Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu oferece novas opções de alimentação para os passageiros

Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu oferece novas opções de alimentação para os passageiros

Em dezembro, foram inauguradas quatro novas lojas na sala de embarque

O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, administrado pela CCR Aeroportos, está ampliando as opções de alimentação para os seus clientes. Somente no mês de dezembro, o aeroporto já inaugurou quatro novas lojas: a Casa do Pão de Queijo, a Smell Massas, a grife de cachorro quente Doog, localizadas na sala de embarque doméstico, e a Smell Coffee, que está disponível para os passageiros na sala de embarque internacional.

A Casa do Pão de Queijo é uma franquia famosa pelo seu delicioso pão de queijo. Na Smell Massas, os passageiros vão encontrar uma refeição mais completa feita com massas e diversas opções de molhos saborosos. O quiosque da Doog é perfeito para quem não abre mão de um bom cachorro quente. E a Smell Coffee oferece várias opções de salgados e bebidas quentes para quem quer fazer uma refeição antes de embarcar para o seu destino internacional.

Além dessas opções, desde que a CCR Aeroportos assumiu a administração do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, já foram inauguradas a Nutty Bavarian e o Rei do Mate. Essa ampliação da rede de alimentação faz parte do processo de expansão das opções de foodservice, lojas e serviços em todos os aeroportos administrados pela CCR Aeroportos, que busca impactar positivamente a experiência do passageiro e contribuir para a geração de empregos, oportunidades e renda nas cidades em que mantém operações.

Sobre a CCR Aeroportos

A CCR Aeroportos, Negócio do Grupo CCR, opera 20 aeroportos no mundo, firmando sua presença em quatro países e nove estados brasileiros. Com a recente expansão a empresa se consolidou como uma das maiores operadoras em número de aeroportos no Brasil. Ao todo administra 17 aeroportos brasileiros: São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Palmas, no Tocantins; Teresina, no Piauí; Petrolina, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, por meio da BH Airport, e o Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais; Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. No exterior, a empresa opera os aeroportos de Juan Santamaria (Costa Rica), Quito (Equador) e Curaçao (Antilhas Holandesas). Em todas estas operações, a CCR Aeroportos movimenta cerca de 42 milhões de passageiros/ano. Portal CCR Aeroportos - https://www.ccraeroportos.com.br/

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Projeto do Solar do Rosário doa ao Pequeno Príncipe brinquedos arrecadados em concerto da Ladies Ensemble  

Projeto do Solar do Rosário doa ao Pequeno Príncipe brinquedos arrecadados em concerto da Ladies Ensemble

O Centro Cultural Solar do Rosário fez, nesta quinta-feira (22), uma doação de mais de 500 brinquedos novos ao Pequeno Príncipe, o maior hospital exclusivamente pediátrico do país, com sede em Curitiba. Os brinquedos foram arrecadados no concerto de Natal da orquestra Ladies Ensemble, realizado nos dias 20 e 21 de dezembro no Auditório Regina Casillo, também na capital paranaense.

A apresentação reuniu obras natalinas eruditas e populares e contou com a participação de crianças em uma das peças. O espetáculo teve entrada franca e incentivou o público a levar um brinquedo novo como “ingresso”. As doações serão entregues a pacientes internados ou em tratamento no Pequeno Príncipe. Filantrópico e com 60% de seus atendimentos voltados para o Sistema Único de Saúde, o Hospital foi escolhido para ser a instituição beneficiada pela arrecadação.

O projeto anual “Orquestra Ladies Ensemble no Auditório Regina Casillo” foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo Federal, e conta com patrocínio das empresas BHS Corrugated, Oregon, Nórdica Veículos, Guararapes, Impextraco, Tintas Dacar, Sollo Sul, Ferragens Negrão, Transunion, Abase Vet, Grupo Barigui Veículos, Grasp, Milium, Trutzschler, Agrosul Catarinense, GV2C, Tintas Alessi, Fobras, PASA, Delta Cable, Plast & Pack, M.A. Máquinas, Dissul, Stampa Food e Perkons. A realização é do Solar do Rosário, espaço particular de Arte e Cultura em Curitiba fundado em 1992. Com direção geral de Lucia Casillo Malucelli e direção musical e artística de Fabiola Bach Akel.

 

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Férias aumentam em 25% casos de acidentes com crianças em casa. Saiba como prevenir  

Férias aumentam em 25% casos de acidentes com crianças em casa. Saiba como prevenir

Quedas, intoxicação, aspiração de corpos estranhos e afogamentos estão entre casos mais comuns de incidentes

O período de férias escolares para as crianças que estão em casa faz com que elas se sintam livres para fazer o que quiserem. Pular, dançar, correr, montar e desmontar brinquedos. Mas também se pendurar em móveis, se aventurar pela cozinha, área de serviço, banheiro... E é aí que moram os perigos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, por ano, ocorrem cerca de 200 mil acidentes domésticos envolvendo crianças. E, nas férias escolares, as chances delas se acidentarem aumentam 25%, uma vez que os pequenos permanecem mais tempo em casa. Quedas, queimaduras, intoxicação com produtos de limpeza, aspiração de corpos estranhos e afogamentos são os acidentes mais comuns.

Entre as crianças pequenas, uma das causas mais frequentes desses incidentes é o sufocamento. “Isso acontece quando ocorre a obstrução das vias respiratórias. Seja por brinquedos, objetos macios ou até mesmo com algum alimento ou suco gástrico”, afirma Andrea Dambroski, médica do Departamento de Saúde Escolar dos colégios do Grupo Positivo. “As crianças menores são particularmente mais vulneráveis à sufocação porque as vias aéreas superiores - boca, garganta, esôfago e traqueia - são pequenas. E, nessa fase, elas têm a tendência natural de colocar objetos na boca, mas sem ter experiência para mastigar e engolir. Além do que, os dentinhos são menores que os dos adultos, o que dificulta a mastigação apropriada dos alimentos”, exemplifica. Isso sem contar que a falta de habilidade de levantar a cabecinha ou se livrar de lugares apertados coloca-as em grande risco.

Até os 4 anos de idade, as crianças ainda não têm força suficiente para se levantar sozinha e capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. “Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes pequenos com apenas dois centímetros e meio de água”, esclarece.

Acidentes de trânsito também são preocupação

Os acidentes de trânsito envolvendo crianças ocorrem com mais frequência quando elas estão dentro de algum veículo; e, em seguida, quando são pedestres e atropeladas. Esse tipo de acidente é a principal causa de morte de crianças entre 5 e 14 anos. “As crianças são mais vulneráveis a esses acidentes porque seus corpos são frágeis, ainda em desenvolvimento. A pequena estatura as impede, muitas vezes, de enxergarem por cima de veículos estacionados. E também ficam fora do campo de visão da maioria dos motociclistas”, afirma. “Além disso, a criança tem uma capacidade visual mais estreita do que a dos adultos e, muitas vezes, não consegue ver um carro se aproximando, por exemplo”, alerta a especialista.

É importante ressaltar que, de acordo com a legislação brasileira, até os 10 anos de idade as crianças devem ser transportadas no banco traseiro do veículo, usando o cinto de segurança. “Lembrando que, aquelas com menos de 7 anos e meio de idade precisam usar o cinto de retenção como, por exemplo, o bebê-conforto, a cadeirinha, ou mesmo o assento de elevação”, esclarece.

Medidas de segurança

Os acidentes domésticos estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade tanto na infância quanto na adolescência. Por isso, algumas medidas de segurança podem ser adotadas em todas as faixas etárias:

- Proteja todas as tomadas e interruptores para evitar choques e queimaduras.

- Na cozinha, utilize, de preferência, as bocas de trás do fogão e não deixe os cabos de panela para fora.

- Instale travas de segurança em gavetas e armários.

- Se tiver persianas com cordas nas janelas, instale uma trava de segurança nos cordões.

- Não deixe nenhum objeto pendurado ou com fio para fora para evitar que a criança puxe e derrube o objeto em cima dela.

- Mantenha o balde ou a bacia com água ou produto de limpeza longe do alcance das crianças.

- Coloque os medicamentos e produtos de limpeza em frascos identificados, em armários fechados e inacessíveis para os pequenos.

- Faça uso de telas ou grades em janelas e vãos que estejam desprotegidos, como laterais de escadas. E não deixe a criança sem a presença de um adulto em hipótese alguma.

- Crianças brincando na água, seja na praia ou na piscina, precisam de um adulto supervisionando de forma ativa e constante. “Lembrando que o colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamento porque os outros são brinquedos infláveis”, esclarece. “Eles passam uma falsa sensação de segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento”, avisa a especialista.

- Nunca deixe a criança com o uso de dispositivo de retenção, como bebê-conforto ou cadeirinha, perto da água, pois elas podem cair ou serem lançadas sem querer por outra criança.

- É fundamental supervisionar a alimentação das crianças mais novas, evitando alimentos muito pequenos, redondos e/ou muito duros para que não se engasguem. “Dessa forma, conseguimos garantir que elas aproveitem as férias com bastante segurança”, finaliza.

