Pesquisa revela que mais da metade dos brasileiros já substitui alimentos de origem animal por opções vegetais  

Pesquisa revela que mais da metade dos brasileiros já substitui alimentos de origem animal por opções vegetais

Levantamento do GFI patrocinado pela NotCo também destaca a redução no consumo de carne no país e aderência a novas tecnologias na indústria alimentícia

65% dos brasileiros já consomem alguma alternativa vegetal pelo menos uma vez por semana em substituição aos produtos de origem animal, independentemente de serem análogos ou não. Os dados são da pesquisa “O consumidor brasileiro e o mercado plant-based” realizada pelo The Good Food Institute (GFI) Brasil e patrocinada pela NotCo, foodtech global e principal referência de alimentos à base de plantas.

O levantamento, realizado com 2,5 mil pessoas espalhadas pelo território nacional, também mostra que, quando perguntados exclusivamente sobre os alimentos que imitam as versões animais (análogos), 26% dos entrevistados das classes ABC já consomem este tipo de item pelo menos uma vez por semana; ou seja, um a cada quatro indivíduos. Além disso, 70% do público diz ter experimentado alguma opção dessa categoria, principalmente hambúrguer (15%), carne moída/almôndega (10%) e leite (9%).

Segundo Vanessa Giangiacomo, Head de Marketing da NotCo, esse movimento prova que a indústria de alimentos à base de plantas vem ganhando espaço no território nacional por conseguir mesclar os aspectos da sustentabilidade e saudabilidade com as tradições culinárias do país. “Ingredientes como a carne e o leite são quase unânimes nas cozinhas brasileiras. Por essa razão, buscamos criar lançamentos como os itens da linha NotMilk e NotMeat, que respeitam essas preferências, ao mesmo tempo que garantem características como sabor, textura e performance na dieta vegetal”, afirma.

Os respondentes também relatam que, dentre os motivos para a primeira compra de alternativas plant-based estão a curiosidade por produtos novos (47%) e a preocupação com uma alimentação mais saudável (33%). O crescimento do segmento também converge com a redução no consumo de carne animal no país; em 2022, 67% dos entrevistados confirmam ter diminuído esse hábito e 28% já se percebem como flexitarianos (quem busca subtrair alimentos dessa categoria na rotina, mas sem excluí-los por completo).

Para Vanessa, os números como esses passam a mensagem de que as novidades vegetais vieram para ampliar as opções disponíveis no mercado, não como oposição. “Seja por motivos pessoais ou fatores externos, a pesquisa do GFI Brasil é fundamental para indicar as novas escolhas alimentares da população para a sua mesa”, diz. “Com esse entendimento, empresas como a própria NotCo podem continuar atendendo as demandas do consumidor através de soluções sustentáveis, inovadoras e que não exigem grandes adaptações”, completa.

Novas tecnologias na indústria alimentícia

O levantamento ainda traz que a maior parte dos consumidores (78%) acredita que novas tecnologias na produção de alimentos podem ajudar a resolver problemas ambientais. Eles também apresentam uma grande disposição (75%) para experimentar produtos feitos com esses recursos, principalmente pessoas entre 25 e 34 anos, e flexitarianos. Assim, tendem a concordar com a ideia de que carnes vegetais podem fazer parte dos seus hábitos alimentares no futuro (68%).

“O brasileiro claramente é adepto de ferramentas tecnológicas que ajudam a promover um consumo consciente, de modo a reduzir a compra de produtos de origem animal e, consequentemente, preservando o meio ambiente”, destaca Giangiacomo. “Essas soluções demonstram que não há um único caminho a ser seguido pela indústria para o lançamento e posicionamento de novidades, bem como nas estratégias de comunicação, distribuição e vendas”, explica a executiva.

Na Notco, a tecnologia utilizada para desenvolver alimentos plant-based é uma inteligência artificial chamada Giuseppe. A sua funcionalidade combina receitas à base de plantas com a de pratos que possuem ingredientes derivados de animais. Esse processo ocorre por meio da análise da estrutura do produto no nível molecular e, em seguida, replica o conteúdo analisado em uma versão idêntica, mas sem nenhum animal envolvido e mais sustentável.

