“Devo não nego, pago quando puder”: o impacto da quarentena restritiva sobre empresários e comerciantes locais

 

 

 

“Devo não nego, pago quando puder”: o impacto da quarentena restritiva sobre empresários e comerciantes locais

*Por Milton Jaworski

O fluxo de caixa é vital para uma empresa. Mas para que o dinheiro circule, deve haver compra e venda de produtos. No cenário atual em que vivemos em Curitiba, com o decreto que impõe uma quarentena mais restritiva para os comerciantes, as empresas não vendem e as despesas continuam. Ou seja, a equação não fecha.

Em uma analogia com o corpo humano, o que o mantém vivo é a circulação do sangue. Sem essa circulação, não há vida. Uma pessoa com 65 quilos tem cerca de 5 litros de sangue no corpo. Se ela perder 2 litros de sangue, precisará urgentemente de uma transfusão. E é exatamente o que a grande maioria dessas empresas que estão sendo obrigadas a fechar as portas vão precisar: uma transfusão de dinheiro. Dinheiro vindo de fora.

Empresários e comerciantes devem restringir ao máximo as suas despesas e buscar complementação de recursos para sobreviver. Mas 14 dias é um prazo muito curto para providências de médio ou longo prazo. Não há nem tempo hábil para se buscar uma operação financeira. Neste caso, a solução imediata é buscar antecipar esses valores por vendas a prazo ou no cartão de crédito.

Um dos fatores agravantes é que esse período de portas fechadas é justamente o período em que as empresas têm que pagar os salários dos seus funcionários. E isso pode ter um efeito dominó: a transferência das dificuldades da empresa para os seus funcionários. Para que isso não ocorra, a providência é restringir ao máximo os seus pagamentos. Como diz o ditado, “devo não nego, pago quando puder”. A ordem é sobreviver e soluções virão.

*Milton Jaworski é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e há mais de 30 anos fundou a Jaworski Consultoria Empresarial (www.jaworskiconsultoria.com.br)

 

 

 

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Mais de 70% dos pacientes de serviço de telemedicina de hospital não precisaram ir ao pronto atendimento

 

 

 

Mais de 70% dos pacientes de serviço de telemedicina de hospital não precisaram ir ao pronto atendimento

Atendimento gratuito é realizado por 50 médicos do corpo clínico de instituição em Curitiba e ganha ainda mais importância com crescimento dos casos de COVID-19

Há pouco mais de dois meses, o cirurgião geral Diogo Falcão reserva parte da sua agenda para orientar e tirar dúvidas gratuitamente de pessoas com sintomas respiratórios. O médico faz parte de um grupo que já soma 50 profissionais e que recebem, em média, seis solicitações por dia. As consultas são feitas remotamente, em um serviço de telemedicina oferecido pelo Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR). Os médicos do corpo clínico do Hospital atendem gratuitamente em regime de escala. A ação tem auxiliado na triagem de pacientes e permitido maior agilidade no repasse de cuidados a serem tomados em casos de sintomas respiratórios.

Atualmente, a busca pelo serviço é feita principalmente por pessoas na faixa entre 25 e 40 anos e cerca de 74% do total de atendidos no período não precisou de consulta médica presencial. “Esse serviço agiliza o atendimento à população, que recebe orientações conforme a gravidade dos sintomas e vem ao pronto atendimento somente quando é realmente necessário”, explica a coordenadora do serviço e do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Hospital Marcelino Champagnat e Hospital Universitário Cajuru, Cristina Baena. Neste período de crescimento no número de casos da COVID-19, o serviço se torna ainda mais essencial. “Ainda temos capacidade para atender um volume maior de pacientes pelo teleatendimento. É importante que a população utilize esse serviço gratuito e orientativo”, completa.

Segundo Diogo Falcão, o fato de a COVID-19 apresentar sintomas respiratórios comuns a outras doenças gera muitas dúvidas na população. “A vantagem é que, com as orientações online, o paciente se sente mais seguro. Inclusive, muitos deles aproveitam para relatar casos e esclarecer dúvidas sobre sintomas de parentes próximos”, revela.

Nem todos os casos orientados a buscar o pronto atendimento do hospital necessitam de internação. É o caso da consultora comercial, Julia Ingrid Ribeiro da Silva, de 30 anos: no final de abril ela teve sintomas gripais e usou o serviço de telemedicina do hospital. “O atendimento superou minhas expectativas. Fui orientada a passar por consulta no pronto atendimento e, quando cheguei, a equipe médica tinha em mãos todas as informações coletadas na consulta por telemedicina, agilizando o processo de diagnóstico”, relata. “Felizmente, não precisei de internação e já indiquei o serviço para várias pessoas. A atenção e orientações dos médicos me tranquilizaram em todos os momentos”, finaliza.

