Acolher alunos e professores no período de volta às aulas pós pandemia é essencial

 

 

 

Acolher alunos e professores no período de volta às aulas pós pandemia é essencial

Não se deve apenas pensar no conteúdo a ser aplicado aos alunos, ou carga horária, é necessário avaliar os aspectos emocionais do retorno, principalmente a insegurança de todos os envolvidos

Algumas cidades brasileiras estão liberando o retorno às aulas presenciais, outras apenas o ensino extracurricular, enquanto alguns municípios já sinalizaram o retorno somente em 2021. Especialistas da área de saúde afirmam que a volta às aulas presenciais – mesmo de maneira híbrida - só deverá ser realizado com tendência de diminuição da curva de mortes e de casos da COVID 19, algo que ainda não é realidade em muitos municípios brasileiros.

Quando se fala em volta às aulas, pensa-se no aprendizado das crianças, no conteúdo e na evasão escolar. Pouco se fala sobre os aspectos emocionais dos alunos e professores, bem como as inseguranças a respeito do retorno às atividades presenciais.

Para a psicóloga Luciana Deutscher, que trabalha na linha da Psicologia Positiva, esse é um momento que deve ser visto como uma chance de reflexão. “Além de todas as normas de segurança que estão sendo amplamente divulgadas, as escolas precisam trabalhar o aspecto emocional que é necessário para a preparação e apoio especializado aos professores para um retorno, seja nesse ano ou no próximo”, avalia.

O retorno, segundo Luciana, deve priorizar a convivência social, o estar com seus pares e deve ser baseado em atividades que propiciem a troca de experiências de como foi esse tempo de distanciamento, que explorem e foquem no lado lúdico do ambiente escolar. “Conteúdo se recupera facilmente com revisões, retomadas, aulas de assistência. Porém, os impactos causados pelo isolamento social na esfera emocional só se dissolverão com uma convivência leve, alegre, segura e que vise o lúdico, o debate ,o brincar orientado, a prática de esportes e atividades recreativas com a segurança das medidas sanitárias necessárias para esse momento atual” reforça Luciana.

Na escola curitibana Interpares Educação Infantil, a preocupação com o acolhimento e o cuidado emocional foi ponto de pauta desde o início da pandemia. “Nós já passamos por várias etapas desse processo. No início da pandemia a preocupação era, antes de tudo, auxiliar as famílias em suas novas rotinas com as crianças em casa, por isso nunca tornamos as nossas vivências obrigatórias”, diz a diretora, Dayse Campos.

Ela conta que a escola se preocupou em fazer enquetes rotineiras e reuniões online para auxiliar os pais. “Após três meses de pandemia, percebemos que nossa abordagem online estava alcançando apenas 25% dos alunos. Os relatos eram de frustração e culpa por parte dos familiares, que se sentiam responsáveis pela não realização das atividades. E tudo que não queremos é ser um ‘peso a mais’ nesse momento tão difícil”, afirma Dayse.

A escola então modificou totalmente sua forma de se conectar com as crianças, promovendo interações em tempo real entre as diversas idades e com os professores. Incluiu diferentes opções de horário, adaptando as necessidades dos pais e mães, e levantou temas de interesse das crianças para guiarem as vivências. “A adesão saltou de 25% para 95%. Foi uma alegria enorme para todos os funcionários, pais e alunos, porque sabemos que ninguém aprende quando está em situação de estresse”, comenta Dayse.

Em seguida, a Interpares deu início a reuniões de avaliação e estudo sobre o momento atual. “Revimos nossas estratégias de condução de aula e conversamos muito sobre o comportamento das crianças, desde aquelas muito eufóricas e agitadas até as que ainda oferecem resistência à nova dinâmica pedagógica. A partir disso, e em alinhamento total com os pais, vamos incluindo um a um a esse novo momento”, relata a diretora.

