Curitiba sedia o maior festival de batata frita do mundo

Curitiba sedia o maior festival de batata frita do mundo

Serão oito horas de consumo livre de batatas fritas e espetinhos gourmet

Os fãs de batata frita não podem perder a terceira edição do Open Freetas®, o maior festival de batata fritas do Brasil. Nessa edição, a iguaria vem acompanhada de espetinhos gourmet. De acordo com o idealizador do evento, Igor Bueno, são esperadas mais de 1500 pessoas e durante oito horas serão ofertadas três toneladas de batatas e uma tonelada de carne.

“Essa é a terceira edição de um evento que foi sucesso em suas edições anteriores. A repercussão foi tão grande, que pessoas de mais de 30 países entraram em contato conosco, provando que batata frita é uma paixão mundial”, afirma Bueno.

O Open Freetas® conta ainda com estrutura exclusiva para crianças, ofertando espaço kids, para que os pais fiquem despreocupados e possam curtir o festival enquanto as crianças brincam acompanhadas por monitores altamente treinados, além de participarem de um workshop culinário infantil.
Também durante a programação, acontece a 1ª Edição do Freetas® Comedy Cup.

“Durante seis horas, humoristas se revezam no palco, levando aos participantes do Freetas® um verdadeiro show de stand up comedy. É uma chance que estamos dando para que novos humoristas sejam revelados e despontem nacionalmente. Os cinco melhores humoristas, de acordo com a escolha do público, recebem premiação ao final do evento e podem ser contratados para os próximos eventos que iremos promover”, declara Bueno.

O Open Freetas® acontece no próximo dia 15 de setembro, domingo, a partir do meio-dia, no Clube Três Marias - Av. Três Marias, 274 - São Braz. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site https://tinyurl.com/openfreetaseespetinho ou no dia e local do evento.

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Mercado Imobiliário está mostrando o reaquecimento da economia, diz economista

Mercado Imobiliário está mostrando o reaquecimento da economia, diz economista

Em sua palestra do Secovi/PR sobre mercado imobiliário e econômico, Lucas Dezordi mostrou os impactos da recessão desde 2014, do desemprego e as expectativas para a economia e o mercado imobiliário nos próximos cinco anos

No último dia 27, a palestra com o doutor em desenvolvimento econômico pela UFPR, professor Titular da Universidade Positivo, sócio da Valuup e Economista-chefe da Trivèlla M3 Investimentos, Lucas Lautert Dezordi, promovida pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial – Inpespar, do Secovi-PR, mostrou que o mercado imobiliário está mais otimista com o reaquecimento da economia.

Com a presença de mais de 90 participantes, a palestra do economista “Análise do Mercado Imobiliário versus Análise Econômica”, mostrou os estágios de recessão, estagnação e as perspectivas para o mercado imobiliário até 2024, analisando o período iniciado em 2014, os principais problemas do país e, o principal deles, combater as altas taxas de desemprego e como isso afetou – e afeta – o setor econômico e de consumo no país.

Falando um pouco sobre a situação do Brasil a partir de 2014, o economista observou um cenário extremamente preocupante, considerando o índice de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) real, esse é o ano base, pré-crise e consegue mostrar, a partir daí, como a economia brasileira entrou no período recessivo. “Nesse período observamos os sinais de forte desaceleração, e 2015 e 2016 é o que chamamos de processo recessivo, somando os dois o PIB caiu 7%. Ninguém aguenta isso. Há impactos comerciais, há impactos no setor de saúde, há impactos no setor de transportes e também no setor imobiliário. Nos anos de 2017 e 2018 começamos uma recuperação bastante baixa, não recuperamos os índices de atividade produtiva do ano 2014”, explicou. “Ainda temos um hiato de crescimento, com empresas produzindo em capacidade ociosa e outras não resistiram a essa recessão produtiva tão severa”, comentou.

