Mentoria Reversa traz inovação para o dia a dia das empresas

 

 

 

Mentoria Reversa traz inovação para o dia a dia das empresas

*Por Claudio Brito

A Mentoria Reversa é um assunto muito comentado principalmente nas corporações. E um dos benefícios dessa técnica é que ela pode trazer inovações ao dia a dia, porque é um verdadeiro convite para modificar a forma com que colaboradores, e gestores, enxergam o dia a dia do seu trabalho.
Grandes empresas estão fazendo isso no mundo todo, porque é uma forma saudável de se reinventar. E não é só isso. Pode até virar o próprio negócio em um futuro próximo. Quando você faz isso, de certa forma, também está aplicando a Mentoria Reversa.

Vale a pena estar atento a essa tendência. Eu passei a usar esse conceito no nosso grupo empresarial, porque estamos sempre buscando o novo e querendo aperfeiçoar as nossas práticas o que nada mais é do que se reciclar, e se existe um incentivo para toda a equipe participar, como ocorre na mentoria executiva, o resultado pode ser exponencial.

O processo se dá da seguinte forma: imagine o mentor como uma pessoa sênior que, por consequência, tem mais experiência, conhece bastante o mercado, o tema da mentoria e tem vontade de repassar sua experiência para o outro. Do outro lado, tem alguém que está começando, acabou de dar o start na carreira e tem uma grande ambição, quer crescer.

Obviamente, se colocarmos a pessoa que está começando perto de quem tem experiência e conhece a empresa e o negócio, a mais jovem crescerá mais rápido. No entanto, existem alguns dilemas na Mentoria Reversa para resolver. O primeiro é gente.

Não temos tanto mentor nem tanto mentee qualificados. Logo, é preciso definir um pré-requisito, ou seja, fazer uma busca na qual colocaremos detalhes de quem é esse iniciante que procuramos. E, da mesma forma, teremos que criar um perfil de quem fará a orientação.

É óbvio que tentaremos enquadrar pessoas no mentee que tenham perfil de crescimento e que se enquadram no negócio, ou que desejam ser tornar gerente, diretor e até CEO nas grandes empresas, para tocar o negócio para frente.

Pessoas que também gostam de gente, de compartilhar e falar, obviamente, serão ótimos mentores. Então, encontraremos os perfis para que a afinidade aconteça.

O mentee se vê no futuro como o mentor, e o mentor se identifica como ele foi no passado, olhando para o mentee. Quando isso acontece dizemos que deu match. Ou seja, as pessoas se conectaram, e podem evoluir em conjunto. Aí começa haver uma troca.

Imagine uma agenda. Abrimos no mês de abril, que tem quatro semanas. Mentor e mentee se encontrarão toda quinta-feira, pelo menos uma hora por dia, para discutir os temas definidos. Neste momento, traçamos uma orientação para que as pessoas atinjam um objetivo em comum.

Por exemplo, quem está no papel do mentor é um diretor financeiro; no papel de mentee é alguém que está começando. Eles começam a falar de como funciona esse universo, tendências, novidades, medos e desafios. Nesse momento, ambos avaliam um ao outro. Passado esse primeiro instante, eles farão uma reunião final.
Nessa etapa, dentro da Global Mentoring, ocorre o que chamamos de quatro Cs, que são:

Conexão (falamos do match, de como eles se encontram)

Contrato (o que será feito, quais são os objetivos etc)

Condução (a efetividade disso, os encontros, como e quando irão acontecer, será presencial ou on-line)

Conclusão (quando ocorrerão os feedbacks, em que o mentee e o mentor, poderão evoluir)

Enfim, teremos um quadro perfeito de Mentoria Corporativa.

Mas, afinal, o que é Mentoria Reversa?

Na Mentoria Reversa os papéis se invertem. Quem está começando, quer crescer, virar mentor, e quem é sênior e já conhece o negócio, a empresa, vira mentee.

E como acontece? Como é que muda? Simplesmente mudando o tema da empresa.

