Vale a pena aderir à Black Friday?

Vale a pena aderir à Black Friday?

Vale a pena aderir à Black Friday?

Especialista de marketing Leonardo Oda orienta empresas sobre como transformar riscos em oportunidades

A chegada da Black Friday provoca uma corrida por descontos e promete um alto volume de vendas. Com origem nos Estados Unidos, a data programada para a última sexta-feira de novembro se transformou em um fenômeno global e, no Brasil, consolidou o penúltimo mês do ano como período de promoções. Para grandes varejistas, a ocasião representa uma oportunidade de faturamento massivo, sustentada por descontos agressivos e capacidade logística robusta. Porém, será que para todo negócio é válido entrar nessa disputa?

Leonardo Oda, especialista em marketing e CEO da LEODA Inteligência de Marketing, recomenda que os líderes tomem decisões baseadas em estratégia e não apenas na pressão do mercado. Para tanto, ele propõe algumas reflexões: qual é o objetivo ao aderir à data? A intenção é impulsionar vendas, fortalecer a imagem da marca ou movimentar estoques? Há estrutura operacional para lidar com um aumento na demanda? Os descontos podem ser oferecidos sem comprometer a saúde financeira? Como a Black Friday se alinha ao planejamento mais amplo, que inclui outras datas sazonais?

A partir dessas questões, os líderes podem determinar se vale a pena investir na temporada de descontos e, caso positivo, como fazê-lo de forma estratégica. "Existe um receio de ficar de fora, o que leva muitos empreendedores a aderirem à Black Friday sem uma análise criteriosa sobre os reais benefícios", alerta Leonardo Oda. Mas, segundo ele, os negócios que alinham seus objetivos com as exigências da temporada de descontos têm uma oportunidade real de transformar desafios em resultados positivos.

A seguir, o especialista em Marketing indica os principais passos para uma participação bem-sucedida de empresas na Black Friday.

1 - Avalie a estrutura e a viabilidade financeira

Caso a decisão seja aderir à Black Friday, o próximo passo é avaliar a estrutura e a viabilidade financeira. A empresa precisa se preparar para lidar com o aumento de demanda sem comprometer a experiência do cliente. "Falhas logísticas ou um atendimento deficiente podem prejudicar a reputação da marca", adverte Leonardo Oda, CEO da LEODA Inteligência de Marketing.

Portanto, vale reforçar a equipe, antecipar possíveis gargalos e garantir uma comunicação clara sobre as condições das promoções. Contudo, se a estrutura interna não suportar um volume elevado de vendas, pode ser mais seguro considerar estratégias moderadas, como campanhas focadas ou descontos limitados.

Além disso, é preciso avaliar a viabilidade financeira das promoções oferecidas. "O maior erro é tratar a Black Friday como uma solução isolada para alavancar vendas", observa Leonardo Oda. Ele recomenda que os descontos sejam planejados para não comprometer a margem de lucro, podendo ser acompanhados de promoções escalonadas ou programas de recompra que incentivem o retorno dos clientes. “Embora a data seja uma porta de entrada para novos consumidores, é necessário que as estratégias de retenção estejam alinhadas para gerar resultados sustentáveis no longo prazo”, enfatiza o especialista.

2 - Insira a Black Friday em um contexto mais amplo

A campanha de descontos em novembro deve ser planejada como parte de um cronograma que contemple outras datas importantes para o comércio, como o Natal, um dos períodos mais lucrativos do varejo no Brasil. O espírito de presentear, combinado com as celebrações familiares e o 13º salário, faz com que as vendas natalinas tenham forte apelo emocional e alto volume de consumo.

"Assim, uma estratégia de descontos que não leve em conta o impacto sobre as vendas de dezembro pode prejudicar o desempenho geral do ano", adverte Leonardo Oda. Para ele, se as ofertas de Black Friday forem agressivas demais, o risco é que os consumidores antecipem suas compras, esvaziando a demanda no mês seguinte.

3 - Aproveite a temporada de descontos para otimizar estoques

A Black Friday é também uma oportunidade para empresas que desejam movimentar estoques de produtos sazonais ou itens que estão prestes a sair de linha. Assim, a data é propícia para liberar espaço e renovar o portfólio, especialmente em setores como moda e itens com forte apelo sazonal. "Oferecer produtos de coleções anteriores ou com menor rotatividade, de forma transparente e alinhada ao valor percebido pela marca, pode ser uma maneira eficaz de atrair consumidores", comenta o CEO da LEODA Inteligência de Marketing.

