Programa inovador em saúde ocular reduz fila de espera em 7,5% em apenas um dia

 

 

 

Programa inovador em saúde ocular reduz fila de espera em 7,5% em apenas um dia

Nos moldes do que acontece no exterior, prefeitura de Marialva (PR) lança projeto solidário e promete zerar espera em poucos meses

O município de Marialva, localizado no centro-norte do Paraná, sancionou recentemente a Lei Municipal 2.366/20, que regulamenta a aplicação do “Programa Municipal Visão Solidária: optometria contra a cegueira evitável”. Aprovado por unanimidade pela câmara de vereadores, o projeto tem como objetivo principal disponibilizar atenção primária à saúde ocular da população do município.

Com aproximadamente 35 mil habitantes, a cidade conta com uma fila de espera de 955 pessoas que buscam por atendimento em saúde visual no Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio do trabalho voluntário de profissionais optometristas, o programa municipal pretende orientar a população sobre prevenção da saúde ocular, treinar profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a triagem de pacientes para o programa e reduzir drasticamente a fila de espera de exames visuais no SUS.

A primeira edição do programa, realizada em 2 de julho, contou com o trabalho voluntário de três optometristas e equipamentos doados por um dos profissionais para a prefeitura. No primeiro dia de ação, com consultas previamente agendadas, foram atendidos 72 pacientes, com idade entre 10 e 88 anos. “Com apenas um dia por mês de atendimento poderemos zerar a fila de espera em nosso município em 10 meses e garantir que nossa população tenha melhores condições de saúde”, revela o vereador e autor do projeto, Luciano Dario.

O programa adotado pela prefeitura se assemelha ao processo de atendimento em saúde ocular adotado por países como Itália, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Nesses países, o profissional optometrista é responsável pelo atendimento primário da população e casos de média e alta complexidade são direcionados aos médicos oftalmologistas. O optometrista é capaz de detectar alterações de acuidade visual, visão cromática, alterações na visão binocular e campo visual, além de trabalhar com terapia visual e atuar na prevenção de doenças oculares e na correção e compensação de erros de refração.

Segundo o coordenador do Programa Municipal Visão Solidária, o optometrista Thiago Corrêa, foi detectado que 66% dos pacientes atendidos apresentavam ametropia, defeito de visão decorrente da focalização inadequada da luz, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, e apenas 29% dos pacientes precisaram ser encaminhados para consultas com médicos oftalmologistas. “Infelizmente, alguns pacientes foram diagnosticados com cegueira irreversível, devido ao tempo de espera por atendimento. Esperamos, com esse projeto, poder reverter o quadro da saúde ocular da população marialvense”, comenta o optometrista.

 

 

 

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Em tempos de pandemia, falar bem pode fazer a diferença nas redes sociais

Em tempos de pandemia, falar bem pode fazer a diferença nas redes sociais

Falar é natural do ser humano. A comunicação está presente em todos os momentos de nossas vidas. Desde crianças, somos estimulados a falar (fala, “mamãe”) e a nos comunicar por gestos (“dá tchau pra vovó”) e expressões corporais (“dança pro vovô ver”). Fazemos teatro na escola, e vamos ser francos, não são peças da Broadway, mas nos divertimos muito. Escrevemos redações, que dificilmente virarão Best-sellers, mas nos orgulhamos delas.

Crescemos e vamos ao mercado de trabalho onde precisamos nos comunicar com nossos pares, clientes, fornecedores, concorrentes e todos os stakeholders relacionados a nossa profissão e a nossa empresa. Valorizamos o olho no olho, isso gera confiança. Mas, e quando isso não é mais possível?

Passamos por um momento delicado da nossa sociedade mundial, a ordem agora é home office, e falar de oratória parece desnecessário, mas isso é um ledo engano. Nesse momento de pandemia e isolamento social, mais do que nunca, precisamos saber nos comunicar de forma objetiva e assertiva.

Lojas precisam vender, clientes precisam comprar, professores precisam dar aulas, alunos precisam estudar, advogados precisam participar de audiências, o mundo precisa continuar girando suas economias da melhor forma possível, mas sem afetar ou por em risco a saúde de todos. E isso tudo está acontecendo via web.

Estamos usando as mídias sociais todo o tempo e muito mais do que usávamos nos dias “normais”. O mundo está conectado 24h por dia. A informação circula em velocidade estonteante.

Com o isolamento social as pessoas querem ver e ser vistas pelos canais disponíveis, tais como, Youtube, Instagram, Facebook, Linkedin, Twitter e todos os canais virtuais que possam gerar algum tipo de integração e interação social.

Por isso, saber expressar-se, falar com propriedade sobre algum tema, dar uma boa aula, vender o seu produto ou serviço, atingir o seu público, encantar e prender a atenção dos seus ouvintes é importante e gratificante quando se consegue. Isso é colocar a oratória em ação. A concorrência chega pelo seu computador e não pede licença.

Agora, para falar bem, uma coisa é imprescindível: LER.

Sem conteúdo não há o que falar, ou só se fala bobagens. Sem conhecimento os debates se tornam rasos. As opiniões são baseadas em “achismos”. As apresentações não convencem e a credibilidade desmorona.

Quero deixar uma única dica para quem quer se tornar um bom orador: LEIA. Leia muito. Leia de tudo. Leia o que não gosta. Leia o que não entende. Leia o que você tem paixão. Leia até bula de remédio, mas LEIA.

Autor: Júlio Cezar Bernardelli é mestre em Tecnologia e Sociedade, professor e coordenador de operações dos cursos semipresenciais do Centro Universitário Internacional Uninter

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Call center x plataforma digital: qual é o futuro do atendimento ao consumidor?

Call center x plataforma digital: qual é o futuro do atendimento ao consumidor?

Por Flavio dos Santos*

Todo consumidor já passou pelo momento em que precisou buscar atendimento de uma empresa prestadora de serviços. E nesse contato pode morar o sucesso ou fracasso do serviço, dependendo do perfil e da experiência de cada cliente. Há os que evitam ao máximo qualquer relação com o atendimento e abominam uma ligação ao call center, até aqueles que fazem propaganda do produto ou serviço após a excelente recepção. Mas existe fórmula mágica para acertar no atendimento ao consumidor?

Desde o surgimento dos call centers, nos anos 1960, empresas buscam formas de prestar um bom atendimento ao consumidor e, principalmente, mantê-lo na lista de clientes. Mas, após a chegada dos aplicativos e plataformas digitais, que agilizam o contato e, muitas vezes, a resolução do problema, a ligação telefônica se tornou, para muitos, um incômodo. Mesmo assim, o formato é indispensável ainda, principalmente se estamos falando de serviços públicos, em que é preciso atender também a demanda da população que não tem acesso ao digital.

Na Central 156, por exemplo, principal canal de contato da população curitibana com a Prefeitura Municipal, no mês de junho, foram realizados 96.606 atendimentos via telefone. Já as solicitações e consultas no aplicativo Curitiba 156 atingiram quase o triplo, totalizando 261.692. Os números demonstram que o atendimento telefônico ainda tem representatividade, mas deve ser complementado com serviços online, que dão mais opções e independência ao usuário.

Durante a pandemia da Covid-19, para se adequar às demandas da população, o aplicativo disponibilizou a funcionalidade de realizar denúncias de aglomeração ou do funcionamento irregular de comércio e serviços a partir do registro de imagens e endereços, o que aproxima ainda mais o usuário da plataforma, simplificando sua usabilidade.

O segredo para deixar uma boa experiência para o cliente ou usuário será sempre o bom atendimento, proatividade e atenção. Apesar de parecer um mistério no setor, a fórmula mágica é um clichê já conhecido no mercado: atendemos bem para atender sempre.

*Flavio dos Santos é coordenador de Atendimento ao Cidadão do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI) 

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Cinco produtos essenciais durante o isolamento social

 

 

 

Cinco produtos essenciais durante o isolamento social

As mudanças na rotina causadas pela pandemia do novo coronavírus impactaram também no comportamento de compra. Itens que antes eram considerados secundários passaram a ser mais procurados, coincidindo com uma nova rotina e até mesmo de hobbies.

Atentos às tendências, lojistas do Ventura Shopping separaram cinco itens que estão em alta neste momento. Seguindo todas as recomendações dos órgãos de saúde, o empreendimento de Curitiba está aberto de segunda a sexta-feira, das 12h às 20h, e também atende nos formatos de drive-thru e delivery. Uma novidade é a Vitrine Virtual, site no qual os clientes podem verificar as redes sociais do lojista e entrar em contato diretamente pelo WhatsApp para finalizar a compra. Confira abaixo:

• Moletons

Não é novidade que, passando mais tempo em casa, roupas confortáveis têm se tornado a melhor opção. Os moletons, por exemplo, são uma das principais tendências da moda. De acordo com o Google Trends, ferramenta que mostra os termos mais buscados, a pesquisa por “moletom” atingiu seu pico no fim de maio, e continua com um número maior do que no mesmo período de 2019. No Ventura Shopping, é possível encontrar moletons e conjuntos na loja Ben Hur Sports por a partir de R$ 49,90.

• Pijamas

Também de acordo com o Google Trends, pijamas também são destaques. Nas buscas do Google o aumento foi de 500% desde o início da pandemia no Brasil. Opções de pijamas podem ser encontrados no Ventura Shopping, como na loja Jeito de Dormir Pijamas, que estão sendo comercializados com preços a partir de R$ 59,90.

• Cuidados com a pele

A rotina de cuidados com a pele tem se popularizado durante o período de pandemia, principalmente por conta da influência de criadores de conteúdos digitais. Para aderir à prática, são necessários produtos certos, como máscaras faciais. A principal função desses produtos é manter a vitalidade da pele. Elas podem funcionar para hidratação, desintoxicação (detox), ação antienvelhecimento, aumento da luminosidade e deixar os poros menos aparentes. Além de fazerem bem para a saúde da pele, são fáceis de aplicar e têm preços em conta. Máscaras faciais podem ser encontradas na loja Selma Cosméticos do Ventura Shopping por a partir de R$ 10.

• Ring Light

Sensação da internet e utilizada pelos influenciadores digitais, o ring light é um dispositivo de iluminação para produção de fotos e vídeos. Ele possui vários modelos, que variam tamanho, intensidade de luz e conexões. Com a popularização de aplicativos de transmissão ao vivo, aulas de danças e tutoriais, este produto tem registrado uma busca alta, que se mantém em constante aumento desde o fim de março, de acordo com o Google Trends. No Ventura Shopping, é possível encontrar o ring light na Compueletrom Informática, por R$ 179.

• Lanches e snacks

De acordo com uma pesquisa feita no Brasil pela Criteo, empresa de tecnologia voltada para profissionais de marketing, a venda de lanches, snacks e outros aperitivos aumentaram 722% na segunda semana de abril. No Ventura Shopping, a novidade são os os milkshakes, que podem ser adquiridos no Nhô Sorvetes por R$ 9,99. Além disso, diversas operações de gastronomia do shopping atendem via delivery. Outras opções podem ser conferidas no Instagram do empreendimento.

 

 

 

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Cuidados com a alimentação das crianças durante a pandemia

Cuidados com a alimentação das crianças durante a pandemia

A nutricionista Angela Federau explica como manter uma rotina de alimentação saudável em casa, durante o isolamento social

A necessidade de isolamento social, decorrente da pandemia do novo coronavírus, completa quatro meses em Curitiba nesta segunda-feira (20). Sem aulas e atividades extraclasse desde meados de março, tem sido cada vez mais difícil para pais, mães e responsáveis manterem uma rotina com as crianças que concilie aulas virtuais, lazer, alimentação saudável e exercícios físicos.

Pai de um casal, Angelo Binder se desdobra para ajudar os filhos a lidarem com a ansiedade que o momento atípico vem causando nas crianças. “Muitas vezes, essa ansiedade das crianças somada à falta de tempo dos pais acaba sendo compensada pelo consumo de alimentos muito calóricos e com baixo valor nutricional. Por um outro lado, o convívio mais próximo nos permite observar melhor a relação dos nossos filhos com a comida e quais pontos podemos melhorar para que eles sejam mais saudáveis”, afirma.

Dúvidas dos pais são frequentes

Para o pai da Carolina e do Gabriel, que têm respectivamente 12 e 9 anos, as principais dúvidas são sobre a quantidade de calorias diárias que os filhos devem ingerir e com qual frequência deve oferecer comida às crianças. “A princípio, o valor calórico recomendado para crianças varia de acordo com a faixa etária, sexo e atividade. Existem tabelas que direcionam tendo como parâmetro peso para idade, peso para estatura, estatura para a idade e etc”, esclarece Angela Federau, nutricionista.

Segundo a nutricionista, as crianças costumam sentir fome o tempo todo, muitas vezes, inclusive, confundindo com ociosidade e até mesmo ansiedade. “É importante estabelecer uma rotina alimentar para a criança, com intervalos regulares médios de 3 horas entre as refeições. Nos intervalos, é importante apostar na hidratação, que muitas vezes acaba sendo negligenciada, ou oferecida somente no momento da refeição. Água, chás e sucos naturais são boas alternativas. Porém, a água precisa ser priorizada. A recomendação média é do consumo de 30ml por kg. Sendo assim, se a criança pesa 30kg, a recomendação hídrica é de 900ml/dia”, ressalta Angela.

Estratégias para inserir alimentos saudáveis na rotina das crianças

Segundo Angela Federau, algumas estratégias interessantes e que costumam funcionar muito bem com crianças são:

• Converse com a criança, explique a importância da introdução de alimentos saudáveis na rotina. Sendo assim, utilize frases como “você ficará mais saudável”, “ficará mais resistente ao vírus” ou “esse alimento é importante para que os teus ossos fiquem mais fortes”.

• Envolva a criança no processo de escolha e manipulação dos alimentos. Permita que ela se envolva com a comida, que faça pequenas tarefas como lavar vegetais, separar as folhas da salada, entre outras.

• Busque utilizar ferramentas lúdicas como um calendário nutritivo, com desafios diários bem simples. Dessa forma, o processo torna-se mais prazeroso. Combine alguma recompensa, que não seja alimento ou algo comprado, quando os desafios da semana forem cumpridos. Aqui, coisas de maior valor afetivo como assistir um filme em família, uma tarde de brincadeiras, uma noite na barraca, são mais interessantes.

• Não engane a criança, isso pode se tornar um problema. Não deixe as refeições serem estressantes. Seja paciente, as mudanças precisam de tempo para se estabelecerem. Comemore todas as pequenas conquistas da criança e valorize o positivo. O negativo precisa ser trabalhado!

Aumente as oportunidades de manter as crianças em movimento

Com a pandemia o gasto energético e a atividade física foram reduzidos para todos, e com a ociosidade a ingestão de alimentos aumentou, fazendo o ganho de peso se tornar inevitável. Para reverter essa situação, é importante rever a qualidade nutricional e diminuir a oferta de comidas pouco saudáveis em casa. Aumente a oferta de alimentos saudáveis. Deixe frutas higienizadas à disposição. Frutas secas, oleaginosas também podem ser alternativas para beliscar entre as refeições.

Outra dica importante é procurar aumentar o gasto energético da criança, estimulando brincadeiras com movimentação. “Brincadeiras como jogos de videogames com movimentos, esconde-esconde, pular corda, pular elástico, pega-pega, jogar bola, andar de bicicleta fazem um bem enorme para a saúde física e mental das crianças. Ao mesmo tempo, quando realizadas ao ar livre, aumentam a exposição das crianças ao sol, que as deixa mais animadas e menos preguiçosas. Muitas vezes as crianças só precisam ser direcionadas que elas fluem”, explica a Angela Federau.

A alimentação saudável precisa ser prioridade da família toda. Uma criança com obesa ou com sobrepeso não pode ser colocada em dieta separada da família, como um castigo. Em síntese, para que o processo de emagrecimento da criança seja bem sucedido todos devem participar. “Tente não falar de dieta com a criança e nem que as mudanças estão sendo feitas porque ela ganhou peso. Busque falar que as em transformações estão sendo feitas para evolução e melhoria da saúde de toda a família”, finaliza a nutricionista.

Sobre Angela Federau 

Angela Federau é nutricionista clínica (CRN-8: 5047), pós-graduada em fitoterapia aplicada à nutrição, especializada em nutrição funcional, pediátrica e escolar. Atua como professora de nutripediatria na pós-graduação de medicina da Faculdade Inspirar, participa como convidada de pesquisas científicas e genéticas da UFPR como o mapeamento e estudo genético da comunidade Menonita e é revisora de artigos científicos e textos para sites médicos. É palestrante, escritora de livros, artigos e colunas em jornais e revistas. Nutricionista responsável pela APSAM - Associação Paranaense Superando a Mielomeningocele. Além disso, a nutricionista é empresária do segmento alimentício e atua como parceira da Polícia Militar do Paraná e de clínicas de fertilidade.

Contatos:

Instagram @angelafederau.nutri

Facebook: www.facebook.com/angelafederau.nutri

Centro: (41) 3027-3931/99534-9489

Xaxim: (41) 99844-0043

Consulta online: (41) 99657-0134

 

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