Isso tudo impactou diretamente o setor da construção civil, historicamente um grande empregador e gerador de riquezas, com o setor de investimentos sendo altamente impactado. E aqui chegamos ao grande desafio da economia que é diminuir a elevada taxa de desemprego. “A taxa de desemprego, que por um período ficou entre 8% e 6%, a partir de 2014 saiu de 8% para 14%, subiu aceleradamente e hoje está próximo de 12%. Em termos numéricos, representa 13 milhões de pessoas desempregadas, sem contar aquelas pessoas que não estão mais procurando oportunidades no setor produtivo, se contarmos essas pessoas essa taxa vai para 20%. Não podemos ter dúvidas: a economia e o país não vão para lugar algum se não combatermos o desemprego e combatê-lo significa retomar os investimentos e a construção civil”, explicou.

“Nós não vamos conseguir colocar o Brasil na trilha do desenvolvimento e, consequentemente, combater essa elevada taxa de desemprego, se efetivamente a gente não retomar a construção civil no país, e como um todo, infraestrutura básica, rodovias, casas, locação etc. Nós na economia costumamos dizer que o país que enfrenta por um longo período de tempo uma taxa de desemprego de dois dígitos, com desalentos, com precarização do mercado de trabalho, é um país que sofre de insuficiência de demanda agregável, que é um termo técnico para dizer que o nível de consumo está muito baixo”, comentou o especialista. “Nós precisamos – em termos de política econômica – criar condições macroeconômicas, ou seja, condições agregadas, para fazer com o nível de vendas venha a crescer”, ressaltou.

Na continuidade, o doutor em Economia mostrou que o mercado de locação na cidade começou a crescer e a trazer impactos positivos para o setor e isso se deu, mesmo com o desemprego, com o crescimento no valor real dos salários. “Mesmo com o desemprego tivemos um crescimento no valor recebido, o que estimulou o mercado de locação e a queda de mais de 27% nas ofertas do setor residencial”, destacou. No setor de vendas, a relação, depois de uma longa crise, está se mantendo estável, já com um crescimento mais constante, motivado pela diminuição nas taxas de juros de longo prazo. “Por isso vemos, nos dois últimos meses, um crescimento expressivo no setor de financiamentos, que está vendo uma oportunidade bastante atrativa nos financiamentos de longo prazo, como 30 anos, com o IPCA mais juros reais. Isso vai se tornar cada vez mais atrativo para o setor de investimentos nos próximos dois a quatro anos e uma imensa oportunidade de reaquecimento da economia”, disse.

Para Dezordi, o setor imobiliário – bem como da economia de consumo – começará a ver crescimento mais real nos próximos dois anos, com um PIB ainda tímido, mas espera-se que até 2024 possa-se ter os mesmos resultados positivos tidos em 2014. “São os 10 anos para sairmos da recessão e voltarmos aos mesmos patamares positivos. Uma década de recuperação. Quem se manteve até aqui é, realmente, um guerreiro, mas o que podemos mostrar, com base nos números e na análise, é que se combatermos o desemprego, sairmos da casa dos dois dígitos, o setor de investimentos vai reaquecer, as pessoas estarão mais confiantes e o mercado vai reagir. Sabemos que há um déficit imobiliário muito grande no país, só na Região Metropolitana de Curitiba mais de 80 mil unidades, então estamos entrando na fase de oportunidades, aposta nos investimentos e setor da construção civil vai reagir para atender a essa demanda”, concluiu.

O evento contou com a presença do presidente do Inpespar, Jean Michel Galiano, do vice-presidente de Lançamentos e Comercialização Imobiliária, Luciano Tomazini, vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária, Leonardo Baggio, do vice-presidente de Comunicação, Eventos e Marketing, Maurício Ribas Moritz e do vice-presidente do Secovi/PR, Ricardo Hirodi Toyofuku.

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Instituto Legado lança campus educacional como estratégia de expansão do Empreendedorismo Social

Instituto Legado lança campus educacional como estratégia de expansão do Empreendedorismo Social

Nas modalidades presencial e EAD, conjunto de cursos disponível no Campus Legado proporciona conhecimento técnico, profissional e prático do universo dos empreendimentos de impacto

Estão abertas as inscrições para o primeiro curso de uma série que será ofertada pelo Campus Legado, centro de formação criado pelo Instituto Legado de Empreendedorismo Social. A instituição reconhecida pelo ensino e capacitação em empreendedorismo social está ampliando as modalidades ofertadas e anuncia novos cursos para quem atua no setor socioambiental e busca maior qualificação ou para aqueles que estão em transição de carreira e desejam conhecer melhor os chamados negócios sociais.

O Campus Legado expande a abrangência do ensino e profissionalização no setor de impacto. Serão cerca de 10 temas à disposição de empreendedores sociais de todo Brasil, com a possibilidade de aulas online e programa de mentoria. “Com a plataforma digital e vídeo-aulas dinâmicas temos condições de ampliar nosso alcance e impacto positivo. Alunos que falam português podem se matricular de qualquer parte do mundo”, comenta James Marins, fundador do Instituto Legado e também professor dos cursos ofertados.

Aspectos jurídicos, captação de recursos, gestão de projetos, comunicação não-violenta, planejamento estratégico, mensuração de impacto e media training são alguns dos conteúdos prometidos. Com metodologia inovadora, parte dos cursos foi inspirada no conteúdo do livro Empreendedorismo Social e Inovação Social no Contexto Brasileiro, organizado pelo Instituto Legado em parceria com PUC-PR, e colaboração dos professores convidados. O e-book está disponível gratuitamente no site da instituição. Além disso, na compra de qualquer curso, o aluno acessa sem custo nenhum o curso de Empreendedorismo Social, tema fundamental para entender o novo cenário econômico e as possibilidades de atuação profissional aliada a propósito.

Os cursos de capacitação são destinados a diferentes perfis interessados em temas relativos ao universo de impacto socioambiental positivo: aqueles que já atuam no setor como empreendedores e desejam expandir o impacto positivo de seus negócios de maneira estratégica e profissional; aqueles que atuam no terceiro setor e desejam fortalecer a visão de negócio; pessoas que querem empreender socialmente; aqueles que buscam aprofundamento de conhecimentos para pesquisa acadêmica e ainda aqueles que atuam no mercado tradicional e buscam mais conhecimento para realizar a transição para uma carreira de impacto. Não há pré-requisitos para se inscrever e os alunos recebem certificado de conclusão, tanto nos cursos EaD, quanto nos presenciais.

Com 12h de duração, o primeiro curso já disponível na plataforma online é Design e Modelagem de Organizações e Negócios Sociais, conduzido por Bárbara Basso e Alexandra Meira. A versão presencial é com Alexandre Amorim, fundador da ASID Brasil. Os interessados em se desenvolver na área de inovação social podem navegar no campus online e conhecer outras oportunidades de treinamento. Mais informações sobre conteúdo, cronograma de aulas e inscrições estão no site /institutolegado.org/campuslegado/

Expertise em Educação

O Instituto Legado também oferece dois programas de pós-graduação em Empreendedorismo e Negócios Sociais. A modalidade a distância teve início em 2018, com 67 pós-graduandos de todas as regiões do Brasil que estão usando a tecnologia digital para participar das aulas e se conectar com alunos e professores para resolver problemas sociais e ambientais reais. Pioneiro no uso da Educação como meio para desenvolver lideranças engajadas em transformação social, o Instituto Legado oferta cursos acadêmicos na área desde 2015, quando lançou a Pós-Graduação em ENS no modelo presencial, em parceria com a FAE Business School e o Amani Institute. Buscando levar o conteúdo mais longe, a instituição inovou investindo em tecnologia e estruturando um curso EaD inédito e de formato dinâmico. Além de especialistas em impacto social, os alunos da pós tornam-se embaixadores do Instituto Legado que multiplicam o conhecimento e a rede de engajamento em suas localidades.

Sobre Instituto Legado

O Instituto Legado acredita que o Empreendedorismo Social é um caminho evolucionário capaz de transformar o mundo. Acreditamos no Movimento Transformador Massivo e no poder exponencial da inovação. Entendemos que pessoas empoderadas têm poder de mudança e que o trabalho em conjunto produz mais e melhores resultados. Criamos condições para ampliação do legado de pessoas, iniciativas e negócios sociais e ambientais. Oferecemos educação inovadora, programas de aceleração e oportunidades estratégicas para fortalecer, desenvolver e conectar agentes de transformação. Nosso propósito é impulsionar o Movimento Transformador Massivo, apoiar e criar condições de trabalho em rede para que o impacto socioambiental do mundo cresça. O nosso legado é levar o social para o empreendedorismo e o empreendedorismo para o social.

Atuamos em três frentes estratégicas: Aceleração, Educação Formal e Fortalecimento de Rede. Anualmente, por meio do Projeto Legado, selecionamos, treinamos gratuitamente e investimos em organizações sociais de alto potencial de impacto positivo. Somos pioneiros na Educação orientada para Impacto Social, sendo os idealizadores da primeira pós-graduação em Empreendedorismo e Negócios Sociais do Sul do Brasil e desenvolvedores da primeira pós-graduação a distância, com metodologia inovadora, além de autores de livros sobre o tema. Para propiciar o trabalho social em rede, criamos o Legado SocialWorking, um coworking exclusivo para negócios de impacto. Fomentamos ações do ecossistema, apoiando e engajando nossos recursos em parcerias que promovam o Movimento Transformador Massivo. Saiba mais em institutolegado.org

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Terapeuta usa “games” para auxiliar pacientes na perda de peso

Terapeuta usa “games” para auxiliar pacientes na perda de peso

Especialista é pioneira no método que ajuda no processo de emagrecimento

Você já ouviu falar em “Game Thinking”? Não? Game Thinking é uma técnica lúdica que gera engajamento por parte dos pacientes à atividade proposta. De acordo com a psicóloga clínica, especialista em saúde focada em emagrecimento, nutrição emocional e comportamental, Dra. Daiana Peixé, esta técnica dispara o gatilho da dopamina - nosso sistema de recompensa no cérebro -, construindo assim, novos significados e consciências, através de estímulos comportamentais e novas habilidades.

Pioneira no assunto aqui no Brasil, a terapeuta desenvolveu o sistema com o objetivo de ajudar pacientes no processo de emagrecimento, de forma eficaz e divertida. “O Game Thinking nasceu com o objetivo de oferecer um tratamento diferenciado para o paciente, algo que ele nunca tenha feito antes, já que a grande maioria chega ao consultório com a mesma queixa: já fiz de tudo e não consigo emagrecer, ou emagreço e volto a engordar e, principalmente aqueles pacientes que fizeram bariátrica estão engordando novamente. Esse protocolo inovador foi criado justamente para isso, tirá-lo da rotina, da zona de conforto e gerar engajamento, comprometimento e motivação na busca pelo resultado esperado”, explica.

Mas como funciona? Após uma análise clínica, a psicóloga elabora o tratamento de acordo com as necessidades do paciente, usando jogos para que a pessoa se mantenha motivada e consiga alcançar seus resultados. “Eu uso estratégias divertidas e dinâmicas, de acordo com cada personalidade. Com esse método, conseguimos aumentar os níveis de dopamina no corpo, construindo novos significados e criando consciência através de estímulos comportamentais e novas habilidades, fazendo com que você queira atingir os resultados estabelecidos”, complementa.

