As pandemias: uma questão de política ambiental

As pandemias: uma questão de política ambiental

O trajeto do coronavírus (Covid-19) é ilustrativo da vulnerabilidade ambiental que se encontra a população mundial. Caso as teses sobre a origem do vírus sejam comprovadas, encontramos um rastro predatório e ilegal, que envolve redes de tráfico de animais silvestres e espécies ameaçadas de extinção. A trajetória ecológica do vírus revela essa cadeia e tem início nas populações de morcegos como seu hospedeiro original. As pesquisas recentes mostram, no entanto, que o Manis pentadactyla ou “pangolim”, uma espécie de tatu, como o hospedeiro intermediário do vírus, o qual é consumido de forma ilegal por certos estratos da população asiática. É a partir daí que o vírus segue para o sistema digestivo e depois respiratório do homo sapiens sapiens. A cadeia ecológica do vírus, portanto, inicia em animais silvestres restritos a ambientes específicos da Ásia e termina se reproduzindo e se disseminando em escala global.

O que é notório no caso do Covid-19, não é apenas a evolução dessa pandemia, mas a forma como a caixa de pandora foi aberta. O Manis pentadactyla é um dos animais silvestres mais comercializados de forma ilegal no continente asiático. Uma espécie em extinção que, por ventura, tornou-se hospedeiro intermediário do vírus, após, à procura de pequenos insetos, ingerir ocasionalmente as fezes de uma população de morcegos, que detinha o Covid-19 de forma estacionada em sua população e habitat. No entanto, é sobretudo pela existência do tráfico ilegal desse animal silvestre nos mercados clandestinos, situados na cidade chinesa de Wuhan, que o vírus encontrou o hospedeiro mais apropriado para sua reprodução e disseminação, o homo sapiens sapiens.

A trajetória do vírus revela: i) a relação desequilibrada e disfuncional dos assentamentos humanos com o ambiente natural; ii) a demanda pelo consumo de animais silvestres; iii) e a inerente incapacidade de contenção dos impactos de uma endemia, em qualquer uma das metrópoles urbanas globais.

A existência de organismos como o Covid-19, ou mesmo de outros tipos de vírus da família dos coronavírus, como é o caso do Sars-cov de 2002, tem o morcego como hospedeiro original. Ambos vírus e suas respectivas epidemias derivadas, 2002 e 2020, revelam o potencial de disseminação de doenças contidas em animais silvestres. E, justamente, são ecossistemas naturais que mantêm esses animais reservados aos seus ambientes originais. A partir do momento em que esses animais são extraídos dos seus habitats e inseridos no ciclo alimentar humano de forma ilegal e sem qualquer controle fitossanitário, uma cadeia causal de doença, contágio e pânico se estabelece nos sistemas sociais.

Em segundo lugar, a demanda pelo consumo de animais silvestres, em geral, proibidos pelas legislações ambientais nacionais, indica como certos estratos da população ainda mantêm hábitos de consumo predatórios com o tempo presente, além de representar uma ameaça para toda população humana. Foi o tráfico ilegal do pangolim que abriu a caixa de pandora do Covid-19. E esse só existe pela demanda pelo consumo de animais silvestres.

Em terceiro lugar, a incapacidade de contenção de endemias globais dos governos nacionais, sejam quais forem. Seria injusto atribuir a responsabilidade desse combate à Organização Mundial da Saúde, um órgão de coordenação de políticas de saúde e não de combate ao tráfico internacional de animais silvestres.

Em vias de síntese, as pandemias têm menos relação de causalidade com as políticas de saúde e mais com a política ambiental global. E essa retoma a crise sistêmica pela qual passa a população mundial no século XXI, uma crise entre o homem e sua relação com o ambiente natural.

