Como aproveitar o melhor das cinco gerações dentro de uma mesma escola?

 

 

 

Como aproveitar o melhor das cinco gerações dentro de uma mesma escola?

Encontro intergeracional na rotina da educação é tema do terceiro episódio do podcast PodAprender

Vários estudos sociais delimitam as diferenças entre gerações por meio da data de nascimento de um grupo de pessoas na história da humanidade. Entre as definições mais comuns, atualmente temos cinco gerações convivendo no mundo, chamadas de: Baby Boomers, geração X, geração Y, geração Z e geração Alpha, divididas principalmente pelo recorte dos anos de nascimento de cada uma.

Apesar dessa delimitação temporal, o professor José Carlos Ferrigno, psicólogo, doutor em psicologia social e especialista em gestão de programas intergeracionais, alerta que analisar as gerações apenas pela idade acaba apenas criando estereótipos. Para ele, também é necessário estar atento ao contexto social do integrante de cada geração. “Por exemplo, ‘essas gerações mais novas não se apegam a empresas’, é verdade? Em parte sim, mas também não é totalmente verdade, porque se você pega um jovem que é arrimo de família, que mora em uma comunidade pobre, ele não pode se dar ao luxo de pular de um emprego para outro; já o filho de classe média é outra coisa. Então, quando a gente fala de geração Y, a gente está falando de que classe social? A gente perde um pouco a noção dessa desigualdade social que marca o cenário brasileiro”, explica.

Esse e outros assuntos sobre as diferentes gerações no contexto escolar e familiar foram discutidos no terceiro episódio do podcast PodAprender, com o tema “Cinco gerações em uma mesma escola e aprendendo juntos?, que contou com a participação do professor José Carlos Ferrigno e de Marcos Piangers, jornalista, escritor, palestrante e autor do livro "O papai é pop", que ilustrou o bate-papo com alguns exemplos do dia a dia.

Com produção da Central Press Brasil, o PodAprender é uma realização da Editora Aprende Brasil, que atende 266 mil alunos em mais de 200 municípios brasileiros. Ao longo de 24 episódios quinzenais, são abordados temas relacionados à Educação com convidados com vasta experiência na área. O programa pode ser ouvido no site http://sistemaaprendebrasil.com.br/podaprender/, nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis.

 

 

 

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Dia do Imigrante: holandeses mantêm tradição, cultura e fé vivas no Paraná

 

 

 

Dia do Imigrante: holandeses mantêm tradição, cultura e fé vivas no Paraná

Com 80 anos, Reinder Mattheus Barkema conserva costumes da terra natal e incentiva seis filhos a seguirem seus passos

No dia 17 de março de 1954, a família Barkema deixava a Holanda rumo ao Paraná. Eles fazem parte de um grupo importantíssimo na formação do estado: o dos imigrantes. Com 80 anos de idade, Reinder Mattheus Barkema lembra com clareza das datas e fatores que fizeram sua família deixar Ten Boer, um antigo município do nordeste da Holanda, na província de Groningen, em busca de novas terras. “Nós éramos em onze filhos e meus pais sabiam que lá não teríamos terra para gerar renda para todos, além da insegurança do pós Guerra”, conta. A viagem foi longa e a família chegou ao Brasil no dia 21 de abril de 1954, quando começou uma nova trajetória.

Profissão

A experiência na agropecuária, profissão que sustentava a família Barkema na Europa, foi um dos fatores que motivou a vinda para o Brasil. E, com as oportunidades do novo país, Reinder seguiu os passos do pai no ramo. “A agropecuária tem um modo de trabalhar que permite diversificar a produção, possibilita que, em um pequeno espaço de terra, possamos garantir nosso sustento”, conta.
Com 55 anos de atuação no ramo, principalmente na suinocultura, Reinder é hoje o cooperado mais antigo em atividade na Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, localizada nos Campos Gerais (PR). Atualmente, com a criação de aproximadamente 3.500 suínos, Reinder dedica 100% da produção mensal para a marca - cerca de 500 por mês.

Em sua criação, o produtor trabalha com o formato de ciclo completo, que envolve desde o nascimento do animal, até o processo de engorda e venda, garantindo que todos os critérios de qualidade exigidos pela empresa sejam cumpridos. Além de manter a tradição dos pais, Reinder viu a história se repetir e passou adiante o amor e cuidado pela função, que hoje também é a profissão de alguns dos seus seis filhos.

Cultura

Além da atividade profissional, a cultura e as tradições holandesas são traços que se mantêm geração após geração na família. Para Reinder, os valores ensinados por seus pais são a principal herança a ser deixada para seus filhos e netos. “Nós aprendemos que palavra tem que valer e que deveríamos sempre seguir praticando o bom exemplo que aprendemos com pai e mãe. Além disso, manter a nossa língua holandesa é essencial, pois ela já diz muito sobre nós, sobre como trabalhamos e pensamos. E a crença que recebi dos meus pais, protestantes, também foi algo que transmitimos para a família”, explica.

Por serem colônias holandesas, Castrolanda, Carambeí e Arapoti também permitem que as famílias mantenham as tradições do país de origem no convívio em sociedade. O imigrante e conselheiro da Associação Cultural Brasil-Holanda, Jan Borg, conta que a convivência entre as famílias da região é essencial para a manutenção dos traços culturais. “A interação com outros imigrantes e descendentes de holandeses faz com que toda a comunidade consiga manter requisitos importantes para a cultura, como a língua, a fé e também a comemoração de datas festivas holandesas”, conta.

Nova geração

Filho de Reinder, Albert Reinder Barkema e seus cinco irmãos também pretendem seguir a tradição do país de origem da família e manter os valores pregados pelo pai. “Como nosso pai e mãe são holandeses, eu e meus irmãos fomos criados dentro dos costumes e cultura dos Países Baixos. Na fé e na educação, temos traços muito fortes dessa tradição, além da tentativa de manter sempre a língua como uma herança que nos identifica”, ressalta Albert.

Para a irmã de Albert, a professora Marjan Barkema Loman, a mudança de gerações não deve interromper a transmissão da cultura que recebeu dos pais. “Tudo o que é ensinado na infância, permanece conosco. As gerações podem mudar, e nós também, mas isso não pode fazer com que percamos nossos princípios. A tradição permanece em nossa família e é passada aos nossos filhos pela rotina diária que temos em casa”, finaliza.

 

 

 

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Prefeitura de Curitiba lança novo site com informações sobre pandemia

 

 

 

Prefeitura de Curitiba lança novo site com informações sobre pandemia

Desenvolvido em quatro dias, novo portal reúne números, notícias, alertas e também as principais redes de atendimento

Já está no ar o novo portal da Prefeitura de Curitiba com as principais informações sobre a pandemia da Covid-19. A ferramenta tem como objetivo reunir em um único local todas as informações necessárias e relevantes para a população sobre o coronavírus e também facilitar a busca por contatos para atendimento e os protocolos da cidade.

O website foi desenvolvido em apenas quatro dias e contou com a participação de equipe do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), que trabalhou em conjunto com as secretarias do Governo Municipal e da Comunicação Social. De acordo com o web designer Carlos Paiva, do ICI, o principal diferencial do projeto é sua praticidade. “O site centraliza todos os dados importantes sobre a pandemia e destaca as bandeiras de sinalização, mostrando a situação atual e também os números da Covid-19”, explica.

A plataforma é atualizada diariamente para manter os dados e informações sempre de acordo com o cenário atual. Alguns dos números fornecidos na ferramenta são o quadro de casos suspeitos, confirmados, recuperados e ocupação de leitos. Além disso, o site passará por evoluções, com a inclusão de novas funcionalidades de prestação de contas, acesso a serviços online da prefeitura e uma área específica para empreendedorismo.

Tanto a criação quanto a evolução do projeto visam à transparência das ações realizadas pela Prefeitura de Curitiba no combate à Covid-19. O site já está disponível para desktop e mobile e pode ser consultado pelo link https://coronavirus.curitiba.pr.gov.br/.

 

 

 

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Afastados dos hospitais, grupo de palhaços profissionais lança primeiro podcast de palhaçaria hospitalar do Brasil

 

 

 

Afastados dos hospitais, grupo de palhaços profissionais lança primeiro podcast de palhaçaria hospitalar do Brasil

Com 20 anos de atuação, Trupe da Saúde tem o objetivo de gerar mudanças no ambiente hospitalar, com intervenções artísticas que improvisam com humor, poesia e música. Durante pandemia, são realizadas atividades online

A Trupe da Saúde, grupo de palhaçaria profissional que completa 20 anos em 2020, lançou o primeiro podcast do Brasil feito por palhaças e palhaços que atuam em hospitais. A estreia do programa Trupecaste aconteceu em março, e coincidiu com a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O objetivo é falar mais sobre o trabalho desenvolvido pela equipe, desde os bastidores das idas aos hospitais até o compartilhamento de histórias vividas pelo grupo nas visitas. Cada episódio aborda um tema diferente do universo da palhaçaria hospitalar e do trabalho realizado pelo grupo na interface entre arte e saúde.

Além disso, o grupo realiza quinzenalmente lives no Facebook da Trupe da Saúde, por meio do qual qualquer pessoa pode assistir e interagir.

No período de quarentena, quando não é possível realizar os encontros presenciais, a equipe vem buscando novos caminhos para se conectar com seu público, com o intuito de, mesmo de longe, levar alívio aos pacientes, familiares e profissionais da saúde. “É um desafio, porque trabalhamos com improviso diante do que nos espera nos encontros presenciais; nossa interação depende do que sentimos do ambiente hospitalar e respondemos de acordo com o que a situação pede e permite que seja feito: dependendo do estado emocional e de saúde, muitas vezes a alegria pode ser um tanto violenta num contexto de quarto de hospital”, comenta o coordenador artístico Hique Veiga. Ele ressalta a importância de haver profissionais capacitados e bem instruídos para a atividade. “Às vezes, uma música, um olhar, um silêncio é o que mais cabe em um quarto de hospital. O profissional precisa saber perceber isso”, conta. Todos os palhaços e palhaças da Trupe são profissionais formados, passam por um processo seletivo e recebem treinamentos na área.

