Universidade Positivo abre mais de 180 cursos de Pós-Graduação em 2020

Universidade Positivo abre mais de 180 cursos de Pós-Graduação em 2020

Especialista revela novos perfis dos estudantes

A Universidade Positivo anunciou a abertura de inscrições para os cursos de Pós-Graduação da instituição com início em 2020. São mais de 180 opções de cursos em Curitiba, nas sedes Ecoville, Osório e Santos Andrade. Os três modelos de programas têm carga horária e flexibilidade diferentes, para atender aos diversos perfis de profissionais que necessitam de atualização e aprofundamento em áreas específicas da profissão.

"A pós-graduação está sendo utilizada como uma forma de definir e afunilar a carreira. É essencial para o profissional se aproximar de um mercado que esteja em alta”, afirma David Forli, diretor da Pós-Graduação da Universidade Positivo. Cerca de 30% dos cursos são novos. “Ter novidades é fundamental em um mundo com tantas mudanças na tecnologia e na sociedade, pois nos aproxima das tendências e das demandas do mercado”, enfatiza.

O perfil do aluno de Pós-Graduação também mudou, de acordo com o especialista. Hoje, três tipos de estudantes se destacam nas turmas de Pós: "o recém-formado, que busca especialização em alguma área específica da sua graduação; o profissional na faixa dos 40 anos que decide mudar a carreira; e o profissional que sente necessidade de atualização com as novas tecnologias e segmentos recentes de mercado, como compliance, segurança de dados, construções sustentáveis, mobilidade, energias renováveis, etc.", revela Forli.

Na área médica, a especialização em Transporte Aeromédico está entre as mais procuradas neste ano. O curso capacita médicos e enfermeiros a realizarem gestão dos serviços de urgências e emergências, prestar assistência direta ao paciente grave no ambiente pré-hospitalar, além de participar de concurso público para área de atuação. Os estudantes podem fazer simulações realísticas nas estações de habilidades de urgência e emergência da Universidade Positivo. As aulas iniciam 3 de abril e acontecem mensalmente, às sextas e sábados, no câmpus Ecoville.

Outro mercado emergente é o de investimentos. O movimento pode ser sentido pela demanda na pós-graduação em Operador de Mercado Financeiro e Trader. De acordo com dados da Bolsa de Valores do Brasil (B3), o Brasil atingiu a marca de 1,4 milhão de investidores na Bolsa em setembro de 2019. O curso capacita qualquer profissional a fazer a gestão de capital próprio ou de terceiros, negociações na Bolsa de Valores, além da análise técnica de ações e contratos. As aulas iniciam no dia 31 de março e acontecem semanalmente, às terças e quartas-feiras, no câmpus Ecoville.

A mudança no perfil do estudante também exigiu adaptação de alguns cursos à nova realidade de quem está buscando especializar-se de maneira mais técnica e tornar-se referência em uma carreira. Por isso, a UP lançou diversos cursos na modalidade Aprofundamento da Área. É o caso de Engenharia DevOps, com início em 6 de abril e aulas semanais às segundas e terças-feiras. O curso prepara profissionais da área para adotarem uma cultura mais aberta, ágil, dinâmica e inovadora. “A transformação digital mudou a forma como as empresas desenvolvem e entregam software, o que exige que equipes adotem práticas ágeis para manter seus processos de desenvolvimento e engenharia de software”, explica Forli.

A grade completa de cursos está no site www.up.edu.br.

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O que fazer com cadernos e livros usados?

O que fazer com cadernos e livros usados?

Colégio Positivo recolhe e recicla materiais didáticos sem uso. Projeto é aberto a toda população de Curitiba

Com a volta às aulas, as crianças descobrem que ainda têm em casa livros e cadernos usados que não terão mais utilidade em 2020 - e ficam diante de uma questão: o que fazer com esse material? Infelizmente, a maioria dos pais e estudantes acaba jogando no lixo. Mas agora, alunos de todas as escolas - públicas e privadas - de Curitiba podem dar um destino nobre a esses livros e cadernos. Basta levá-los para uma caixa coletora em qualquer unidade do Colégio Positivo.