No início deste artigo, falamos do mundo financeiro. Agora, em vez disso, traremos, por exemplo, as redes sociais, mas pode ser qualquer outro.

No tema redes sociais, a pessoa com experiência é aquela que está começando e tem ambição de crescer. E ela, neste caso, virará mentor e orientará o profissional mais experiente. Quando isso acontece, temos como mentor a pessoa menos experiente, o que chamamos de Mentoria Reversa.

É lógico que existem alguns nós, nem tudo são flores. Mas são contratempos que precisamos resolver quando implantamos um programa de Mentoria Reversa, ou um programa de Mentoria em que existe a Mentoria Reversa.

Por ser menos experiente, pode ser que não tenha tanta paciência e vontade de somar com o mentee, que pode ser uma pessoa muito experiente, mas tem dificuldade no mundo digital. Aí a Mentoria Reversa começa a encontrar alguns problemas.

Pode ser também, e eu já vi acontecer, pessoas seniores com grande bagagem na carreira estarem aptas a trabalhar no digital, porque se identificam e querem aprender. Quando isso acontece, temos as condições ideais para o match ocorrer, e essa relação (os quatro Cs), como um todo, funcionar. Para isso, é preciso que o sênior trabalhe bem com o mentee.

Você pode aplicar esse programa no seu negócio como empreendedor ou como funcionário de uma grande empresa.

Primeiro, olhe os talentos, as pessoas que realmente têm vocação para trabalhar com o digital. Aí você começa a se aproximar para saber mais sobre o dia a dia delas. Quando isso acontece, temos a Mentoria Reversa acontecendo. Trazemos energia nova, e um formato novo, para aplicar no negócio.

Tenho trabalhado muito a reciclagem dentro de nossas imersões, para conhecer novos ambientes de negócio. Já fui a Lisboa, Londres, Vale do Silício, Cambridge. Enfim, a ideia é que você como empresário, consultor, mentor, coach ou empreendedor possa conhecer mais e saber para onde o mundo está indo, e o que você pode trazer de novo para reinventar a forma como conduz o seu trabalho.

Sobre Claudio Brito é mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group, um grupo internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT – Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/ ou pelo @ claudiombrito ou @globalmentoringgroup.

 

 

 

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"A amizade e suas manifestações psicológicas", por Andréa Ladislau, doutora em psicanálise

 

 

 

"A amizade e suas manifestações psicológicas", por Andréa Ladislau, doutora em psicanálise

Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração....

Assim falava a canção que se tornou um hino à amizade e é pano de fundo para lindas histórias de carinho entre amigos ao longo da vida.

Somos seres desejantes e sociáveis - e, por esta razão, vivemos nossas vidas conectados com todo mundo. Se queremos entender como o cérebro humano funciona, temos que compreender como os cérebros funcionam juntos — como uma mente molda a outra. Desta forma, somos levados a refletir sobre os benefícios que uma amizade pode trazer para nossa saúde mental.

Sorrir, dividir sentimentos e pensamentos podem trazer alívio e satisfação, principalmente porque diminuem a solidão e auxiliam na indução de uma longevidade mais acentuada.

Ter um amigo para compartilhar desde suas maiores alegrias até momentos de decepções e tristezas sem dúvida alguma é um grande privilégio para qualquer ser humano. Não somos ilhas e nem devemos buscar uma vida de solidão. Não é saudável enfrentar o mundo sozinho. Inclusive, algumas pesquisas apontam que as pessoas que são muito solitárias tendem a desenvolver mais doenças e serem mais indefesas.

A amizade auxilia os aprendizados e induz o amadurecimento, pois partilhamos experiências e garantimos crescimento e melhorias através das relações interpessoais. E o ganho embutido nesta troca de relações ajuda no desenvolvimento de sentimentos bons, no próprio bem-estar, na empatia, além de cultivar a paciência e a compreensão.

Outro benefício enriquecedor de uma relação de amizade saudável é a aceitação das diferenças e semelhanças que nos tornam seres únicos e distintos. Fomentando nossa harmonia e sabedoria em relação ao mundo.

