Coleção Free Your Best, de Silvia Döring, lançada em Curitiba

Coleção Free Your Best, de Silvia Döring, lançada em Curitiba



A coleção Free Your Best, mais nova criação da designer de joias Silvia Döring, foi lançada com dois eventos, quarta-feira e quinta passadas, nas lojas da marca em Curitiba. As peças foram inspiradas no estilo de Juliana, reeditando uma colaboração criativa que em 2017 já havia rendido uma série que foi esgotada em poucas semanas.

A coleção cápsula traz 21 peças, entre anéis, brincos e colares. Os materiais que predominam são o ródio negro com cristais pretos e ouro com cristais fumê. Três linhas foram trabalhadas pela designer: geométrica, flores estilizadas e joaninhas.

Juliana Bacellar é Master Consultora de Imagem, representando no Brasil a Federação internacional de Profissionais de Imagem (FIPI), entidade sediada na Inglaterra. Silvia Döring conta com um trabalho reconhecido nacionalmente. Formada em design, passou por grandes empresas joalheiras até retomar seu trabalho autoral, em 2007, quando abriu a primeira loja de artigos de luxo.

Lançamento da coleção "Free Your Best" de Silvia Döring inspirada em Juliana Bacellar

Já disponível nas duas lojas:

Batel - Alameda Augusto Stellfeld, 1513 - Batel, Curitiba - PR

Fone: (41) 3324-0808

Cabral: Rua Bom Jesus, 529 - Cabral, Curitiba - PR

Fone: (41) 3024-0808

www.silviadoring.com.br

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Amor não correspondido

Amor não correspondido

José Pio Martins*

Eugênio Gudin, que viveu 100 anos (1886-1986), foi um brasileiro notável, com importante participação na história do desenvolvimento nacional. Formando em Engenharia Civil, mas versado em outras áreas, ele se dedicou aos estudos de economia e passou a ensinar lógica econômica aos estudantes de Engenharia e de Direito. Como teórico autodidata, escreveu quatro obras de economia, com grande repercussão. Foi ele quem redigiu, em 1944, o Projeto de Lei que instituiu o curso de Ciências Econômicas no Brasil.

O professor Gudin, como era conhecido, tinha uma obsessão: ajudar o Brasil a ser um país rico e desenvolvido. Respeitado por sua inteligência, cultura e conduta moral, muito cedo Gudin desacreditou da competência gerencial do governo e passou a defender limitação do Estado em suas intervenções no domínio econômico e na vida das pessoas. Ele era um homem global e nunca entendeu por que o governo amava fazer dívidas em dólar para pagar importações, enquanto rejeitava investimentos estrangeiros em empresas no território nacional.

Gudin faleceu em outubro de 1986, oito meses após a implantação do Plano Cruzado pelo presidente Sarney, que congelou preços, prendeu pecuaristas, fechou supermercados e praticou um amontoado de insanidades em nome do combate à hiperinflação. Gudin, que houvera sido ministro da Fazenda por sete meses, de setembro de 1954 a abril de 1955, abominava invencionices em economia e, já indo para o fim de seu século de vida, ele desabafou: “O Brasil foi a amante que mais amei, e foi a que mais me traiu”.

O Brasil foi o amor não correspondido do professor Gudin e, com tristeza, ele dizia que sua geração fracassou, pois, tendo tudo para atingir a grandeza, o Brasil insistia na mediocridade. O professor Gudin não ficou sozinho: desde sua morte em 1986 até hoje, todas as gerações fracassaram na missão de atingir a riqueza econômica e eliminar a pobreza. Tendo tudo para ser rico, o país abriga milhões de miseráveis.