Sobre a NotCo

Empresa de tecnologia de alimentos com crescimento mais rápido na América Latina, a NotCo, unicórnio global, tem como propósito liderar a revolução alimentícia no mundo. A foodtech utiliza tecnologia proprietária de inteligência artificial para mapear a estrutura molecular de alimentos com proteína animal para construir receitas originais 100% à base de plantas que garantam a mesma experiência sensorial dos pratos prediletos dos brasileiros, além de promover o consumo de impacto ambiental responsável. A NotCo é criadora dos produtos referência no mercado à base de plantas, como NotMilkTM, NotBurgerTM, NotChickenTM, NotMeat, NotIceCreamTM e NotMayoTM. Atualmente a marca atua em 12 países: Chile, Argentina, Brasil, México, Estados Unidos, Canadá, Perú, Paraguai, Equador, Colômbia, Austrália e Bolívia.

Add a comment

Empresa líder em desenvolvimento de software nos EUA chega ao Brasil

Empresa líder em desenvolvimento de software nos EUA chega ao Brasil

A Prime Control, empresa brasileira especializada em testes e qualidade de software, se une com a líder global e apresenta ao mercado brasileiro dois produtos com tecnologia de ponta na área de testagem de software

A empresa brasileira Prime Control, especializada em testes e qualidade de software, fechou parceria com a Perforce Software, organização norte-americana líder em soluções DevOps. As duas empresas se unem com o objetivo de potencializar a inovação em escala incomparável, impulsionando a qualidade, segurança e a velocidade em todo o ciclo de vida da tecnologia. Juntas, as empresas prometem trazer domínio profundo e conhecimento vertical aos clientes.

A Perforce possui produtos com tecnologia de ponta que são utilizados por grandes organizações do mundo inteiro, como Samsung e Oracle. Um desses produtos é o Perfecto, plataforma de testes automáticos de alta velocidade que se destaca por ser a mais confiável para aplicativos móveis e web. A solução é capaz de fazer testes automatizados ou manuais, fornecendo recursos abrangentes de relatórios de teste. Os relatórios possuem execução múltipla e fornecem a visibilidade do status de execução do teste, permitindo que os problemas sejam rapidamente identificados e solucionados pela equipe.

Além disso, a parceria da Prime com a Perforce também inclui a tecnologia do BlazeMeter. O serviço, também concentrado na testagem contínua de softwares, foca em acelerar e simplificar os testes. Testes funcionais, de desempenho, contínuos ou de carga: a solução permite que o cliente execute todas as atividades de teste em uma plataforma on cloud. O produto abrange desde testes de carga e desempenho até testes de interface de programação de aplicativos (API, na sigla em inglês). Com uma plataforma de testes como essa, as equipes de DevOps poderão impulsionar os testes contínuos ainda mais, acelerando o desenvolvimento e a implantação de aplicativos de alta qualidade.

Segundo o CEO da Prime, Everton Arantes, a parceria foca em agregar valor para os clientes da empresa. “Nosso foco é agregar soluções on cloud que nos ajudem a entregar mais agilidade, velocidade e tecnologia de ponta para os nossos clientes. Com isso, realizamos o propósito da Prime de tornar o digital um lugar melhor para que os nossos clientes entreguem mais experiências em menor tempo e com mais qualidade para os clientes dele”, destaca.

Para Everton, os produtos da Perforce são capazes de tornar a entrega de aplicativos e sistemas mais ágil. As soluções de performance permitem criar e executar testes em uma velocidade rápida, sem que o testador se preocupe com a infraestrutura necessária para a execução dos testes. A capacidade de testagem das ferramentas auxilia na qualidade dos serviços de tecnologia, fazendo com que as experiências dos usuários sejam mais positivas

Atualmente, a presença global da Perforce abrange mais de 80 países e a parceria com a Prime Control demonstra que os investimentos em solo brasileiro estão em constante crescimento. “A nossa expectativa é ter uma presença mais forte no mercado nacional, colocando a empresa de maneira bem posicionada”, ressalta Tiago Soares, engenheiro de soluções da Perforce no Brasil.