Por meio do projeto Logística Reversa Positivo, todo o material coletado é encaminhado para o processo de reciclagem, virando matéria-prima que será vendida para a fabricação de outros produtos. A receita arrecadada com a comercialização será destinada a projetos voltados a questões sociais e ambientais, desenvolvidos por alunos e professores. De acordo com o diretor geral do Colégio Positivo, Celso Hartmann, o objetivo do projeto é levar sustentabilidade não apenas para dentro da escola, mas para toda a comunidade, conscientizando principalmente as crianças sobre a importância da reciclagem. "É fundamental que os estudantes comecem a pensar no lixo que estão gerando e, com isso, reavaliem a possibilidade de reaproveitamento e destinação correta dos materiais escolares", ressalta.

Como funciona o projeto?

O projeto foi idealizado em 2017, pela aluna Helena Giotto, então com 9 anos de idade, pensando em uma forma de reduzir o impacto ambiental. A ideia foi aprovada pelo Colégio Positivo Internacional e, em 2018, implantada em quatro unidades do Colégio Positivo, em Curitiba. O objetivo inicial era arrecadar 8 toneladas, mas a expectativa foi superada e, com a finalização da coleta, foram recolhidas mais de 23 toneladas de material didático usado.

Em 2019, o projeto Logística Reversa Positivo foi um dos vencedores do 17º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho - o maior da indústria gráfica paranaense - na categoria Sustentabilidade. Este ano, o projeto acontece nas unidades do Colégio Positivo em Curitiba; no Colégio Positivo Joinville, em Santa Catarina; no Colégio Positivo Master, em Ponta Grossa; no Colégio Positivo - Santa Maria, em Londrina; na Escola Passo Certo, em Cascavel; e no Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu.

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Delivery ganha cada vez mais espaço em Curitiba

Delivery ganha cada vez mais espaço em Curitiba

Quando o assunto é praticidade, comodidade e ganho de tempo, o importante para quem vive em uma correria diária é ter atendimento rápido e facilitado. Em Curitiba, o crescimento dos serviços prestados em casa ou no trabalho mostra bem essa tendência.

A hair stylist Isabel Favoretto deu uma guinada na carreira ao deixar uma história de mais de dez anos de atendimento em conceituados salões da cidade para oferecer um serviço de atendimento exclusivo, prestado no endereço de preferência do cliente. Assim surgiu o chamado “home beauty” e ela ganhou um novo público. Mulheres que amamentam e preferem o conforto e silêncio de receber o serviço em casa, pessoas de idade com dificuldades de locomoção, crianças pequenas que ainda podem se assustar com o barulho de um salão, clientes que vêm de outros estados, além é claro daqueles que não abrem mão dos cuidados da profissional. O resultado dessa mudança foi mais tempo para Isabel e sua família, mesmo com a agenda cheia e o aumento no número de clientes.

É claro que o segmento gastronômico ainda é o que mais oferece opções. Entretanto, as empresas buscam oferecer diferenciais para agradar e atender às expectativas dos clientes. É o caso do Point 41 que se denomina como um “boteco gastronômico”. Sob o comando do Chef Sóstenes Filho - que conta com passagens por estabelecimentos renomados da cidade - o cardápio disponibiliza sabores com toque especial como sobrecoxas de frango com mostarda e mel, Fraldinha com pão de alho dourado e os exclusivos mini espetinhos de boteco.

Já a Império do Brigadeiro apostou no delivery para conseguir atender todas as regiões da cidade. O cardápio ganhou adaptações para o transporte, além das embalagens que garantem a qualidade dos produtos. A loja desenvolveu, recentemente, seu aplicativo próprio e site. A infinidade de brigadeiros gourmet continua sendo o destaque da loja e novidades sempre são incorporadas ao cardápio como a Banoffi de pote e o Escondidinho de Brownie.

O Santa Villa, complexo gastronômico localizado no Xaxim, também encontrou no delivery uma alternativa para atender quem não pode visitar o espaço com frequência. Entre as operações que oferecem o serviço de entrega estão o Donna Cecília (massas e pizzas), La Crepe, Hamburgueria da Villa, Camarão Express, Prefiro Aqui (porções), Qu4tro Carnes Nobres e Go Culinária Japonesa.