A ideia de produzir um podcast surgiu em 2018, da vontade de se aproximar mais das pessoas impactadas pelo projeto; o que se tornou indispensável na atual dinâmica social. “Nosso intuito sempre foi oferecer uma possibilidade extra de contato com a Trupe, como escutar as palhaças e palhaços após uma visita, matar as saudades, rir junto, estreitar nosso vínculo com as pessoas que conhecemos durante o trabalho e mesmo nos apresentar um pouquinho mais”, conta Yara Rossatto, a palhaça Solara. “Com a pandemia e a transposição do nosso trabalho presencial para home office, o podcast ganha outra dimensão. Dividindo espaço com outros ações da Trupe, o Trupecaste passou a ser uma das formas possíveis da Trupe se fazer presente, mesmo que afastada temporariamente dos hospitais”.

Além de podcast e lives, os artistas da Trupe mantém proximidade dos pacientes por meio do blog. Nos relatos e poesias da página, as palhaças e os palhaços refletem sobre o universo da palhaçaria, sobre os encontros nos hospitais e sobre a pandemia. Os textos são compartilhados nas redes do projeto e servem como inspiração para pautas do podcast. “Buscamos a todo momento ser mais efetivos no contato com o público, e entendendo esta nova dinâmica”, completa Rossatto. Os interessados em ouvir o Trupecaste podem encontrar o canal no Deezer, Spotify, Apple e Google Podcast.

Lives

A série de lives chamada Sala de Espera, é realizada quinzenalmente na página da Trupe da Saúde no Facebook. Os encontros abordam os mais diversos temas, como culinária, artesanato, saúde, hidroginástica, entre outros. O próximo programa será realizado na próxima sexta-feira (26), às 15h, sobre inovações tecnológicas da comunicação.

Sobre a Trupe da Saúde

A Trupe da Saúde atua desde 2000, levando a arte da palhaçaria, do improviso e da música a cinco hospitais de Curitiba. O projeto conta com uma equipe de palhaças e palhaços profissionais que, por meio da interação e da relação com pacientes, acompanhantes e profissionais dos hospitais, busca provocar uma mudança no ambiente hospitalar. Os encontros apontam para uma transformação no ânimo de pacientes, maior colaboração e melhor relacionamento com a equipe médica, enfermagem e familiares. A iniciativa já impactou mais de 390 mil pessoas, entre pacientes de todas as idades e profissionais da saúde, nos 20 anos de atuação.

O projeto é realizado pela ONG Unicultura - Universidade Livre da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, contando com patrocínio das empresas: Fertipar, Worker, BD, Saporiti do Brasil, Brose do Brasil e Unimed Curitiba e apoio da 5àSec e Kaiut Yoga.

 

 

 

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Hospital Cardiológico Costantini alerta para a importância de cuidar do coração durante a pandemia

 

 

 

 

 

 

 

Hospital Cardiológico Costantini alerta para a importância de cuidar do coração durante a pandemia

Equipe médica ressalta os riscos das doenças e intensifica protocolos de cuidados

Completando 22 anos em 2020, o Hospital Cardiológico Costantini alerta a população para a importância de manter os cuidados médicos durante a pandemia do coronavírus. Com receio de procurar atendimento hospitalar, os pacientes têm descontinuado os tratamentos, o que acaba aumentando os riscos de infarto e outras doenças relacionadas ao coração.

De acordo com o diretor do Hospital, Costantino Costantini, em épocas de pandemia, fatores de risco, como estresse, sedentarismo e obesidade aumentam e é preciso ter uma atenção especial com o coração. “Se a pessoa estiver com algum sintoma de infarto, como dores no peito que podem irradiar pelo braço e região do estômago, suor excessivo, tontura, falta de ar, indisposição gástrica, braço amortecido, dores nas costas ou na mandíbula, por exemplo, é necessário que ela procure atendimento médico imediatamente”, explica o médico cardiologista.

Dados internos mostram que houve uma redução de cerca de 50% em número de consultas e exames durante a pandemia. Entretanto, o Hospital afirma que intensificou todos os protocolos de cuidados necessários para a não proliferação do vírus no ambiente hospitalar e que os pacientes não podem deixar o tratamento de lado. Para se ter uma ideia, segundo números do Cardiômetro, indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para mostrar o número de óbitos por doenças cardiovasculares no Brasil, foram pouco mais de 189 mil mortes pelo coração em 2020, até agora.

 

 

 

 

 

 

 

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