Além de melhorar a qualidade dos produtos desenvolvidos pela Prime, a parceria prevê que a empresa tem autorização para fazer a revenda das duas soluções no Brasil. Para o engenheiro de soluções da Perforce, a expertise da Prime unida com as soluções da Perfecto prometem ser de grande valia quando integradas. “Queremos mostrar quão boas são as nossas soluções de testes contínuos e como podemos fazer a qualidade de software alcançar melhores resultados”, destaca Tiago.

Add a comment

Relação Cliente-empresa e a sua importância para o sucesso dos negócios

Relação Cliente-empresa e a sua importância para o sucesso dos negócios

Artigo por Fernanda Grolla, Vice-Presidente de Customer Experience da NEO

A relação entre Clientes e empresas nada mais é do que um processo por meio do qual se estabelecem vínculos positivos, permeados pelo atendimento efetivo, de qualidade e que inspiram confiança. Manter canais de comunicação sempre abertos e humanizados nos ajuda a antecipar necessidades, o que é primordial quando falamos em gerar fidelização. Quem quer ter sucesso (e, aqui, não importa qual o seu ramo de atuação) precisa cuidar com carinho da gestão do relacionamento, pois isto é o que lhe permitirá obter uma real vantagem competitiva em seu mercado. Afinal, a satisfação não só ajuda a mantê-lo na carteira, como também o torna um bom embaixador do seu trabalho, dando boas referências - ainda que de forma indireta - a quem buscar os seus serviços.

Michael Leboeuf, autor norte-americano de negócios e ex-professor de administração da Universidade de Nova Orleans, afirma que “um Cliente satisfeito é a melhor estratégia de negócio”. E para Philip Kotler, considerado o pai do marketing moderno, “a chave para se gerar um grande nível de fidelidade é entregar um alto valor”. Ambos estão corretos. E nunca é demais lembrar que satisfação e fidelidade estão intrinsecamente ligadas à qualidade dos relacionamentos que você constrói. Em outras palavras, relacionamentos de qualidade só agregam valor ao negócio; negócios valorizados, com boa reputação e bem cotados no mercado automaticamente se tornam preferenciais; quem tem a preferência assume a dianteira, conquistando cada vez mais espaço. Note que esta é uma “roda” que se retroalimenta - quanto mais sucesso você tem, mais sucesso você terá. Mas, basta um descuido, e todo o seu esforço terá sido em vão. Recomeçar pode ser muito trabalhoso.

A verdade é que a excelência no atendimento é o que gera a fidelização - dessa equação não temos como fugir. E, como a consultoria norte-americana Glance sinalizou em um estudo, para cada experiência negativa vivida por um Cliente, são necessárias 12 vivências positivas para compensar um eventual estrago (todo cuidado é pouco!). Então, quando falamos em relacionamento, quando falamos dessa troca, temos que sempre considerar a oferta de experiências únicas e personalizadas, pois elas vão ajudar a sua empresa a fomentar a credibilidade, além de impulsionar a sinergia entre as partes e estreitar o vínculo comercial.

Infelizmente, muitas organizações preferem fechar os olhos à importância da qualidade do relacionamento com o Cliente - estima-se que, enquanto 80% das empresas acreditam oferecer um serviço dito “superior”, apenas 8% de seus consumidores estão de fato satisfeitos. Essa discrepância, revelada em uma pesquisa da Bain & Co, é o que na prática separa dois universos bem opostos: a realidade de quem entende de Customer Experience e prima pelas boas práticas, dos que acham que aqueles que escolhem uma marca estão lhe prestando um favor. E você, de qual lado está? Essa pergunta precisa ser respondida com sinceridade, pois esta resposta poderá nortear a sobrevivência da sua empresa e dos relacionamentos que você cultiva.

Add a comment

Performance e mindfulness: qual a relação?

Performance e mindfulness: qual a relação?

Estudos científicos comprovam que o mindfulness pode melhorar a saúde física e mental

Existe comprovação de que o mindfulness melhora a performance? Antes de responder a essa pergunta, vamos refletir sobre o que é mindfulness e o que é performance.

Mindfulness, no meu ponto de vista, é muito mais do que um conjunto de práticas; é um modo de vida, é prestarmos atenção, com consciência e sem julgamento, ao que estamos fazendo agora. Mas o que é prestar atenção com consciência? É focar em uma coisa de cada vez, é estar totalmente engajado no que você está fazendo, sem se distrair pensando no que precisa ser feito e no que já passou. A expressão “sem julgamento” é muito importante, pois pode ser uma das chaves com relação à performance.

Considere que você está prestando atenção ao desenvolvimento de uma atividade no trabalho, como a elaboração de uma proposta, uma planilha ou atendendo um cliente, um paciente. Se essa ação for desenvolvida sem nenhuma outra em paralelo, de modo que você esteja totalmente focado na atividade, você age “sem julgamento” quando executa essa ação sem a “ruminação mental”. Ou seja, quando você desenvolve a atividade sem ficar pensando “está bom”, “não está” e acredita no seu potencial, prova aquele gostinho de “estou fazendo o meu melhor”.

Outros casos de atitudes mindful sem julgamento que gosto de citar estão relacionados ao nosso dia a dia. Por exemplo, ao passar por uma pessoa conhecida, mas ela não te cumprimenta, você pode começar a pensar “puxa, essa pessoa é uma grossa”, “puxa, ela não gosta de mim”, mas, na verdade, a pessoa pode realmente não ter te reconhecido ou estava tão absorvida com seus próprios pensamentos que nem te viu passar. Se, nesse caso, você agisse sem julgamento, simplesmente pensaria: “Passou, não me viu e sigo adiante”.

O comportamento mindful sem julgamento, muitas vezes, está mais relacionado ao autojulgamento do que ao julgamento dos outros. Porém, é importante também reparar na sua conduta em relação ao mundo externo, pois esse tipo de julgamento é o sentimento concebido sem exame crítico, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio externo.

Em resumo, agir sem julgamento é perceber o fluxo da mente (bom/mau/neutro) e não tentar pará-lo, mas apenas estar ciente dele.

Esse estado de ser mindful é alcançado quando você pratica mindfulness diariamente. Nesse caso, podemos comparar essa prática ao hábito de fazer exercícios. Se queremos correr bem, precisamos correr por um período de tempo e com regularidade, e assim é com a prática de mindfulness.

Mindfulness consiste em exercícios que envolvem o foco na respiração, na percepção do corpo, em sons ou visualizações e têm uma duração de 10 a 20 minutos. As práticas normalmente são guiadas e realizadas com áudios e/ou aplicativos, como Meditopia, Headspace, Calm, Lojong, Insight Timer, Ten Percent Happier. Podem ainda ser realizadas em silêncio ou de maneira contemplativa. É importante praticar mindfulness todos os dias, pois esse é o exercício mental que faz com que você crie o hábito de viver no modo mindful.

Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard, foi uma das primeiras estudiosas a mostrar que o cérebro muda com a prática de mindfulness. Ela submeteu praticantes dessa técnica a exames por meio de tomógrafos computadorizados e descobriu que “os praticantes de mindfulness têm a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e sensorial. O que faz sentido. Quando você tem plena consciência, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, à experiência do momento presente e fechando as portas da cognição e assim seus sentidos são ampliados. Também descobrimos que os praticantes têm mais massa cinzenta no córtex frontal, o que é associado à memória e à tomada de decisões”.

Muitos estudos científicos comprovam também que o mindfulness pode melhorar a saúde física e mental de uma pessoa e aí está a relação dessa prática com performance.

Compreendido o que é mindfulness, como definimos performance? A palavra performance tem sua origem no francês antigo: parformance, de parformer, accomplir (fazer, cumprir, conseguir, concluir), podendo significar “levar alguma tarefa ao seu sucesso”.

Tomando por princípio que todas as pessoas querem ter uma boa performance na vida, tanto pessoal como profissional, mindfulness pode nos ajudar a ter mais foco e resiliência. Por exemplo, uma pessoa bem-sucedida pode ser aquela que sabe se relacionar bem com sua família e nos demais ambientes sociais. Pela prática de mindfulness, desenvolvemos condutas de não julgamento, aceitação, empatia, confiança, compaixão, gratidão e generosidade que são citadas nas atitudes mindfulness criadas por Jon Kabat-Zinn, o “pai” do mindfulness no mundo ocidental.