O Game Thinking não é um jogo em si, mas uma ferramenta que auxilia na construção de hábitos saudáveis e na melhora na qualidade de vida. “Gameficar” significa construir um caminho com recompensas, dando um passo de cada vez e ficando cada vez mais próximo do seu objetivo. Ele é aplicado através de um ciclo “desafio-conquista-prazer”, com estratégias para cada tipo de personalidade. As pessoas são direcionadas a entender suas ações em busca dos resultados. É um processo construído junto com o indivíduo, através da identificação da motivação interna e dos recursos psicológicos de cada pessoa. Em alguns casos em forma de jogos, outros em forma de missões, essa técnica faz com que a jornada seja leve e prazerosa, gerando recompensas semana a semana, até atingir o resultado esperado: a perda de peso.

O grande diferencial é que as tarefas consideradas tediosas, no processo de emagrecimento, ganham um componente motivacional, o que, segundo a profissional, trazem ótimos resultados. “Aqui, nada é imposto. São desafios construídos junto com o paciente, que estimulam a quebrar barreiras e a superar desafios. Assim, aumentamos os níveis de dopamina-serotonina, ativamos o ciclo da recompensa e criamos hábitos mais saudáveis, que dão o mesmo prazer que um doce ou uma fritura, por exemplo. Os resultados têm sido ótimos.”, finaliza.

Para mais informações sobre a profissional acesse http://conectavitta.com.br ou a página oficial no Instagram http://www.instagram.com/dra.daiana.peixe.

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Campanha mundial propõe um mês sem redes sociais

Campanha mundial propõe um mês sem redes sociais

Uso das ferramentas digitais pode ser mais viciante que cigarro e álcool. Veja 5 dicas para tentar aderir à campanha

A instituição britânica Royal Society For Public Health (RSPH) promove, pelo segundo ano, uma campanha intitulada Scroll Free September, que propõe aos participantes reduzir ou abandonar o acesso às redes sociais por 30 dias, durante todo o mês de setembro.

O desafio é dividido em 5 categorias para que todos possam participar, sem desculpas. São elas: Busy Bee (sem mídias sociais na escola ou no trabalho); Sleeping Dog (sem mídias sociais no quarto); Social Butterfly (sem mídias sociais em eventos sociais); Night Owl (desligar-se das mídias sociais todos os dias, a partir das 18h); e Cold Turkey (não abrir nenhuma rede social por 30 dias).

Segundo a RSPH, a campanha é uma oportunidade de pensarmos sobre nossa relação com as mídias sociais - será que não está gerando um impacto negativo em nossas vidas? Para a instituição, deixar de utilizá-las por um mês fará o participante refletir sobre o seu uso das mídias sociais: o que perdeu, o que não fez, e o que conseguiu fazer para aproveitar melhor o seu tempo. De acordo com a diretora nacional do sistema de saúde inglês, o NHS, Claire Murdoch, as mídias sociais estão contribuindo para aumentar os problemas de psicológicos em jovens e, se nada for feito, haverá uma epidemia de saúde mental na próxima geração.

Para o professor de Psicologia da Universidade Positivo, Gilberto Gaertner, depressão, problemas de sono, medo de "estar por fora”, bullying, ansiedade, inveja, solidão e baixa autoestima são alguns dos sintomas de quem passa tempo demais nas redes sociais. "Uma das questões implicadas no uso das redes sociais é a compulsividade, que pode levar ao uso excessivo e sem controle. Fique atento se a última coisa que você faz antes de dormir é usar o celular e a primeira ao acordar é utilizá-lo", alerta.

Segundo o especialista, um dos problemas é querer ser e viver o que vê e se projeta nos outros, mas, nas redes sociais, o que se vê é uma perfeição artificial, muitas vezes impossível de atingir. "Há estudos que mostram que ficar de cinco dias a uma semana sem entrar nas redes sociais já ajuda a diminuir o nível de estresse e melhorar a satisfação com a própria vida. Se um mês inteiro parece impossível, tente usar as redes em momentos programados durante o dia. Assim, você volta a assumir o controle e sair do imediatismo das atualizações e das respostas instantâneas. Um passo inicial para o mês de setembro é programar de quatro a cinco horários de uso com duração máxima de cinco a oito minutos cada", sugere.

