Teletrabalho e Home Office em tempos de Coronavírus – principais distinções e pontos de atenção

 

 

 

Teletrabalho e Home Office em tempos de Coronavírus – principais distinções e pontos de atenção

Dentre as diversas medidas que vêm sendo adotadas por parte dos empresários para evitar a exposição de seus colaboradores ao Coronavirus, a mais difundida até o momento tem sido o famoso home office, modalidade em que o trabalho é executado de forma remota, sem necessidade de comparecimento regular à sede do empregador.

Contudo, na maior parte das vezes se trata o home office como sinônimo da figura do teletrabalho, novidade trazida pela Reforma Trabalhista em 2017, o que não é correto em todas as situações.
De início, é possível dizer, de forma bastante simplória, que o teletrabalho não deixa de ser uma espécie de home office se levarmos em conta a tradução literal da expressão, mas que nem todo home office é, necessariamente, teletrabalho.

Isto porque, para que se configure o teletrabalho, previsto nos artigos 75-A e seguintes da CLT, é necessário o preenchimento de dois requisitos básicos: que o empregado desenvolva suas atividades predominantemente fora das dependências da empresa e que se utilize de tecnologias da informação para realização do trabalho.

Assim, ainda que o empregado realize atividades em casa em determinadas ocasiões, somente estaremos falando de teletrabalho se essa for a regra no contrato de trabalho e se, para a realização das atividades, for efetivamente necessária a utilização de tecnologias da informação, como, por exemplo, a conexão do colaborador a alguma plataforma digital da empresa. Assim, situações muito comuns, como, por exemplo, realização do regime de home office apenas uma ou duas vezes na semana ou mesmo casos em que o colaborador não precisa estar conectado para realização das tarefas, não necessariamente se enquadram na hipótese de teletrabalho, mas apenas na possibilidade de trabalho domiciliar, que, nos termos do artigo 6º da CLT se equipara, para todos os fins, ao trabalho convencional desenvolvido na sede da empresa.

Você, leitor, deve estar se perguntando: e por que raios essa distinção seria importante na prática?

Respondo: porque deve se dar tratamento jurídico distinto a estas formas de trabalho, especialmente quando falamos em pontos sensíveis como controle de jornada, saúde e segurança no trabalho e formalidades para instituição de cada uma delas.

A CLT pós-Reforma, por meio de seu artigo 62, III, estabelece que empregados submetidos ao regime de teletrabalho não são sujeitos ao controle de jornada e, portanto, possuem total flexibilidade com relação aos horários de ativação – ressalvadas aqui as críticas que o regime vem sofrendo desde sua instituição com relação a este ponto. Já o empregado que realiza o trabalho em regime de home office, mas que não se enquadra nos requisitos do teletrabalho, deve, necessariamente, manter o regime de fiscalização de horários que seria feito em regime presencial. Portanto, quando tratamos de um empregado que regularmente estaria sujeito a controle de jornada (não ocupa função externa, nem cargo de confiança e não se enquadra na hipótese do teletrabalho), o controle deve ser mantido também quando se trabalha em casa.

Ainda, os artigos celetistas que tratam do teletrabalho dispõem que o empregado possui responsabilidade sobre o cumprimento das normas de saúde e segurança aplicáveis ao trabalho fora da empresa, desde que o empregador comprove que o instruiu de maneira expressa e ostensiva quanto às precauções necessárias para evitar doenças e acidentes – ressalvadas também neste ponto as críticas existentes com relação à validade destas disposições. Já quando falamos de trabalho domiciliar que não se enquadra nesta categoria, valem as mesmas disposições vigentes para empregados que trabalham todo o tempo na sede da empresa – ou seja, de que a responsabilidade neste tocante é integralmente do empregador.

Outro ponto de atenção é o fato de que no home office encarado como simples trabalho domiciliar, por ser equiparado ao trabalho na sede da empresa para todos os fins, não há necessidade de elaboração de um documento para que o trabalho passe a ser realizado de casa e nem mesmo para posterior retorno das atividades na sede da empresa – muito embora isso seja recomendável por uma questão de transparência e segurança, pois permite que as partes estabeleçam de forma expressa todas as condições em que será realizado o home office.

Já no teletrabalho, é exigência legal que seja feito um aditivo contratual para instituição do regime, além de ser necessária a observância do prazo de 15 dias para readaptação do empregado em caso de retorno ao trabalho presencial, o que pode tornar pouco prática a adoção deste regime, especialmente em situações excepcionais em que o empregado prestará serviços desta maneira apenas por um curto período de tempo – como é o caso da pandemia do COVID-19.