Mas por que atitudes como essas nos levam a ter um melhor desempenho? Ora, porque você terá maior controle sobre suas emoções e conseguirá pensar antes de agir, atuando como uma testemunha imparcial de sua existência. Ao aumentar o autocontrole, é possível perceber suas emoções antes de reagir e ter uma melhor eficiência nas tomadas de decisões.

E assim chegamos à relação entre mindfulness e uma boa performance na vida profissional, pois praticá-lo implica diretamente o desempenho, gerando aumento da criatividade e produtividade, promovendo uma liderança positiva, por meio de comunicação mais eficaz, e provocando melhoria nos relacionamentos e maior motivação e satisfação com o trabalho. Grandes corporações e instituições, como Harvard, Stanford, Google, Facebook, Intel, Nike, General Mills, Target, Aetna e The New York Times já incorporaram o mindfulness em seu cotidiano.

Dessa forma, concluo dizendo que eu mesma sou exemplo de como o mindfulness ajuda a melhorar a performance, pois desde que comecei a praticá-lo, em 2014, tenho conseguido enfrentar com mais resiliência e positividade os desafios que ocorrem na vida pessoal e na profissional.

*Andrea Rodacki é professora de Mindfulness na FAE Business School

 

Add a comment

O eterno dilema: existe um tempo ideal para uma reunião produtiva

O eterno dilema: existe um tempo ideal para uma reunião produtiva

*Por Pedro Signorelli

Quem nunca ouviu aquela velha frase: “essa reunião poderia ter sido resolvida com um e-mail”? Ou então participou de um call com o time que durou muito mais do que o esperado? Por esses e outros motivos, é comum, no mundo corporativo, se perguntar se existe um tempo ideal para a realização de uma reunião que seja produtiva e não cansativa?

A verdade é que o fundamental para que se possa considerar uma reunião produtiva é quando se consegue debater todos os pontos da pauta, que não tenha ficado nenhuma dúvida, e que tenham sido alinhados os próximos passos. Para isso, o mais importante antes de chamar o time para um link do zoom ou para a sala de reuniões é “identificar o seu propósito”. O tempo de um call deve ser sempre definido em função da pauta e não o contrário.

Um trabalho realizado pelo Laboratório de Fatores Humanos da Microsoft descobriu que participar de quatro horas de reuniões sem intervalo, por exemplo, gera um pico na atividade beta do cérebro, associada a níveis elevados de estresse. Além disso, uma pesquisa feita pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que os funcionários gastam em média 18 horas por semana em reuniões. Além disso, uma pesquisa do MIT Sloan, indicou que as pessoas gastam hoje mais de 85% de seu tempo em reuniões. Penso que esse seja um tempo exagerado em demasia.

Infelizmente, muito por conta do modo adotado pelas companhias durante a pandemia, isso se tornou uma cultura estabelecida, se bobear marcamos reunião para marcar uma reunião. E, por isso, é importante que antes de agendar, saibamos qual a finalidade, assim, poderemos determinar, de forma mais assertiva, quem precisará estar lá para deliberar sobre o tema. Claro que em alinhamentos de conceitos, por exemplo, é importante a presença da maioria, senão de todos, pois do contrário a diferença na semântica pode atrapalhar a definição e execução das ações.

Um dos caminhos para que se saiba a real necessidade de um call de alinhamento, ou de definição de metas, é a gestão por OKRs (Objectives and Keys Results - Objetivos e Resultados Chaves). É o tipo de gestão que traz claro o propósito de cada ciclo - normalmente de três meses -, com a clara definição do que cada integrante do time deve fazer e o porquê dessa ação. Assim, geralmente reuniões são propostas para algum ajuste, visando o atingimento do que foi proposto. "Qual OKR esta reunião está impactando?" se demorar a responder já é um bom sinal. Uma típica estratégia de “comer o boi em bifes”, ou seja, as reuniões podem ser ajustadas para ir tratando partes do problema a ser endereçado.

*Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos