Empreendimento em Curitiba é entregue virtualmente devido às recomendações de distanciamento

 

 

 

Empreendimento em Curitiba é entregue virtualmente devido às recomendações de distanciamento

Apenas entrega das chaves foi presencial; moradores tinham horário marcado com o responsável da área para evitar aglomeração

O novo coronavírus pode ter atrasado os planos de muita gente que havia se programado para viajar, casar, estudar em 2020. Entretanto, os moradores do By The Club, empreendimento da GT Building em parceria com a Almha, lançado em 2018, não precisaram esperar a pandemia passar para receber as chaves do novo imóvel. Isso porque o edifício foi entregue no dia 21 de julho, e de forma virtual para não promover nenhum tipo de aglomeração.

Mauricio Fassina é diretor da empresa e explica como foi possível entregar um empreendimento em meio à crise sanitária. “Tínhamos consciência das recomendações de distanciamento social, tanto que readequamos todo o nosso trabalho por conta disso, inclusive a construção civil, que foi paramentada para continuar atuando seguindo as normas estabelecidas. Por conta disso e à tecnologia, conseguimos entregar o empreendimento no prazo e com todas as orientações e informações necessárias para os nossos clientes”, comenta.

Ele também menciona a importância de programar um evento virtual nesse momento e não adiar os planos de quem irá se mudar. “Gostaríamos de fazer uma entrega com todos os moradores e tirar as dúvidas presencialmente, sentir a alegria no olhar de cada um e festejarmos juntos, mas, já que não foi possível, estudamos a melhor forma de prestar esse atendimento digitalmente e tornar o momento igualmente especial. Por isso, reunimos em uma assembleia virtual nosso time, junto a síndicos profissionais e administradores para explicar o procedimento aos compradores, que podem se mudar no tempo que haviam imaginado para um condomínio moderno e seguro”, afirma.

As chaves do By The Club serão entregues a cada morador apenas com horário marcado e tomando as devidas precauções. Porém, os proprietários já puderam se sentir em casa ao receberem uma entrega especial da incorporadora. A GT Building enviou um jantar com espumante via delivery para que o tão esperado apartamento fosse celebrado com festa e em segurança.

Localização privilegiada

A localização do empreendimento, no bairro Água Verde, é uma das inspirações que nortearam o projeto, inclusive o nome. Isso porque foi construído em frente ao Clube Curitibano, um dos mais tradicionais centros de esporte, lazer e entretenimento da capital paranaense, além de ser uma referência em eventos, principalmente, de debutantes.

Quem morar em uma das 15 unidades do By The Club e for associado ao clube, poderá desfrutar de toda a comodidade que a estrutura oferece, além de viver em uma região bem localizada. Há praças, hospitais, empresas, supermercados, shoppings e diversas outras facilidades no entorno do condomínio, que ainda conta com poucas unidades disponíveis.

Os apartamentos variam entre 121m² e 200m², com três dormitórios, varanda e espaço privativo para coberturas. Entre o que os moradores irão encontrar estão fechadura eletrônica na porta de entrada, piso aquecido nos banheiros (exceto área de box e lavabo), ponto para desembaçador de espelho (exceto no lavabo) e áreas comuns (incluindo Hall social, Gourmet, Apoio Gourmet externo com playground e Terraço descoberto com parrilla) totalmente mobiliados e decorados.

 

 

 

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Pandemia acelera processo de transformação digital na construção civil

 

 

 

Pandemia acelera processo de transformação digital na construção civil

Startup investe em tecnologias e adapta produtos e serviços para o mundo digital

A pandemia causada pela COVID-19 está mudando o formato das empresas. Considerado um dos setores mais tradicionais, a construção civil está se adaptando a esta nova realidade e se reinventar é imprescindível para continuar ganhando mercado e estar mais próximo de seus clientes. Agora, o novo normal das empresas é dentro de casa e a transformação digital vem cada vez mais acelerando este processo. Para sobreviver nos próximos meses, o único caminho será a inovação.

A Celere – startup e consultoria de eficiência na construção civil é um exemplo de como o setor está se adaptando às mudanças causadas pela pandemia. Focada em estudos de viabilidade, orçamentos e gerenciamento de obras, nos últimos meses a startup redesenhou e criou novos produtos, que serão 100% digitais e poderão ser acessados em qualquer lugar, tanto por clientes quanto por colaboradores. A empresa transformou os seus produtos e serviços com tecnologia e outras ferramentas que vem sendo desenvolvidas há cinco anos, com soluções pensadas executar e entregar os serviços remotamente.

“Foi necessário fazer uma transformação para atender remotamente com mais eficiência e, para isso, não só usamos as tecnologias e plataformas disponíveis no mercado, como também criamos pequenos times de acordo com cada projeto”, afirma Raphael Chelin, engenheiro civil e co-fundador da Celere. Ainda de acordo com o engenheiro, estes pequenos times foram divididos em salas online e qualquer colaborador pode falar com o seu colega, em qualquer hora do dia, apenas ligando o microfone, como se estivesse dentro da empresa, mas na verdade cada um está na sua casa. “A ideia foi tentar aproximar, mesmo no isolamento social, e manter uma rotina mais próxima possível da que tínhamos quando estávamos fisicamente próximos”, complementa.

A nova estrutura já rendeu bons resultados para a Celere. Com cerca de 20 colaboradores em regime home office desde março, a empresa não demitiu e nem reduziu jornadas e salários. A forma de atender os clientes também vem passando por mudanças. Antes da pandemia, 50% dos clientes contavam com consultoria presencial. Hoje esta realidade é diferente, menos de 10% ainda contam com trabalhos presenciais. Com isso, a startup também conquistou novos clientes. O faturamento acumulado entre janeiro e junho deste ano, por exemplo, comparado ao mesmo de 2019, teve o dobro do faturamento.

Para Chelin, este modelo remoto foi muito bem visto e muito mais eficiente para a empresa, que teve mais otimização de tempo, produtividade, custos e deslocamentos. “Antes, um dos diretores da Celere, por exemplo, chegou a ficar apenas cinco dias em sua residência durante um mês. E era algo bem comum dentro da equipe. Não bastava ter processos online, precisávamos criar uma forma de atuar online o mais próximo possível, tanto entre nossa equipe quanto para os clientes. A nossa intenção mais para frente, quando o isolamento acabar, é ter postos rotativos de trabalho, mas manter o home office, pois o modelo deu muito certo”.

Sobre a Celere

A Celere é uma consultoria de eficiência em construção civil que funciona como um escritório de engenharia compartilhado. A startup atua em médias e grandes empresas, desde o estudo de viabilidade até a entrega da obra, auxiliando no gerenciamento e controle dos empreendimentos. Com experiência adquirida em grandes construtoras, os idealizadores da startup atuaram em mais de 90 obras, estudos e propostas e em mais de 10 países. Ao longo de mais de 100 projetos realizados, a Celere desenvolveu o Budget Analytics, uma metodologia que facilita a geração de uma grande quantidade de dados de custos de construção e os transforma em inteligência. Dessa forma, ajudamos construtoras e incorporadoras a encontrar caminhos para otimizar os projetos, aumentando eficiência e reduzindo o custo da obra. Mais informações, acesse www.celere-ce.com.br.

 

 

 

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Pesquisadores brasileiros descobrem óleo essencial que acelera cicatrização em diabéticos

 

 

 

Pesquisadores brasileiros descobrem óleo essencial que acelera cicatrização em diabéticos

Extrato da erva baleeira é base de pomada que pode evitar uma das mais temidas consequências do diabetes: a amputação de membros. Planta é encontrada no litoral brasileiro

O Brasil é o 4º país do mundo em incidência da Diabetes, doença responsável por 5% das mortes globais. Estima-se que 6,9% da população brasileira conviva com o problema – cerca de 13 milhões de pessoas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a ocorrência da enfermidade avançou 62% no país na última década, especialmente devido ao envelhecimento da população, maus hábitos alimentares e falta de atividade física.

Um dos problemas graves relacionados à doença é a dificuldade no processo de cicatrização de feridas no corpo – a falta de insulina contribui para o surgimento de problemas de circulação, que atrapalham a cicatrização. Como se não bastasse, no diabético, o sistema imunológico é menos funcional, facilitando infecções que, se não tratadas ou fora de controle podem levar ao surgimento de gangrena (morte do tecido devido à infecção e à falta de circulação sanguínea). Segundo as estatísticas, diabetes é a razão número 1 para amputações de membros.

Um estudo da Universidade Positivo (UP), de Curitiba (PR), confirmou que a Cordia verbenacea, conhecida como a erva baleeira ou maria-milagrosa, encontrada ao longo da restinga do litoral brasileiro, pode ser a base para uma pomada capaz de acelerar a cicatrização em diabéticos. A pesquisa foi conduzida pela mestranda em Biotecnologia Industrial, Jéssica Kelly Pereira Martim, com o suporte de quatro professores e alunos de iniciação científica, além das equipes dos laboratórios da instituição.

O resultado obtido pelo estudo foi uma pomada com característica cicatrizante e efeito antimicrobiano que promove uma cicatrização mais rápida, com maior qualidade do tecido formado. Segundo a professora do Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Industrial da UP, Thaís Andrade Costa Casagrande, uma das responsáveis por orientar a respeito da metodologia e acompanhar o desenvolvimento da pesquisa, o produto já está sendo patenteado.

Método

A pesquisa levou aproximadamente 18 meses. Ao longo do período, foi induzida a diabetes em ratos. Na sequência, foram produzidas feridas cutâneas nos animais diabéticos para simular a dificuldade de cicatrização ocasionada a partir dos problemas vasculares causados pela doença. “Dessa forma, conseguimos avaliar os resultados na comparação com o grupo de controle [animais sadios]. Os animais que usaram a pomada tiveram uma cicatrização mais rápida e com maior qualidade”, diz a professora.

As cobaias tratadas com a pomada apresentaram melhora do aspecto da lesão com oito dias de tratamento. Com 15 dias, já tiveram o fechamento quase total da ferida - enquanto os ratos sem tratamento continuaram com as feridas abertas. “Usamos o óleo essencial da planta para produzir a pomada, onde se encontram os princípios ativos concentrados”, explica Thaís Casagrande. "Importante ressaltar que o trabalho foi aprovado previamente pelo Comitê de Ética em Uso de Animais em Pesquisa da Universidade Positivo e seguiu as recomendações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) para garantir toda cautela e cuidados éticos com os animais”, enfatiza.

O sucesso da pesquisa e a eficácia da pomada foram comprovados, mas, para se chegar ao resultado, houve a necessidade de superar diversas dificuldades - entre elas, a extração da Cordia verbenacea, que precisa da autorização dos órgãos ambientais (por ser de vegetação protegida) e deve ser feita no período certo para que os princípios ativos sejam preservados. No caso da pesquisa, o local escolhido foi São Francisco do Sul, em Santa Catarina.

Esse, aliás, foi um grande diferencial ressaltado por Thaís em relação às pesquisas internacionais já realizadas para o mesmo fim. "Temos uma solução para um problema mundial em uma planta nativa do Brasil. A produção em massa da pomada pode estimular a conservação da espécie. Em se falando de Restinga, que é uma área bem devastada, podemos ressaltar a questão da conservação da nossa flora", destaca a professora.

 

 

 

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Cerca de 400 mil mudas foram plantadas ou doadas pela Engie no último ano

 

 

 

Cerca de 400 mil mudas foram plantadas ou doadas pela Engie no último ano

Só no Paraná foram produzidas e disponibilizadas 50 mil mudas

Uma das principais ações ambientais da ENGIE tem apresentado resultados relevantes não apenas para as localidades onde a Companhia está presente, mas também para a preservação de matas e florestas pelo Brasil. Somando as iniciativas desenvolvidas em diversos estados, cerca de 400 mil mudas de espécies nativas foram plantadas ou doadas somente no último ano – no Paraná, no mesmo período, foram cerca de 50 mil. “Essa ação reitera o compromisso da Companhia com a conservação da biodiversidade, refletido nas diversas iniciativas ambientais que a Companhia desenvolve nas diferentes regiões onde atua, entre elas o Paraná”, comenta Marcio Neves, diretor de Implantação do Gralha Azul Transmissão de Energia, que está sendo desenvolvido em 27 municípios paranaenses.

Presente no estado desde 1998, a Companhia opera também as Usinas Hidrelétricas Salto Santiago e Salto Osório, que integram a história paranaense, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e para a conservação dos recursos naturais. Como exemplos dessa contribuição, destaca-se o plantio de 785 mil mudas no entorno dos nos reservatórios dessas usinas desde 2006. Outra iniciativa de destaque é o Programa de Conservação de Nascentes, desenvolvido com a participação de comunidades rurais, que já preservou cerca de 1.250 nascentes, envolvendo aproximadamente 1.350 famílias.

Nesse contexto também se insere o Sistema de Transmissão Gralha Azul, em implantação Estado do Paraná. “Essa obra segue os preceitos de sustentabilidade exercidos pela Companhia. Entre os 17 programas socioambientais que acompanham as obras de implantação do Sistema, há iniciativas dedicadas à conservação de espécies nativas da flora, tais como o resgate de sementes, o transplante de bromélias e orquídeas, a reposição florestal e a recuperação de áreas degradadas. São ações que se integram a outras práticas de conservação dos recursos naturais, a exemplo de monitoramento e resgate de fauna e educação ambiental”, destaca Marcio.

Para além do Paraná, as iniciativas se estendem a outros 20 estados do Brasil, onde a Companhia mantém sete viveiros, que cooperam para a manutenção dos biomas das regiões onde estão inseridos, por meio da criação de mudas de espécies nativas, doação às comunidades e ações de plantio. Além de contribuir para a conservação da biodiversidade, essa ação tem caráter de conscientização das futuras gerações, pois parte das doações são realizadas em eventos promovidos em escolas e outros ambientes comunitários.

Somam-se à essas ações os investimentos Parques e Unidades de Conservação (UC) em diversas regiões do país. Ao todo, já foram aplicados cerca de R$ 70 milhões na implantação e construção de parques e no apoio à UCs dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

 

 

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A pandemia e a banalização da morte

 

 

 

A pandemia e a banalização da morte 

Por Bebel Ritzmann 

Chegamos aos quatro meses de isolamento social, ou mais de 200 dias, sem abraços, sem beijos, sem contatos. Claro, que tudo isso, para as pessoas que cumpriram as determinações dos órgãos competentes.

Com o passar do tempo, o isolamento social, ainda necessário, começa a ser relaxado pelas pessoas economicamente ativas. Os motivos são diversos, financeiros, depressão, teimosia, desinformação, e por aí vai...

A coragem de sair de casa, enfrentar o dia-a-dia nas ruas e frequentar o comércio, começa a aparecer nos indivíduos que observam a cidade, em pleno funcionamento, e ainda amedrontada.

Apenas saí para comprar remédios de minha avó e já percebi o relaxamento, a falta de uso de máscaras, muito desrespeito aos outros e a si mesmo.

Vejo, com grande preocupação, a banalização da morte. O sentimento do luto, necessário ao ser humano, em sua formação histórica, se dissolvendo. Quando antes, aquele sentimento profundo de dor, tristeza que nos invadia ao receber uma notícia de falecimento, começa a esvaziar-se. Ontem, fulano, hoje, beltrano e amanhã, sicrano. Tudo bem, qualquer hora, sou eu. E o obituário se estende para as redes sociais num mar de condolências.

Quem não tem medo da morte são, em minha opinião, aqueles que em nada mais têm a oferecer à sociedade e a ninguém. Vemos isso em assaltantes, que “corajosamente” enfrentam policiais, sem ter nada a perder. Muitas vezes, acabam por enlutar famílias.

A morte do indivíduo se dá a partir destes sentimentos banalizados, malcuidados, impostos, talvez. Afinal, então, qual é esse “novo luto”? Será que é fruto do nosso conhecimento da nossa fragilidade da nossa existência?

Ou será que esse descompasso entre um sentimento corriqueiro de luto e a necessidade de valorizarmos o “estar vivo”, nada mais seja do que um temporário contraponto, tal e qual o prato da balança, desequilibrada pelo enfrentamento individual da pandemia?

Essa é apenas uma reflexão sobre nossos valores, nossas responsabilidades e nossos sentimentos.

Por Bebel Ritzmann, jornalista e empresária da NCA Comunicação e Editora Ltda – Selo Livros Legais e editora dos jornais O Morador e Opinião Curitiba e da Revista Ações Legais

 

 

 

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