Em discurso de despedida do parlamento, Roberto Campos repetiu as palavras de Gudin, e disse mais: há países que são naturalmente pobres, mas vocacionalmente ricos (caso do Japão), e países que são naturalmente ricos, mas vocacionalmente pobres (caso do Brasil). Devemos reconhecer, com certa melancolia, que o Brasil é rico de recursos, mas segue atrasado, pobre e socialmente violento. Muitos culpam o capitalismo. Mas nem o capitalismo liberal nem a democracia política foram praticados no Brasil de forma completa.

Aqui, tanto o capitalismo como a democracia foram usados apenas parcialmente e apresentaram muitos de seus defeitos sem ter revelado todas as virtudes. O país é parecido com o sujeito que, tendo grave doença, adere a um tratamento, porém, toma metade dos medicamentos, erra na dosagem, confunde os horários e agrega outras drogas que o médico não receitou. Não obtendo a cura, ele culpa o médico e a receita, abstendo-se de assumir suas falhas.

Agora mesmo, nos últimos quatro anos, o país se deu ao luxo de jogar quatro anos no lixo, com a brutal recessão econômica, e mergulhar em profunda crise política agravada pela rede de corrupção açambarcada pela operação Lava Jato e suas congêneres. O Brasil tornou-se especialista em sabotar a si próprio e desperdiçar as chances de crescer e de se desenvolver.

*José Pio Martins é economista, reitor da Universidade Positivo

Amor não correspondido

José Pio Martins*

Eugênio Gudin, que viveu 100 anos (1886-1986), foi um brasileiro notável, com importante participação na história do desenvolvimento nacional. Formando em Engenharia Civil, mas versado em outras áreas, ele se dedicou aos estudos de economia e passou a ensinar lógica econômica aos estudantes de Engenharia e de Direito. Como teórico autodidata, escreveu quatro obras de economia, com grande repercussão. Foi ele quem redigiu, em 1944, o Projeto de Lei que instituiu o curso de Ciências Econômicas no Brasil.

O professor Gudin, como era conhecido, tinha uma obsessão: ajudar o Brasil a ser um país rico e desenvolvido. Respeitado por sua inteligência, cultura e conduta moral, muito cedo Gudin desacreditou da competência gerencial do governo e passou a defender limitação do Estado em suas intervenções no domínio econômico e na vida das pessoas. Ele era um homem global e nunca entendeu por que o governo amava fazer dívidas em dólar para pagar importações, enquanto rejeitava investimentos estrangeiros em empresas no território nacional.

Gudin faleceu em outubro de 1986, oito meses após a implantação do Plano Cruzado pelo presidente Sarney, que congelou preços, prendeu pecuaristas, fechou supermercados e praticou um amontoado de insanidades em nome do combate à hiperinflação. Gudin, que houvera sido ministro da Fazenda por sete meses, de setembro de 1954 a abril de 1955, abominava invencionices em economia e, já indo para o fim de seu século de vida, ele desabafou: “O Brasil foi a amante que mais amei, e foi a que mais me traiu”.

O Brasil foi o amor não correspondido do professor Gudin e, com tristeza, ele dizia que sua geração fracassou, pois, tendo tudo para atingir a grandeza, o Brasil insistia na mediocridade. O professor Gudin não ficou sozinho: desde sua morte em 1986 até hoje, todas as gerações fracassaram na missão de atingir a riqueza econômica e eliminar a pobreza. Tendo tudo para ser rico, o país abriga milhões de miseráveis.

Em discurso de despedida do parlamento, Roberto Campos repetiu as palavras de Gudin, e disse mais: há países que são naturalmente pobres, mas vocacionalmente ricos (caso do Japão), e países que são naturalmente ricos, mas vocacionalmente pobres (caso do Brasil). Devemos reconhecer, com certa melancolia, que o Brasil é rico de recursos, mas segue atrasado, pobre e socialmente violento. Muitos culpam o capitalismo. Mas nem o capitalismo liberal nem a democracia política foram praticados no Brasil de forma completa.

