Produção anual de vinho colonial no Caminho do Vinho está começando

Produção anual de vinho colonial no Caminho do Vinho está começando 

Devido às chuvas intensas, a safra de uva foi menor, mas os produtores prometem que não faltará vinho para os turistas 

A produção de vinho colonial do Caminho do Vinho já começou. O roteiro de turismo rural, na Região Metropolitana de Curitiba, conta com dez vinícolas no trajeto. O roteiro, localizado em São José dos Pinhais, está repleto de caminhões com caixas de uvas, vindo diretamente do Rio Grande do Sul para a produção local.  O processo de produção já começa ali mesmo: as uvas descem direto do caminhão para serem moídas, cujo processo separa o grão do caule. A poupa e a casca vão direto para os grandes tonéis de alumínio, onde começa o processo de fermentação.

Há alguns anos, os produtores de vinho do Caminho do Vinho passaram a comprar uvas do Rio Grande do Sul. Devido a uma praga, conhecida como “pérola”, os parreirais localizados nas propriedades das vinícolas passaram a não produzir mais uvas; os pés secaram e, os poucos que sobraram, dão poucas uvas e sem qualidade para a produção de vinho. A solução encontrada pelos produtores de vinho foi comprar uvas de cidades como Caxias do Sul, que também produzem vinhos e possuem grandes parreiras. No entanto, em janeiro deste ano, os produtores gaúchos tiveram prejuízo com a safra devido às fortes chuvas.

Com esse problema, os produtores do Caminho do Vinho vão engarrafar menos vinho, em comparação ao ano passado. Mas, segundo a presidente da Associação dos Produtores Rurais do Caminho do Vinho, Bernadete Scrobote, nenhum turista vai sair prejudicado quando visitar o roteiro. “Nós sempre produzimos uma quantidade muito maior de vinho do que a demanda anual. Justamente por conta da instabilidade do clima, nunca sabemos como será a próxima safra, e não podemos ficar sem os nossos vinhos, nosso principal produto”, afirma. Com isso, os turistas podem ficar tranquilos: a bebida típica do Caminho do Vinho, não vai faltar. “O vinho, quanto mais velho, mais saboroso”, comemora Bernadete. Nas vinícolas, além do vinho, o turista encontra queijos e salames coloniais, perfeitos para acompanhar a degustação do tradicional vinho colonial. 

O Caminho do Vinho 

Além das vinícolas, o Caminho do Vinho conta com vários restaurantes, que trazem o melhor da comida rural, feita no fogão a lenha, com todo o sabor dos tradicionais pratos do interior. E há os cafés coloniais, sucesso entre os frequentadores, onde tudo tem gostinho de casa da vovó: bolos, tortas, sobremesas, bolachas e geleias. Pesque-pague, passeio de pônei, lindas chácaras e redes para descanso completam as opções de lazer do local.

O Caminho do Vinho, que completou 15 anos em 2014, fica na área rural de São José dos Pinhais, a 30 quilômetros do centro de Curitiba. O roteiro surgiu após um incentivo da prefeitura de São José dos Pinhais para promover o turismo da região, que já era conhecida pela produção artesanal de vinhos e demais produtos coloniais, fruto da tradição das famílias que há anos moram na região, conhecida como Colônia Mergulhão.

Para quem desejar conhecer o espaço, há uma linha de turismo especial, que leva passageiros do centro de São José dos Pinhais direto ao roteiro. O passeio custa R$20, com paradas para compras nos estabelecimentos. O almoço e o café da tarde são pagos à parte, e ficam entre R$ 27 e R$ 40. 

Serviço:

Caminho do Vinho

Rua Júlio Cesar Setenareski, na Colônia Mergulhão

São José dos Pinhais

Informações sobre o passeio e os empreendimentos no site http://www.caminhodovinho.tur.br/

Add a comment

Instituto paranaense participa de expedição de resgate de peças do navio Kasato Maru

Instituto paranaense participa de expedição de resgate de peças do navio Kasato Maru

Termo de cooperação internacional será assinado entre o Instituto Tecnológico e Ambiental do Paraná e a Sociedade Geográfica da Rússia em 16 de fevereiro. Navio trouxe os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil e está submerso em águas russas desde 1945