Vista como uma das principais fontes de felicidade e bem-estar, a amizade traz um apoio emocional importante ao indivíduo, uma vez que o compartilhamento de interesses, emoções, ideias, experiências e sentimentos faz parte do universo desta relação que, através do prazer, pode ser grande responsável na ajuda ao nosso cérebro quando o assunto são os mistérios do envelhecimento.

Quem nunca olhou para uma foto de dois velhinhos juntos e se imaginou amparando e sendo amparado por um grande amigo (a) na velhice? Laços fortes, mantidos com amigos de infância, já foram apontados em diversas pesquisas como gatilhos para eliminação de crises de ansiedade, além de aumentar a autoestima e controlar processos depressivos de muitas pessoas. Não tenham dúvidas de que o jeito de se ver o mundo e seus reflexos são influenciados pelas boas e velhas amizades. É o que chamamos de conexões que aprofundam nosso senso de identidade e promovem a construção de nossa personalidade.

Os melhores índices de bem-estar físico e emocional são explicados, em muitos casos, pela interação das pessoas entre si, fato que justifica e demonstra o quanto devemos ser amigos e ter amigos, engrossando o vínculo social que nos torna integrados, entendendo que a vida seja digna de ser vivida.

Ao valorizar os laços afetivos estamos, em nosso inconsciente, fortalecendo o sentimento de si mesmo através do amadurecimento, pois, para lidar com o outro, preciso também saber lidar comigo. Para compreender o outro, preciso compreender meu “eu” e saber onde me encaixo. Desta maneira, posso despertar para questões coletivas ou individuais que ensinam a conviver com o prazer e conduzem a um aprendizado pessoal muito oportuno para o ser humano.

Portanto, em meio a demonstrações de afeto modificadas pelo Novo Normal, onde os abraços e beijos foram substituídos por mensagens virtuais, cumprimentos de cotovelos, entre outros, não devemos deixar morrer a plantinha que floresce nossas amizades e nossas relações. Demonstre seu carinho, diga que ama, diga que está com saudade, faça uma surpresa virtual, mas não deixe demonstrar afeto. Aproveite a contribuição benéfica e emocional que essas relações podem nos trazer, sendo relações saudáveis e prazerosas: cuidado, cumplicidade e carinho ao coração.

Dra. Andréa Ladislau
Psicanalista

* Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de
Ciências Sociais

* Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde

* Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social

* Professora na Graduação em Psicanálise

* Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US
Ambassador In Niterói

* Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento
Profissional do Instituto Miesperanza

* Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em
Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo.

* Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint
Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.

 

 

 

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Um Sonho Holandês: Inauguração da Cidade Zaandam

 

 

 

Um Sonho Holandês: Inauguração da Cidade Zaandam

*Marina van der Vinne

Uma família de descendentes holandeses sonhava reproduzir a vida de uma cidade típica da Holanda atual em Nova Petrópolis (RS) e homenagear as colônias holandesas no Brasil. E o sonho se tornou realidade: um pedaço da Holanda na Serra Gaúcha, chamado Cidade Zaandam!

O novo empreendimento turístico típico holandês foi instalado em Nova Petrópolis, cidade por onde passam cerca de 500 mil turistas por ano em direção a Gramado e Canela. Dia 30 de outubro, participamos da inauguração do empreendimento, que, no amplo salão interno totalmente decorado com símbolos da cultura holandesa, reúne restaurante, confeitaria, bar e empório. A fachada multicolorida mostra uma vila holandesa com casas típicas e um grande moinho holandês, construções iluminadas à noite, destacando a arquitetura da Cidade Zaandam. Do lado de fora, há mais espaço para aproveitar as delícias produzidas pela família, um mundo mágico - espaço para eventos e símbolos holandeses que conectam o visitante com a história e a cultura dos Países Baixos.

O objetivo da visita representando a Associação Cultural Brasil Holanda (ACBH) foi de estreitar laços com holandeses no Brasil, divulgar a ACBH/Global Integration, fazer conexões e conhecer novas maneiras de valorizar a cultura.