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Cirurgia de reconstrução mamária ajuda a devolver a autoestima das mulheres

Cirurgia de reconstrução mamária ajuda a devolver a autoestima das mulheres

Referência em cirurgia plástica e oncológica no Brasil, Dr. Wandemberg Barbosa destaca as técnicas utilizadas para a reconstrução mamária e aborda os benefícios e as sequelas decorrentes do procedimento

Mulheres com câncer de mama não raramente precisam passar por mastectomia (cirurgia que retira a totalidade da mama afetada pela doença), além de, em muitas ocasiões, necessitarem de tratamento radioterápico. Todos esses procedimentos, claro, deixam cicatrizes não somente físicas como emocionais. Buscando minimizar estas sequelas é que muitas mulheres optam pela reconstrução mamária. Não à toa, segundo dados extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) por meio do DataSUS, entre 2014 e 2019, o número de cirurgias plásticas mamárias não estéticas aumentou em 49,44%.

Referência em cirurgia plástica e oncológica no Brasil e um dos pioneiros de técnicas reconstrutivas em câncer mamário, Dr. Wandemberg Barbosa define a cirurgia de reconstrução de mama como um procedimento física e emocionalmente gratificante. “A mulher tem nas mamas dois grandes símbolos: a vida através da amamentação e a sensualidade. Quando existe a eminência de perder as mamas, ocorre um impacto psicológico fortíssimo, pois a mutilação física e psicológica é também a perda desses símbolos”, diz.

De acordo com o médico cirurgião, além desses dois elementos simbólicos, vem acrescentar-se um outro, que ao interagir com eles torna ainda mais doloroso processo da descoberta do câncer e da necessidade da cirurgia para a retirada das mamas. Este elemento é a perspectiva de perder a vida. “Nesse sentido, a atuação do médico responsável pela cirurgia torna-se extremamente difícil, pois necessita ser emético e ao mesmo tempo transmitir ao paciente que uma grande luta está prestes a começar”, afirma.

A respeito da cirurgia, Dr. Wandemberg alerta primeiramente que se trata de um procedimento individualizado e que se a mulher optar por ele, deve fazê-lo para si mesma e não para satisfazer os desejos de outra pessoa ou para tentar se adaptar a qualquer tipo de imagem ideal.

Dr. Wandemberg explica também que o procedimento de reconstrução da mama é constituído de várias técnicas de cirurgia plástica (retalhos, enxertos e implantes), que levam em consideração a forma, a aparência e o tamanho da mama antes da mastectomia. O médico cirurgião afirma que ao decidir pelo procedimento a paciente precisa estar ciente de que os resultados são variáveis. “Primeiro, ela deve saber que a mama reconstruída não terá a mesma sensibilidade da mama que substitui”, diz. Além disso, a paciente deve estar consciente que ficará com cicatrizes, tanto na mama, quanto no local de onde será extraído o enxerto, que costuma ser costas, abdômen ou glúteo.

A cirurgia de reconstrução mamária constitui-se de várias técnicas. São elas:

• Retalho com músculo, gordura e pele para criar ou cobrir o local da mama mastectomizada. Wandemberg explica que nem sempre é possível retirar pele da própria região torácica para fazer o enxerto, haja visto que a mastectomia ou às vezes o tratamento com radiação pode deixar tecido insuficiente para tal. Nesse caso, segundo o médico cirurgião, opta-se por técnicas como o retalho TRAM, que usa como doador músculo, gordura e pele do abdômen; os retalhos SGAP, que não usam músculo, mas sim tecido do tórax posterior ou da nádega; ou o retalho latissimus dorsi, que utiliza músculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sanguíneo original.

• Expansão da pele saudável para dar cobertura a um implante mamário. Trata-se de uma alternativa aos retalhos. Nesse procedimento coloca-se um expansor que é preenchido através de uma válvula interna, dilatando a pele. Conforme Wandemberg essa técnica tem como vantagem possibilitar uma recuperação mais rápida do paciente do que os procedimentos com retalhos. Contudo, costuma ser um processo de reconstrução mais demorado, já que o paciente precisa retornar algumas vezes ao consultório para, por exemplo, passar por uma segunda cirurgia com o objetivo de substituir o expansor, que não é concebido, segundo Wandemberg, para servir como implante permanente.

• Colocação do implante mamário. De acordo com o médico cirurgião, o implante de silicone pode ser um complemento ou uma alternativa para técnicas de retalhos. Quando utilizado como alternativa, ou seja, para reconstruir a mama, requer geralmente o emprego do expansor de tecido.

• Enxertos e demais técnicas especializadas para criar o mamilo e a aréola. Segundo Dr. Wandemberg, essa é a etapa de finalização da cirurgia de reconstrução de mama, quando, através de uma variedade de técnicas, o mamilo e a aréola são também reconstituídos.

Cicatrizes e perda de sensibilidade podem ser algumas das consequências do procedimento de reconstrução mamária. Dr. Wandemberg destaca outros desdobramentos como a perda parcial ou completa do tecido doador e a rigidez da mama (contratura capsular) que advém do uso de implantes, assim como o risco de ruptura. “No entanto, é sempre bom destacar que implantes mamários não prejudicam a mama. Pesquisas científicas realizadas por grupos independentes não relataram nenhuma relação comprovada entre implantes mamários e doenças autoimunes e sistêmicas, por exemplo”, diz.

Dr. Wandemberg pondera que algumas dessas consequências tendem a ser amenizadas com o passar do tempo. “A sensibilidade na mama pode voltar e as cicatrizes tendem a melhorar, por exemplo”, afirma. O importante, segundo o médico cirurgião é que os resultados finais da construção, após a mastectomia, auxiliam a minimizar o impacto físico e emocional da cirurgia de retirada da mama. “A maioria das mulheres acredita que as limitações deixadas pela cirurgia são pequenas em comparação à melhoria da qualidade de vida”, conclui.

Sobre Dr. Wandemberg Barbosa

Dr. Wandemberg é cirurgião formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cirurgião oncológico formado pelo Hospital A.C Camargo – Fundação Antônio Prudente. Inclusive foi médico residente dessa instituição, terminando sua residência em 1981.

Algum tempo depois, montou o Serviço de Cirurgia Oncológica do antigo Hospital Matarazzo (atual Hospital Humberto I), na capital paulista, onde atendia milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo um alto padrão de cirurgias, junto com assistentes e residentes. Nessa ocasião, foi responsável por criar uma residência médica neste hospital. Em 1989, começou a trabalhar no Hospital 9 de Julho, também em São Paulo, onde instituiu um grupo de cirurgia oncológica, no qual atuou até 2005.

Em 1998, concluiu mestrado em Cirurgia Plástica Reparadora pela Faculdade Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e, em 1999, titulou-se especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Pela sua experiência e conhecimento, Dr. Wandemberg é reconhecido nacionalmente e internacionalmente, tendo levado inúmeros trabalhos em congressos. Além de ser membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Brasil, é “fellow” da The International College of Surgeons, “member ship”, na The European Society of Clinical Oncology, "associate member", na The American Society of Plastic Surgeons e médico visitante no Massachuset’s General Hospital Boston, nos Estados Unidos, e The Royal Marsden Hospital, no Reino Unido.

Há mais de 35 anos cuidando da saúde e da beleza de seus pacientes, Dr. Wandemberg é excelência em cirurgia plástica no estado de São Paulo, sendo médico cadastrado non principais hospitais da capita paulista, tais como: Albert Einstein, São José, H-Cor, Nove de Julho e São Luís.

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Eleições, Copa do Mundo e chuvas acima da média: quais os impactos no turismo neste último trimestre do ano

Eleições, Copa do Mundo e chuvas acima da média: quais os impactos no turismo neste último trimestre do ano

Eleições, Copa do Mundo e chuvas acima da média: quais os impactos no turismo neste último trimestre do ano

2022 começou com o desafio de ser um divisor de águas na indústria do turismo, fortemente impactada pela pandemia da COVID-19. Ouvimos lideranças do turismo para entender como foi o ano e os impactos dos eventos ocorridos no trimestre outubro-dezembro. Otimismo é palabra de orden para 2023

“Com as chuvas, tivemos que trabalhar mais para fazer a mesma coisa e, ainda que as obras estejam dentro do cronograma, houve um período em que não pudemos trabalhar porque o tempo não permitia obras externas”. A afirmação é do empresario Eduardo Passold, diretor-presidente e sócio-proprietário do Poehma Lago Negro, empreendimento de multipropriedade que está em construção em Gramado (RS).

Com entrega programada para dezembro de 2023, o Poehma Lago Negro segue a linha de um hotel boutique: são 28 apartamentos, restaurante, piscina e áreas de experiências exclusivas que estão sob a gestão da Livá Hotéis & Resorts e que já conta com mais de 75% de comercialização. “Mesmo considerando as intemperies, nosso plano estratégico prevé chegarmos em março com 80% do empreendimento comercializado”, diz Passold.

De acordo com João Cazeiro, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Livá, o otimismo revelado por Eduardo Passold se explica, entre outros, por dois fatores principais.

Um deles é a a expectativa de crescimento do turismo. Em 2023, o setor deve crescer mais de 50%, segundo dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e que foram feitos a partir de estudo dos terceiro trimestre de 2022, momento no qual a maior parte das empresas entrevistadas afirmou ter elevado em 100% ou mais o faturamento, em relação ao mesmo período do ano pasado. O segundo é porque a indústria da propriedade compartilhada, segmento no qual o Poehma está inserido, cresce de forma muito sólida no Brasil.

Cazeiro destaca que, mesmo diante de boas posibilidades e oportunidades de crescimento, a indústria segue atenta diante das eleições. “A captação de dinheiro está mais complexa, o que é comum em fase de troca de governo e independente do resultado das eleições. Em todo o mundo, o dinheiro está mais caro e isso impacta todos os setores económicos, incluido o turismo. Mas a boa notícia é que há espaço para continuar crescendo, consolidando nossa operação em praças nas quais já atuamos e expandido para outras, como é o caso de Gramado”, diz.

Ainda no Sul do Brasil, está o hotel Mercure Itajaí Navegantes. Inaugrado em outubro de 2019 e referência hoteleira na região, o hotel não sofreu impacto algum em sua operação, mas segue atento aos desafíos de 2023, especialmente na área de eventos, mais sensível às decisões políticas. “O fato de estarmos localizados em um rota de fácil acesso à praias e demais atrações turísticas da região, bem como próximos à empresas de logística e centro e eventos, circulamos entre os viajantes a negócios, eventos e lazer, ainda que o turismo corporativo represente, uma boa parcela de nossa ocupação”, diz a gerente-geral Nadia Quadra. 

Distante pouco mais de 200 quilômetros de Itajaí, a cidade de Curitiba, no Paraná, sentiu uma pequena diminuição de fluxo que impactou na ocupaçõa a partir do dia 16 de dezembro. Antes disso, no entanto, Fernando Kanbara, gerente-geral do Grand Mercure Curitiba Rayon, comemorava a consolidação de sua operação, com uma taxa de ocupação acumulada de 55% no ano, crescimento de quase 10%, considerando a expectativa de uma ocupação média, acumulada, de 51%. “Nosso crescimento é uma resposta direta aos esforços, renovações e inovações que temos feito no hotel e que, inclusive, têm nos gerado reconhecimentos e premiações no setor, tanto no que diz respeito à operação hoteleira como no que diz respeito à nossa área gastronómica, que é muito forte. Estamos muito otimistas para 2023”, pondera o executivo.

Aroldo Schultz, diretor-presidente da Schultz Operadora, confirma que as fortes chuvas impactaram a operação da empresa, em um dos seus roteiros terrestres. “Uma viagem curta, de três horas, levou quase 14h. Nossa equipes de transporte, logística e operacional atuaram de forma conjunta para minimizar os impactos e seguir viagem, mesmo com os imprevistos”.

A mesma chuva que impactou negativamente algunas operações fomentou outras. Isso porque, com as chuvas e os eventuais cancelamentos de voos, hotéis que estão localizados próximos a aereoportos veem sua ocupação subir com o chamado lay-over. “Os dias de jogos do Brasil foram quase feriados”, brinca César Nunes, vice-presidente de Marketing e Vendas da Atrio Hotel Management, complementando que “ainda assim, não impactaram nossa operação. Pelo contrario, aproveitamos as oportunidades do trimestre, entre as quais, os feriados prolongados de novembro, o que impulsionou a performance de nossos hotéis localizados em destinos turísticos ou focados em experiencias de lazer. Ao mesmo tempo, tivemos a retomada de eventos represados, o que foi especialmente bom para o corporativo”, diz.

“No Brasil tivemos um cenário de muitas incertezas por ser um ano de eleições, Copa e Guerra. Mas o desafio maior foram as altas tarifas aéreas, agregadas a falta de assentos disponíveis no mercado. Por exemplo, não haviam aviões voando do Nordeste direto para a Europa. Os números de aviões, voos e assentos ficaram limitados”, diz Clayton Araújo, gerente Comercial da Europamundo no Brasil. A empresa é a única operadora com chancela da secretaria de turismo da Arábia Saudita, mercado que vem ganhando destaque graças a uma serie de fatores, entre os quais stão a realização do mundial de futebol e o fato de ser um destino novo em termos de comercialização mundial, uma vez que o turismo vem ganhando relevância económica. “Estamos trabalhando muito próximos aos órgãos competentes e existe um esforço da secretaria do turismo local em facilitar a emissão de vistos para brasileiros. Não temos dúvidas de que a Arábia Saudita é o destino que mais deve crescer nos próximos anos”, diz.

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