Além da comodidade de receber um produto ou serviço em casa, o tempo instável de Curitiba também é um fator que colabora para que as pessoas prefiram esta opção. Sem dúvidas, o delivery é positivo para os clientes e também aumenta a receita dos estabelecimentos.

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Restaurante no Passaúna mistura comida caseira, visual e esporte

Restaurante no Passaúna mistura comida caseira, visual e esporte

Comida caseira, uma bela paisagem e ligação com esportes náuticos. Esta é a receita principal do Restaurante Passaúna Paddle Club, que fica instalado dentro do Parque do Passaúna, em anexo ao complexo esportivo localizado na Prainha da represa. A casa oferece almoço com serviço de buffet livre, de segunda-feira a domingo, especializado em pratos da gastronomia brasileira e internacional. Além disso, conta com lanches, porções, sucos naturais, cervejas especiais e drinks, entre outras atrações.

De segunda-feira a quinta, o almoço é servido das 11h30 às 14h, ao preço de R$ 19 por pessoa. Além do buffet livre, este valor inclui como cortesia uma porção de carne grelhada do dia (que costuma variar entre bife, bisteca, frango ou peixe) e uma sobremesa. Nos finais de semana e feriados, vai das 11h30 às 15h e o valor é de R$ 29. Também estão inclusos buffet livre, uma porção de proteína e sobremesa. Já o cardápio de lanches, porções e bebidas pode ser aproveitado das 8h30 às 19h, durante o verão.

Dois decks panorâmicos, voltados para o lago do Passaúna, temperam com um belo visual a experiência dos clientes. É neste cenário que durante o almoço é possível encontrar um buffet marcado por sabores tradicionais, com toque bem caseiro. Todos os dias são servidos dez tipos de saladas e mais dez pratos quentes, que sempre mudam. Arroz e feijão nunca faltam. Massas como macarrão, lasanha, rondeli também marcam presença. Na parte de proteínas, há pedidas como Frango empanado, carne de panela, fraldinha assada no próprio molho com alecrim, estrogonofe, frango na mostarda.

Pratos da cozinha internacional também têm seu espaço, com preparos como Frango Indiano, Costelinha de porco com molho barbecue e até Nachos com chilli de carne moída e chedar. Este último prato entrega a nacionalidade do chef do restaurante. Quem comanda a cozinha é o mexicano Jhonatan Flores Nuñez, natural de La Paz, na península da Baja Califórnia. Com 32 anos, nos últimos oito ele alternou períodos no Brasil com outros em sua terra natal. Agora está há quase dois de volta a Curitiba, onde mora a família de sua mulher.

“Nossa cozinha tem um tempero bem brasileiro mesmo, que me encanta pela variedade”, conta Chef Jhonatan. “Procuramos variar bastante as receitas, conforme os insumos do dia”. Aos sábados, contudo, há um prato que também está sempre presente no buffet: a brasileiríssima feijoada.

Para adoçar, o restaurante traz uma média de três opções de sobremesa por dia. O cliente pode escolher uma, já incluída no valor por pessoa. Banoffi, mousses de frutas (maracujá, morango ou limão), pavês de creme ou chocolate estão entre as opções.

Do camarão aos burritos

Para lanchar, o cardápio traz pedidas como pasteis (assados a partir de R$ 7 e fritos a partir de R$ 9), empanadas (a partir de R$ 7), sanduíche natural (R$ 11, nos sabores atum, frango, peito de peru ou ricota com rúcula), espetinhos, pão com bife e hambúrgueres.

As porções também têm destaque especial. Evocando a íntima ligação com a água que o restaurante cultiva, há opções como Tilápia frita (600 gramas a R$ 39) e Camarão frito (600g a R$ 69). Para os mais carnívoros, a casa tem a porção de Alcatra (600g a R$ 35). A influência mexicana aparece ainda em três receitas: Burritos (frango ou carne, a R$ 25), Nachos (R$ 39) ou Quesadilhas (R$ 25). Outras clássicas porções também estão no cardápio, como batata, polenta, aipim e anéis de cebola fritos.

