato com o vírus, você não vai desenvolver a doença, nem multiplicá-lo “dentro” de você. Mantendo a higienização, por exemplo, você simplesmente evita que a grande maioria dos vírus (incluindo bactérias e fungos nesse comentário) entrem no seu corpo.

E, mesmo sendo algo que aprendemos desde o início das nossas vidas, estamos sendo postos à prova, mais uma vez, ouvindo centenas de vezes por dia em todos os principais canais midiáticos, a importância da efetiva higienização das mãos. Estamos aprendendo, mais uma vez, a importância de também higienizarmos tudo aquilo que foi tocado por outras pessoas e, de forma definitiva, este momento e estes aprendizados farão parte da história da humanidade.

O processo de lavar as mãos, por sua vez, não é exclusivo para prevenção de contaminação por coronavírus, apesar de o foco do momento atentar-se somente à sua eficácia na prevenção da contaminação. A lavagem correta das mãos e higienização de objetos também funciona na barreira para a contaminação por outros vírus, além de bactérias e fungos. Muito tem sido comentado sobre o álcool gel ou o líquido — ambos a 70%, concentração efetiva no combate aos microrganismos. Porém, pouco se diz sobre a tão importante eficácia que água e sabão (ou detergente) têm.

O futuro de todas as áreas de saúde pode ainda não ser conhecido pelo homem, ou ter sido descoberto pelo cientista. Mas, certamente, higiene e vacinas seguirão como importantes aliados do ser humano por inúmeras décadas.

Acreditamos que nosso principal aprendizado no momento é que a higiene é uma ferramenta de saúde pública acessível à grande parte da população, com baixo custo e excelente efetividade no combate à inúmeras doenças. Ou será que já sabíamos disso e não dávamos o devido valor?

Autores:

Vinícius Bednarczuk de Oliveira é farmacêutico, Doutor em Ciências Farmacêuticas – Coordenador do Curso de Farmácia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Benisio Ferreira da Silva Filho é biomédico, mestre em Ciências da Saúde e doutor em Biotecnologia. É coordenador do curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

 

 

 

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Claro_Movimento: Grupo Fato lança 9° álbum da carreira

 

 

 

Claro_Movimento: Grupo Fato lança 9° álbum da carreira

Produzido por João Cavalcanti, o trabalho valoriza sonoridades de tamancos e de percussão corporal, aliadas a instrumentos e intervenções mais eletrônicas em diferentes estilos

O futuro se cansou de esperar? Enquanto você pensa na resposta, “Claro que o futuro já passou”, diz uma das canções do novo álbum do Grupo Fato, quinteto que produz música a partir de Curitiba e que completa 26 anos de história lançando 4 videoclipes, o 9° álbum da carreira e um show inédito, com turnê pela América Latina programada para o 2° semestre de 2020.

Para o Grupo Fato, o futuro é sempre agora. Tanto que o álbum Claro_Movimento, produzido pelo carioca João Cavalcanti, filho de Lenine, mostra a maturidade de estar sempre em movimento, com ações que concretizam sonhos. Jovens e envelhecidos, na experiência que a última palavra representa.

São 26 anos de trajetória com 9 álbuns, 13 montagens de shows, 2 DVDs, 1 livro de partituras e diversos videoclipes, incluindo os 4 novos que já estão sendo lançados nas redes sociais @grupofato, antes mesmo do lançamento oficial de Claro_Movimento no dia 17 de abril em todas as plataformas digitais. É acessar para entender como o futuro chega todos os dias leve e (in) constante para o Fato.

Formado em 1994, em Curitiba, o Grupo criou uma sonoridade particular, investindo em combinações musicais únicas, que mesclam elementos tradicionais da nossa cultura – como os tamancos de madeira do fandango -, com instrumentos convencionais e outros criados por integrantes do Fato, como a Tamancalha – um batedor manual de tamancos. Tudo isso interage com algumas doses de intervenções eletrônicas como loops, processamentos e programações. Neste novo trabalho, a percussão corporal passou a integrar os arranjos, ampliando a gama de timbres explorados.