No sentido de que tudo será novo, a nova realidade com a necessidade das mudanças para preservar a saúde de todos já será por si só um grande aprendizado e desafio por parte de todos os envolvidos e envolverá muitas regras a serem cumpridas e atenção da parte de todos os envolvidos , isso por si só já consiste em um grande aprendizado e resulta numa enorme cobrança para ambos os lados. “Independentemente dos níveis escolares, tanto os alunos como os professores, precisam conviver socialmente, retornar para o ambiente escolar fisicamente, RE-conhecê-lo ,RE- aprendê-lo”, enaltece Luciana.

A escola Interpares também tem acompanhado sua equipe de perto. “Todo o tempo apostamos na transparência e, sempre que possível, deixamos os professores tranquilos em relação aos seus contratos de trabalho – uma preocupação vivida por profissionais de todos os setores da economia – e priorização da sua saúde”, afirma a diretora.

Segundo Dayse, é preciso lembrar que professores também estão com seus filhos em casa, também enfrentam barreiras tecnológicas, alguns são grupo de risco. “Todas as famílias, seja de aluno ou de professor, estão sofrendo pressões similares. Então tentamos ao máximo respeitar todas essas situações e organizar nossa retomada de forma tranquila e responsável” pontua.

Como Luciana lembra, os conteúdos durante todo esse período de isolamento foram repassados ao aluno, as atividades foram realizadas. “Se foram apreendidos ou não é uma questão que deve ser verificada em segundo momento”, conclui. Afinal, alunos e professores se desdobraram durante todo esse período para se adaptarem a essa nova forma de ensino - aprendizagem e ainda por muito tempo continuarão a se adaptar, uma vez que o modelo híbrido será a realidade daqui para frente, pelo menos enquanto não formos todos vacinados, ou seja, em meados de 2021.

“Independentemente, desse retorno ocorrer agora, ainda em 2020 ou somente em 2021, acredito que a forma deverá seguir esse mesmo modelo: o de acolhimento de todos os envolvidos , algo como o que encontramos nas primeiras semanas de aula no jardim da infância e depois anos mais tarde na faculdade : as semanas da Adaptação e a semana dos Calouros”, finaliza Luciana.

 

 

 

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Sorriso alinhado: Oito fatos sobre o uso de alinhadores transparentes

 

 

 

Sorriso alinhado: Oito fatos sobre o uso de alinhadores transparentes

Alternativa tem sido cada vez mais escolhida por dentistas e pacientes para tratamentos ortodônticos

Eles literalmente conquistaram o sorriso do público. Os alinhadores transparentes são placas customizadas de acordo com a necessidade ortodôntica do paciente e que, ao serem encaixadas na arcada dentária, fazem uma leve e contínua pressão nos dentes, movimentando-os até a posição desejada. Essa solução tem ganhado destaque no mercado ortodôntico, sendo uma opção mais confortável, segura e discreta.

1. Os alinhadores são removíveis

Os alinhadores transparentes não são fixos e podem ser removidos para que o paciente possa comer e escovar os dentes sem complicações. Os aparelhos convencionais dificultam a escovação, já que os ferros são colados no dente e não permitem o acesso completo da escova e fio dental. Além disso, há o risco de que algum bráquete se quebre e incomode.

2. Não machucam

Os alinhadores transparentes são mais fáceis de utilizar, podendo o próprio paciente colocá-los ou removê-los. Já os aparelhos convencionais são compostos por um fio de metal ligado aos bráquetes ou borrachas e fixados nos dentes do paciente. “Conforme os dentes são movimentados, o fio de metal muda de posição, podendo machucar a gengiva ou a parte interna da bochecha, além do fato de que alguma peça pode desencaixar ou quebrar”, diz a cirurgiã-dentista Caroline Aranalde, especialista da ClearCorrect. “Com os alinhadores transparentes, não tem esse problema. As placas são encaixadas nos dentes sem complicações, o que permite ao paciente mais conforto durante o tratamento”, afirma.