Em resumo, podemos dizer que, em épocas de Coronavirus, ambas as figuras – home office e teletrabalho – acabam se confundindo, porque a maior parte dos empregados que passarem a se ativar de suas residências passarão a fazê-lo de forma integral pelos próximos dias e quase sempre com necessidade de conexão permanente aos sistemas da empresa.

Contudo, importante deixar claro que é esta situação em específico que aproxima as duas figuras, mas que, em “condições normais de temperatura e pressão”, elas não necessariamente são sinônimas, razão pela qual o empresariado deve sopesar os prós e os contras de cada uma delas antes da tomada de decisão por uma ou pela outra.

Danielle Blanchet - Gestora do Núcleo de Procedimentos Especiais do Departamento Trabalhista do Marins Bertoldi Advogados

 

 

 

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Imposto de Renda 2020: período de isolamento é oportunidade para organizar dados e não cair na malha fina

Imposto de Renda 2020: período de isolamento é oportunidade para organizar dados e não cair na malha fina

Especialista do Sicredi explica o passo a passo para fazer a declaração que deve ser entregue até o dia 30 de abril

O período de isolamento causado pela pandemia da COVID-19 (coronavírus) obrigou muitos profissionais a adotarem o home office ou entrarem em férias coletivas. O fato de estar em casa pode ser uma oportunidade para organizar as finanças e acertar as contas com o “leão”.

Segundo o diretor de Desenvolvimento da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adilson Felix de Sá, o período pode ser propício para organizar os dados, juntar documentos e antecipar a entrega da declaração. “Durante a quarentena é mais fácil encontrar documentos e evitar erros, além de conseguir fazer a entrega antes do prazo final. Quem se antecipa tem a vantagem de receber antecipadamente a restituição do Imposto de Renda, caso houver, e esse pode ser um bom recurso para investimentos”, explica o diretor. Lembrando que idosos, deficientes físicos ou mentais e portadores de doença grave têm prioridade no recebimento da restituição.

Neste ano, a Receita Federal espera receber cerca de 32 milhões de declarações até o final do prazo, marcado para o dia 30 de abril, com possibilidade de adiamento. Para evitar surpresas, O Sicredi separou algumas dicas para facilitar o preenchimento pelos contribuintes:

Você precisa declarar?

É importante lembrar que precisa entregar o IR quem se enquadra nos quesitos abaixo:

- Em 2019, recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 e, em relação à atividade rural, obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50;

- Possui, em 31 de dezembro de 2019, propriedade de bens ou direitos, de valor total superior a R$ 300.000,00;

- Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40.000,00;

- Realizou operações na Bolsa de Valores.

Separe os documentos e não deixe para última hora

Antes de começar a declaração é preciso separar os documentos necessários para facilitar o envio de informações. Esse planejamento facilita o processo e ajuda a diminuir divergências nos dados, primeiro passo para não cair na malha fina. “Vale lembrar que o contribuinte pode importar os dados da declaração feita em 2019, o que facilita o preenchimento. Nesse caso, é importante ficar atento em caso de retificação, valendo o número do recibo da última versão enviada para a Receita”, explica Félix de Sá, que ainda indica os documentos mais importantes para a declaração:

- Informe dos rendimentos do ano de 2019. Normalmente oferecida pelo empregador, também contém dados como contribuições ao INSS, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);

- Informe de rendimentos da instituição financeira com a qual opera;

- Informe de rendimentos de corretoras;

- Comprovantes de rendimento ou pagamento de aluguéis;

- Número do CPF dos dependentes;

- Comprovantes de despesas médicas, odontológicas e escolares do contribuinte e dos dependentes;

- Doações a instituições com deduções legais;

- Comprovantes de contribuições de Previdência Privada na modalidade Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL).

- No caso de compra ou venda de bens, como carros ou imóveis, é necessário lançar na declaração a inclusão ou a retirada do bem, junto do cpf da pessoa que comprou o patrimônio ou de quem foi comprado, para evitar problemas na comparação com declarações anteriores.

Aproveite o dinheiro extra para investir

Em 2020, a Receita Federal informou que reduziu o números de lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, de sete para cinco e que irá antecipar o pagamento das restituições. O primeiro lote está programado para o dia 29 de maio e o último previsto para 30 de setembro.

“Essa é uma boa notícia para quem tem valores a restituir. Nesses casos uma boa opção é aproveitar o dinheiro extra para investir ou poupar. O associado do Sicredi, por exemplo, pode informar na declaração o número da conta poupança e assim fazer uma reserva financeira segura e imune às oscilações da Bolsa de Valores”, finaliza o diretor.

