Três dicas para otimizar os negócios diante dos desafios econômicos previstos para 2023
Especialista indica que uma das alternativas para crescer com menos recursos é investir na gestão de pessoas
Como fazer mais com menos? Este é um questionamento que tem sido frequente nas rodas de conversa dos empreendedores por conta dos últimos acontecimentos políticos e econômicos, que resultaram na alta da inflação. No início do mês, informações divulgadas pelo Banco Central no Boletim Focus revelaram que a expectativa para 2023 é a de que a inflação brasileira encerre acima da meta pelo terceiro ano consecutivo, produzindo uma elevação nos juros e desacelerando o crescimento econômico do país.
De acordo com Daniel Abbud, CEO e fundador da Dryve, fintech com foco no financiamento de automóveis, uma das respostas para essa pergunta está na gestão de pessoas. “A verdade é que em uma realidade de escassez financeira, a primeira decisão a ser tomada é a demissão, visto que é um movimento natural para alcançar um alívio imediato nas finanças, mas é necessário ter precaução nesse tipo de estratégia. Afinal, a missão, propósito e valores das empresas só podem ser concretizadas diariamente por meio dos colaboradores. Desta maneira, partir direto para o desligamento pode ser um equívoco”, diz.
Pensando em auxiliar os empreendedores a entrarem em 2023 com o pé direito mesmo com menos recursos, o CEO separou três dicas-chaves. Confira abaixo:
1. Realinhe as metas
Em contextos de crise é necessário subir a régua. Ou seja, é esperado que diretores, gerentes e demais colaboradores aumentem os níveis de produtividade. “Neste reajuste das metas, o principal objetivo é igualar as despesas com a performance. Isso significa que se os custos tiveram um crescimento de 20%, é fundamental que o nível de eficiência da equipe siga essa tendência”, exemplifica o executivo.
2. Transforme os colaboradores em donos do negócio
Apenas criar uma pressão em cima da performance não é o suficiente para impactar positivamente o desempenho organizacional. “É preciso que todo o time esteja bem alinhado com os bastidores da empresa por meio de uma cultura de transparência porque se a equipe não entende as razões das novas cobranças e ajustes, dificilmente irá comprar a ideia”, pontua Abbud, que sugere abrir o balanço do empreendimento de forma horizontal. “Mostrar os números, expectativas e explicar como o salário deles são pagos ajuda a desenvolver uma cultura de dono, já que passam a sentir as reais dores do negócio e a ter uma visão de longo prazo”, explica o CEO da Dryve.
3. Invista em desenvolvimento
Se o profissional estiver disposto a trocar de área, vale a pena realocá-lo e investir no desenvolvimento ao invés de demitir, porque temos certeza que esse colaborador já tem aderência à cultura, propósito e valores do negócio. “Esse fit entre marca e profissional é essencial para o engajamento do time, o que resulta em uma melhor performance”, finaliza o CEO.
Sobre a Dryve
A startup Dryve é uma plataforma digital que por meio da sua rede exclusiva de agentes autorizados oferece produtos e soluções automotivas ao cliente final. São mais de 10 mil agentes autorizados que prestam suporte aos clientes na análise de crédito, formalização e pagamento de financiamentos. O potencial tecnológico de uma sofisticada combinação de algoritmos proporciona velocidade e precisão nas propostas de financiamento ao cliente, sugerindo a instituição financeira que mais se adequa ao momento econômico do comprador.
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