A importância do nutriocionista contra a obesidade infantil

 

 

 

A importância do nutriocionista contra a obesidade infantil

Nutricionistas são essenciais na criação de Políticas Públicas no combate à obesidade infantil

No Dia da Conscientização Contra a Obesidade Infantil, 03 de junho, o Conselho de Nutricionistas da 8ª Região reforça a importância da alimentação adequada e saudável, além de incluir atividades físicas no dia a dia. Os números da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicados em 2017, mostram que há 124 milhões de crianças e adolescentes obesos em todo o mundo. Já os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) avaliam que uma em cada grupo de três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso no País. As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm obesidade grave.

O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) conversou com a Nutricionista e professora Marcia Messaggi, CRN-8 7742, que ministra aulas em Dietoterapia Infantil na UFPR, para explicar o porquê da obesidade infantil ser uma doença crônica, o que causa e como a nutrição pode interferir neste processo. O CRN-8 também conversou com a nutricionista responsável pelo setor de alimentação escolar de Curitiba, Maria Rosi Marques Galvão, CRN-8 3093 para citar as políticas públicas realizadas que estabilizaram o número de crianças obesas no município, relatando assim, a importância da presença do nutricionista na criação das políticas públicas referentes a Segurança Alimentar e Nutricional.

O que é Obesidade Crônica

Márcia Messaggi explica que a Obesidade Cônica é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo e é considerada como uma doença crônica por se se manifestar de forma lenta e com duração longa. “A obesidade na infância está associada com a elevação da pressão arterial, resistência à insulina, diabetes mellitus, dislipidemia e com o aumento da morbimortalidade cardiovascular na idade adulta”.

De acordo com a nutricionista, a obesidade infantil pode apresentar diversas causas, uma vez que ocorre por associação de fatores genéticos, comportamentais e ambientais, sendo que os principais fatores responsáveis pelo seu desenvolvimento são os hábitos alimentares incorretos e o sedentarismo. Segundo ela, é importante identificar o excesso de gordura corporal nessa população e criar estratégias para prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas no futuro. “Entre os hábitos alimentares observa-se um aumento significativo no consumo de alimentos ricos em gordura, em carboidratos e alimentos ultraprocessados. Estes hábitos têm sido mais frequentes na sociedade devido ao pouco tempo desprendido ao preparo das refeições e consequentemente temos uma menor oferta de alimentos saudáveis as crianças e adolescentes que, assim, têm cinco vezes mais chances de serem obesos quando adultos”.

Desafio Conjunto

Márcia explica que a obesidade infantil pode ser combatida com a incorporação de hábitos de vida relativamente simples. “A reeducação alimentar a partir da adoção de uma alimentação saudável, voltada para a adequação da quantidade de calorias, as preferências alimentares, o aspecto financeiro e o estilo de vida, juntamente com a atividade física são aspectos importantes para o tratamento da obesidade infantil. Desta maneira, a alimentação é um aspecto de relevada importância, assim como a atuação do nutricionista direcionada para este grupo populacional, visto que, a qualidade de vida é dependente da alimentação correta juntamente com a prática de atividade física para garantir um bom estado de saúde”.

Políticas públicas no combate à obesidade infantil

De acordo com o relatório do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Escolar – SISVAN Escolar de 2019 do município de Curitiba, as taxas de obesidade no período 2013-2017 estão estáveis. De acordo com a nutricionista responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar no Município de Curitiba Maria Rosi Marques Galvão, em 2014 houve uma queda na taxa de obesidade, algo que não acontecia desde 2003. “Esta queda, da ordem de 0,7 pontos percentuais quebrou uma tendência de aumento em 10 anos consecutivos da série histórica do SISVAN-Escolar de Curitiba. Em 2015 a taxa de obesidade retorna para 15,66% um aumento de 0,9 pontos percentuais relativamente a 2014. As taxas de obesidade nos anos seguintes estão muito próximas deste pico de 2014, mas mantém uma tendência de leve queda no período de 2015 a 2017, embora sem significância estatística”.