Claro_Movimento reúne todas essas características e mais. O nome é inspirado nos títulos de duas canções do álbum e é uma alusão ao movimento da vida, da música e do próprio Fato.

“A música ‘Claro’ é, em parte, inspirada na faixa ‘Clube da Esquina II’, de Flávio Venturini, que diz que sonhos não envelhecem”, conta Grace Torres, compositora da canção em parceria com o letrista Benito Rodriguez. “Sonhos podem envelhecer, sim” e, por isso, diz ela, não dá para deixar isso acontecer. “Reprisar o mesmo velho sonho renitente / Deus me perdoe, mas parece assim pesadelo, pesadelo, pesadelo”, diz a composição.

Em um contraponto, a outra faixa cujo título compõe o nome do disco é uma canção-síntese, com 9 palavras. “Movimento”, de Antonio Saraiva, representa a trajetória, a resistência no tempo e o fazer artístico do Fato ao longo do tempo.

“Curto tempo / mar adentro / tudo invento / sempre alento / movimento”. Simples assim. Esta música foi escolhida como single pelo grupo e já está nas principais plataformas digitais em https://tratore.ffm.to/movimento .

A faixa “Movimento” reúne artistas que foram produtores musicais do Fato como Paulo Brandão, Pedro Luís e o próprio João Cavalcanti, que produziu o novo álbum. Os três, além de Antonio Saraiva, participam desta faixa cantando ao lado dos integrantes do Fato.

Claro_Movimento tem 12 canções inéditas e 5 delas de compositores até então não gravados pelo grupo: Humberto Araújo, Victor Neto, Doriane Conceição e Márcio Mattana, além de Andrezza Prodóssimo, que estreou como compositora integrante do Fato. Ulisses Galetto, compositor mais ativo no grupo, tem 6 composições com diferentes parceiros, incluindo “Vernissage”, em parceria com João Cavalcanti. Ainda vale mencionar os compositores Daniel Fagundes, integrante do grupo, e Marcelo Sandmann, parceiro de primeira hora na história do Fato.

O passado e o futuro. O álbum virtual e o CD físico

Claro_Movimento começou a ser preparado em 2018 e as gravações aconteceram no final de 2019 em estúdio próprio, em Curitiba, em duas semanas intensas de produção.

O álbum também será lançado em CD físico, com projeto gráfico de Zeh Henrique Rodrigues. Para a criação da capa, ele se inspirou em um fenômeno natural raro que desafiou a lógica por muitos anos: as “pedras que andam” no Vale da Morte, na Califórnia, que deixam um misterioso rastro sobre a terra.
Essa imagem ilustra a capa do álbum. “O Zeh entendeu que isso poderia representar a nossa trajetória. Nós sempre achamos que faz sentido continuar produzindo música inventiva, tensionando um pouco as convenções. Somos um grupo que está há 26 anos na estrada... Imagina os fenômenos que precisam acontecer para estarmos até hoje produzindo?”, brinca Grace.

No caso das pedras - de até 300 kg - que andam, é preciso que chova, faça frio para congelar a terra, que vente e que o gelo esteja numa certa espessura sobre a areia para as pedras deslizarem. No caso do Fato, não é preciso tanto. O grupo tem a força da sua essência, que é necessária para atravessar intempéries e rasgar o tempo, produzindo uma música própria e atemporal.

O Grupo Fato é formado atualmente por Andrezza Prodóssimo, Grace Torres, Daniel Fagundes, Priscila Graciano e Ulisses Galetto.

Claro_Movimento conta com distribuição física e digital da Tratore.

Serviço:

Claro_Movimento - Grupo Fato

@grupofato

www.fato.org


Ficha Técnica

Arranjos e Concepção Musical: Grupo FATO

Produção Musical: João Cavalcanti

Coprodução Musical: Ulisses Galetto

Engenheiro de Gravação: Valderval de Oliveira Filho

Gravações Adicionais: Ulisses Galetto

Edição, Mixagem e Masterização: Ulisses Galetto | UG Audio

Projeto Gráfico: Zeh Henrique Rodrigues

Coordenação Geral de Projeto: OQ Produções

Produção Executiva: Grace Torres e Ulisses Galetto

Assistência de Produção Executiva: Helena Sofia

Assessoria de Imprensa: Kátia Michelle e Dani Brito

Gravado nos estúdios UG Audio | OQ Produções, em novembro de 2019

Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura:

Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.