Nesta terça-feira (16), o Instituto Tecnológico e Ambiental do Paraná - ITAPAR e a Sociedade Geográfica da Rússia - SGR (Russian Geographical Society) assinam termo de cooperação técnica e científica para realização da Expedição Científica Kasato-Maru, o navio que, em 1908, trouxe para o Brasil os primeiros imigrantes japoneses, e afundou em águas russas em agosto de 1945, após ser bombardeado por aviões russos. Além do resgate das peças da embarcação (âncoras, sino, leme, timão e demais artefatos), serão feitas pesquisas que envolverão questões como aquecimento global, biologia marinha, estudo da zona de mistura rio-mar e análise de lagos vulcânicos. A assinatura do termo acontecerá via Skype entre o presidente do ITAPAR, Acef Said, Aleksandrov D.G. e Sergey M. Fazlullin, respectivamente diretor executivo e vice-presidente, da Sociedade Geográfica da Rússia, e Yuriy Mozgovoy, primeiro secretário da SGR, representado o embaixador da Federação da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, a partir das 11h30, na sede do Instituto (Rua Ângelo Sampaio, 1564), no bairro Batel em Curitiba. 

A expedição 

De acordo com o presidente do ITAPAR, a sua participação e início das tratativas para a realização do resgate de peças do Kasato-Maru começaram em 2011 junto ao governo da Federação da Rússia. Em 2013, "recebemos oficialmente a primeira autorização para os projetos necessários. Em abril de 2015, o governo do Paraná e o Senado Federal manifestaram-se favoravelmente a respeito e formalizou-se o pedido, entregue pessoalmente ao embaixador russo Sergey Akopov. Dois meses depois, a Embaixada da Federação da Rússia emitiu nota oficial endereçada ao Ministro da Cultura do Brasil informando que o ITAPAR seria a única instituição autorizada a fazer a expedição", explicou Acef Said. 
O governo da Rússia designou a Sociedade Geográfica da Rússia, instituição tem 170 anos de existência e é uma das maiores do mundo, para coordenar os trabalhos de resgate. Acef Said esclarece que os mergulhadores e demais técnicos envolvidos serão exclusivamente russos. A expedição contará também com professores e alunos de universidades russas e brasileiras e tem apoio de diversas entidades representativas, dentre elas, a Câmara de Comércio Brasil Japão. 

Cronograma dos trabalhos

Acef Said informa que, em maio deste ano, será realizada uma expedição precursora, com a finalidade de avaliar o local do acampamento base de mergulho e geolocalização exata do navio, bem como a contratação de técnicos, tripulação, equipe de resgate de emergência e demais equipamentos de campo. Em julho e agosto, ocorrerá o resgate das peças. Entre setembro e dezembro, as peças resgatadas serão catalogadas, certificadas e remetidas ao ITAPAR no Porto de Paranaguá. 
As peças percorrerão o Brasil em exposições itinerantes. Uma delas poderá ser destinada ao governo japonês para ficar exposta definitivamente no Porto de Kobe, local de partida dos primeiros imigrantes. Acef coloca que o país abriga a maior população de descendentes japoneses fora do Japão.

O navio

O navio foi construído na Inglaterra (Liverpool) a pedido do Governo Russo, em 1900. Primeiramente, se chamou Potosi e depois Kazan. Foi utilizado como navio-hospital durante a Guerra Russo-Japonesa. No final do conflito bélico, foi capturado pela marinha do Japão e adaptado para ser um navio de passageiros, transportando soldados que regressavam do combate na Manchúria, já com o nome de Kasato Maru. Em seguida, passou a ser utilizado para transporte de imigrantes japoneses. Em 1908, trouxe o primeiro grupo oficial de imigrantes japoneses para o Brasil. A viagem começou no Porto de Kobe e terminou 52 dias depois no Porto de Santos. Vieram 165 famílias (781 pessoas) que foram trabalhar nos cafezais do oeste paulista. 
Depois de algum tempo, Kasato Maru foi transformado em navio cargueiro e ainda voltou ao Brasil uma segunda e última vez, em 1917, transportando cargas. Em 1942, foi requisitado pela Marinha Imperial do Japão e passou a fazer parte da esquadra japonesa na Segunda Guerra Mundial como navio de apoio.
No dia 9 de agosto de 1945, foi bombardeado por três aviões russos e afundou no mar de Okhtosk, nas águas russas próximas da Península de Kamchatka. Está atualmente submerso a uma profundidade estimada de 18 metros e em bom estado de conservação.