3. São muito discretos

Por serem transparentes, os alinhadores são quase imperceptíveis, se comparados aos aparelhos convencionais. A solução é uma ótima opção para jovens e adultos que desejam um tratamento ortodôntico discreto e eficiente. A ideia é continuar sorrindo para as fotos, sem precisar ficar com vergonha daquele sorriso metálico.

4. Permitem previsão com planejamento digital para correção dos dentes

Todo o processo é digital e permite que o paciente veja como poderão ficar os seus dentes no final do tratamento, assim como saber o tempo de duração e as mudanças que serão feitas a cada etapa. Após tirar fotos, fazer radiografia e o escaneamento, o profissional submete as informações para que seja feito o planejamento digital para o tratamento ortodôntico. Em seguida, o paciente recebe do dentista uma série de alinhadores transparentes que farão uma leve e contínua pressão nos dentes, devendo ser trocados a cada 15 dias. O dentista acompanha todo o processo e entrega periodicamente novos alinhadores para uso.

5. O escaneamento é digital

Muitas pessoas temem a chamada “moldagem” feita para ter uma visão mais certeira da arcada dentária. Mas no caso dos alinhadores não é preciso. “O paciente, junto com o dentista, pode optar por uma escaneamento digital dos dentes, sem precisar fazer a moldagem que, além de desconfortável, gera medo e mal estar em muitos casos, sem contar que os escaneamentos digitais são mais rápidos e eficientes", garante Caroline.

6. A manutenção pode ser feita a distância

Dependendo do caso, com o planejamento digital, a manutenção dos alinhadores pode ser feita de forma remota e as consultas presenciais com um intervalo de tempo maior, fatores que contribuem para o distanciamento social durante a pandemia da Covid-19. “O dentista pode entregar para o paciente mais de uma placa para que ele mesmo faça a troca a cada 15 dias. E como já tem um planejamento digital sobre como os dentes devem ficar a cada troca, o acompanhamento fica muito mais fácil e efetivo, mesmo a distância”, explica Caroline.

7. No final, o tratamento pode ter preço similar ao dos aparelhos convencionais

Muitas pessoas apontam como desvantagem o preço dos alinhadores transparentes, mas, quando comparado aos aparelhos convencionais, o tempo de tratamento é menor quando se utiliza os aparelhos ortodônticos transparentes. A cirurgiã-dentista explica que os aparelhos fixos tendem a ser mais baratos, já que o tempo de tratamento é geralmente mais longo o que possibilita um prazo maior de parcelamento dos valores a serem pagos. “Além da percepção de custo baixo, as peças podem quebrar durante o tratamento, o que gera um investimento maior para substituí-los”, considera a especialista.

8. Não é usado para bruxismo

Por fim, fica o alerta: alinhadores transparentes não são usados para diminuir os efeitos do bruxismo. É comum confundir, mas os alinhadores servem exclusivamente para corrigir o posicionamento dos dentes e a má oclusão e não apresentam outra finalidade senão essa.

Sobre a ClearCorrect

A ClearCorrect é a segunda maior marca de alinhadores transparentes para tratamentos ortodônticos do mundo, pertencente Grupo Straumann, com produção concentrada na fábrica da Neodent em Curitiba (PR). O sistema da ClearCorrect promove a movimentação dentária por meio de pressões exercidas em determinadas regiões do dente, resultando na remodelação óssea.

 

 

 

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Alentejo: produção de vinhos da região espera aumentar cerca de 5%

 

 

 

Alentejo: produção de vinhos da região espera aumentar cerca de 5%

Crescimento na produção e de mercado são expectativas para balanço de 2020

O fim do verão no Hemisfério Norte é a época da vindima. É hora de colher as uvas e começar a trabalhar os vinhos. A região do Alentejo mesmo com todos os percalços devido à pandemia e de alguns ataques de míldio (fungo que afeta as folhas), prevê aumento de produção.