Incentivo: Opus Múltipla e House Cricket.

 

 

 

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Atendimento por apps de mensagens instantâneas pode ser solução para manter faturamento

 

 

 

Atendimento por apps de mensagens instantâneas pode ser solução para manter faturamento

Júlio dos Reis, CEO da SYM, explica que existem ferramentas de fácil acesso que trazem agilidade nas vendas e nos atendimentos em tempos de distanciamento social

Sem poder ir a shoppings ou as lojas de rua por causa da pandemia do novo coronavírus, consumidores estão se voltando ainda mais ao comércio eletrônico. Para lidar com o aumento da demanda, e ainda proteger funcionários e entregadores, empresas do setor varejo e serviços estão ajustando a operação em meio à crise da Covid-19. Esse ajuste passa pelo uso da tecnologia e uma que tem se destacado é a utilização de chatbots para automatizar parte do atendimento, que precisa ganhar agilidade para que os negócios e vendas sejam concretizadas.

Muitas empresas que oferecem facilidades de acesso e que conseguiram continuar presentes no dia a dia dos clientes, especialmente de vendas de produtos e oferta de serviços, viram os pedidos de compra aumentarem exponencialmente no último mês por conta da pandemia da Covid-19.

A grande questão agora é como conseguir dar conta da demanda vinda dos apps de mensagens instantâneas (como Whatsapp e Telegram) e das redes sociais como Instagram e Facebook. “Muitas empresas podem perder oportunidades de vender porque não tem um chatbot que poderia auxiliar muito na interação com o cliente até o fechamento da venda”, explica Júlio dos Reis, CEO da SYM, desenvolvedora do Pigeon Bot, que já está no mercado há cerca de dois anos e atende empresa de diversos seguimentos.

Júlio explica que os empreendedores imaginam que o bot é uma ferramenta complicada, que exige muito tempo disponível para se colocar em prática, quando, na verdade, a função dele é ganhar tempo, aumentar a possibilidade de gerar novos negócios e facilitar a vida dos seus clientes que procuram alternativas para ter acesso a produtos nessa época de restrições de deslocamento. “Por exemplo, lojas que estavam vendendo produtos para páscoa usando Whatsapp ou serviços que podem ser prestados respeitando o isolamento social, como orçamentos de preços, pedido de produtos, agendamento de entrega, informação de portfólio de produtos, seriam muito mais eficientes no processo de venda e entrega com a utilização de um bot.

Para apresentar essas funcionalidades e facilidades, a empresa disponibiliza o número 41 8756-7347 para teste do serviço de bot. Basta adicioná-lo a sua agenda do celular e testar o serviço no Whatsapp ou Telegram.

Além disso, os bots funcionam de forma bastante simples. Só é preciso um número de celular e o aplicativo desejado para a interatividade com o cliente. Os preços e produtos e formas de pagamento e até comprovantes podem ser envidados para os clientes pelo bot”, detalha o CEO, destacando que a era dos bots veio para ficar, especialmente pela necessidade do distanciamento social por conta da pandemia.

Os bots, reforça Júlio, funcionam 24 horas por dia o que faz com que oportunidades de negócios não sejam perdidas porque o empresário estava desenvolvendo outra atividade. Ainda pelo bot é possível receber o pedido, confirmar endereço de entrega e já enviar link de pagamento. “Os bots tem um custo baixo e que pode gerar lucro e a fidelização de clientes, de maneira simples e objetiva”, completa Júlio dos Reis.

Ainda é possível usar os bots em outros setores como educação, saúde, atendimento, varejo, marketing, pets, promoções e qualquer outro que necessite organizar a demanda de interações entre empresa e múltiplos clientes .