Contudo, Leonardo Oda ressalta que é fundamental manter a qualidade e a comunicação clara para que a oferta seja percebida como vantajosa, sem que a marca pareça estar se desfazendo de produtos sem valor. "A estratégia deve ser planejada de maneira a manter o alinhamento com a proposta da empresa e reforçar a percepção positiva do cliente", afirma.

4 - Concentre-se na segmentação e na experiência do cliente

Segmentar e proporcionar uma experiência diferenciada são outros pilares para o sucesso na Black Friday, seja para marcas premium ou pequenos e médios negócios.

Para o mercado de luxo, a participação precisa evitar descontos agressivos que possam desvalorizar os produtos. "A chave está em oferecer condições especiais que mantenham a percepção de valor e exclusividade, como descontos controlados ou experiências exclusivas para novos clientes", sugere Leonardo Oda. Ele cita exemplos como lojas de móveis de alto padrão, que podem utilizar a data para atrair novos públicos ao oferecer condições especiais que preservem a percepção de qualidade e exclusividade.

Pequenos e médios negócios, por sua vez, podem aproveitar o momento para se conectar de maneira única com seus clientes. "A vantagem de empresas menores está na proximidade com o público e na capacidade de oferecer mais do que preços baixos", comenta o especialista em Marketing. Por exemplo, iniciativas como pacotes customizados, ofertas exclusivas e benefícios para clientes já fidelizados podem transformar a Black Friday em um momento de fortalecimento de relacionamento, sem se reduzir a uma mera competição por descontos. "A diferenciação, o nicho e a qualidade da experiência oferecida podem fazer com que algumas empresas se destaquem em um mercado saturado", complementa Oda.

Conclusão: estratégia e planejamento são fundamentais

Em resumo, a participação na Black Friday deve ser uma decisão consciente, não motivada pelo receio de ficar à margem do mercado. A data pode ser um trampolim ou uma armadilha, dependendo do preparo e da estratégia adotada. “Com planejamento sólido e objetivos claros, a Black Friday pode representar um marco de crescimento e fidelização para muitas empresas. Sem isso, os riscos de prejuízo e desgaste são elevados”, conclui Oda.

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Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

Com uma carga horária semanal menor, o setor terá que elevar a produtividade para não precisar aumentar seus custos com novas contratações

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais e o fim da 6x1 (seis dias de trabalho seguidos de um dia de descanso). já está pronta para ser protocolada na Câmara dos Deputados. A matéria da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) já recebeu mais de 200 assinaturas e ultrapassou o mínimo de 171 necessárias para que seja encaminhada para a discussão no plenário.

Desde que veio à tona, o tema ganhou destaque nas redes sociais porque, se virar lei, terá impacto na rotina dos empresários e colaboradores. Neste cenário, para não precisar ampliar o quadro de mão de obra e consequentemente aumentar os custos, os empresários, sobretudo no ramo da indústria, terão que investir em programas para aumentar a produtividade e eficiência operacional da equipe.

A avaliação é de Vania Batista, sócia fundadora do Gemba Group, empresa especializada em consultoria e treinamento para indústrias que já realizaram mais de 500 projetos para atender a esses requisitos, além de terem capacitados mais de 30 mil profissionais presencialmente para serem mais produtivos e garantirem eficiência e qualidade.

Conforme ela, para não arcar com prejuízos financeiros, a saída será implementar nas indústrias modelos de gestão e operação enxuta. Trocando em miúdos, será necessário fazer mais em menos tempo.

A produtividade, aliás, é uma pedra que já está no sapato de grande parte das indústrias e a redução da jornada será mais um calo que precisará de tratamento. O índice da produtividade é calculado como a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. O índice já vem acumulando com uma queda alarmante, tornando-nos um dos países mais improdutivos do mundo, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros órgãos e institutos de pesquisas especializados na indústria. Ainda de acordo com o órgão, esse resultado reflete na redução de 16,5% nas horas trabalhadas e diminuição maior no volume produzido, na ordem de 17,4%.

“Os números falam por si só. A produtividade já é um problema para a indústria no presente e que poderá ser acentuado num futuro próximo, se a legislação legitimar a jornada de 36 horas semanais. Por isso, os industriais devem começar a se preparar hoje para o que pode vir amanhã. As companhias que já estiverem adaptadas terão um impacto menor na folha de pagamento porque não irão precisar aumentar a força de trabalho”, aconselha Vania Batista.