“As vinhas estão sãs e boas e este ano a área de vinha no Alentejo vai superar, pela primeira vez, os 23 mil hectares, graças a zonas de vinha nova que foram plantadas”, diz Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano.

O porta voz ressalta que para prevenção e contenção da covid-19, os produtores elaboraram e acionaram um Plano de Contingência reforçando a higienização dos espaços nas adegas.

A produção de vinhos da região espera aumentar cerca de 5% (em 2019 foi de 98,3 milhões de litros). “Podemos chegar aos 104 milhões de litros de vinho, uma ótima notícia”, diz Francisco Mateus. Com um consumo importantíssimo no mercado brasileiro, essa é uma excelente notícia, afinal teremos vinhos cada vez melhores e de mais variedades.

A grande maioria dos produtores alentejanos já estão a terminar a campanha de vindimas. As castas brancas foram as primeiras a ser vindimadas, tendo arrancado a das tintas só a partir da 4.ª semana de agosto. Iniciando do sul para o norte, estreando nas zonas de Vidigueira e Beja, depois para Reguengos de Monsaraz, em Évora e em seguida Borba e vai subindo o território.

Sustentabilidade

O Alentejo é um dos pioneiros na viticultura a priorizar programas de sustentabilidade, tanto que mantem o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) desenvolvido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e lançou recentemente um novo selo de atribuição de certificados de produção sustentável, inédito no setor.

A singularidade dos Vinhos do Alentejo começa na natureza. A região é, simultaneamente, um dos ambientes de maior biodiversidade na Europa e cenário da forte atividade econômica de vinhas e adegas. Há séculos no Alentejo, essa relação entre produção e equilíbrio do ecossistema tem se tornado um ponto-chave para a continuidade da viticultura local, além de uma prioridade para os produtores. Pioneiro em Portugal, o Plano de Sustentabilidade indica ferramentas para aumentar a sustentabilidade nas vinícolas.

Nos vinhedos, onde o uso de água, solo saudável e o controle de pragas são essenciais, as melhorias significam garantir que essas condições vão continuar disponíveis no Alentejo nos próximos anos. E com o enrelvamento nas entrelinhas, uso de grades de contenção na terra, o plano é controlar a qualidade do solo, o que significa retenção de água, resistência à erosão e captação de organismos auxiliares da vinha. Isso, claro, vem acompanhado de análises físico-químicas regulares tanto das plantas como do solo. Além das avaliações, a utilização de água e energia é monitorada, com o objetivo de reduzir o consumo. Para diminuir a quantidade de pesticidas químicos nas vinhas, o Plano de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo sugere substituir essas substâncias por insetos auxiliares da vinha, ou animais predadores de pragas, como aves de rapina, ou morcegos. Dentro dessas mudanças, são estabelecidas novas técnicas, que prometem deixar a produção mais.

Terroir único

Um dos grandes diferenciais do Alentejo, em relação a outras regiões é a diversidade de climas que variam de acordo com o lugar onde as vinhas estão plantadas e de solos, já que no Alentejo encontramos, entre outros, granito, diferentes tipos de xisto, mármore, argila, calcário, areia, e muitas vezes estes solos estão misturados em um só terreno. A topografia também favorece esta diversidade, já que na região temos uma combinação de serras e planícies que permitem trabalhar com diferentes altitudes, exposições e níveis de maturação diferentes.

Vinhos de Talha

O Alentejo é ainda o lar dos Vinhos de Talha, tradição com mais de 2.000 anos generalizada pelos romanos nos seus territórios e que só o Alentejo conservou de forma initerrupta. “Apesar da longa tradição em fazer vinhos, o Alentejo tem-se reinventado, combinando muito naturalmente a tradição, práticas sustentáveis de agricultura mas também a modernidade que o consumidor exige.”, diz um dos porta vozes da CVRA. A região engloba oito DO’s (Denominações de Origem), regiões definidas pelas condições específicas de clima, solo e relevo, que emprestam algumas características típicas a cada uma delas.

SOBRE A CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) foi criada em 1989 e é um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano.

É também responsável pela promoção dos Vinhos do Alentejo, no mercado português e em mercados-alvo internacionais. Sua atividade é financiada através da venda dos selos de garantia que integram os contrarrótulos dos Vinhos do Alentejo. Para mais informações acesse: www.vinhosdoalentejo.pt.

 

 

 

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Como a pandemia fez nascer uma empresa inovadora no mercado de eventos digitais

 

 

 

Como a pandemia fez nascer uma empresa inovadora no mercado de eventos digitais

Em meio ao isolamento social, DIGIclowd apresenta soluções simples para realizar eventos on-line customizados. Mercado pode crescer 23% ao ano até 2027

Criar eventos digitais em vez de digitalizar eventos presenciais. Este é o trabalho da DIGIclowd, criada em 2019. Em um período em que o isolamento social ainda é necessário, a empresa oferece soluções para realizar eventos que nasçam digitais, e em parceria com clientes e produtoras, trabalha em todas as etapas da programação, seja convenção de vendas, festival gastronômico, oficinas, treinamentos, rodada de negócios ou show de música: da busca pelo nome e criação do conceito à tecnologia adequada para streaming e transmissão, chegando ao pós-venda e análise do comportamento da audiência. Tudo com custos consideravelmente menores do que os tradicionais eventos presenciais. Em um período de quase 90 dias, a empresa realizou mais de 30 eventos corporativos.

Criada pelos sócios Fhabyo Matesick, Andreas Wiemer e Helber William, a DIGIclowd nasceu especialista em transmissão de conteúdo digital. inicialmente para oferecer a pequenos e médios varejistas soluções de comunicação visual digitalizada, ou digital signage – em vez da TV na panificadora ligada em uma emissora de TV, a tela exibe anúncios dos produtos à disposição dos clientes – passou a ser procurada, com a necessidade de distanciamento em virtude da pandemia, para realizar a transmissão de eventos pela internet. Eles então descobriram um novo mercado, o de eventos digitais. Assim como o varejo, o setor de eventos foi um dos que mais sofreu com a covid-19. Dados do Sebrae informam que 98% do setor se viu obrigado a suspender as operações já em abril deste ano.

"Nosso diferencial é que a gente tem uma plataforma de transmissão e faz o streaming", explica Andreas. Em vez de pensar em um evento tradicional e encontrar ferramentas para transmitir via internet, o evento nasce 100% digital. A DIGIclowd trabalha direto com o cliente ou em parceria com agências de eventos, atuando em todas as etapas de um evento digital: faz a roteirização e desenvolve o conceito da programação, cria ambientes digitais de acordo com a necessidade do contratante e garante a entrega de um streaming de alta qualidade. De modo simples e inovador, atende eventos de formatos e tamanhos diferentes — treinamentos, convenções, seminários, workshops, lives e shows —, e segue com os clientes (finais e produtoras de eventos) até o pós-venda. A Plataforma DIGIclowd permite que o design ajude na customização dos espaços e facilite a absorção do conteúdo por parte da audiência, de acordo com a necessidade e o perfil do evento.

Comportamento da audiência

Uma das soluções de análise de dados dos eventos permite monitorar o tempo em que cada participante do evento ficou em cada sala, e se assistiu por um computador ou em um dispositivo mobile, por exemplo. Com essas informações, é possível pensar em melhorias para a próxima experiência e gerar insights para novos eventos, sempre respeitando as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Outra oferece a criação de tags para cada participante do evento a partir de seus temas de interesse. Isso facilita o encontro virtual entre o público para potencializar o networking e realizar rodadas de negócios online.

Em uma demonstração da solução criada, a DIGIclowd transmitiu uma cirurgia plástica na região dos olhos, de cerca de duas horas, para aproximadamente 200 médicos. A intenção era mostrar a cirurgiões uma metodologia desenvolvida para aquele tipo de operação.

Entre os clientes estão algumas das maiores produtoras de eventos do Brasil, como a Infoview/RJ e Foco Vídeo, e por elas, atendeu gigantes como Oi, Case NewHolland, Ibmec, Cargil e HSM Management.

Dimensionando possibilidades

O mercado de eventos no Brasil envolve cifras de R$ 200 bilhões por ano, de acordo com o Raio-X da Empresas de Eventos no Brasil, de dezembro de 2019, da Associação Brasileira das Empresas de Eventos (Abeoc Brasil). Se o mercado virtual conseguir ficar com pelo menos 10% desse volume, então se está diante de um mercado de R$ 20 bilhões anuais.

Já uma estimativa do Market Analysis & Segments Forecast To 2027/Grand View Research informa que o crescimento desse segmento on-line, entre 2021 e 2027, deve ser de 23% ao ano, chegando, informa o estudo, a US$ 404 bilhões anuais.

Quem é quem na DIGIclowd

Fhabyo foi sócio da TIF; Andreas foi CEO da Confidence Câmbio e sócio da LEDCom por dez anos; Helbert William é engenheiro de Software e referência no Brasil em streaming e transmissões digitais, com experiência em projetos com Ivete Sangalo, Rede Globo e Ambev.

Sobre a DIGIclowd

A DIGIclowd foi criada no segundo semestre de 2019 com o objetivo de oferecer a pequenos e médios varejistas soluções de comunicação visual digitalizada, ou digital signage. Porém, com a pandemia, os sócios Fhabyo Matesick, Andreas Wiemer e Helber William transformaram a DIGIclowd em uma plataforma especializada em streaming e transmissão de eventos digitais de qualquer formato e tamanho de forma simples, segura e transparente. Desde a roteirização do evento ao pós-venda, a DIGIclowd desenvolve o conceito da programação, cria ambientes digitais de acordo com a necessidade do contratante, faz análise do comportamento da audiência e garante a entrega de uma transmissão de alta qualidade.

 

 

 

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Já está no ar o leilão virtual da Afece

 

 

 

Já está no ar o leilão virtual da Afece

Objetivo é angariar verbas para pagamentos de contas e salários; entidade reformulou estratégias de arrecadações e continua assistindo 225 crianças e adolescentes

O mundo todo precisou se adaptar às sequelas da pandemia da Covid-19, como a crise econômica. As entidades assistenciais sentiram na pele dificuldades financeiras por conta da diminuição das doações. Com a restrição dos eventos presenciais, a Afece precisou reformular suas estratégias e, além de transferir o Bazar para a plataforma online, promove a primeira edição do Leilão Afece Curitiba.

O site já está no ar (Bit.ly/leilaoafece) e o prazo estabelecido para os lances finais é 3 de novembro. Todos os produtos leiloados foram doados. Um dos destaques do certame são dezenas de obras de arte de diversos artistas: Celso Parubocz, Ercy Zendim, Malah, Beatriz Gonçalez, Mirna Oliveira, Maria Emilia Mendes, Juliano Benazzi, Benedito Neves Junior, Magali Robaína, Sissi Kleuser, Marinice Costa, Susana Goienetxe, Nelma Takeuti, Cris Denise, Marinice Costa, Ana Mueller e Maria Bado.

A diretora geral da Afece Curitiba, Maíra de Oliveira, explica que, no total, serão 169 lotes. “Nossa previsão é arrecadar recursos financeiros para pagar as contas e salários dos profissionais que trabalham na entidade. Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos em 2020, um ano tão atípico, a Afece está buscando estratégias para honrar com todos os seus compromissos financeiros, contando com a criatividade e engajamento de toda a equipe de colaboradores, voluntários e apoiadores da causa, que encontraram estratégias para que nossas atividades não fossem interrompidas”, diz.

A Afece Curitiba mantém 225 assistidos nas áreas da saúde, educação e assistência social. Todo o atendimento é gratuito. Para saber mais, acesse: www.afece.org.br.

 

 

 

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