2023 é o ano da retomada integral do turismo de negócios no Brasil   

2023 é o ano da retomada integral do turismo de negócios no Brasil  

2023 é o ano da retomada integral do turismo de negócios no Brasil

O ano de 2023 promete marcar a retomada integral do turismo de negócios e eventos no Brasil, uma vez que 2022 encerrou ficando a menos de 5% faturamento gerado pelo segmento em 2019, ou seja, antes da pandemia da COVID-19, que promoveu uma retração dos negócios dessa área turística. Para se ter uma ideia da importância desse segmento, o turismo corporativo era responsável no pré-pandemia por cerca de 60% das emissões de bilhetes aéreos o Brasil, segundo a Abracorp - Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas.

De acordo com o Levantamento de Viagens Corporativas realizado pela Fecomércio São Paulo em parceria com a Alagev - Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas, o setor de viagens corporativas encerrou o ano de 2022 com faturamento acumulado de R$ 93,6 bilhões, crescimento de 81,6% na comparação com 2021. Apesar do aumento, o indicador está 4,7% abaixo do ano pré-pandemia, em 2019.

As viagens de negócios ganharam novos contornos com a estabilização da pandemia e a volta dos grandes eventos e reuniões presenciais. Um estudo realizado pela Global Industry Analysts apontou que as viagens de negócios, domésticas ou internacionais, que compreendem trabalho, hospedagem, alimentação, lazer e transporte, estão entre os principais contribuintes para a economia global – a perspectiva é que atinjam US$ 792 bilhões até 2026.

O volume de eventos na cidade de São Paulo, atualmente, já é bem intenso. Somente neste mês de março há 14 grandes realizações agendadas, entre eventos corporativos e de entretenimento que vão movimentar a ocupação na cidade. Ao todo, mais de 50 segmentos compõem a cadeia do turismo. Exemplo de ações que vão ocorrer estão: Salão Internacional de Autopeças, show do Coldplay, festival Lollapalooza, WTM Latin America, Mega Fashion Week, entre outros.

O reaquecimento do setor já vem trazendo reflexos positivos para diversos players da cadeia turística, principalmente a hotelaria que nas grandes capitais sempre teve uma dependência maior das viagens a negócio. Um exemplo vem da Wyndham Hotels & Resorts, que atualmente conta com 36 hotéis em seu portfólio no Brasil e mais de 9,100 ao redor do mundo. Os números do início do ano já são positivos e a expectativa para o restante do ano são ainda melhores. “Nós percebemos um crescimento muito nítido no Wyndham Garden São Paulo Convention Nortel, que é um hotel vocacionado para eventos. O movimento em relação a 2022 já é 40% maior se tratando de reservas. E se compararmos a 2019, cerca de 20% maior. Temos observado um crescimento exponencial no turismo de eventos, principalmente em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro”, explica Hiram Della Croce, Diretor de Operações da Wyndham Hotels & Resorts para Brasil e Bolívia.

Considerado o maior evento B2B da indústria do turismo, a WTM Latin America, que ocorre entre 3 e 5 de abril, nos pavilhões branco e verde do Expo Center Norte, em São Paulo, prevê crescimento de 10% no número de expositores e de 5% em número de visitantes totais. Sob a temática Explore Novos Horizontes, o evento chega em sua décima edição e, em números absolutos, deve reunir 600 expositores nacionais e internacionais, vindos de mais de 40 países, além de 16 mil visitantes.

“A edição de 2022 foi um boom e um marco, não só para o nosso evento, mas para todo o setor. Havia uma sede da indústria para a retomada dos encontros presenciais e para retomar as alianças, parcerias estratégias que se confirmam em negócios. E o nosso evento, por sua característica técnica, é reflexo do que acontece no setor. O fato é que nós não podemos, não queremos e não vamos nos tornar prisioneiros das projeções. Vamos seguir trabalhando para entregar um evento focado em conexão, conteúdo qualificado e oferta de oportunidades e geração de negócios. Esse é o nosso DNA e é neste sentido que o nosso time trabalha”, diz Daniel Zanetti, diretor da WTM Latin America, que comemora 10 anos em 2023.