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Sem aulas, colégio propõe trabalho interdisciplinar sobre pandemias, epidemias e endemias

 

 

 

Sem aulas, colégio propõe trabalho interdisciplinar sobre pandemias, epidemias e endemias

Estudantes do Ensino Médio são preparados para enfrentar coronavírus, dengue e fake news 

O início conturbado desta semana, com o avanço dos casos confirmados de coronavírus no Brasil e a suspensão das aulas, não tomou de surpresa cerca de 2,6 mil estudantes do Ensino Médio do Colégio Positivo, no Paraná e Santa Catarina. Desde que as aulas começaram, eles estão cientes de que o surto no Brasil começa agora. Isso porque, ainda no planejamento pedagógico para 2020, coronavírus e dengue foram os temas escolhidos por professores e assessores pedagógicos para serem trabalhados em conteúdos da grade curricular das diferentes disciplinas, de Filosofia à Matemática.

 Mais do que calcular quando o problema se agravaria no Brasil, estudantes e professores construíram uma preparação densa por abordar o tema sobre vários aspectos do conhecimento humano. “Isso faz com que os alunos tenham um contato na visão de Humanas, por exemplo, não só sobre a doença, a origem e como se cuidar, como também de questões que envolvem xenofobia, racismo, negacionismo científico, que são temas importantes no contexto”, aponta o professor e assessor pedagógico de Filosofia e Sociologia do Ensino Médio, um dos responsáveis pela NLI (Nota Livre Integrada) de Humanas, Eduardo Emmerick. Ele explica que a data do surto no Brasil coincide com o tempo de incubação após viagens e alto fluxo de pessoas por conta do Carnaval e férias escolares. A manifestação se deu em torno de 15 a 20 dias após esses eventos.

Segundo o professor, antes da suspensão das aulas, já se percebeu o reflexo desse trabalho. “É nítida a mudança de comportamento por parte dos alunos, a preocupação de estar sempre se higienizando, limpando as mãos e passando álcool. A atenção ao ato de tossir ou espirrar no braço ou sob um pano, até um repreendendo o outro que foge do combinado entre eles. Eles estão sempre se comunicando pelas redes sociais, gerando informações de qualidade. É por isso que sinto que estão bem preparados”, aponta.

Enquanto as aulas não voltam, os alunos se reúnem virtualmente em pequenos grupos para discutir e refletir sobre as questões propostas nos trabalhos. São duas avaliações bimestrais desse tipo, uma para a NLI das Ciências Humanas (Filosofia, Sociologia, História e Geografia) e outra para a NLI das Ciências da Natureza (Biologia, Química, Física, Biologia e Matemática). “A escola é um organismo vivo e, como tal, deve estar atenta às oportunidades para cumprir sua missão de formar cidadãos conscientes, críticos e reflexivos”, defende a coordenadora do Ensino Médio do CIPP (Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento), Lucimeire Fedalto.

Na parte das Ciência da Natureza, o tema central em torno do coronavírus e a Dengue promove diversos tipos de conteúdos. “Na Biologia, serão abordadas questões sobre problemas como epidemia: o que é epidemia, o que é pandemia, o que é endemia, quais são os sintomas, quais os métodos da profilaxia, como afetará a população, e que não existe necessidade de entrar em pânico”, descreve o professor e assessor pedagógico de Biologia, um dos responsáveis pela NLI de Ciências da Natureza e Matemática, Guilherme Rodrigo Teitge.

Segundo o professor, a Matemática vai calcular a propagação viral. Já a Química avaliará os efeitos do álcool em gel, a importância do uso para o combate do vírus, assim como o sabão e como interferem na biologia do vírus. Física fará perguntas a respeito de transformação de temperaturas, de graus Celsius para Fahrenheit, comparando a febre em pacientes em diversos locais do globo. Cálculos da velocidade média para mensurar o tempo de deslocamento de pacientes infectados também estão entre os conteúdos ensinados.

Outro ponto de atenção do colégio é o combate às fake news. “Incentivamos os alunos a perceberem a importância das escolhas lexicais em um texto, a perceberem a linguagem tendenciosa, etc. Tudo é oportunidade para o aprendizado. O trabalho é diário e incessante contra as fake news“, afirma a professora e assessora pedagógica de Redação, Candice de Almeida. “Mostro o absurdo de colocar a opinião acima dos fatos, quando chegamos ao gênero opinativo. É todo um trabalho de conscientização, o quanto devemos ter cuidado dentro do projeto de texto”, ressalta.