Neste sentido, os treinamentos do Gemba Group são aliados de indústrias de todos os portes e setores que desejam aumentar a eficiência operacional, eliminar desperdícios, reduzir custos e otimizar processos. A empresa é especializada na implementação da gestão enxuta, conhecida internacionalmente pelo termo “lean manifacturing”, desenvolvida pela Toyota na década de 1950 e que até hoje é uma referência aplicada em empresas de diversos ramos mundo afora. Em 16 anos de atuação, o Gemba Group atingiu a marca de R$ 1 bilhão de ganhos para seus clientes por meio dos treinamentos e consultorias que oferece.
Em linhas gerais, Vania Batista explica que a gestão enxuta identifica e remove ações que não agregam valor ao processo produtivo, como

excesso de estoque, maquinário ou mão de obra ociosa. “A gestão enxuta encontra a raiz dos problemas, além de aprimorar os processos para manter o sistema de produção em alto nível. O trabalho da equipe também é facilitado porque cada um sabe qual o seu papel e como proceder dentro da cadeia produtiva”, aponta Vania.

As indústrias que conseguirem dar um salto de qualidade e investirem em um processo de melhorias contínuas também estão aptas à inovação, que leva a uma maior competitividade num mercado de concorrência cada vez mais acirrado. “Num mundo globalizado e em plena revolução tecnológica, quem estaciona, perde. Neste sentido, a gestão enxuta incentiva que as melhorias contínuas façam parte da cultura empresarial, ultrapassando a condição de uma técnica de gestão e se tornando um pilar para o crescimento do negócio”, enfatiza Vania Batista.

Combate à desindustrualização

A gestão enxuta também é uma forma de fortalecer a indústria nacional, que é um instrumento fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Na década de 1980, o setor chegou a ser responsável por quase metade do PIB brasileiro – para se ter uma ideia, em 1985, a indústria de transformação representava 36% do PIB. Contudo, nas últimas décadas, o Brasil está passando por um processo de desindustrialização e hoje a participação industrial no PIB nacional gira em torno de 24%. O faturamento do setor também caiu 2,3% em 2023 sobre 2022 e, em 2024, está no mesmo patamar que em 2017. Todos esses dados são da CNI.

“A desindustrialização é prejudicial para toda a economia, sobretudo porque esse setor é capaz de multiplicar riquezas. A cada R$ 1,00 produzido na indústria de transformação, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo. Sem falar na geração de emprego e renda para a população. Portanto, já está na hora de reverter esse quadro e a PEC da redução de jornada pode ser mais um estímulo para que os empresários repensem seu modelo de gestão e invistam em metodologias ágeis. Não há outro caminho que não seja a educação continuada para elevar a produtividade e combater a desindustrialização”, reforça a executiva do Gemba Group.

Desafio X Oportunidade

Na visão de Vania Batista, a diminuição da jornada pode ser desafiadora à primeira vista e no momento de adaptação, mas é uma medida que pode trazer frutos em médio e longo prazo. Colaboradores que conseguem equilibrar a vida pessoal com a profissional e ter tempo para si são mais felizes e conseguem render mais durante a jornada de trabalho. “Então, as indústrias que conseguirem avançar em termos de produtividade da equipe, terão ganhos caso o projeto de lei seja aprovado”, aponta Vania.

A executiva faz um paralelo da PEC da redução da jornada no Brasil com um movimento europeu que implementa uma jornada de trabalho de quatro dias, sem redução salarial. A Islândia foi pioneira no novo modelo laboral antes da pandemia – que, aliás, trouxe uma nova configuração para o mercado de trabalho com a regulamentação do home office e do trabalho híbrido. Na esteira das mudanças trazidas pela Covid-19, países como Bélgica, Reino Unido e Suécia já adotam também adotam a jornada de 4 dias para reter talentos e com a finalidade de oferecer para os trabalhadores mais tempo para lazer, cultura e qualificação.

“A pandemia trouxe à tona uma reflexão sobre a fragilidade da vida e, consequentemente, o reposicionamento de valores individuais e sociais no mercado de trabalho. As pessoas acordaram para a necessidade de ter mais tempo para viver, além de trabalhar. Nesse sentido, além de oferecer essa possibilidade, a redução da jornada pode contribuir para a prevenção do Burnout, lembrando que no Brasil 30% dos trabalhadores são acometidos pelo distúrbio, segundo dados da Anamt [Associação Nacional de Medicina do Trabalho]”, finaliza Vania Batista.