Saiba mais sobre a SYM e o Pigeon no https://www.portalsym.com.br/ e para testar o Pigeon via whatsapp utilize o número 41 8756-7347

 

 

 

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Em tempos de pandemia, advogada recomenda negociação de contratos de aluguel de imóveis comerciais

 

 

 

Em tempos de pandemia, advogada recomenda negociação de contratos de aluguel de imóveis comerciais 

Marina Luiza Amari destaca que são essenciais a razoabilidade e a boa-fé de ambas as partes, pois se trata de situação custosa tanto para locador quanto para o locatário

 

Com a paralisação temporária de serviços e atividades não essenciais no Paraná, decretada pelo governo do Estado, como medida para reduzir o contágio do novo coronavírus, cresce a preocupação em relação ao pagamento de aluguel de imóveis comerciais. 

De acordo com a advogada Marina Luiza Amari, mestranda em Direito das Relações Sociais pela UFPR, se houver dificuldade de pagamento, os locatários devem contatar os locadores a fim de negociar a melhor forma de realizá-lo. “A solução dependerá de cada negócio, do valor do aluguel já praticado, do tempo de locação e do histórico contratual”, observa.

Marina Amari pondera que a geração de capital nesse período será decrescente e quase nula, sem que haja, além da oferta, pessoas com capacidade financeira para o consumo. Como medida de contenção das demissões em massa, o governo federal aprovou a Medida Provisória 936, que permite a diminuição proporcional da jornada de trabalho e dos salários, bem como a suspensão temporária do contrato de trabalho.

Segundo ela, não existe normatização a respeito de suspensão de valores e obrigações contratuais até o momento, mas aponta que está tramitando o Projeto de Lei 1.179/2020, versando sobre o regime emergencial e transitório das relações privadas no período da pandemia. Esse projeto intenta, por exemplo, que seja impossibilitada a concessão de liminares para despejo na maioria dos casos previstos pela lei, no período correspondente entre 20 de março e 30 de outubro de 2020.

Para a advogada, são essenciais a razoabilidade e a boa-fé de ambas as partes, pois se trata de situação custosa tanto para locador quanto para o locatário. “A crise afeta as duas pontas da relação locatícia. Assim como o locador esperava receber o aluguel, o locatário contava com as vendas ordinárias para honrar sua obrigação”, pondera Marina Amari, salientando que, desse modo, podem ser discutidas diversas maneiras de ajustar o acordado.

Ela exemplifica que no exercício concernente a março houve, durante cerca de 20 dias, atividade regular do comércio, já que as normas foram editadas em sua maioria nos dias 18 a 20 daquele mês. “Desse modo, a depender do comprovado impacto gerado pelos 10 dias restantes e desde que de boa-fé, pode-se pleitear o pagamento proporcional, ou com desconto, do valor do aluguel”.

Para os meses subsequentes, a depender do negócio, a advogada sugere pensar na possibilidade de suspender o pagamento com adiamento do vencimento, com eventual compensação em momento posterior; ou conferir descontos sobre o aluguel mensal e demais custos pelo tempo que perdurar a situação emergencial.

A advogada observa que a situação é excepcional e temporária, sem previsão de data para seu fim, sendo mais prudente a tratativa gradual da renegociação do aluguel, evitando-se projeções em longo prazo que possam distorcer realidades futuras. Marina Amari alerta que não há meios atuais de projetar o tamanho do impacto a ser suportado pelas partes, pois sequer existe conhecimento de quando o comércio retornará: pode se dar amanhã ou em um ou dois meses.

“Portanto, deve-se buscar, gradativamente, pactuações que não comprometam a saúde financeira do contrato, evitando-se, assim, que haja desproporção unilateral. Em meio à crise, todos sairão prejudicados. Deve-se tentar minorar o quanto. Há um desconhecimento do que ocorrerá, mas uma esperança de que o mercado se estabilize”.

Ponto de vista legal

Marina Amari esclarece que a legislação traz a figura da revisão contratual como remédio a amparar situações nas quais há uma desconformidade entre o que foi pactuado consensualmente e a realidade do contrato em um momento posterior. “O desequilíbrio econômico-financeiro do contrato é um fato social, um problema das relações econômicas que deve ser encarado pelo Direito”, frisa.

À luz das normas do Código Civil, por uma interpretação conjunta dos dispositivos que tratam do tema, percebe-se que a revisão judicial do contrato é autorizada quando algum evento imprevisível surge, e desde que haja desproporção nas obrigações sentidas por alguma das partes. Dentro do regramento protetivo da Lei de Locações, há a previsão, para situações ordinárias, da ação revisional de aluguel. Essa demanda visa a compatibilizar o valor do aluguel ao valor de mercado, após o transcurso de três anos de contrato ou do acordo realizado entre as partes.

Como estamos diante de uma situação excepcional e urgente, e considerando que nem todas as relações locatícias contam com o período de três anos de contrato, a advogada recomenda a tentativa de renegociação extrajudicial do aluguel, conforme autorizado pelo art. 18 da Lei do Inquilinato e pelas normas gerais de revisão dos contratos inscritas no Código Civil.

A advogada ressalta que a rigor, a variação cambial, a inflação e a desvalorização do padrão monetário são acontecimentos considerados previsíveis quando da celebração de contratos empresariais, não sendo causa de revisão contratual por si só, conforme entendimento consolidado no Brasil e destacado pelo Projeto de Lei 1.179/2020. O que ocorre é que a pandemia de COVID-19 tomou dimensões inimagináveis com o fechamento das atividades mercantis, abrindo margem para que se discuta a imprevisibilidade desse acontecimento. Como bem quis enfatizar a Lei de Liberdade Econômica, a revisão contratual é medida excepcional, devendo ser discutida com as cautelas que o tema requer.

Situação de shopping centers

A advogada relata que a Associação Brasileira de Shopping Centers – Abrasce propõe algumas soluções para o enfrentamento da situação, a fim de que se evite judicialização futura desses contratos. Entre as sugestões estão a suspensão do aluguel pelo período em que as lojas permanecerem fechadas, mantendo-se, contudo, a exigibilidade para discussão em momento posterior, e a não cobrança ou a diminuição das despesas de fundo de promoção e do condomínio.

Marina Amari enfatiza que essas medidas não implicam a renúncia do direito do locador e do locatário, configurando-se, apenas, como medidas emergenciais para a solução temporária da crise enfrentada pelo setor de shopping center. “Ainda assim, não têm força obrigatória, de modo que devem ser tomadas como guias de orientação de como proceder”, avisa. Normalmente, o valor da locação das lojas nesse sistema é calculado em percentual do faturamento, com previsão de um teto mínimo. Não há receita para todos os males nem há como antever todas as particularidades de cada caso concreto, observa. "Poderão existir situações em que, prosseguindo a atividade, ela estará mitigada e, por isso, uma suspensão do valor mínimo durante o período de exceção pode ser o caminho para atender os interesses de ambos os contratantes”, pontua.

Ela alerta que é extremamente difícil e perigoso padronizar soluções para diferentes atividades econômicas e sustenta a declaração da Abrasce de que “cada praça país afora, cada shopping, cada segmento ou perfil de lojista, enfim, cada contrato individualmente considerado reflete uma realidade distinta, que só o gestor do empreendimento é capaz de compreender, no momento da escolha do caminho a seguir, nesse difícil período transitório excepcional de fechamento dos empreendimentos".

Evitar a judicialização

Por esse motivo, embora haja tendência de que o Poder Judiciário encare a situação como um fato imprevisível, a análise da possibilidade de redução, isenção ou postergação do aluguel depende muito da relação travada entre as partes. E o mesmo se pode dizer em relação à quantificação dessa possível revisão. “Afinal, um contrato de locação que contou com reiterados descontos em favor do locatário não pode ser igualmente valorado quando comparado a um em que houve sucessivos ajustes anuais”, reconhece.

Por fim, a Marina Amari alega que é prudente que se evite a judicialização dos contratos e que as partes se antecipem e encontrem uma solução consensual apta a ajustar o desequilíbrio da relação contratual.

 

 

 

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