Serviço: 

Assinatura de termo de cooperação para Expedição Kasatu-Maru

Dia: 16 de fevereiro - terça-feira - 11h30

Local: Sede do ITAPAR (Rua Ângelo Sampaio, 1564), no bairro Batel - Curitiba

Add a comment

Concurso Garota Arena 2016 cultural elegeu três finalistas

Concurso Garota Arena 2016 cultural elegeu três finalistas

No último sábado (6) foram escolhidas as três finalistas do Concurso Garota Arena 2016, promovido pela RICTV Record na estrutura da Arena Mundo RIC. O evento agitou a Praia Central de Guaratuba e o palco da Arena de verão.

O primeiro lugar ficou com Natalia Krauze de Paula, de 19 anos, em segundo lugar Amanda Meiry Bernardo, de 22 anos, e em terceiro Luciana Beatriz Santos, de 23 anos. Todas as três finalistas são naturais de Curitiba.

A primeira colocada foi contemplada com agenciamento, curso de modelo e book pela agência Forum Model, de Curitiba, e a segunda e terceira colocadas ganharam um curso de modelo na mesma agência.

A mesa de jurados foi composta por Guilherme Schneider, diretor Comercial da Fórum Model, Fabbi Cunha, do blog Chique de Bonito, Rubens Staell, diretor de Casting Forum Model e Debora Carvalho, representante da prefeitura de Guaratuba.

Arena Mundo RIC - É um projeto da RICTV Record, que ofereceu mais de 16 atrações diferentes e gratuitas todos os dias da semana entre 09 de janeiro ao dia 10 de fevereiro, na Praia Central de Guaratuba.

Add a comment

Chef Flavio Frenkel dá receita de salada revigorante

Chef Flavio Frenkel dá receita de salada revigorante

O Carnaval já foi embora e levou suas energias? Que tal uma salada revigorante, perfeita para repor as energias perdidas no feriado? A dica do Chef Flavio Frenkel, da Anis Gastronomia, é uma Salada de Abóbora, com calda de pimenta e especiarias. A abóbora é diurética, melhora a contração muscular e ainda o aspecto da pele e olhos. A pimenta melhora a digestão e tem propriedades antioxidante. Além, é claro, de ser saborosíssima e fácil de preparar. Mas, caso prefira algo preparado pelo Chef, esta salada é vendida na Anis Presto, na Mercadoteca (R$ 69 o quilo). 

Receita de Salada de Abóbora Moranga com Calda de Pimenta e Especiarias e Semente de Girassol. 

1 kg de abóbora moranga com casca em cubos 

Para a calda: 

200 gr de mel

10 gr de pimenta calabresa

10 gr de anis estrelado

10 gr de cravo

10 gr de canela em pau

10 gr de zimbro

10 gr de cardamomo

10 gr de coentro em grão

180 gr de açúcar

200 ml de água

5 gr de sal 

Modo de fazer: 

Ferver os ingredientes da calda até ponto de calda. Depois colocar a abóbora em cubos e colocar na calda e deixar repousar por 3 horas. Após escorrer o excesso da calda e assar a abóbora por aproximadamente 15 minutos a 200ºC. Depois aumentar o forno para 300ºC por mais 2 a 3 minutos para finalizar. Retirar do forno e deixar esfriar. Na hora de servir jogar sementes de girassol por cima. 

Rendimento: 6 porções

Add a comment

Procuradores do Estado recebem desconto em cursos de atualização do NCPC

Procuradores do Estado recebem desconto em cursos de atualização do NCPC 

Parceria com o IDC concede 30% de desconto em cursos de extensão e atualização do Novo CPC para os associados da APEP 

Uma parceria firmada pela Associação dos Procuradores do Estado do Paraná - APEP com o Instituto de Direito Contemporâneo - IDC está concedendo 30% de desconto aos procuradores do Estado do Paraná, associados da entidade, em cursos de extensão e atualização à nova sistemática processual civil. 

Os cursos do IDC, com os melhores processualistas do país, são 100% on-line e possuem 60 aulas, divididas em quatro módulos. O instituto oferta material de apoio, áudio-aulas, 20 aulas extras e certificado. Mais informações sobre os cursos, programação, valores e inscrições pelo site www.cpcnovo.com.br ou na secretaria da APEP, pelo telefone (41) 3338-8083.

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos