Escolas fechadas mudam a rotina e criam desafio para as famílias

 

 

 

Escolas fechadas mudam a rotina e criam desafio para as famílias

Milena Fiuza*

É indiscutível que haja participação efetiva da família na vida escolar das crianças. Auxiliar na tarefa de casa, acompanhar o rendimento escolar, ir a reuniões de pais, são alguns exemplos. Por si só, a rotina comum da vida cotidiana de família e escola já é desafiadora. Porém, neste momento histórico, os familiares estão sendo requisitados a participarem ativamente dessa jornada acadêmica doméstica.

Com a suspensão das aulas presenciais nas escolas das redes pública e privada, muitas famílias não sabem como equilibrar a rotina de trabalho com as crianças em casa. Qual o melhor caminho? Seguramente, o primeiro esclarecimento a ser feito com todos os envolvidos é que esse período não se trata de férias, recesso ou tempo ocioso, e sim da oferta de um formato alternativo (e necessário) para a constituição da escola na atual conjuntura atípica e provisória.

Dito isso, o próximo passo a ser dado é superar possíveis barreiras pré-existentes quando o tema é tarefa de casa. Confusões e discussões. Procrastinação. Falta de paciência. Frustração. Se algumas dessas sensações ou reações faz parte do cenário conhecido, fica claro para os filhos que o “evento” tarefa não é algo prazeroso. A forma como os pais lidam com a lição de casa influencia diretamente o nível de interesse da criança. Preparar o ambiente onde a família possa participar de forma integrada remete uma boa mensagem aos filhos. Atitudes simples, como desligar a TV e o celular (tanto da criança quanto dos pais), contribuem substancialmente para manter a motivação na tarefa.

Neste período em especial, a preocupação é com algo maior do que tarefas de casa diárias. Agora, estabelecer uma rotina de estudos é essencial para equilibrar os afazeres da criança, dos pais, os momentos de descanso e os motivos das renúncias de lazer. Com uma agenda pré estabelecida, é preciso fixar o mesmo horário que o aluno estaria na escola para a realização das atividades enviadas pela escola ou disponibilizadas de forma virtual. A criança pode ser envolvida na construção desta rotina, onde ela compartilhará com a família como são organizados os horários na escola, as atividades e as pausas.

Ao criar uma rotina de estudos, os pais também incentivam que crianças e adolescentes desenvolvam o senso de responsabilidade, conscientes dos seus deveres, desenvolvendo-se adultos muito mais organizados e focados. Além disso, é importante monitorar se a agenda estabelecida para as atividades diárias está sendo cumprida, fazendo ajustes no decorrer do processo para que a rotina seja respeitada e facilmente readaptada com a regularização da situação escolar.

Não há manual de instruções para os tempos que vivemos. É uma situação nova – tanto para escola, quanto para pais e filhos. O importante é que não devemos nos apoiar em excessos, nem promover estratégias exageradas que acabem por criar mal estar nas crianças que já estão completamente fora da rotina. Respirar e aproveitar para estreitar os vínculos afetivos com os filhos, eis a lição!

*Milena Fiuza é gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino

 

 

 

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Como ajudar crianças a expressarem os sentimentos

 

 

 

Como ajudar crianças a expressarem os sentimentos

No período de isolamento social, além da organização das atividades é necessário ficar atento às emoções dos pequenos

Mais de 850 milhões de crianças e adolescentes estão sem aulas no momento, devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Os números foram divulgados pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Com tantas crianças e adolescentes em casa, é comum que algumas perguntas e questionamentos possam surgir. Mas qual a melhor maneira de deixar as crianças expressarem seus sentimentos?

Neste momento, o diálogo é uma ferramenta importante para explicar às crianças sobre o período que o mundo está vivendo, ressalta o psicólogo do Marista Escolas Sociais, Pedro Braga Carneiro. “Não devemos contribuir para que fiquem assustadas, ou em pânico, mas, dentro da capacidade de compreensão de cada faixa etária, devemos manter as crianças cientes e explicar que atitudes diárias podem contribuir para a prevenção e cuidado”, reforça.

Noções de tempo

Uma das perguntas constantes, feitas pelas crianças e adolescentes é: “quando isso vai passar? Quando vamos sair?”. A ideia de tempo é compreendida de formas diferentes por crianças, adolescentes, adultos e pessoas idosas. “É importante sinalizar que teremos um término, por mais que ainda não saibamos ao certo quando tudo isso vai passar. Pode-se usar marcadores como: o seu aniversário ou de pessoas queridas, o inverno, a época das férias. Sinalizar que, nesses marcadores, faremos novas avaliações: talvez tudo já tenha passado, mas pode ser que ainda estejamos lidando com a pandemia”, reforça Carneiro.

Manter atividades e inserir a criança em uma nova adaptação de rotina também é importante. O psicólogo dá dicas de como manter o diálogo e estimular que as crianças expressem seus sentimentos.