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Black Friday: 2024 traz oportunidade para repensar o modelo de consumo   

Black Friday: 2024 traz oportunidade para repensar o modelo de consumo  

Black Friday: 2024 traz oportunidade para repensar o modelo de consumo

Marcada pelas promoções e compras em excesso, data precisa de um olhar consciente e sustentável

O mês de novembro é aguardado por muitos consumidores devido à Black Friday. A data surgiu nos Estados Unidos e marca a reabertura do comércio após o feriado de Ação de Graças (toda última quinta-feira do mês). No Brasil, país em que o feriado não existe de maneira formal, as empresas aproveitaram o calendário do evento para também oferecer uma série de descontos.

Muitas pessoas esperam até a data para comprar itens necessários e, em muitos casos, não necessários, aproveitando os descontos pretensamente oferecidos pelas lojas e prestadores de serviços. A empolgação em busca de oportunidades pode levar ao consumo excessivo, porém a Black Friday também pode ser uma oportunidade para repensar o consumo, considerando o impacto ambiental de cada compra. Optar por produtos duráveis, recicláveis e de empresas comprometidas com práticas sustentáveis é essencial nesse processo.

Os resultados da pesquisa Consumo Consciente 2024 apontam que 94% dos brasileiros entrevistados adotam alguma prática de consumo para combater o desperdício de recursos, sendo que, destes, 29% têm a prática mais sustentável como padrão de consumo, o que inclui fazer pesquisas de preço é ser moderado ou econômico no momento de uma compra. Ao considerar o público feminino (67%), o ato de pesquisar é maior do que entre os homens (61%).

A pesquisa revelou ainda que as certificações socioambientais como, por exemplo, Produtos Orgânicos Brasil, Selo FSC, ISOs, NBRs, dentre outras, são importantes para a maioria dos consumidores: a cada 100 pessoas, 58 consideram os selos e as certificações relevantes, sendo extremamente importantes para 21% dos entrevistados. A questão é que o consumo consciente vai além do desperdício e selos ambientais.

Responsabilidade no momento da compra

O consumidor consciente é aquele que considera, ao adquirir um produto, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca. E que também pode ser um agente transformador da sociedade por meio do consumo.

A advogada Carol Gusi, mestra em Gestão Ambiental e idealizadora da Galeria Panaceia, um espaço colaborativo com nove ambientes internos, além de horta e bosque, voltado para o fomento da sustentabilidade e inovação, fala sobre essa transformação do consumo. “O consumo consciente não é sobre deixar de consumir, mas sobre consumir melhor e com menos impacto, evitando excessos e desperdícios. Hoje temos muitas opções de produtos sustentáveis e as empresas entenderam a necessidade de se adaptar e produzir de forma consciente. É um movimento necessário e urgente”, afirma.

Ao idealizar a Galeria Panaceia, localizada no bairro Ahú, em Curitiba, Carol consultou diversos profissionais, de diferentes áreas, para que o projeto da construção verde fosse realizado. Desde a estrutura até a iluminação, os requisitos para a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), uma ferramenta de certificação internacional que busca incentivar e acelerar a adoção de práticas de construção sustentável, foram respeitados.

Quem visita a Galeria Panaceia, além de conhecer a construção e opções de materiais para mobiliário, se depara com produtos alinhados com as questões ambientais. Na loja conceito, é possível encontrar produtos, marcas e artigos que passam por uma curadoria interna para que possam ser expostos na galeria. “A Panaceia foi pensada para ser um ambiente de ideias para um futuro mais sustentável, sendo assim, tudo o que é comercializado aqui deve seguir o mesmo propósito. É muito importante que existam mais espaços voltados para esse tipo de produto. Quanto mais locais ofertando, mais a sociedade terá acesso e conhecimento e, automaticamente, o consumo aumenta”, explica a advogada.

Dicas de práticas sustentáveis:

Iniciativas simples podem ser adotadas para colaborar com a saúde do planeta. Confira algumas dicas:

- Utilizar sacolas de pano;
- Analisar a real necessidade de compra;
- Optar por bens duráveis;
- Escolher embalagens recicláveis, biodegradáveis ou reutilizáveis;
- Dar preferência ao comércio local e quem produza por demanda;
- Escolher produtos feitos de materiais renováveis: como madeira certificada, lã e seda;
- Optar por produtos com classificação energética A ou superior;
- Verificar as práticas sustentáveis da empresa.