Crescimento também é palavra de ordem na Schultz Operadora. Criada há 37 anos e posicionada como uma das mais completas empresas turísticas do Brasil, a empresa cresceu, respectivamente, 33% e 18% nos meses de janeiro e fevereiro de 2023 em relação ao mesmo período de 2019, uma média e 26% no bimestre. “O turismo é um grande alavancador da economia, gerando muitos empregos diretos e indiretos em diferentes cadeias produtivas. A confiança de um 2023 se intensifica ainda mais, passado esse primeiro bimestre. De nossa parte, entendemos que é preciso se preparar para atender a essa demanda crescente, com inovação, diversificação do portfólio e agilidade no atendimento”, diz Ana Santana, diretora-geral da Schultz Operadora

Como nem tudo são flores, a executiva reforça que 2023 vem sendo observado, ao mesmo tempo, com otimismo e pés no chão, com desafios como a carência de mão de obra qualificada e as tarifas aéreas em alta.

Um dos grandes desafios da indústria, particularmente na operação hoteleira, é melhorar a performance e ampliar as receitas a partir da integração entre todas as áreas de um empreendimento e para além da hospedagem, que é o uso dos quartos de um hotel propriamente dito. Essa equação, que pode parecer simples, mas demanda muito conhecimento, criatividade e estratégia, se torna um dos desafios de gestores de hotéis e resorts em todo o Brasil. Fernando Kanbara, gerente-geral do Grand Mercure Curitiba Rayon, trabalha com foco neste reforço de posicionamento e comemora os resultados do bimestre. “Embora tenhamos mantido os níveis de ocupação estáveis, com um discreto crescimento, nós melhoramos muito a nossa diária média, que ficou 32% acima do budget”, destaca, reforçando o primeiro bimestre do ano é marcado por uma retração natural do turismo de eventos, em época de férias e carnaval, mas que outras operações do empreendimento contribuíram para que, além da diária média, sua receita total fosse ampliada.

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Empresas devem implementar regras de combate ao assédio sexual no trabalho; prazo termina amanhã (dia 21/03)   

Empresas devem implementar regras de combate ao assédio sexual no trabalho; prazo termina amanhã (dia 21/03)  

Empresas devem implementar regras de combate ao assédio sexual no trabalho; prazo termina amanhã (dia 21/03)

Companhias que não se adequarem às regras poderão ser multadas; CIPA ganha mais uma função e deverá prevenir o assédio laboral

Amanhã (dia 21/03) vence o prazo estabelecido pela lei federal nº 14.457, de 21 de setembro de 2022, que obriga as empresas com mais de 20 funcionários a implementar medidas internas de combate ao assédio sexual e outras formas de violência no âmbito do trabalho.

Desde que foi publicada no Diário Oficial da União, as companhias tiveram prazo de 180 dias para se adequar. Quem não cumprir a determinação pode receber multa de até R$ 6.708,09, que varia de acordo com o número de empregados. A fiscalização e as penalidades ficarão a cargo dos auditores fiscais do trabalho, que são vinculados do Ministério do Trabalho e Emprego.

“A maior parte das empresas ainda não estabeleceu procedimentos para receber e acompanhar denúncias, apurar fatos e aplicar sanções disciplinares aos responsáveis diretos ou indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, isso porque a lei exige o anonimato do denunciante. Mas para evitar condenações na Justiça, a recomendação é que as companhias busquem orientações e obedeçam a nova legislação o quanto antes”, explica o especialista em Direito do Trabalho, Empresarial e Cidadania, José Roberto Almeida.

O assédio sexual é crime previsto no artigo 216-A do Código Penal, com pena de detenção prevista de 1 a 2 anos, que pode ser aumentada em ⅓ (um terço) se a vítima for menor de idade. Sob a ótica trabalhista, o empregador também pode ser punido, pois é sua função cumprir e fazer cumprir as leis dentro da empresa.

Obrigações legais das empresas

A lei nº 14.457 também atribuiu mais uma função à CIPA, que agora passará a se chamar de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio.

Para a promoção de um ambiente laboral sadio, seguro e que favoreça a inserção e a manutenção de mulheres no mercado de trabalho, as companhias que têm a CIPA deverão incluir regras de conduta nas normas internas e divulgar aos empregados.