As políticas públicas de Alimentação Escolar podem estar relacionadas a estabilização do números. Um exemplo é o Programa de Reeducação Alimentar e Nutrição Adequada – PRANA, programa oferecido por instituição de ensino parceiras, onde os estudantes de Nutrição, sob supervisão dos nutricionistas professores e técnicos da Secretaria Municipal de Educação e a de Saúde, realizam atendimentos aos estudantes com obesidade. São realizadas atividades lúdicas envolvendo as famílias e que têm tido impacto significativo sobre as escolhas alimentares e a saúde dos participantes.

Ações e programas

Maria Rosi Marques Galvão explica que as duas secretarias, de Educação e Saúde, atuam desde 1996 no monitoramento anual do estado nutricional dos alunos atendidos na Rede Municipal de Ensino. “Para a coleta desses dados, os professores de Educação Física recebem uma capacitação anual para aprimoramento da técnica. Em 2019 foi possível monitorar 86.499 alunos da Rede Municipal de Ensino. Este estudo possibilita nortear ações de educação nutricional e planejamento de cardápio de acordo com a realidade da clientela”.

Outros programas também são desenvolvidos, com o objetivo de estabilizar ou diminuir o número de crianças obesas em Curitiba, como a Horta nas Escolas, capacitação de professores, material pedagógico e outros, incluindo o Programa Mama Nenê, que incentiva o aleitamento materno, capacitando os profissionais que atuam em berçários nos Centro Municipal Educação Infantil (CMEI) para orientar as mães e acolher nos Cantinhos da Amamentação, local adequado, com oferta de água e utensílios. “Na mesma linha, há o treinamento de lactaristas para o correto armazenamento e manipulação do leite materno e para orientar as mães que optem por levar o leite ordenhado à unidade educativa. Já para as crianças maiores de seis meses a introdução alimentar no berçário é realizada em atividades de estímulo à alimentação saudável. As professoras de berçário também são sensibilizadas acerca da importância dos 1000 primeiros dias de vida dos bebês para a formação de bons hábitos alimentares. Para isso, usamos o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, junto com atividades de reflexão e dinâmicas”, conclui Maria Rosi.

 

 

 

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MAR participa de edição virtual da Flup

 

 

 

MAR participa de edição virtual da Flup

Após uma edição histórica no Museu de Arte do Rio, com a presença de diversos nomes de peso da literatura brasileira e internacional, a Flup e o MAR se unem mais uma vez para realizar o festival, que este ano acontece pelas plataformas digitais. Nesta edição virtual, que iniciou em maio e vai até agosto, as redes sociais do museu e da festa literária serão ocupadas com conteúdos relacionados a figura de Carolina Maria de Jesus, autora do clássico "Quarto de despejo".

O encontro de amanhã, que leva o nome “Quilombo de Afetos”, irá debater a relação entre território, memória e ancestralidade a partir da perspectiva da mulher como esteio da família, tema da próxima exposição do MAR, “Casa Carioca”. Na mesa online, que será realizada ao vivo no Facebook da Flup (@fluprj), às 19h, o assunto será discutido pelas arquitetas Tainá de Paula e Joice Berth, curadora da exposição “Casa Carioca”, com mediação de Gisele de Paula, estagiária de arquitetura do MAR.

 

 

 

 

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Driblando a pandemia: empresa paranaense se reinventa e lança linha de congelados, massas e condimentos

 

 

 

Driblando a pandemia: empresa paranaense se reinventa e lança linha de congelados, massas e condimentos

O objetivo da rede Bangalô dos Pastéis é oferecer mais qualidade, sabor e praticidade para quem gosta de opções gastronômicas diferenciadas para o dia a dia

A chegada do novo coronavírus ao Brasil lançou um desafio extra para as empresas do setor da alimentação fora do lar. Devido às medidas de prevenção da COVID-19, que incluem isolamento social, as pessoas trocaram o almoço ou jantar em restaurantes por refeições preparadas em casa. A mudança desestabilizou milhares de empreendimentos ao redor do país, fazendo com que empresas do segmento buscassem novos conceitos e serviços para superar os efeitos da crise.

Pensando em adaptar sua atuação, contornando os obstáculos gerados pela pandemia, o Bangalô dos Pastéis, uma das principais redes de pastelarias do Brasil, que conta com diversas unidades espalhadas pelos estados do Paraná e Santa Catarina, acaba de lançar sua linha exclusiva de congelados, massas e condimentos, que já estão à venda em grandes supermercados. “Com a chegada da pandemia, que acabou destruindo o planejamento anual das empresas do setor da alimentação fora do lar, fomos obrigados a desenvolver novos projetos, conceitos e formas de atuação. Foi aí que resolvemos investir fortemente em uma linha de congelados e condimentos, levando o Bangalô dos Pastéis para a casa dos brasileiros”, explica Augusto Pedrotti, sócio proprietário da rede Bangalô dos Pastéis.

No portfólio de congelados do Bangalô dos Pastéis, o público encontrará sete opções de pastéis congelados, prontos para fritar: carne, mussarela, frango com queijo, chocolate preto, pizza, camarão e palmito. Os pasteis são comercializados em embalagens de 550g, com 5 unidades cada. “Os pastéis congelados são preparados com as mesmas massas e recheios utilizados em nossas unidades físicas. Ou seja, é a excelência do Bangalô dos Pastéis saindo de nossas cozinhas diretamente para a casa dos nossos clientes. Nada melhor do que um pastel crocante e fresquinho, frito na hora”, comenta Augusto.

Já a linha de massas é composta pela massa de pastel tradicional bem crocante, vendida em embalagens de 1kg e 2kg; pelas massas coloridas nas cores azul e rosa, disponíveis em embalagens de 1kg; pela massa de chocolate 70% cacau, também encontrada em embalagens de 1kg; e a massa de lasanha, de rápido cozimento e sabor inconfundível, disponíveis em embalagens de 500g. Para completar, a indispensável pimenta para acompanhar os pasteis salgados. O preparo do Bangalô dos Pastéis, sucesso nas lojas da rede, é vendido em frascos de 270ml e traz uma receita bem familiar, passada de geração para geração, com textura e traços visíveis de produto caseiro de altíssima qualidade.

“Os produtos das três novas linhas do Bangalô dos Pastéis contam com insumos de muita qualidade e com toda expertise de uma rede com décadas de história no mercado gastronômico. Temos certeza de que o público irá se surpreender com essas novidades, que têm tudo para deixar a rotina dos brasileiros muito mais saborosa”, completa Augusto Pedrotti.

Os congelados, massas e condimentos do Bangalô dos Pastéis estão disponíveis nas grandes redes de supermercado. Mais informações no site www.bangalodospateis.com.br.

 

 

 

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Especialistas em análise de dados debatem "novo normal" pós-pandemia de Covid-19

Especialistas em análise de dados debatem "novo normal" pós-pandemia de Covid-19

Realizado pela PwC Brasil em parceria com a Programmer's, o webcast gratuito acontece nesta quinta-feira (04/06)

O isolamento e as transformações sociais impostos pela pandemia do novo coronavírus alteraram os padrões de relacionamento, comportamento e consumo nos últimos meses. Para analisar esse cenário, a PwC Brasil promove o webcast "Bens de consumo e inteligência artificial: sua maior aliada diante do novo normal", em parceria com a Programmer`s, empresa de tecnologia e inovação, que tem como foco a transformação digital. O evento gratuito será transmitido ao vivo, no dia 4 de junho, a partir das 17h. Para participar, os interessados devem acessar a plataforma: bit.ly/2ZtdZoh.

No webcast, será abordada a importância da adoção de estratégias orientadas por dados para oferecer segurança às empresas e facilitar o caminho em direção à transformação digital. Os especialistas vão explicar de que forma a agilidade, economia de tempo e tecnologia de ponta podem garantir o sucesso dos negócios no "novo normal". O encontro virtual também vai contar com a apresentação de insights e cases, o que possibilitará a troca de experiências entre os participantes.

Serviço:

Webcast – "Bens de consumo e inteligência artificial: sua maior aliada diante do novo normal"

Data: 4 de junho (quinta-feira), das 17h às 18h30

Inscrições: bit.ly/2ZtdZoh

Sobre a PwC

Na PwC, o nosso propósito é construir confiança na sociedade e resolver problemas importantes. Somos um Network de firmas presente em 157 países, atuando no Brasil há 105 anos, com 5 mil profissionais (todos trabalhando de casa neste momento), dedicados à prestação de serviços de qualidade em auditoria e asseguração, consultoria tributária e societária, consultoria de negócios e assessoria em transações. Saiba mais sobre a PwC e nos diga o que é importante para sua empresa ou carreira, visitando nosso site: www.pwc.com.br

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Projeto Contagiando Sorrisos busca empresas parceiras para produção e distribuição de máscaras com sorrisos estampados por artistas

 

 

 

Projeto Contagiando Sorrisos busca empresas parceiras para produção e distribuição de máscaras com sorrisos estampados por artistas

Em seu primeiro mês de atuação, o movimento filantrópico Contagiando Sorrisos trouxe alegria para mais de 3.000 pessoas, principalmente para quem presta serviços essenciais à comunidade e para população sem acesso, que receberam gratuitamente máscaras de tecido com sorrisos estampados por artistas, tais como Ziraldo, Laerte, Seiji Sato, entre outros. Deste modo, esta parte da população pôde se proteger do novo coronavírus passando uma mensagem de positividade, sem a sensação de tristeza, doença e medo que é associada ao uso de máscaras durante a pandemia.

Este é o conceito do projeto, que iniciou com recursos próprios e está em busca de empresas parceiras para dar continuidade a esta iniciativa. " O sorriso é um forte remédio contra a tensão e o estresse, causados nesse momento de pandemia. Juntos vamos superar este momento de adversidade trazendo sorriso e esperança para as pessoas", comenta Conrado da Luz, um dos idealizadores do Contagiando Sorrisos.

Para participar, a empresa colabora investindo na produção de 1.000 máscaras, sendo que ficará com 500 unidades para doar; as outras 500 ficam com o projeto, para serem distribuídas gratuitamente em ações de doação. A empresa pode fazer sua própria ação ou deixar este trabalho para a equipe do projeto, indicando uma instituição da preferência da empresa, ou destinando as máscaras para uma entidade cadastrada na base do projeto, atendendo pessoas em vulnerabilidade. As primeiras empresas parceiras do Contagiando Sorrisos são Klabin, Novozymes e Construtora Laguna.

As ações de distribuição tiveram início em Curitiba, onde o projeto se originou, e já se espalharam por várias outras cidades do Paraná e do Brasil, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, entre outras, fazendo com que as máscaras com sorrisos chegassem a unidades médicas, entidades de apoio, casas de repouso, comunidades carentes e a uma aldeia indígena.

Corrente de solidariedade em torno do projeto

“Contagiando Sorrisos” é um movimento filantrópico, que conta com o trabalho voluntário de artistas visuais (que doam suas artes com sorrisos para estampar as máscaras) e de profissionais de comunicação das agências Remix Promo Criativa, Hubox Marketing Digital e Lide Multimídia – Assessoria de Comunicação, da consultoria Estesia Business Inovation e da Lacini – Coletivo Audiovisual.

Em seu primeiro mês de atuação, contou com 35 artistas participantes: Ziraldo, Laerte, Paulo Auma, Solda, Seiji Sato, Washington Silvera, André Mendes, Paixão, Debora Santiago, Diana Carneiro, Gabriela Emmerich, Laura Athayde, Sandra Hiromoto, André Rigatti, André Brik, Emerson Persona, André Coelho, Daniel Mustafa, Rodrigo Canales, César Marquesini, Adriano Robolito, Bruno Galvani, Caio Beltrão, Daniel Mazer, Hedner Shram, Henrique Borges, Marcos Lins, Tatiana Stropp, Rafael Guertzenstein, Gabriel Hammoud, Gil Marcos, Marcelo Postiglioni, Marta Souza, Michael Devis e Polvo Ninja.

Além dos confirmados, são feitos contatos com outros nomes. Conforme o projeto for recebendo apoio financeiro de pessoas ou empresas, serão produzidas mais máscaras, priorizando as ilustrações de novos artistas participantes e também aquelas que tiveram maior aceitação na primeira fase. “O objetivo é alcançar 100.000 máscaras doadas, 500 artistas envolvidos e centenas de milhares de ‘sorrisos’ espalhados pelo país”, afirma Conrado da Luz.

Para acompanhar as ações, pessoas interessadas podem acessar o site e as redes sociais do projeto e assim contribuir para contagiar sorrisos:

Site: www.contagiandosorrisos.com.br

Redes sociais:

https://www.instagram.com/contagiandosorrisos/

https://www.facebook.com/projetocontagiandosorrisos

 

 

 

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