O consumo sustentável se consolida quando nossas escolhas de compra são conscientes, responsáveis, entendendo o impacto das consequências ambientais e/ou sociais de cada uma de nossas escolhas.

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Startup que leva educação financeira para jovens de periferias brasileiras recebe aporte de 300 mil reais no Shark Tank Brasil   

Startup que leva educação financeira para jovens de periferias brasileiras recebe aporte de 300 mil reais no Shark Tank Brasil  

Startup que leva educação financeira para jovens de periferias brasileiras recebe aporte de 300 mil reais no Shark Tank Brasil

Startup vendeu 30% da operação para os empresários Sérgio Zimerman, fundador e CEO da Petz, e Monique Evelle, fundadora da Inventivos

O Shark Tank Brasil, reality pioneiro de empreendedorismo, está em sua 9ª temporada oferecendo uma plataforma para que empreendedores possam expor suas ideias inovadoras a um grupo de investidores de destaque, os “tubarões”. Nesta temporada, a Investeendo, startup paranaense voltada para a educação financeira e empreendedora de jovens periféricos, apresentou seu pitch e garantiu um aporte de 300 mil reais, cedendo 30% de sua participação societária para expandir sua missão de transformação social. O programa, uma coprodução entre a produtora Floresta e a Sony Pictures Television, foi ao ar pela Sony Channel e está disponível no YouTube.

Na apresentação para os “tubarões”, a Investeendo destacou seu sistema de ensino gamificado, que inclui totens interativos e tabuleiros simulativos que ajudam os jovens a praticar, no dia a dia da escola, a relação com o dinheiro por meio de uma moeda virtual. Eles conquistam essas moedas ao realizar tarefas e missões estabelecidas pelos professores, aprendem sobre investimentos e podem aplicá-las para aumentar sua “renda”. Além disso, fazem transferências e adquirem direitos e produtos na “lojinha” disponível no próprio app.

“Os sharks fazem comentários bem duros, mas o tempo de estudo que tivemos, antes do programa, foi muito bom, porque estávamos preparados para todas as perguntas”, comenta Sam Adam Hoffmann, cofundador e CEO da Investeendo. A resposta dos investidores foi muito positiva, com quatro dos cinco “tubarões” interessados em apoiar a iniciativa. A Investeendo optou por fechar uma parceria com Sérgio Zimerman, fundador e CEO da Petz, e Monique Evelle, empreendedora e fundadora da Inventivos, que dobraram o valor inicialmente solicitado pela startup.

“Eu acompanho o Shark Tank desde a primeira temporada e, antes mesmo de me tornar empreendedor, assistia religiosamente todos os episódios, sonhando com o dia em que teria minha própria empresa e estaria lá diante dos sharks. O processo de gravação mostrou que é um reality de verdade, o que vemos na TV é exatamente o que aconteceu. Não temos nenhum contato com os sharks até o momento do pitch, e eles não recebem nenhuma informação prévia sobre nós. É ali, naquele tempo limitado, que precisamos nos apresentar e convencê-los da nossa proposta”, complementa Sam.

A participação no Shark Tank Brasil irá trazer visibilidade e validar o potencial de impacto da Investeendo, não apenas nas escolas, mas também junto a ambientes corporativos, já que a startup também oferece soluções personalizadas para empresas, alinhando-se aos princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).

Como surgiu a startup

Fundada por Sam Adam Hoffmann, Vanessa Cristiane Motta e Mariana Motta de Matos, a Investeendo surgiu a partir de um encontro improvável entre três profissionais com uma paixão comum pela educação. Sam, professor da rede pública no Paraná, enfrentava dificuldades para engajar seus alunos nas aulas de Biologia e encontrou nos jogos e na gamificação uma solução, enquanto Vanessa e Mariana, ambas bancárias, ofereciam palestras gratuitas sobre educação financeira para jovens e adultos, devido à grande dificuldade que as pessoas têm em se relacionar com o dinheiro.

Após a pandemia, Sam quis lançar um projeto de gamificação na área financeira, mas lhe faltava conhecimento específico. A oportunidade para a união surgiu quando Vanessa e Mariana foram convidadas a participar de lives da Secretaria de Educação para ensinar professores sobre o tema, e Sam, inspirado, enviou uma mensagem no Instagram de Mariana propondo a ideia. Pouco tempo depois, eles se reuniram e decidiram criar a Investeendo, desenvolvendo uma metodologia inclusiva de aprendizado baseada em jogos analógicos. Essa metodologia já foi implementada em mais de 40 instituições de ensino, impactando mais de 6 mil jovens em três estados brasileiros.