Também deverão fixar procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias, para apuração dos fatos, aplicar sanções aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis.

Além disso, as corporações deverão incluir esses temas nas atividades e práticas da CIPA e realizar, no mínimo a cada 12 (doze) meses, ações de capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados.

Números assustadores

Dados do Tribunal Superior do Trabalho apontam que, somente em 2021, foram ajuizados, na Justiça do Trabalho, mais de 52 mil casos relacionados a assédio moral e mais de três mil relativos a assédio sexual em todo o país. Contudo, os números podem estar subdimensionados, uma vez que as vítimas nem sempre fazem a denúncia.

Já a pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), feita em dezembro de 2022, mostra que mais de uma em cada cinco pessoas empregadas (quase 23%) sofreram violência e assédio no trabalho, seja físico, psicológico ou sexual.

O relatório constatou que apenas metade das vítimas em todo o mundo havia revelado suas experiências para outra pessoa, e muitas vezes somente depois de terem sofrido mais de uma forma de violência e assédio. Os motivos mais comuns apresentados para a não divulgação foram “perda de tempo” e “medo por sua reputação”.

“Os números são aterrorizantes. Por isso, a partir de agora, as empresas brasileiras estão obrigadas a ter um canal de comunicação para receber esse tipo de denúncia, apurar os fatos, punir os agressores e diminuir esses dados alarmantes”, ressalta Almeida.

Formas de assédio no trabalho

O assédio sexual no ambiente de trabalho consiste em constranger o colega, a fim de obter vantagem ou favorecimento sexual. Tal ação pode ou não envolver contato físico, pode ser explícita ou sutil, expressa por palavras diretas, mensagens, gestos ou por meio de insinuações.

A prática pode ocorrer por um único indivíduo ou por um grupo. Assim como o assediador pode ser o superior hierárquico, pode estar no mesmo nível de hierarquia, ou até mesmo, ser cometido pelo subordinado com relação ao superior.

“Outra forma de assédio no trabalho é o Straining, conhecido como assédio moral organizacional, gestão por injúria, gestão por estresse ou assédio moral coletivo. Ele ocorre, por exemplo, em empresas em que há cobranças excessivas, imposição de metas inatingíveis e ofensas de forma coletiva”, explica o advogado.

Impactos do assédio

O assédio sexual gera vários prejuízos à saúde e à vida profissional do assediado como a depressão e estresse, Síndrome de Burnout, comprometimento da saúde físico-psíquica, desestabilização emocional.

Também gera vergonha, autoisolamento, sentimento de culpa, absenteísmo (faltas), afastamento por doenças, redução da autonomia, queda na produtividade e qualidade.

O que a vítima deve fazer?

Para ajudar as vítimas de assédio sexual nas empresas, o especialista em Direito do Trabalho recomenda algumas medidas.

1) Reúna provas. É fundamental reunir as provas que permitam a apuração dos fatos como prints de tela, áudios, vídeos, fotos, bilhetes, cópia de conversas, gravações telefônicas, relatos de testemunhas. Inclua também data, horário, local em que a situação ocorreu.

2) Busque ajuda. Jamais guarde somente para si casos de assédio ou quaisquer outras formas de violência no âmbito do trabalho. Peça ajuda a um profissional de saúde, que vai auxiliar a superar possíveis traumas.

3) Denuncie. Comunique imediatamente o superior ou responsável da empresa. Exija para que tomem providências e acompanhem o caso. Isso pode evitar que outras pessoas passem pela mesma situação, vai inibir o comportamento do assediador e ele vai responder às medidas punitivas estipuladas pela empresa.