1) Atividades escolares

Manter o vínculo com as atividades escolares vai deixar a criança de alguma forma conectada com a sua rotina normal, permitindo que ela possa continuar acessando conteúdos e tirando as dúvidas necessárias. Nas 20 Escolas do Marista Escolas Sociais, por exemplo, as equipes preparam atividades online e impressas para que os alunos possam manter a rotina de estudos durante o período.

2) Atenção com os adolescentes

O diálogo acolhedor e aberto é o melhor caminho nessa fase da vida, perguntar diretamente: “do que você está sentindo falta? O que gostaria de fazer quando tudo isso passar? Como eu posso te ajudar”? A intenção não é resolver os problemas que forem trazidos, mas mostrar a solidariedade, isso já é um grande passo para diminuir o sofrimento. “É bom dar as informações na medida do possível, para que eles também pensem sobre maneiras de colaborar”, aconselha Carneiro.

3) Use a imaginação

Os livros e as brincadeiras lúdicas envolvendo a criação de histórias e o faz de conta também ajudam a criança a expressar o que está sentindo nesse momento diferente que o mundo está vivendo. “Criar e deixar que a criança conduza a narrativa, pode dar boas dicas aos pais e responsáveis de como elas vão falar sobre o que estão sentindo”, reforça.

 

 

 

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Empresa de contact center adere ao home office para não paralisar atividades

 

 

 

Empresa de contact center adere ao home office para não paralisar atividades

Esse segmento faz a ponte entre grandes marcas e clientes e continua em ação mesmo em tempos de crise como essa, provocada pelo Coronavírus; na dbm contact center 80% dos colaboradores ingressaram no trabalho remoto

Em tempos em que o isolamento social é a principal medida para evitar a proliferação e conter a escalada do Coronavírus, o setor de contact center ganha destaque por agilizar a comunicação e encurtar a distância entre as empresas e os clientes. Por isso, os colaboradores desse setor também mão podem parar de trabalhar.

E como as empresas estão fazendo para cuidar da saúde dos seus funcionários sem tirar esses soldados do pelotão de combate? A dbm contatc center emprega cerca de 1600 colaboradores em Curitiba, no Paraná. E lá as medidas de prevenção para evitar a infecção no ambiente de trabalho e coibir a disseminação do vírus fora dos muros da empresa começaram cedo.

O trabalho remoto já no iniciou na semana que passou, no dia 16 de março. Os primeiros a ingressarem no home office foram aqueles acima dos 50 anos e as mulheres grávidas. No decorrer da semana, a empresa foi se adaptando ao novo cenário e conseguiu mandar para casa 80% de sua equipe. “A virada da dbm contact center para o trabalho remoto foi muita rápida, em três dias. Nossa área de facilities ofereceu suporte para os colaboradores que não tinham uma estrutura mínima para exercer a atividade na sua residência, fornecendo os insumos necessários. E a equipe de TI também realizou uma força tarefa imensa, em curto espaço de tempo, para garantir a produtividade dos funcionários em casa”, explica Eliana Tartaglione, gerente de recursos humanos da dbm contact center.

E quem continua operando na sede da empresa também está recebendo assistência especial, para evitar a contaminação. “Esses colaboradores estão sendo assistidos pela equipe de SESMET, que está fazendo medição de febre, zelando pela limpeza do local, para que todo o ambiente seja desinfectado constantemente, além cuidar para que todos mantenham uma distância de, pelo menos, 2 metros, entre outras recomendações de prevenção”, informa Eliane.

Ela acrescenta que garantir o bem-estar dos colaboradores faz parte da política de recursos humanos da dbm e está no DNA da empresa desde sua fundação. “Sempre tivemos um olhar muito humano no trato com os colaboradores e, nesse momento, em especial, não poderia ser diferente. A diretoria não mediu esforços para colocar o máximo de pessoas em segurança, trabalhando nas residências, pensando também na saúde dos familiares. Nosso objetivo é evitar novas infecção e salvar vidas. Por isso, manteremos o trabalho remoto e os cuidados redobrados com nossa equipe presencial até que a pandemia esteja controlada no Brasil”, afirma a gerente de recursos humanos da dbm contact center.

Os colaboradores estão felizes com a iniciativa. “Está sendo uma experiência nova e rica para todos nós. O home office é muito confortável nesse momento de crise por causa do Coronavírus, com tantos riscos na exposição lá fora. Poder ficar em casa é tranquilizante para nós. Nossas atividades diárias continuam as mesmas. Temos grupos para nos orientar diariamente sobre alguma mudança na nossa operação e o contato com nossos supervisores é o mesmo. Eles também nos motivam e nos mandam mensagens positivas”, declara Bruna Moreira Paul, assistente comercial interna.

Equipe motivada e engajada

Ficar casa com a segurança de que está menos exposto ao risco do Coronavírus não só na empresa, mas no transporte público para chegar ao trabalho, por exemplo, contribui para a motivação dos colaboradores, na opinião de Melina Lass, diretora de operações da dbm contac center. Na opinião dela, todos eles entenderam o recado das autoridades e sentem-se valorizados por fazer parte desse movimento social no Brasil que incentiva as pessoas a ficarem em casa.

Em poucos dias, as redes sociais da dbm foram recebendo manifestações voluntárias dos colaboradores, que permanecem unidos nas plataformas digitais. Eles próprios criaram a hashatag #ApesarDeLongeJuntosSomos+Fortes e espalharam a mensagem por meio de vídeos feitos no novo ambiente de trabalho – ou seja, na própria residência.

É por meio dessa interação que os colaboradores continuam fomentando o espírito de coletividade, que faz parte do ambiente de trabalho cotidiano dbm contact center. “Nós apoiamos essa iniciativa e abrimos espaço nas nossas redes sociais para essas manifestações, que são espontâneas. É uma forma de manter o entrosamento, que é uma característica marcante do nosso time. Além disso, esse contato virtual, promovido pela tecnologia, ameniza os efeitos colaterais da sensação de isolamento e faz bem para a saúde mental dos nossos colaboradores. Todos nós, brasileiros, estamos passando por momentos de estresse e ansiedade, diante da insegurança provocada pelo Coronavírus. Todos nós estamos tentando entender todo esse cenário desolador e pensando em quando nossa rotina poderá voltar ao normal”, finaliza Melina.

 

 

 

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Restaurante asiático Kuamrak oferece taxa de entrega gratuita

 

 

 

Restaurante asiático Kuamrak oferece taxa de entrega gratuita

Os pedidos devem ser feitos pelo aplicativo ou site do estabelecimento

Para ajudar a proteger colaboradores e clientes durante a pandemia do coronavírus, o Kuamrak, restaurante de culinária asiática localizado no Bacacheri, está atendendo, temporariamente, somente por delivery, das 18h às 23h, de segunda a sábado.

O restaurante está realizando diversas promoções para ajudar todos a economizarem neste período. Os teppans e yakisobas estão com 15% de desconto e a cada dia ainda são disponibilizados combos promocionais. Quem faz o primeiro pedido, ainda pode utilizar o cupom QUARENTENA, que oferece redução R$ 15 no preço da compra.

Os pedidos devem ser feitos pelo aplicativo Kuamrak (disponível gratuitamente na Play Stores ou Ios), no site www.kuamrak.com.br ou pelo telefone (41) 3262-3469. Os bairros atendidos são: Bacacheri, Bairro Alto, Tarumã, Jardim Social, Tingui, Atuba, Cabral, Boa Vista, Alto da Rua XV, Alto da Glória, Cristo Rei, Hugo Lange, Juvevê, Santa Cândida e Ahú.

O aplicativo ainda conta com o Programa Fidelidade: a cada R$ 1 (um) gasto, o cliente acumula R$ 1 (um) para troca por itens selecionados do cardápio.

Para quem deseja fazer a retirada no balcão, o endereço é Rua Nicarágua, 2170 – Bacacheri. Mais informações na página do Facebook (www.facebook.com/kuamrak) ou no perfil do Instagram (@kuamrak).

Sobre o Kuamrak

Tudo feito com amor é o lema do Kuamrak, nome de origem tailandesa, que significa “sentimento de amor”. Fundado em 2013, o Kuamrak é uma empresa família de pequeno porte. Sua trajetória começou com a preparação e distribuição de pratos orientais para supermercados, restaurantes e padarias. Após dois anos, o serviço foi transformado para um delivery e, em 2018, um restaurante foi aberto ao público.

Hoje, o restaurante especializado em culinária asiática atende no horário do almoço e jantar, com entregas no período da noite. Seu foco é o rodízio, mas também oferece pratos à la carte. Mais informações em www.kuamrak.com.br.

 

 

 

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Associação dos Deficientes Físicos do Paraná faz série de vídeos para usuários permanecerem em casa

 

 

 

Associação dos Deficientes Físicos do Paraná faz série de vídeos para usuários permanecerem em casa

No grupo de risco, deficientes físicos precisam de total isolamento. Auxílio da ADFP será à distância

A Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) começou a produzir uma série de vídeos para auxiliar os usuários com dúvidas e com o cuidado que se deve ter em casa nesse período de isolamento. Dentro do grupo de risco, os deficientes físicos precisam seguir a risca todas as recomendações e manter o distanciamento social para evitar problemas de saúde.

A série #ADFPJuntosADistancia será publicada diariamente no Facebook da Associação e contará com dicas de todos os profissionais envolvidos no trabalho com os usuários: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, técnicos das modalidades esportivas, entre outros. Os primeiros, do presidente, da fisioterapeuta e da terapeuta ocupacional da ADFP, já estão no ar.

“É muito importante que os nossos usuários mantenham as atividades feitas diariamente, já que não sabemos quanto tempo durará o isolamento. O ideal é pedir ajuda para algum familiar e manter uma rotina, inclusive com os exercícios de respiração”, explica a fisioterapeuta Izabel Bini.

A ADFP interrompeu todas as atividades no dia 17 de março e não tem previsão de reabertura. A Associação informa que os usuários podem entrar em contato por e-mail, telefone ou WhatsApp, caso sintam necessidades ou tenham alguma dúvida.

Canais de atendimento:

Facebook: facebook.com/adfp1979/

Site oficial: adfp.org.br

WhatsApp: (41) 99243-4133

 

 

 

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