Recentemente, a Investeendo foi também reconhecida no Prêmio Legado, iniciativa do Instituto Legado de Empreendedorismo Social que premiou a startup após um programa de aceleração, o Projeto Legado, com mais de 140 horas de capacitação e mentorias, voltado para organizações sociais e ambientais de todo o país. Além do reconhecimento, a Investeendo recebeu um aporte financeiro de R$ 10 mil, que será utilizado para impulsionar ainda mais sua missão de transformar o futuro dos jovens por meio da educação financeira. Mais informações em www.investeendo.com

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Black Friday 2024: Shopping Palladium Curitiba oferece serviço exclusivo e live de promoções

Black Friday 2024: Shopping Palladium Curitiba oferece serviço exclusivo e live de promoções

Canal Shop Help disponibiliza promotoras para facilitar compras

Novembro é o mês mais aguardado do ano para quem deseja aproveitar as promoções. Com a chegada da Black Friday, o principal evento do varejo, as lojas oferecem descontos especiais para atrair clientes. A data, que ocorre sempre na última sexta-feira de novembro, consolidou-se como uma das mais importantes para o comércio.

Segundo dados da NielsenIQ, na semana de 4 a 10 de novembro de 2024, as vendas do segmento de tecnologia e bens duráveis (eletrônicos, eletrodomésticos, portáteis, entre outros) cresceram 6% nas lojas físicas. Para a gerente de marketing do Shopping Palladium Curitiba, Cida Oliveira, a maior tendência para a Black Friday deste ano é a integração dos ambientes físico e digital, aproveitando o melhor de cada formato. O termo “Figital” define essa integração, que transforma a experiência do cliente. “Ao mesmo tempo que os consumidores se beneficiam da praticidade do on-line, as lojas físicas oferecem vantagens exclusivas, proporcionando uma experiência de compra mais rica e personalizada no ponto de venda”, comenta.

Para fortalecer essa conexão, o Palladium lançou o “Shop Help”, um canal exclusivo no WhatsApp, no qual promotoras auxiliam os clientes pesquisando preços, tirando dúvidas e enviando fotos e informações detalhadas sobre os produtos disponíveis nas lojas. Além disso, personagens especiais vão circular pelos corredores, interagindo e ajudando os consumidores. A campanha também inclui transmissões ao vivo durante todo o dia, a partir das 13h, em todas as redes sociais do Palladium. Nessas lives, serão apresentadas as melhores promoções, dicas e novidades, reforçando ainda mais a integração entre o físico e o digital. O shopping reúne as principais lojas como Pontofrio, Casas Bahia e Magazine Luiza, garantindo a maior variedade de produtos e marcas.

As promoções não se restringem à sexta-feira oficial da Black Friday, mas se estendem por todo o fim de semana, começando em 29 de novembro e terminando em 1o de dezembro. Além de economizar nas compras, os clientes podem participar da Campanha de Natal e concorrer a uma Mercedes, além de levar para casa um exclusivo faqueiro de 16 peças. Para participar, basta fazer compras nas lojas e nos quiosques participantes e cadastrar as notas fiscais. A cada R$ 350 em compras, o cliente recebe um cupom para concorrer ao sorteio do automóvel. Com R$ 700 em compras, é possível garantir o faqueiro (limite de 1 por CPF).

A campanha do faqueiro é válida para compras realizadas entre 14 de novembro e 24 de dezembro ou enquanto durar o estoque. O sorteio da Mercedes será realizado em 20 de janeiro de 2025, e os clientes podem participar até 19 de janeiro.

Sobre o Palladium Curitiba

Um dos empreendimentos do Grupo Tacla, o Palladium Curitiba foi inaugurado em 2008 na capital paranaense. É considerado o centro de compras com maior mix do sul do país, com 154 mil m² de área construída, distribuídos em três pisos. O shopping recebe uma média de 1,5 milhão de visitantes, todos os meses, oferecendo um mix de cerca de 350 lojas, praça de alimentação com mais de 25 opções de fast-food, Boulevard com oito restaurantes, além de oito salas multiplex de cinema UCI e sala IMAX – com a maior tela do Brasil. É administrado pelo Grupo Tacla Shopping - que possui outros 11 empreendimentos nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Mais informações em: palladiumcuritiba.com.br.

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