Como utilizar

O acesso ao serviço é feito pelo site ou aplicativos do Hospital Marcelino Champagnat. Inicialmente, o paciente informa a faixa etária e marca os sintomas que está apresentando. Conforme as respostas sobre sintomas e doenças pré-existentes, o sistema classifica se o paciente apenas receberá orientações ou deverá dar sequência no atendimento, preenchendo um formulário e passando por consulta online com um médico. O horário de funcionamento do serviço é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados.

 

 

 

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Universidade lança segunda edição de curso on-line e gratuito de Felicidade

 

 

 

Universidade lança segunda edição de curso on-line e gratuito de Felicidade

Aulas podem ser acessadas até 16 de julho; inscrições já estão abertas para pessoas de todo o Brasil

A Universidade Positivo (UP) abriu as inscrições para a segunda turma do curso on-line e gratuito Ciência da Felicidade e Bem-estar. Ao todo, são quatro vídeo aulas, que já estão disponíveis na plataforma da UP. Os encontros são ministrados pelo professor, coordenador do curso e idealizador do Congresso Internacional da Felicidade, Gustavo Arns. “Foi uma forma de flexibilizar o conteúdo e levar conhecimento para todo o Brasil neste momento delicado”, conta Arns. A primeira edição do curso teve mais de 7 mil participantes. As inscrições podem ser realizadas pelo site materiais.up.edu.br/curso-felicidade-e-bem-estar.

De acordo com Arns, as aulas buscam explorar temas relativos à felicidade do ponto de vista da ciência, buscando compreender os conceitos, os possíveis caminhos para elevar o bem-estar e, de forma prática, explicar como tudo isso acontece no corpo humano a partir da inteligência emocional. “Estudos comprovam que pessoas felizes ficam menos doentes, vivem por mais tempo, criam filhos mais saudáveis e rendem mais no trabalho”, garante.

O programa de aulas aborda o bem-estar físico, emocional, relacional, intelectual e espiritual, além de emoções positivas, engajamento, realizações e vitalidade. “Ainda vamos discutir o que constitui uma vida boa e uma vida que vale a pena ser vivida, as raízes para compor relacionamentos mais saudáveis e, claro, intercalar com exemplos reais do momento atual e dicas para conviver neste período de pandemia”, esclarece.

Para Arns, cuidar da saúde mental reflete diretamente na saúde emocional e física. “Com tudo em equilíbrio, temos imunidade; o organismo fica mais forte para enfrentar qualquer doença”, explica. Segundo ele, para passar por esse período e melhorar a saúde mental, é essencial manter uma rotina, dormir e acordar no mesmo horário, com tempo para descanso, exercício físico e alimentação equilibrada. “Tudo isso fortalece o corpo físico, deixando-o mais forte, o que reflete na mente. Pessoas com grau mais elevado de bem-estar são mais resilientes e criativas para encontrar saídas e enfrentam com mais determinação os problemas que aparecem”, afirma.

 

 

 

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A dificuldade alimenta a criatividade

 

 

 

A dificuldade alimenta a criatividade

Leandro Ramos*

Em tempos marcantes, muitas coisas são impactadas e precisam ser reinventadas ao longo desse percurso. A música é uma delas. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o cenário musical vem apresentando uma série de mudanças. Como por exemplo, milhares de shows que aconteceriam em 2020 foram cancelados ou adiados. Até conseguimos superar os adiamentos, mas os cancelamentos machucam. Festivais europeus, americanos, asiáticos – todos cancelados ou adiados. Imagine a logística no retorno desses eventos, seja para fãs ou para as bandas que geralmente recebem os valores combinados antecipadamente. Músicos sem shows não vivem da mesma forma. Boa parte do ganho desses artistas vem de apresentações feitas para seu fãs. E não temos mais isso.

E a pandemia fez muitos deles se reinventarem. Em vez de shows com centenas de milhares de pessoas disputando o melhor espaço para ver seus ídolos, transmissões ao vivo pela internet (lives) diretamente para o conforto e a segurança da casa dos fãs. É claro que a emoção não é a mesma, mas é o que temos. Em termos de custos, os fãs também saíram ganhando, com milhares de opções de entretenimento ao vivo sem precisar desembolsar um centavo. E os artistas viram no patrocínio e no merchandising das lives uma nova forma de serem recompensados pelo seu trabalho.

Acompanhei algumas lives que deram o que falar. Bruno e Marrone, Ludmilla, Raça Negra, Rolling Stones, Capital Inicial e Gustavo Lima tiveram alguns momentos engraçados – justamente por serem proporcionados dentro das casas dos músicos. Estão mais à vontade, as vezes exageram nos drinks e até caem na piscina “sem querer”. Todas as logísticas feitas nesses eventos foram de tirar o chapéu. Qualidade sonora muito boa e limpa. Os espectadores puderam ouvir seus instrumentos e vozes favoritas com mais nitidez. Detalhes que nunca haviam ouvido ou até mesmo visto seus ídolos em outro ambiente, fazendo música.

Outra mudança no cenário musical foram as composições. Garanto que todos esses músicos que estão em casa sem poder fazer turnês estão em casa produzindo música. E música com sentimento. Propósito. Não quero dizer que não faziam antes. Mas com todo esse isolamento, a composição se aflora. Seja por afeto, raiva, paixão, saudade, arrependimento, esperança. A dificuldade alimenta a criatividade.

Temos muitos exemplos de músicas feitas em tempos difíceis que marcaram épocas e uniram a sociedade. Bob Marley fazia isso com maestria, como vimos em “Get Up Stan Up: Stan Up for your Rights” (Levante, Resista: levante pelos seus direitos). Tupac, na música “Changes”, retratava seu cotidiano com clareza e sinceridade sobre os apertos de ser negro nos anos 90, nos Estados Unidos. Aliás, tema que ainda continuamos a comentar depois de tantos anos.

“Heal the World”, linda canção feita por Michael Jackson. Na letra, o artista faz um apelo por um mundo melhor. Antes de entrar na melodia, há uma introdução composta e conduzida pelo maestro Marty Paich (1925-1995), em que uma criança pede: "pense nas futuras gerações e diga que você quer fazer um lugar melhor para uma criança. Assim, elas saberão que terão um mundo novo para viver”. Música feita em 1992. Michael Jackson também compôs, em 1985, “We are the World”, junto com Lionel Richie, Quancy Jones and Michael Ormation. Um single juntando dezenas de cantores famosos da época fazendo uma arrecadação contra a fome na África. Foram arrecadados o equivalente a 63 milhões de reais, na época.

Essas músicas são exemplo de superação e esperança de um mundo melhor. Fator que estamos precisando no momento. A minha esperança, além de que tudo isso acabe logo, é que tenhamos fortes composições com sentimentos e propósitos. Álbuns imortais e expressões que marcarão a vida de todos daqui pra frente.

* Leandro Ramos é licenciado em Música, produtor musical e professor de Música no Colégio Positivo

 

 

 

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Produto da Nano4you previne bolor e mofo nos ambientes

 

 

 

 

Produto da Nano4you previne bolor e mofo nos ambientes

O inverno chegou e com ele além das baixas temperaturas, temos a diminuição da luz solar e consequentemente o aumento da umidade, mofo, bolor e manchas nas paredes. Vale ressaltar que mofo e bolor não são exatamente a mesma coisa. Os dois são causados por fungos, mas o bolor infecta os objetos enquanto o mofo corrói o material afetado.

“Curitiba, em especial, é uma cidade caracterizada por um inverno frio e muito úmido. Mesmo que as pessoas ventilem bem suas residências e áreas comerciais, as consequências do mofo vai além da questão estética e aparência”, salienta Fabiano Polak, diretor científico da Nano4you, indústria de produtos químicos. “É a época de maior incidência, depois da primavera, de alergias respiratórias, como rinite, bronquite e asma, necessitando assim de uma manutenção constante no local”, explica.

Alguns produtos disponíveis no mercado para higienização do ambiente contra mofo e bolor, necessita de impermeabilização das paredes e móveis, exigindo um custo alto, pois precisa-se remover a tinta para depois passar o produto. “Elaboramos um produto, que elimina o mofo e bolor, agindo profundamente nas áreas impregnadas, sem necessidade de remoção da pintura ou impermeabilização, basta apenas aplicar no local, aguardar alguns minutos e passar pano úmido e limpo”, esclarece.

• O produto, Mofo e Bolor Attack, da linha Econano da Nano4you, limpa e elimina micro-organismos em áreas sujeitas a germes e bactérias. Para manter a casa livre do bolor e mofo, além da limpeza periódica com o produto, é necessário:

• Limpar bem os espaços propícios para formação de mofo e bolor, como banheiros, armários, espaços pets, canis, etc.

• Toalhas de rosto e banho devem ser sempre colocadas pra secar no varal.

• Mesmo no frio, abra as portas e janelas pelo menos por alguns minutos para arejar a casa e dispersar vapores do banheiro.

• Deixe somente a parte de vidro das janelas fechadas quando sair pela manhã, assim você garante que o sol aqueça o ambiente.

• Use panos úmidos para limpar salas e quartos, assim eles retêm a poeira e impedem que elas de depositem em outros cômodos.

• Passe um aspirador de pó nas suas cortinas e tapetes e, então, use panos úmidos para limpá-los superficialmente. Só não exagere na quantidade de água e álcool. Você pode deixar seus moveis molhados, piorando o mofo e bolor. Para tapetes e carpets, existe produto apropriado na linha Econano.

• Coloque os travesseiros no ar livre, pelo menos uma vez por semana, para secar focos de umidade. Dentro dos armários e guarda-roupas, limpe bem com o Mofo e Bolor Attack, da linha Econano.

 

 

 

 

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