O restaurante integra o grupo Passaúna Paddle Club, um complexo que oferece estrutura completa para a prática de stand up paddle, canoa havaiana e outros esportes náuticas, com aulas, locação de equipamento e outros serviços.

Restaurante Passaúna Paddle Club

Funcionamento: aberto todos os dias da semana

Endereço: Parque Passaúna, em anexo ao Passaúna Paddle Club. Rua Ângelo Marqueto, 2538 - Augusta, Curitiba - PR

Fone: 3373-7976

Instagram: @passaunapaddleclub.restaurante

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Respeito ao Idoso

Respeito ao Idoso

Cida Leit*

Existe uma preocupação constante, anunciada em jornais, redes sociais, e tantos outros órgãos da sociedade, sobre o respeito que se deve ter para com os idosos. Para mim, essa preocupação é desnecessária. Por quê? Porque respeitar o idoso, seja quem for, é uma obrigação e um sentimento que vai além da caridade e do amor, pois deve ser algo inerente e eterno ao ser humano.

Assistimos enlevadas e emocionadas cenas de animais respeitando seus pares mais velhos. Dando atenção e guarida até a morte do membro “idoso” do grupo. E nós, seres inteligentes e evoluídos, temos que fazer campanhas, movimentos sociais, eventos, para conclamarmos o respeito aos idosos? Algo que deveria ser um dever inalienável de qualquer pessoa mais jovem e um direito (também inalienável) de qualquer pessoa idosa.

A questão é que estamos ficando velhos e não nos preparamos para isso. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos, saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2030, o número deve superar o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Mas já estamos sentindo agora o aumento no número de idosos desamparados pela família. Os albergues públicos estão lotados e a demanda por vagas entre pessoas de mais de 60 anos não para de crescer, segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Social.

Segundo o IBGE, entre 2012 e 2017, a população de idosos no País saltou 19,5%, de 25,4 milhões para mais de 30,2 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de homens e mulheres com 60 anos ou mais nos albergues públicos cresceu 33%, de 45,8 mil para 60,8 mil. O desamparo familiar cresce mais rápido que a expectativa de vida — e o Brasil precisa de um projeto para reforçar os cuidados prolongados e a assistência na velhice.

Atrevo-me a dizer que quem não respeita os mais velhos, os idosos, é alguém sem alma e sem compaixão. Pessoas que pavimentaram as estradas por onde nós, os mais jovens, estamos trafegando, que nos legaram um país maravilhoso pelo trabalho árduo e dignificante, que abriram picadas, para que os mais jovens pudessem caminhar seguros e de cabeça erguida, têm que ter movimentos e ações sociais para serem protegidos? Isso é um disparate sem precedentes.

Para que os idosos de hoje e do futuro tenham qualidade de vida, é preciso garantir direitos em questões como saúde, trabalho, assistência social, educação, cultura, esporte, habitação e meios de transportes. No Brasil, esses direitos são regulamentados pela Política Nacional do Idoso, bem como o Estatuto do Idoso, sancionados em 1994 e em 2003, respectivamente. Mas regulamentar não basta.

É urgente que a sociedade tenha a consciência do respeito à terceira idade, para que os idosos tenham uma vida digna em qualquer espaço público, em qualquer lar, em qualquer grupo social. Sem precisar de lei ou campanha que o privilegie, mas que o respeito e a gratidão sejam suficientes. Desenvolver no coração de todos nós um amor e um respeito natural a qualquer cidadã ou cidadão idoso, uma segurança, proteção e carinhos por todo nós, seres humanos, tão grande e majestoso, como dos animais irracionais para com seus idosos do grupo. Vamos aprender a fazer crescer em nós, dentro de nossas almas, um sentimento que já existe ali, mas que esquecemos de regá-lo, adubá-lo, e que tem o nome de fraternidade, para criarmos uma sociedade que tem como Lei eterna o amor pelos nossos idosos. Antes que seja tarde demais. 

* Cida Leit é fotógrafa e voluntária, membro do Rotary Club Curitiba Rebouças e da Soroptimist International of The Americas - Região Brasil

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