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EO reuniu 120 empreendedores em Florianópolis para celebrar 10 anos de Entrepreneur's Organization (EO) no Brasil  

EO reuniu 120 empreendedores em Florianópolis para celebrar 10 anos de Entrepreneur's Organization (EO) no Brasil

Aprendizagem, família, networking e diversão. Com base nesses quatro pilares, empreendedores e suas famílias, totalizando mais de 160 pessoas, participaram de 9 a 12 de março do EO Retreat Brasil - Edição Especial de 10 Anos, em Florianópolis (SC). O evento também marcou a inauguração do capítulo da organização no Estado catarinense. Foi uma experiência única, com palestrantes, experiências esportivas com Lars Grael e Emanuel Rego, festas de celebração com shows de Marcelo Archetti, finalista do The Voice Brasil, e das bandas de rock Dazaranha e Ira Folk, no Café de La Musique e momentos para relaxar no Il Campanário Villaggio Resort.

A organização EO (Entrepreneur’s Organization) tem 35 anos de atividades no mundo e 25 na América Latina, e acaba de comemorar seus 10 anos no Brasil com a chegada a Santa Catarina.

Nove palestrantes abordaram temas como saúde e bem-estar, empreendedorismo feminino, liderança, negócios, família e desenvolvimento pessoal; economia, empreendedorismo e comunidade. São eles: Alejandro Winocur, Andressa Gulin, Antonella Satyro, Daniella Marques, Dyogo Schroeder e Sandra Loyola, Emanuel (Mano) Rego, Lars Grael e Warren Rustand.

Daniella Marques, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, comentou sobre a importância dessa iniciativa: “O empreendedorismo é o grande gerador de emprego no Brasil, é a maior rampa de ascensão social. É através dele que criamos oportunidade de independência financeira. É preciso criar oportunidades para as pessoas criarem riquezas”. Ela já mentorou mais de cinco mil mulheres no mercado financeiro. “O caminho para nós, mulheres, está aberto, é só ocupar”, concluiu.

Lars Grael, um exemplo de superação, além de ser o anfitrião de uma experiência para os participantes velejarem com ele, também contou sobre sua trajetória, inspirando a seguir navegando, seja num esporte ou nos negócios. “Tanto os atletas como empresários enfrentam dificuldades, precisamos aprender com as derrotas. É um ambiente competitivo, temos que ter estratégia, táticas, avaliação de mercado e, principalmente, perseverança”, afirmou.

Warren Rustand conversou ao vivo, direto dos Estados Unidos, com os participantes. Um dos fundadores da EO e ex-conselheiro da Casa Branca, ele comentou sobre as mudanças que ocorrem no mundo e como temos que nos transformar, como pessoa e empresários para acompanhar essas transformações: “Alguns de vocês estão começando como empreendedores, outros estão na segunda ou terceira geração da empresa. Tivemos pandemias, crises, inflação, guerras, políticas perturbadas. É um desafio, mas são nas crises que descobrimos nosso poder de mudança”.

O campeão olímpico Emanuel Rego, foi a atração de uma clínica de vôlei de praia e também conversou sobre seus desafios e conquistas no esporte. “Meu objetivo é inspirar as pessoas a serem campeões nas áreas que eles escolheram. Temos a visão de buscar um objetivo, construir algo. E para isso é preciso ter um planejamento para chegar ao alto nível. Além disso, são vários fatores envolvidos. No esporte, por exemplo, temos os treinos, a família, fãs, amigos, patrocinadores. É preciso uma visão ampla para administrar todas essas esferas”, concluiu.

Para Michael Fukuda, presidente da EO Curitiba e responsável pela edição de 10 anos do Retreat, foi uma experiência inesquecível para os empreendedores e suas famílias. “Impactamos de forma positiva nossos associados e associadas, trazendo uma programação com palestras motivadoras, que atingem a parte de liderança, enfrentamento de dificuldades, sem esquecer a relação com as famílias e momentos para relaxar com shows incríveis e promovendo conexões. E quem poderia se imaginar jogando vôlei com um campeão olímpico como Emanuel Rego ou velejando com o Lars Grael, também medalhista olímpico? Foi muito cativante”, contou. “Tivemos a oportunidade de estar com membros de outras cidades e também países, como Canadá, México e Nicarágua, e novos associados de Santa Catarina. Aproveito para agradecer o trabalho impecável da equipe da Zoli Eventos Exclusivos, que tornou toda essa programação cheia de experiência únicas possível, e de nossos apoiadores”, finaliza.

O Retreat de 10 Anos foi o primeiro evento produzido pela Zoli para a EO. “Foi um evento único e bastante dinâmico que demandou a organização e coordenação de fornecedores e prestadores de serviços. Foi uma experiência marcante e que deixará saudades. Esperamos estar juntos nos próximos eventos do grupo”, conta Cristiane Lissoni, da Zoli Eventos Exclusivos.

O EO Retreat Brasil - Edição Especial de 10 anos foi patrocinado pela XP e pela corretora franqueada da Prudential e contou com o apoio da EO LAC (América Latina e Caribe), Gonew, Revvo, Benkyou, Mili, Atena Capital, além da produção da Zoli Eventos Exclusivos.

Sobre a EO Entrepreneur’s Organization: A maior e mais influente rede peer to peer global de empreendedores. Uma Organização sem fins lucrativos, fundada em 1987 nos Estados Unidos. Presente no Brasil desde 2013 em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba, e agora em Santa Catarina. Possui hoje mais de 17.000 membros, em mais de 62 países ao redor do mundo.

O propósito da EO é ajudar os empreendedores a atingirem seu máximo potencial, tendo como pilares: Confiança e respeito; Pense grande, seja ousado; Sede de aprender e Juntos, nós crescemos.

A EO tem mais de 30 programas para empreendedores: de Mentoria (Mentorship) a Aceleração de Startups (Accelerator), da maior competição de jovens empreendedores como GSEA (Global Student Entrepreneurs Award) e o Under35, até programas para mulheres empreendedores como o Women of EO, sem falar do único MBA voltado para empreendedores do mundo, feito por empreendedores junto com o MIT, chamado EMT.

Para saber mais sobre a EO, acesse: https://hub.eonetwork.org/

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Conheça os principais riscos de empresas e agências que não investem em uma plataforma de ativos digitais  

Conheça os principais riscos de empresas e agências que não investem em uma plataforma de ativos digitais

Solução DAM evita incidentes de segurança da informação e uso indevido de imagens

Segundo uma pesquisa da Fiesp realizada em 2022, 53,3% das empresas do Brasil não têm plano de resposta para incidentes com vazamento de dados e somente 32% delas têm uma área dedicada aos problemas de cibersegurança. Projeções como essa têm preocupado cada vez mais as marcas, que estão procurando maneiras de evitar esse tipo de problema. Uma delas é o investimento em tecnologias como um DAM (Digital Asset Management ou Gestão de Ativos Digitais), solução que ajuda no armazenamento, organização e distribuição de conteúdos através de inteligência artificial.

De acordo com Adalberto Generoso, cofundador e CEO da Yapoli, martech referência na gestão de ativos digitais no Brasil, não ter um DAM hoje é deixar informações, documentos e outros materiais de grande importância expostos. “Quando dados contidos nos arquivos digitais estão espalhados em diversos dispositivos, como notebooks e celulares, que podem ser extraviados ou acessados por terceiros de forma indevida, há uma grande chance de incidentes acontecerem”, explica.

Não é à toa, que só nos últimos quatro meses, empresas como Hering, Salonline, Habib's, Firjan e Petrobras (por meio das agências Ogilvy e Propeg) contrataram a martech que já atende há mais de 3 anos a Havaianas em âmbito global, Flamengo e Portobello, para a implementação da tecnologia. O intuito das marcas com a contratação da solução é economia de tempo e custo, facilidade de reutilizar e redirecionar materiais, garantia de consistência de marca, automação de workflows, suporte ao crescimento de mercado, análises de dados, maximização do valor do ativo e, principalmente, segurança.

Outro risco que existe com a falta de uma ferramenta adequada é o uso indevido de imagens que podem ser veiculadas em diversos canais da marca, pois não há um controle de vigência na utilização desses arquivos. “No Brasil, o valor médio de indenização para um caso como esse é de R$ 20 mil, mas há a possibilidade de crescer exponencialmente considerando o alcance (local ou internacional) dos canais”, afirma Generoso.

Por fim, não investir em uma solução de gestão de ativos digitais também expõe a companhia à desatualização de materiais ou custos indevidos referentes à refação. “Na primeira situação, quando a agência não atende mais a empresa ou o material foi extraviado em alguma plataforma ou dispositivo, o custo médio de produção de novos recursos dessa categoria começa em torno de R$ 1 mil, podendo aumentar dependendo do formato, canal e desenvolvedor. Já na segunda, quando a versão oficial do material não está facilmente disponível a todos, o maior problema está na dificuldade da construção de marca”, finaliza o CEO da Yapoli.

Sobre a Yapoli

A Yapoli é a principal referência em gestão de ativos digitais do Brasil. A solução DAM ajuda grandes corporações na gestão, distribuição e organização de seus ativos digitais, sejam fotos, vídeos, documentos, etc. Criada em 2018, a empresa tem como propósito trazer agilidade, escalabilidade, segurança e redução de custos para as organizações, além de gerar inteligência no uso de seus arquivos. A Yapoli tem como clientes algumas das maiores empresas do país, como: Petrobras, Habib 's, Firjan Flamengo, Havaianas, Portobello e Groupe SEB. Em 2022, ficou entre as 100 startups To Watch da Pequenas Empresas & Grandes Negócios e está no Top 6 Martechs da 100 Open Startups.

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A popularidade das semijoias no Brasil destaca a relação entre qualidade e acessibilidade  

A popularidade das semijoias no Brasil destaca a relação entre qualidade e acessibilidade

De acordo com Paula Galvão, diretora da Jalde Semijoias, a área é repleta de inovação e tem sido cada vez mais explorada entre mulheres que buscam peças exclusivas e acessíveis

Conquistando um espaço cada vez maior no mercado da moda, as semijoias, diferentemente das bijuterias, são produzidas com materiais de qualidade superior e contam com maior durabilidade, além de oferecerem um acabamento mais refinado e sofisticado.

Nos últimos anos, o acessório se popularizou como uma opção acessível para quem deseja complementar seu look com um toque de elegância e, como em qualquer setor da moda, as tendências influenciam fortemente o universo das semijoias.

De acordo com Paula Galvão, diretora da [@jalde.semijoias]Jalde Semijoias, empresa brasileira que mais cresce no mercado atacadista do segmento, a marca está atenta às principais influências para o lançamento de novidades. “Além das coleções para datas comemorativas, como Dia das Mães, Natal e outras festividades, também estamos atentos para as mais diversas tendências em todo o mundo, o que facilita a elaboração de novas peças e conjuntos no futuro, evitando a repetição de produtos ou até mesmo a confecção de peças idênticas. A Jalde costuma oferecer opções inovadoras para os mais diversos tipos de público”, relata.

A diretora acredita que, cada vez mais, as pessoas buscam por peças exclusivas. “Nós, por exemplo, estamos extremamente conectados às tendências internacionais, principalmente as da Europa. Isso, atrelado à qualidade do material que utilizamos para a confecção, faz com que nossas produções sejam únicas no Brasil, agregando valor e exclusividade”, declara.

Para Paula Galvão, a diversidade de opções é fundamental para que a Jalde esteja cada vez mais presente no vestuário das mulheres. “Trabalhamos tanto com peças minimalistas, quanto com as mais robustas e exuberantes, mas sempre mantendo uma característica principal, que é a aparência e estética de joias verdadeiras, detalhadas e de altíssima qualidade. Isso é feito com o intuito de atingir públicos diferentes, mas que buscam as mesmas particularidades em suas semijoias”, pontua.

Os produtos da Jalde Semijoias são banhados a ouro três vezes e contam com agentes hipoalergênicos, tornando-se uma opção perfeita para presentear outras pessoas. “A maioria das semijoias nacionais são revestidas apenas uma vez em ouro, o que as torna menos valorizadas e, consequentemente, menos atrativas ao presenteado. Os nossos produtos contam com um preço extremamente competitivo no mercado e apresentam uma qualidade, realmente, acima do que é comumente encontrado nessa área comercial”, finaliza.

Sobre a Jalde Semijoias

A atacadista de joias é a empresa que mais cresce no mercado em que atua. Através da revenda direta, transforma a vida de milhares de mulheres que querem empreender. Para mais informações, acesse https://jalde.com.br/ ou pelo instagram @jalde.semijoias

 

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