Para saber o que motivou André Krai e sua família a investir em um atrativo inspirado na Holanda, marcamos com essa pessoa cheia de energia e ânimo no deck Zaandam, após desfrutar de uma sopa de ervilhas com bacon, acompanhada de batatas fritas em um cesto de metal.

Apaixonado pela Holanda, André conta que conheceu o país em suas viagens anuais por motivo de trabalho, pois é empresário da área de moda. Ele aprecia o povo holandês, o respeito, a diversidade e a igualdade, além da história da Holanda e o desenvolvimento da indústria, da criatividade. Tudo isso o deixa muito encantado, sem falar da construção dos diques, moinhos, tulipas e o queijo holandês. Seu pensamento foi: “Por que eu não posso misturar isso tudo num caldeirão e apresentar para os turistas que vêm visitar a nossa região?”.

O início se deu uma vez que visitou os Países Baixos e, não conseguindo lugar para se hospedar em Amsterdã, encontrou um hotel especial no coração da cidade de Zaandam, onde o estilo arquitetônico tradicional local foi renovado e modernizado de uma forma muito criativa. Esta mistura perfeita entre o moderno e o antigo motivou-o a desenvolver o projeto Zaandam, fazendo homenagem a essa linda cidade a norte de Amsterdã.

Visitas às colônias holandesas no Brasil ajudaram André e sua equipe a continuar montando a estrutura de tudo que precisava ter em sua cidade: um moinho típico, um canal de água, Peter salvando o dique holandês, um espaço kids, a comida, a dança e as atrações culturais.
Assim a Holanda chega um pouco mais perto dos brasileiros!

Zaandam está localizada na rua 15 de Novembro, a principal de Nova Petrópolis, e funciona diariamente. Nas noites dos finais de semana, o visitante se encanta com a apresentação de um show de música e luzes, o Wals van Lichten. Tudo para encantar, divertir e servir!

A cidade holandesa no Rio Grande do Sul intenta fazer uma ligação com as comunidades holandesas, que tem ali a oportunidade de mostrar sua cultura, pois uma futura construção irá abrigar o museu, onde será possível ver como é feito o tamanco de madeira e conhecer a história da imigração holandesa no Brasil. Também não irá faltar a história do cooperativismo, pois Nova Petrópolis é o berço do Sicredi, apoiador do empreendimento.

Os planos do empreendedor não param na inauguração festiva, momento especial com coquetel para convidados da embaixada e das comunidades holandesas, fita nas cores da bandeira holandesa, show de fogos e muita comida gostosa. Estando no local, percebe-se como foi pensado em cada detalhe. Além de tudo que já acontece, Krai está cheio de ideias e preparando mais entretenimento em Zaandam: visita guiada ao moinho, degustação de queijos e petiscos, lugar para tirar uma foto à moda antiga, espaço para festas, exposições relacionadas à cultura holandesa e uma noite cultural completa com humorista e apresentação de dança em tamancos.

Nos finais de semana e em feriados, servem almoço holandês, mas outras iguarias típicas estão no cardápio. Degustamos uma cerveja holandesa que começou a ser produzida aqui, da Bierbrouwerij De Roos, que lançou a cerveja Bikse Tripel no Brasil em 2020. O novo empreendimento turístico também oferece ao visitante a possibilidade de adquirir diversos produtos, entre os típicos queijos, pães, café, biscoitos e o stroopwafel.

Conforme André Krai explica, os sonhos do projeto Zaandam são muito maiores, pois incluem a construção de uma marca forte, produção e comercialização de produtos locais e típicos e, mais tarde, a expansão pelo Brasil, com cafeterias e restaurantes. Ele sonha alto, tem planos para dentro de seis anos ter “uma Zaandam em várias cidades, em cada aeroporto do Brasil... até construir uma Zaandam em Zaandam, na Holanda”.

