Em uma semana, Paraná Clínicas realiza 5,3 mil atendimentos por telemedicina

 

 

 

Em uma semana, Paraná Clínicas realiza 5,3 mil atendimentos por telemedicina

Serviço de orientação médica e de enfermagem por telefone entrou em operação em 23 de março como parte do plano de contenção à propagação do coronavírus no país

Em operação há apenas uma semana, o serviço de telemedicina da Paraná Clínicas já realizou 5.341 atendimentos por telefone. O novo canal de comunicação faz parte da estratégia da operadora de planos de saúde empresariais para reduzir o volume de pacientes em suas unidades próprias e conter a propagação do coronavírus no país – tudo isso sem deixar de promover assistência médica adequada e segura a todos os seus clientes. O serviço funciona de segunda à sábado, das 8h às 20h, pelo telefone (41) 3544-8688.

Segundo a gerente de Atendimento e Enfermagem da Paraná Clínicas, Renata Boniotti, a procura maior foi por renovação de receitas de medicamentos controlados e emissão de atestados médicos para pacientes que compõem os grupos de risco à doença e precisam do documento para solicitar home office. “Esses primeiros dias foram importantes para sentirmos a adesão do nosso público, ajustarmos os fluxos de atendimento e entendermos as principais demandas de saúde no cenário atual”, destaca.

O próximo passo será oferecer consultas de telemedicina com especialistas, como endocrinologistas, cardiologistas e psicólogos. “Com isso, esperamos manter o monitoramento e o controle de pacientes com comorbidades como diabetes, hipertensão e colesterol, que são os que correm maior risco de desenvolver complicações caso sejam diagnosticados com coronavírus”, explica a coordenadora dos programas de medicina preventiva da Paraná Clínicas, Dra. Caroline Caldeira.

Resultados

Segundo Renata, ainda é cedo para medir com precisão os impactos da telemedicina no volume de atendimentos presenciais. Mesmo assim, após somente uma semana em operação, a operadora já sentiu uma pequena tendência de mudança no comportamento dos pacientes da operadora. Nas unidades com pronto-atendimento 24 horas, como o Centro Integrado de Medicina (CIM) CIC e a Unidade Infantil ao lado do Hospital Santa Cruz, houve queda no número de consultas em relação às semanas anteriores.

Nas três primeiras sextas-feiras de março, por exemplo, o CIM CIC manteve média de 136 consultas presenciais. Na última sexta-feira (27), já com o serviço de telemedicina ativo, esse número caiu para 46 – redução de 66,17% no volume total. Na Unidade Infantil, os números seguiram a tendência de queda. A média passou de 62,3 atendimentos convencionais para somente 30, o que equivale a 51,8% menos consultas pediátricas presenciais.

“Isso também pode ser reflexo do trabalho que vem sendo realizado para conscientizar a população sobre o uso dos serviços de pronto-socorro em tempos de pandemia de coronavírus. Percebemos que muitos pacientes passaram a procurar ajuda somente em casos mais graves, o que reduz os riscos de contágio pela doença em ambientes hospitalares”, avalia a gerente de Atendimento e Enfermagem.

 

 

 

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Campanha incentiva doações em prol da Vila Torres 

 

 

 

Campanha incentiva doações em prol da Vila Torres 

SOS Vila Torres busca arrecadar alimentos e demais itens para famílias que sofrem com os impactos da pandemia do coronavírus 

Com muitas famílias que sobrevivem do recolhimento e da venda de recicláveis, atividade fortemente impactada pelo fechamento de empresas e do comércio, a Vila Torres, em Curitiba, vem sofrendo com os reflexos da pandemia de Covid-19 (novo coronavírus). Para auxiliar os moradores, uma iniciativa da Província Marista Brasil Centro-Sul, Grupo Marista e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com o Padre Joaquim Parron e a Associação de Moradores da Vila das Torres, busca arrecadar doações de itens essenciais, como cestas básicas, além de produtos de higiene e limpeza.  