“Acredito que a surpresa maior com esse trabalho é verificar que os alunos detêm um grau de consciência e repertório muito maior do que tínhamos no passado. Conhecem cientificamente as doenças. Eles sabem do que estão falando”, destaca Emmerick. “Isso fortalece em casa e na sociedade, pois podem orientar muito melhor a todos. É sabido que muitos pais buscam as informações nos filhos, pelo fato de terem maior familiaridade com a tecnologia”, complementa.

Para o aluno Enrico Marques, de 14 anos, o momento de isolamento social acaba gerando ansiedade na população na busca por informações. “O tráfego nas redes sociais aumentou significativamente nos últimos dias. As pessoas buscam informações sobre a evolução do coronavírus e, muitas vezes, acabam acreditando em mentiras ou meias verdades que são compartilhadas na internet”, comenta. “Por isso, o estudo científico sobre epidemias, pandemias e endemias históricas, além de toda a evolução global da COVID-19 é muito importante para sabermos se o que estamos recebendo é verdade. Os trabalhos enviados pelo colégio para casa provocaram a discussão não apenas com os meus colegas de sala, mas também com outros amigos e familiares, sobre temas polêmicos, como vacinas, xenofobia, tecnologia e comportamento da população”, conta o estudante.

 

 

 

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Wilhelm & Niels: Como empresas poderão atravessar a pandemia?

 

 

 

Wilhelm & Niels: Como empresas poderão atravessar a pandemia?

Veja alguns passos para que o coronavírus não faça tanto estrago na economia do país

Especialistas afirmam que a pandemia do coronavírus levará a maioria das companhias aéreas globais à recuperação judicial até o fim de maio, a menos que governos e indústria tomem medidas coordenadas para evitar tal situação. No Brasil, a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) acaba de informar que os cinco maiores bancos associados: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander atenderão aos pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes Pessoas Físicas e Micro e Pequenas Empresas para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados.

Os impactos desse problema na vida e saúde das pessoas já são de domínio público. Mas, no mundo dos negócios, há uma série de incertezas. Neste momento, os fatores de extrema inquietação são: falta de matéria-prima, insumos ou mesmo de produtos importados para revenda, ocasionada em escala pela falta de produção em outros países fornecedores, a exemplo da China; disparada do dólar; colapso financeiro nas bolsas de valores; desaceleração das compras e fornecimento; cancelamento de obras etc. Setores do governo e do congresso também começam a ser pressionados para que haja medidas protetivas às empresas. Elas são:

1. Revisão das taxas de juros;

2. Prorrogação do vencimento de tributos;

3. Liberação de fundo de garantia para funcionários;

4. Lançamento de novos programas de financiamento de tributos, os conhecidos Refis.

Empresas se organizam para diminuir os impactos

Além das companhias áreas, os setores de entretenimento e de turismo, como shows e atividades esportivas também sofrem os efeitos da pandemia. As cifras desses prejuízos são calculadas em bilhões de dólares e ainda não há um número definitivo, pois, dia a dia, cresce o número de atingidos e das consequências geradas. No Brasil, as empresas ainda não previram com exatidão esses números, mas não há como evitar que aconteçam. Algumas já estão se organizando com:

• Possibilidade de trabalho remoto (viável em algumas atividades);

• Revendo projeções de compras e de faturamento, para evitar o descompasso financeiro de seus fluxos de caixa;

• Renegociação de contratos, seus prazos e valores;

• Refinanciamentos dos empréstimos;

• Suspensão de novos investimentos;

• Diminuição de estrutura como, por exemplo, demissões.

“O diagnóstico financeiro, aliado com simulações estratégicas, estudando os possíveis riscos e impactos preventivamente, ainda são as medidas mais eficazes. Empresas com reservas financeiras poderão ter que diminuir esses valores para contenção da crise. Mas, o agravamento será nas empresas que já estão alavancadas e com seus fluxos de caixa extremamente ajustados”, conta Mara Poffo Wilhelm, advogada especialista em recuperação judicial. Para ela, haverá uma grande elevação no número de pedidos de recuperação judicial no país. “Esse processo não é exclusividade do Brasil, e sim, de todos os países que possuem medidas judiciais para resguardar os interesses de empresas em crise financeira”, conta Mara.

Como exemplo desse contexto, a britânica Flybe, maior companhia aérea doméstica do Reino Unido, entrou com pedido de recuperação judicial, e se tornou uma das primeiras vítimas do coronavírus.