*Marina van der Vinne, coordenadora do Global Integration da Associação Cultural Brasil Holanda

 

 

 

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Sicredi lança programa nacional de educação financeira "Cooperação na Ponta do Lápis"

 

 

 

Sicredi lança programa nacional de educação financeira "Cooperação na Ponta do Lápis"

A iniciativa será apresentada na Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), que inicia em 23 de novembro. Em 2019, ações realizadas pela instituição financeira cooperativa impactaram mais de 4,4 milhões de pessoas

Com o propósito de cooperar para uma vida financeira sustentável, o Sicredi lança nacionalmente seu programa de educação financeira Cooperação na Ponta do Lápis. Composto por ações planejadas de modo que atendam necessidades de jovens, crianças e adultos, a iniciativa busca levar educação financeira para as regiões em que a instituição financeira cooperativa atua, apoiando diretamente os associados e as comunidades locais.

O Programa foi criado e está sendo implementado de maneira conjunta entre as cooperativas, centrais e a Fundação Sicredi, aproveitando todo o conhecimento e experiência dos profissionais da instituição sobre o tema. Por meio de uma metodologia própria, a iniciativa fornece subsídio para nortear a realização de ações de educação financeira em toda a área de atuação do Sicredi, que hoje está presente em mais de 1,4 mil municípios em 23 estados e no Distrito Federal. Nas atividades educativas realizadas, serão compartilhadas boas práticas e informações capazes de proporcionar aos envolvidos uma vida financeira mais equilibrada, orientada para melhorar a relação das pessoas com o dinheiro.

“Acreditamos na educação financeira como um pilar do relacionamento com os nossos associados e buscamos exercê-la no dia a dia das nossas agências ao prestarmos um atendimento consultivo e focado em apoiar a saúde financeira dos nossos associados. Com o Programa Cooperação na Ponta do Lápis, reforçamos e conferimos maior unicidade às nossas ações em prol da educação financeira das pessoas. Também se trata de uma maneira de impulsionarmos o crescimento dos nossos associados e das comunidades, contribuindo para uma sociedade melhor”, explica João Tavares, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi.

Atualmente, em mais de 200 municípios do país o Sicredi é a única instituição financeira presente e utilizará essa capilaridade para levar, por meio do Cooperação na Ponta do Lápis, educação financeira com conteúdos baseados na economia comportamental, área de conhecimento que vem ampliando e enriquecendo os estudos sobre como as pessoas tomam suas decisões. Assim, para gerar resultados práticos, busca proporcionar uma melhor compreensão dos hábitos em relação às finanças, indo além de conhecimentos técnicos.

Para abordar o tema de maneira leve e divertida, o lançamento do Programa Cooperação na Ponta do Lápis contará com o reforço de ações com a participação de personagens da Turma da Mônica, que abordarão os conteúdos em gibis e desenhos animados criados em conjunto com o Sicredi. A parceria em nível nacional entre a Fundação Sicredi e a Mauricio de Sousa Produções foi iniciada em 2019, quando Mônica e sua turma passaram a compor materiais sobre educação financeira do Sicredi.

Nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, a parceria começou em 2018 e já foram distribuídas seis edições dos gibis especiais da Turma da Mônica. As revistas em quadrinhos são gratuitas e ficam disponíveis nas agências do Sicredi. O material também é usado em oficinas de educação financeira, realizadas pelas cooperativas em períodos com aulas presenciais nas escolas. Até dezembro de 2019, mais de 4,5 milhões de gibis com temática especial de educação financeira foram distribuídos nos três estados.

Entre as ações de lançamento da iniciativa, está a live “Precisamos Falar sobre Dinheiro”, marcada para o dia 23 de novembro, às 19h. Participarão da conversa o comunicador Marcos Piangers e a doutora em psicologia social Vera Rita de Mello Ferreira, que também contribui como orientadora técnica do Programa.

Semana ENEF

Não é de hoje que o Sicredi tem a educação financeira como uma temática fundamental. Prova disso são suas participações em edições anteriores da Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), que em 2020 marcará o lançamento do Programa Cooperação na Ponta do Lápis. Neste ano, o evento ocorrerá virtualmente entre os dias 23 e 29 de novembro, com o tema “Resiliência Financeira: Como atravessar a crise?”.