“Não podemos fechar os olhos para a realidade que vivemos. Então, assim como a mensagem central de Atos 10, 38, que diz ‘Ele passou pelo mundo fazendo o bem’, buscamos seguir os seus passos e ajudar quem mais precisa”, explica Ir. Rogério Renato Mateucci, pró-reitor de Missão, Identidade e Extensão da PUCPR. 

Um sistema de drive-thru foi montado para que as doações sejam recebidas, higienizadas e armazenadas com segurança e sem a necessidade de contato físico, seguindo as recomendações de isolamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para quem deseja doar sem sair do carro, basta se dirigir ao endereço onde funciona o drive-thru: Av. Comendador Franco, 1034. O atendimento é das 8h às 17h. 

Também é possível fazer contribuições financeiras por meio da conta corrente da APC - Associação Paranaense de Cultura (Caixa Econômica Federal | Operação: 003 | Agência: 3153 | Conta Corrente: 689-6 | CNPJ: 76.659.820/0001-51). Os recursos captados serão utilizados para a compra de alimentos não-perecíveis e materiais de higiene conforme as necessidades da população em vulnerabilidade social da Vila Torres. 

Serviço:  

SOS Vila Torres 

Doação: alimentos, especialmente cestas básicas, produtos de limpeza e de higiene

Local de entrega: Av. Comendador Franco, 1034 (drive-thru)

Atendimento das 8h às 17h

Doações financeiras: APC – Associação Paranaense de Cultura | Caixa Econômica Federal | Operação: 003 | Agência: 3153 | Conta Corrente: 689-6 | CNPJ: 76.659.820/0001-51. 

Os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp 41 9 9106-9104, ou pela página https://marista.org.br/noticia/pascoa-2020-um-convite-seguir-os-passos-de-jesus-e-fazer-o-bem/ 

 

 

 

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Professores da Escola de Saúde da Uninter produzem álcool 70% para doação

 

 

 

Professores da Escola de Saúde da Uninter produzem álcool 70% para doação

Professores da Escola Superior de Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter se reúnem nesta quarta-feira (01/04) para produzir álcool 70%, um dos principais produtos usados atualmente no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Os especialistas vão utilizar o laboratório de microbiologia da instituição para preparar 200 frascos com álcool, exclusivos para doação. “É um momento de ajudar e essa foi uma das formas que encontramos de usar nosso conhecimento e estrutura para fazer o bem”, explica Rodrigo Berté, diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades.

Segundo Berté, nesta primeira fase irão produzir o líquido, e estão planejando e aguardando a chegada de matéria-prima para elaborar o tão procurado álcool em gel também.

A equipe está identificando organizações municipais que necessitam do produto para higienização, entre elas está a Guarda Municipal, Guarda Metropolitana e até o Hospital Erasto Gaertner

 

 

 

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A Dietoterapia torna possível o desenvolvimento saudável das crianças

 

 

 

A Dietoterapia torna possível o desenvolvimento saudável das crianças

As doenças crônicas debilitam a saúde e a qualidade de vida das pessoas, sejam elas crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Como exemplo, temos dentro do conjunto de erros inatos do metabolismo, a fenilcetonúria, a condição mais frequente dos erros inatos e a primeira doença genética tratada por meios nutricionais.

Essa doença, diagnosticada com o teste do pezinho, é caracterizada pela ausência de uma enzima hepática específica necessária para a degradação do aminoácido fenilalanina em tirosina, presente em muitos alimentos consumidos no nosso dia-a-dia. Altos níveis de fenilalanina no sangue causam toxicidade ao cérebro, comprometendo o estado mental e desencadeando insuficiência intelectual (deficiência mental) nesta população.

Essa doença tem prevalência média global de 1 caso a cada 10.000 recém-nascidos. A doença foi descoberta em 1934 e o tratamento nutricional foi descoberto em meados de 1950, enquanto que o diagnóstico precoce surgiu na década de 1960. Porém, o diagnóstico de forma gratuita no Brasil surgiu apenas em 1992 com a implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Até então, todos os pacientes acometidos desenvolviam deficiência intelectual, condição conhecida antigamente como retardo mental.

O tratamento nutricional nesta condição envolve a restrição de carnes, ovos, leite, feijão, adoçante aspartame, trigo entre outros alimentos. Mas não apenas a restrição alimentar é fundamental, como também a adequada suplementação alimentar proteica, de vitaminas e minerais, calculada especificamente para a criança, conforme o seu estágio de desenvolvimento, por toda a vida.

Desta forma, é possível o adequado e saudável desenvolvimento da criança. Contudo, essa condição impõe vários desafios aos profissionais e aos familiares, a fim de evitar que a alimentação se torne monótona ou não inclusiva. Portanto, torna-se fundamental, o papel do nutricionista alinhando com os familiares e demais envolvidos no cotidiano da criança, para que os resultados sejam positivos e agradáveis.

Nesta situação, é fundamental o papel da ciência da Nutrição para proporcionar saúde e qualidade de vida à população. Ao estudar a relação entre os alimentos e o homem, objetivamos prevenir alterações de saúde e também tratar casos em que sejam necessárias modificações de nutrientes na alimentação, demonstrando, desta forma, a responsabilidade do nutricionista como o profissional responsável pela prescrição dietética na saúde e desenvolvimento da população.

Autora: Thais Regina Mezzomo é coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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Preços de alimentos e itens de higiene só caem se consumo voltar ao normal

 

 

 

Preços de alimentos e itens de higiene só caem se consumo voltar ao normal

Economista alerta que consumidores têm participação no aumento dos preços

A falta de bom senso custa caro e os consumidores estão começando a perceber isso nas prateleiras dos supermercados, farmácias, dentre outros pontos de vendas de alimentos e produtos de limpeza e higiene. A escalada dos preços foi alvo de reclamações e motivou, inclusive, notas de esclarecimentos por parte das associações supermercadistas, mas os fundamentos econômicos apontam que a pressão sobre os preços só irá recuar quando o comportamento do consumidor se normalizar.

A professora de Economia da Universidade Positivo, Leide Albergoni, explica o aumento dos preços dos alimentos e de itens de higiene e farmácia como consequência do aumento de demanda temporária. "As pessoas estão comprando mais com medo de desabastecimento, o que é um risco infundado, e até para evitar saírem de casa com a mesma frequência, o que acaba tendo impacto sobre os preços”, explica.

Ela ressalta que a pandemia tem motivado comportamentos de consumo irracionais. “Uma coisa é fazer compra para duas semanas, outra é lotar um carrinho com papel higiênico ou detergente e sabonete que levarão mais de um ano para serem consumidos. Nesse sentido, os produtos recebem um ajuste natural, até para trazer mais racionalidade ao consumidor”, comenta a professora, lembrando que o preço também exerce a função de controlar a demanda, a fim de evitar o desabastecimento.

Entressafra e dólar impactam no preço do leite

Sobre o aumento do leite, uma série de fatores, inclusive entressafra, levou ao reajuste médio de 30% nas últimas semanas. O Sindileite-SC (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Santa Catarina) emitiu uma nota explicando a “infeliz coincidência” com o período de quarentena. “A infeliz coincidência está levando a conclusões precipitadas sobre o assunto. O fato é que estamos com oferta menor de matéria prima em função da entressafra, custos de produção maiores nas indústrias, pressão de custos pela escalada do dólar, margens negativas do produto de mais de ano, pressão de custos de produção no campo e, finalmente, é normal em todos os anos, nesta época, o aumento do preço do leite”, detalhou a nota.

No caso das associações supermercadistas, as notas divulgadas deixaram claro que os supermercados estão trabalhando com as mesmas margens e que as altas são provenientes dos fornecedores. Sobre os preços por parte da indústria de queijo e leite, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) comunicou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça e Seguridade Pública, sobre práticas abusivas. Em nota, a Abras afirmou que “o setor supermercadista está trabalhando incansavelmente para manter o equilíbrio nas relações de consumo diante da lamentável pandemia do coronavírus. E não compactua com a elevação injustificada de preços, principalmente, em período de fragilidade da população no que se refere à saúde pública”. A entidade também assegurou que essa é a orientação repassada às 27 associações estaduais de supermercados.

De qualquer forma, quem identificar qualquer prática de preço abusiva deve denunciar ao Procon-PR no telefone: 0800 411512.

 

 

 

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