O uso desmedido das redes sociais tem afetado em especial a saúde mental dos brasileiros. Um estudo divulgado pela plataforma Hootsuite revelou que o brasileiro é o terceiro público que gasta o maior tempo na internet. São, em média, 9h14 diariamente na web, ficando atrás apenas dos tailandeses (9h38m) e filipinos (9h29m). Porém, no tempo que se gasta em redes sociais, os brasileiros ficam em segundo lugar (3h39), perdendo apenas para os filipinos (3h57) e à frente dos tailandeses (3h23).

Segundo a pesquisa, 130 milhões de brasileiros estão nas redes sociais, o equivalente a 57% da população do país. "Considerando que o tempo é hoje um dos nossos principais ativos e a expectativa média de vida do brasileiro é de 76 anos, não é inteligente perder cinco anos de vida em redes sociais", avalia o professor.

Para participar do Scroll Free September, basta escolher uma categoria e se registrar gratuitamente no site da RSPH, no link https://www.rsph.org.uk/our-work/campaigns/scroll-free-september/get-involved.html.

Instagram é a pior rede social para a saúde mental

Uma pesquisa da RSPH com cerca de 1.500 voluntários de 14 a 24 anos revelou que 90% deles utilizam redes sociais. Segundo o estudo, as piores redes sociais para a saúde mental dos jovens são as que mais provocam sensação de solidão e ansiedade: Instagram, Snapchat, Facebook, Twitter e YouTube - nessa ordem. De acordo com a CEO da RSPH, Shirley Cramer, o Instagram foi descrito pelos jovens entrevistados como mais viciante que cigarros e álcool. O site da RSPH dá inúmeras dicas para quem acha que não vai conseguir reduzir ou eliminar o uso das redes sociais por 30 dias. Entre elas, estão:

1 - Fora da vista, longe da mente!

Livre-se da tentação, excluindo os aplicativos de mídia social de seus dispositivos. Não se preocupe, você poderá fazer o download deles e fazer login novamente depois de setembro. Se isso parece muito ou você não está planejando ir completamente à Cold Turkey, pode ser útil desativar as notificações. A exclusão do atalho para aplicativos de mídia social da tela inicial do dispositivo também pode ser eficaz quando você tenta permanecer em Scroll Free. O tempo extra necessário para encontrar o aplicativo pode lhe dar a chance de questionar por que você está usando isso em primeiro lugar.

2 - Diga a todos antecipadamente o que você está fazendo

Isso dará aos seus seguidores a chance de aceitar o fato de que talvez não saibam o que você está fazendo no café da manhã por um mês. Antes de 1º de setembro, atualize sua biografia, envie uma postagem final de despedida ou adicione uma linha à sua assinatura de e-mail para compartilhar que você está participando. Deixe o seu número e diga a eles para lhe telefonarem se precisarem de você.

3 - Façam isso juntos!
Reúna um grupo para participarem juntos do Scroll Free September. Conversar com os outros sobre como eles estão dando um tempo nas mídias sociais e compartilhar seus progressos e dicas para permanecer no Scroll Free pode ajudar a mantê-lo motivado e a se sentir menos sozinho. Também dá a você a chance de sair com seus amigos e familiares sem que isso seja documentado em redes sociais. Por que não fazer uma competição com seus colegas para ver quem pode ficar com o Scroll Free September mais tempo?

4 - Reflita

Refletir sobre as razões pelas quais você está aderindo ao Scroll Free durante todo o mês é importante para se manter motivado. Levar algum tempo para refletir sobre os benefícios, e até mesmo o que você perdeu ao longo do mês, será útil ao estabelecer um relacionamento mais saudável e mais equilibrado com as mídias sociais no futuro.

5 - Divirta-se!

Por que não colocar seu tempo livre recém-descoberto em bom uso e definir uma meta pessoal que não envolva a mídia social? Você pode iniciar uma nova atividade, conversar com amigos e parentes o máximo possível cara a cara ou ao telefone, ou até mesmo aprender um idioma.

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