Aqui, tanto o capitalismo como a democracia foram usados apenas parcialmente e apresentaram muitos de seus defeitos sem ter revelado todas as virtudes. O país é parecido com o sujeito que, tendo grave doença, adere a um tratamento, porém, toma metade dos medicamentos, erra na dosagem, confunde os horários e agrega outras drogas que o médico não receitou. Não obtendo a cura, ele culpa o médico e a receita, abstendo-se de assumir suas falhas.

Agora mesmo, nos últimos quatro anos, o país se deu ao luxo de jogar quatro anos no lixo, com a brutal recessão econômica, e mergulhar em profunda crise política agravada pela rede de corrupção açambarcada pela operação Lava Jato e suas congêneres. O Brasil tornou-se especialista em sabotar a si próprio e desperdiçar as chances de crescer e de se desenvolver.

 

*José Pio Martins é economista, reitor da Universidade Positivo. 
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James Delivery doará parte de suas entregas para o TETO Paraná

James Delivery doará parte de suas entregas para o TETO Paraná

Entre os dias 9 e 15 de abril, R$ 1 de cada corrida do James na cidade de Curitiba será destinado para a organização que desenvolve projetos de moradia e infraestrutura nas comunidades precárias 

Não é segredo para ninguém que a desigualdade social é um dos grandes problemas do Brasil. Milhões de pessoas vivem em situação desumana em todos os cantos do país. Há mais de 10 anos, a organização internacional TETO atua para garantir o direito à moradia nas favelas mais precárias e invisíveis do país, através de programas sociais que geram soluções concretas de melhorias das condições de moradia e habitat. 

Preocupado com essa realidade enfrentada por milhões de brasileiros, o James Delivery, que oferece um serviço personalizado de entregas na cidade de Curitiba, vai promover uma ação especial visando contribuir para o trabalho do TETO no Estado do Paraná. Entre os dias 9 e 15 de abril, o James vai doar R$ 1 de cada entrega na capital paranaense para a organização internacional. O aplicativo está disponível nas plataformas Android e iOS, e possibilita que os usuários comprem tudo o que quiserem, de qualquer empreendimento comercial da cidade. 

Com a ação, o James pretende contribuir um pouco para o trabalho incrível do TETO. Atuando no Paraná desde 2015, a organização conta com equipes fixas em seis comunidades: Caximba, Parolin, Portelinha, Vila Nova (Colombo), Favorita (Araucária) e Jardim Independência (São José dos Pinhais). No total, já foram construídas 218 casas. Além disso, o TETO já realizou mais de 2 mil enquetes socioeconômicas e mobilizou mais de 3 mil voluntários. 

“Desde que foi criado, em 2016, o James Delivery sempre se preocupou com causas sociais. Temos, por exemplo, uma bandeira muito forte quando o assunto é sustentabilidade. Acompanhamos há um bom tempo o trabalho do TETO e estamos muito felizes por tirar do papel essa ação, que vai contribuir um pouco para essa organização que traz mais dignidade para a vida dos brasileiros”, comenta Lucas Ceschin, sócio fundador do James Delivery. 

Para mais informações, acesse os sites www.techo.org/paises/brasil e www.jamesdelivery.com.br.

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Estande da RICTV | Record TV é uma das atrações da Expo Londrina 2018

Estande da RICTV | Record TV é uma das atrações da Expo Londrina 2018

Espaço terá diversas atividades para os telespectadores, sorteio de brindes e a presença de apresentadores da emissora 

A RICTV | Record TV participa, mais uma vez, da Expo Londrina 2018 - Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina – até 15 de abril. A emissora montou um estande no corredor da entrada principal do evento, com objetivo de interagir com os telespectadores por meio de brincadeiras, sorteio de brindes e distribuição itens com a logomarca da RICTV | Record TV. 

Durante todo o evento, diversos programas contarão com entradas ao vivo diretamente do estante. Além disso, os apresentadores da emissora também estarão presentes ao longo dos dias para interagir com o público e também participarem de um desafio no touro mecânico. 

“A participação da RICTV | Record TV na Expo Londrina já é tradicional devido à importância do evento e também serve como um ponto de aproximação da emissora com nossos telespectadores. Essa relação de proximidade nos ajuda a produzir cada vez mais um jornalismo com maior qualidade, credibilidade e relevância para a população de Londrina”, afirma Silvana Postigliori. 

Expo Londrina - é um dos maiores eventos de lazer, entretenimento, negócios e de grande importância para o agronegócio e oferece grandes oportunidades. São milhares de empresas e produtores que expõem a excelência genética da pecuária, as novas tecnologias em máquinas e equipamentos, implementos agrícolas, setor automotivo, laboratório e indústria farmacêutica, instituições bancárias, telecomunicação, energia, informática, indústria do vestuário e acessórios, instituições governamentais e educacionais. A programação cultural e artística também garante a cada ano o sucesso de público no evento.

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Grupo de teatro Act Legis da CAA/PR estreou no Festival de Curitiba

Grupo de teatro Act Legis da CAA/PR estreou no Festival de Curitiba

A peça "Juvenal, o vassourinha real" teve duas apresentações no último dia 2 de abril

Formado em 2015, o Núcleo Teatral Act Legis da Caixa de Assistência dos Advogados e OAB Paraná estreou no Festival de Curitiba no último dia 2 de abril. O grupo formado por advogados e dependentes estatutários fez duas apresentações do espetáculo “Juvenal, o Vassourinha Real” na programação do Fringe – Mostra Circo-Teatro do Festival de Teatro de Curitiba.

“Tenho certeza de um sentimento que posso falar em nome do grupo: é o de gratidão imensa por integrar a programação do Festival de Curitiba em uma mostra. Foi uma experiência única para todos os advogados do grupo”, declarou Raphael D’Farias Moraes que participa do Act Legis desde o início da formação e interpreta o personagem central da história – o Juvenal. “Essa apresentação e o fato de integrarmos a programação do Festival é um estímulo para continuarmos nosso trabalho”, afirmou o advogado que também estuda palhaçaria.

As apresentações de “Juvenal, o Vassourinha Real” aconteceram no espaço Comparsaria Cênica (Rua Camões, 515 – Alto da XV) com boa participação do público. A
primeira apresentação, às 16 horas, foi voltada para as crianças em especial do Lar Dona Vera que foram convidadas pela advogada e integrante do Act Legis, Lucélia Biaobock. O segundo horário foi uma apresentação para o público em geral que se divertiu com a montagem.

“O espetáculo foi muito bacana e a peça muito comentada pelo público. Foi uma ótima experiência para o Act Legis. É sempre importante e enriquece muito o grupo participar de uma festival como o de Curitiba”, afirmou o diretor Hélio de Aquino. “O espetáculo tem uma linguagem circense que caiu bem nesta mostra e com certeza teremos muitas outras apresentações do ‘Juvenal’ este ano, além de já estarmos pensando em produzir uma nova peça”, adiantou o diretor.

“Juvenal, o Vassourinha real” é de autoria de Silvio Medeiros Kanda. Primeiramente a peça foi montada com direção de Fabio Teberga e com Hélio de Aquino teve uma nova direção, mais próxima do circo-teatro. A história é recheada de aventura, suspense e emoção onde as crianças juntamente com o Juvenal, aprendem inúmeras lições. O elenco é formado por Amaury Coutinho Junior, Cesar Saraiva, Cibelle Oliveira, Jadson Lopes, Jamil Tavares Júnior, Karoline Paiva, Lucélia Biaobock, Marcia Chang, Raphael D’Farias Moraes e Vanessa Morais.

O Grupo Act Legis é formado por advogados e dependentes estatutários interessados no universo do teatro. Os ensaios acontecem nas noites de sextas-feiras, no Edifício Maringá. Os interessados em integrar o Núcleo de Teatro podem ter mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. 

www.caapr.org.br

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