Números da edição de 2019 da Semana expressam a relevância do Sicredi como participante: a instituição foi responsável por 37% das ações realizadas no Brasil, impactando mais de 4,4 milhões de pessoas em todo o país. Por meio das suas mais de 100 cooperativas de crédito, realizou cerca de 5,5 mil ações em mais de 964 municípios, sendo 73% delas palestras e 22% oficinas, totalizando aproximadamente 7 mil horas de capacitações.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4,8 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 23 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.900 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

 

 

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Um aparelho para “apagar” zumbido

 

 

 

Um aparelho para “apagar” zumbido

Diferente de outras terapias, a tecnologia Notch atua de forma inaudível; mal atinge cerca de 28 milhões de brasileiros

O silêncio absoluto nas horas de repouso não é uma realidade para aproximadamente 28 milhões de brasileiros. O incômodo zumbido, que pode ser comparado a uma dor de cabeça, aparece como um ruído mais grave ou agudo e em diferentes intervalos durante o dia. Para acabar com o mal, uma nova tecnologia exclusiva promete “apagar” o zumbido do cérebro.

“É como se a gente desligasse a frequência em que o paciente tem o zumbido”, afirma Marcia Bonetti, fonoaudióloga e responsável técnica da Audiba, empresa de aparelhos auditivos. “Se por meio dos exames a gente detecta que ele tem zumbido nos 8 mil hertz, isolamos essa frequência, como se a desligássemos. Então o paciente passa a ouvir mais os sons externos. O objetivo é aliviar e mascarar o zumbido, sem que haja outro som competindo, como acontece com a terapia convencional que tem no mercado”.

Diferente de outras terapias, a Notch — disponível no mercado há cerca de oito meses — atua de forma inaudível. Assim, ao invés de inserir outros estímulos sonoros, a nova terapia isola, pelo aparelho auditivo, a frequência em que o zumbido é identificado, fazendo com que o ruído não seja mais amplificado. Nas terapias convencionais acontece o contrário, já que outros estímulos sonoros são inseridos junto ao aparelho auditivo e, assim, “conflitam” com o ruído do zumbido, fazendo com que o paciente escute sempre um “chiado”.

A adaptação completa da tecnologia ocorre em um período de seis meses a um ano. Ainda assim, após três semanas de tratamento já é possível detectar uma melhora significativa nos sintomas. Dentre os pacientes adaptados, cerca de 85% dos casos têm o problema solucionado. “Para ter sucesso no resultado é muito importante que os pacientes façam o acompanhamento até que exista uma resposta consistente”, ressalta Márcia.

Diferentes causas de zumbido

Por ser um sintoma, as causas do zumbido podem variar, assim como acontece com a febre, por exemplo. Desde o excesso de cera, infecções, lesões no ouvido e até mesmo fatores menos aparentes, como problemas na articulação da mandíbula, alterações cardiovasculares, colesterol, diabetes e consumo excessivo de cafeína e álcool podem ser a origem desse sintoma. Ainda assim, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% dos casos têm como causa principal a perda auditiva.

Independentemente da origem, a nova terapia é benéfica a todos os pacientes. A tecnologia é implantada em um aparelho auditivo convencional, sendo possível trabalhar com amplificação sonora ou Terapia Notch, variando conforme a necessidade do paciente. Após a instalação, é feito o acompanhamento entre fonoaudiólogo e paciente até que a adaptação seja completa.

Por ser um tratamento paliativo ao sintoma, a terapia pode ser feita paralelamente ao acompanhamento médico ou de forma contínua, caso a origem do problema não seja reversível. “Se for ocasionado pela perda auditiva não reversível, por exemplo, então o paciente sempre vai estar usando esse tipo de terapia. Caso seja por uma alteração tratável, ele trata esse sintoma enquanto o médico cuida da causa”, explica a responsável técnica.

Por ser inerente ao aparelho auditivo, a tecnologia está presente tanto em modelos mais recentes como também nos mais básicos. Assim, o valor gasto varia conforme e a escolha do aparelho.

Mais informações: https://www.audiba.com.br/.

 

 

 

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