 

 

 

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Remédios online: plataforma auxilia pacientes a não sair de casa em época de Covid-19 e oferece frete grátis

Remédios online: plataforma auxilia pacientes a não sair de casa em época de Covid-19 e oferece frete grátis

Compras online já dobraram na plataforma e garantem mais segurança para cidadãos que estão aderindo à quarentena

Com a pandemia do novo vírus Covid-19, sair de casa está ficando de fora dos planos dos brasileiros. E até mesmo uma simples ida à farmácia pode ser perigoso, sobretudo quando a transmissão do vírus já atingiu características comunitárias, ou seja, os casos estão deixando de ser importados e são transmitidos entre os brasileiros. E o ambiente de farmácia pode sim ser um ambiente bem perigoso, sobretudo se considerarmos o fato de que o brasileiro possui o hábito da automedicação e que remédios para gripe ainda são os medicamentos que mais se compram por conta própria. “Os sintomas do coronavírus inicialmente parecem de uma gripe comum, que com o tempo vai se agravando. Com isso, muita gente começa com uma tosse e corre para a farmácia comprar xarope, aumentando o risco de contaminação não só das equipes das farmácias, mas também das pessoas que estão lá para se prevenir, em busca de álcool em gel, por exemplo”, diz Francielle Mathias, farmacêutica responsável pela plataforma de venda online de itens de farmácia, Consulta Remédios.

Assim, optar pela pesquisa e compra online pode ser um caminho para quem precisa estar frequentemente em farmácias, sobretudo os idosos, que são o maior grupo de risco da doença, assim como diabéticos. “Estamos preparados para atender o público. Nesses dias em que a quarentena está sendo a recomendação, aumentamos nossa capacidade de atendimento e estamos com uma campanha garantindo frete grátis para compras acima de R$ 30. A ideia é fazer com que as pessoas fiquem o máximo em casa para poder conter logo o avanço da doença”, garante o diretor de operações da plataforma, Rafael Simões.

E parece que as campanhas para que a população fique em casa já estão surtindo efeito. Somente nos últimos 5 dias, a plataforma, que recebe uma média de 1 milhão acessos diários, já dobrou o número de pedidos de medicamentos, assim como a solicitação do serviço de entrega expressa em farmácias locais nos grandes centros, como é o caso de Curitiba. Hoje, o Consulta Remédios oferece sua plataforma de vendas a nível nacional, e possui forte atuação nas praças de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte.

Medicamentos mais procurados

De sexta-feira (13) até hoje, a plataforma vem monitorando o comportamento do usuário e identificou o aumento não só busca do desejado álcool em gel, que teve um aumento de 734% nos últimos cinco dias, mas também observou que entre os medicamentos mais buscados estão a Kaloba, medicamento fitoterápico indicado no tratamento de infecções, principalmente do trato respiratório e garganta. O medicamento registrou um aumento de 79% nas buscas e a variação do preço vai de R$ 55,08 a R$ 65,59.

Outro medicamento que também teve aumento nas buscas foi o Leucogen, que teve um crescimento de 74% e é utilizado para o tratamento de doenças infecciosas bacterianas ou virais, como é caso das que atingem o trato respiratório. No entanto, o medicamento que apresentou o maior aumento nas buscas foi o Oscillococcinum. Com 134% a mais nas buscas, o medicamento, que é homeopático, é utilizado na prevenção e no tratamento de estados gripais, combatendo dores de cabeça, dores no corpo.

“Apesar de ser um medicamento homeopático que quase não oferece riscos, é importante que as pessoas tenham cuidado ao se automedicar. Em casos de pandemia, é muito importante que qualquer orientação com a saúde seja dado por um profissional da área”, reforma Francielle Mathias.

Sobre o Consulta Remédios

O Consulta Remédios é o maior comparador de preços de itens de farmácia do Brasil e o sexto maior do mundo. Com cerca de 20 milhões de usuários por mês, a plataforma nasceu em Curitiba e hoje registra um número aproximado de 108 farmácias cadastradas, facilitando a busca por preços de medicamentos e produtos e informações relacionadas à saúde.

A plataforma ainda pode ser indicada pelo profissional para que seu paciente tenha acesso ao preço e saiba onde comprar um medicamento prescrito. Uma simples busca no Consulta Remédios revela que ao utilizar a plataforma é possível economizar mais de 90% na hora da compra. Hoje o CR atende todo o Brasil e em 2020 passou a disponibilizar ao seu público o serviço de compra diretamente na plataforma, sendo o primeiro portal a realizar esse serviço.

Serviço:

www.consultaremedios.com.br

App para Android https://goo.gl/bchW8u

App para iOS: https://goo.gl/pJ1JRY

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