Autor: André Frota é membro do Observatório de Conjuntura e professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter

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Curitiba para solteiros: Milano Club & Lounge está entre os melhores lugares para paquera A house music embala o público 30+ no Milano Sair pra curtir a noite, jogar conversa fora e paquerar. O Milano Club & Lounge, inspirado nas sofisticadas casas de m

Curitiba para solteiros: Milano Club & Lounge está entre os melhores lugares para paquera

A house music embala o público 30+ no Milano

Sair pra curtir a noite, jogar conversa fora e paquerar. O Milano Club & Lounge, inspirado nas sofisticadas casas de música eletrônica da Itália, está entre os melhores lugares para solteiros em Curitiba. Com luxuosas noites, a casa oferece conforto, muito luxo e uma super pista com pé direto de 7 metros. A house music embala o público 30+ de Curitiba, onde o clima de paquera rola solto e a casa está sempre cheia de gente bonita.

Programação e conforto aliado a grandes marcas premium como Grey Goose, Vodka Ministry e Gin Bombay Sapphire, a casa proporciona experiências únicas e é considerado o ponto de encontro de homens e mulheres, solteiros ou comprometidos.

As noites de sábado são de house music e vocais potentes, além de grandes clássicos surpresa. O Dj residente Marcelo Moretti recebe toda semana um convidado consagrado no cenário nacional e mundial.

A casa está localizada na Alameda Cabral, 521, bairro São Francisco, em Curitiba. Para mais informações wpp (41) 98777-2105 ou acesse as redes sociais da Milano Club & Lounge: https://www.facebook.com/milanoclubcwb ou Instagram @milanoclubcwb.

Serviço:

Milano Club & Lounge

Endereço: Alameda Cabral, 521, São Francisco, Curitiba/PR

Telefone: (41) 98777-2105 ou http://bit.ly/wppmilano

Atendimento e horário de funcionamento: sábados das 22 às 06h

Formas de pagamento: Aceita dinheiro, todos os cartões de crédito e débito.

Acesso (e banheiros) com acesso para portadores de deficiências físicas

Estacionamento conveniado

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/milanoclubcwb

Instagram: @milanoclubcwb

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Abrasel lança selo “Restaurante Responsável” para combater o coronavírus no Paraná

Abrasel lança selo “Restaurante Responsável” para combater o coronavírus no Paraná

Entidade acredita que informação e conhecimento são vitais para evitar a disseminação da doença no país, sendo o setor de alimentação fora do lar um importante canal de comunicação com a sociedade

Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificar a disseminação global do Coronavírus como pandemia, e o Brasil confirmar seus primeiros casos de pacientes infectados, diversos estabelecimentos comerciais e demais locais de grande circulação de público passaram a desenvolver planos de contingenciamento. Pensando na importância do setor de alimentação fora do lar como um agente de comunicação com a sociedade, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) acaba de lançar o selo “Restaurante Responsável”, que identifica os estabelecimentos do setor que aderiram as medidas preventivas de combate ao vírus transmissor da doença COVID-19 no Estado do Paraná.

Com o objetivo de orientar os funcionários de bares e restaurantes quanto aos cuidados e precauções de higiene e condutas de relacionamento nesses ambientes, a entidade disponibilizou cartilhas com informações sobre a doença, sintomas e diretrizes a serem seguidas visando a segurança dos clientes. “O intuito da ação é informar e envolver colaboradores e clientes e assim criar uma conscientização coletiva”, afirma Luciano Bartolomeu, diretor executivo da Abrasel no Paraná. O guia prático aborda tópicos como: reforçar os procedimentos de higiene da cozinha, salão e demais ambientes do restaurante; cautelas e providências com talheres; ventilação do ambiente; manutenção de ar condicionado; reforçar a necessidade de lavar as mãos e incentivar o uso do álcool em gel; distanciamento entre as mesas; e evitar aglomerações.

Além do selo “Restaurante Responsável” visível nas fachadas dos estabelecimentos, os clientes encontrarão no interior dos bares restaurantes um guia prático e instrutivo com uma breve explicação sobre o coronavírus, formas de contaminação, boas práticas de segurança de alimentos, higienização e outros alertas válidas também para a prevenção de outros vírus mais comuns. “A segurança dos clientes e colaboradores é sem dúvida uma das nossas prioridades. Todos os nossos associados já possuem procedimentos para evitar todo e qualquer tipo de contaminação viral, mas em casos como esse entendemos a importância de garantir que não haja alarde, reiterando as orientações e garantindo que os estabelecimentos estejam preparados”, explica Luciano Bartolomeu. “A força da comunidade em mobilização organizada, é a maior e mais eficaz arma para mitigar e conter os danos provocados pela pandemia”, completa.

Mais informações no site www.abrasel.com.br ou pelo telefone (41) 3029-4244.

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Campanha do Sicredi incentiva hábito de poupar do brasileiro e distribui R$ 2,5 milhões em prêmios

Campanha do Sicredi incentiva hábito de poupar do brasileiro e distribui R$ 2,5 milhões em prêmios

A quinta edição da promoção terá prêmio recorde e trará o ator Otávio Muller interpretando uma versão da música "Sandra Rosa Madalena", do cantor Sidney Magal

Quase metade dos brasileiros (49%) têm como principal meta financeira de 2020 guardar dinheiro. A informação identificada no levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) também aponta outras prioridades financeiras neste ano, como viagens (30%) ou a compra/reforma da casa (28%). “Para a realização de um objetivo é importante o planejamento orçamentário. Com uma reserva financeira fica mais fácil alcançar as metas traçadas a curto e longo prazos”, analisa a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França.

Para incentivar o hábito de poupar, o Sicredi promove a partir deste mês a Promoção Poupar e Ganhar sem Parar nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, que vai distribuir R$ 2,5 milhões em prêmios, o maior valor em cinco edições da campanha. A participação é muito simples: a cada R$ 100 de incremento líquido na poupança do associado, um número da sorte será distribuído – se as aplicações forem na modalidade programada (quando há o débito programado mensal para conta poupança do associado), as chances de ganhar são em dobro.

Durante a ação, que segue até dezembro, serão realizados sorteios semanais de R$ 5 mil, um sorteio especial de R$ 500 mil, em comemoração ao mês da poupança, em outubro, além do grande prêmio final R$ 1 milhão, entregue em dezembro de 2020.

Veiculada em rádio, TV, veículos impressos e na internet, a Promoção Poupar e Ganhar sem Parar traz o ator Otávio Müller interpretando uma adaptação da música “Sandra Rosa Madalena”, do cantor Sidney Magal, com versos que incentivam a economia de recursos financeiros para a realização de sonhos.

Poupança gera desenvolvimento

Considerada a modalidade de reserva financeira preferida entre os brasileiros, a poupança realizada em uma instituição financeira cooperativa traz benefícios tanto para o associado quanto para a comunidade onde a cooperativa atua. “Os recursos ajudam a subsidiar a concessão de crédito e gera o que chamamos de ciclo virtuoso para a economia. Além disso, no sistema cooperativo, o associado poupa e participa dos resultados gerados no final de cada ano”, explica Adriana. Na edição de 2019, a campanha proporcionou R$ 500 milhões de incremento anual na poupança do Sicredi nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

“A modalidade tem muitas vantagens e é uma boa opção para quem está começando a investir ou pretende planejar melhor o orçamento, mas não gosta de correr riscos. A modalidade oferece remuneração garantida, não incide tributação ou taxa de administração, além da disponibilidade de resgate imediato em caso de emergência”, finaliza Adriana.

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Comunicado - Mattos Investimentos suspende atividades de locação devido ao Coronavírus

Comunicado - Mattos Investimentos suspende atividades de locação devido ao Coronavírus

A suspensão estará em vigor o tempo em que for necessário

Face à situação relacionada com o Covid-19 (Coronavírus), a Mattos Investimentos iniciou na manhã desta segunda-feira, 16 de março, a progressiva suspensão das atividades de locação de temporada até a normalização e controle deste surto, salvaguardando o bem-estar, saúde e segurança dos clientes e dos colaboradores durante o período em que seja necessário.

Desta forma, as reservas já confirmadas para períodos futuros serão canceladas ou realocadas para outras datas conforme negociação caso-a-caso.

Nossos gestores de aluguel de temporada entrarão em contato fazendo a gestão destes contratos.

Atenciosamente,

Mattos Investimentos

 

 

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