Startups paranaenses podem se inscrever para o maior sistema de inovação do país

Startups paranaenses podem se inscrever para o maior sistema de inovação do país

O Amcham Arena 2022 tem inscrições gratuitas e que podem ser feitas até o dia 01 de maio

O volume investido em startups brasileiras durante os dois primeiros meses de 2022 superou o visto no mesmo período de 2021. Somando janeiro e fevereiro de 2022, foi investido US$1,36 bilhão nesses negócios. As informações são do estudo Inside Venture Capital. E para fazer a ponte entre startups e grandes corporações e manter o ecossistema de inovação vivo no Brasil, foi dada a largada para a quarta edição do Amcham Arena.

As empresas paranaenses já podem se inscrever para participar deste programa nacional que conecta startups com 1⁄3 do PIB brasileiro. São inúmeras oportunidades de se conectar a empresas de diferentes setores, portes e regiões para ampliar o networking e fazer negócios.

O Amcham Arena é aberto à participação de startups em estágio operacional, ou seja, com produtos e serviços já em circulação. As inscrições são gratuitas, abrangem startups de todo o território brasileiro e vão até o dia 01/05.

O concurso é também uma oportunidade de expor os negócios para alguns dos maiores executivos do país, como Flávio Dias, ex-presidente da Via Varejo e atual sócio da “500 Startups”; Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora; Clara Bidorini, gerente de Negócios de Startups na Amazon WS; Andrea Salinas, diretora de Marketing e Inovação na EDP Brasil, e Charles Schweitzer, gerente Inovação no Banco Carrefour.

“O Paraná se tornou um celeiro de inovação. Grandes empresas, que hoje se destacam como unicórnios, ou seja, empresas que alcançam US$ 1 bilhão de valor de mercado, surgiram em Curitiba. Sabemos do potencial dos nossos empreendedores em todo o estado e incentivamos a participação no projeto, que já se provou muito valioso na abertura de portas para negócios no país inteiro”, comenta Isabella Slompo, coordenadora regional da Amcham Curitiba.

Para participar do Amcham Arena 2022, inscreva-se no link https://dbarena.amcham.com.br/

Sobre a Amcham Curitiba

A Amcham Curitiba (Câmara Americana de Comércio) faz parte de uma das maiores associações de empresas do Brasil, com 15 filiais em todo o país e mais de 5,2 mil empresas associadas. O objetivo da Amcham é criar um ambiente favorável de negócios por meio de boas práticas de mercado, capacitação profissional e cidadania empresarial. A instituição visa facilitar relações empresariais, gerar negócios, ser ponte no relacionamento governamental e internacional, além de prover conteúdos que amplificam o conhecimento de seus associados. A Amcham Curitiba tem mais de 20 anos no Paraná e reúne hoje mais de 300 empresas associadas.

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O mal-estar na escola

O mal-estar na escola

Acedriana Vicente Vogel*

“Precisamos amar para não adoecer”, disse o célebre Sigmund Freud. Muito antes da realidade contemporânea, com telas por todos os lados e a rotina corrida da grande maioria da população, Freud já alertava sobre uma das dimensões mais importantes da vida humana: a preservação da saúde mental por meio do afeto.

Trocar abraços, sorrisos e experiências, conversar, brincar, rir com outras pessoas, todas essas interações com outras pessoas nos ajudam a ser mais felizes. Mas estar emocionalmente saudável é muito mais que desenvolver relacionamentos saudáveis. Por se tratar de um conceito muito amplo, quase um século depois de Freud, a saúde mental segue sendo uma questão complexa, especialmente entre crianças e jovens. Essa amplitude dificulta a prevenção, o diagnóstico e o tratamento e, por conseguinte, mantém o estigma e amplia o sofrimento psíquico.

Contribuir para uma mudança drástica nesse cenário também é papel da escola. O levantamento internacional "Boas práticas de saúde mental em escolas: um olhar para oito países" mostra, ao longo de muitas páginas, as lições e propostas que escolas de várias partes do mundo trazem para lidar com esse assunto em tempos de pandemia.

O fechamento das escolas por tanto tempo, consequência direta da covid-19, impôs a milhões de estudantes riscos à saúde física e mental, além de insegurança alimentar, falta de proteção contra a violência doméstica e afastamento das atividades escolares. Confinados em suas casas, crianças e jovens se viram, de repente, longe do afeto, do convívio social e das possibilidades de interação. Drama parecido viveram os professores, que precisaram produzir e entregar suas aulas mesmo em condições precárias de infraestrutura e conhecimento tecnológico. Além da distância do contato humano, esses profissionais tiveram de lidar com inúmeros problemas técnicos e de infraestrutura.

Promover o bem-estar, nesse contexto, é tarefa ainda mais dura. Como intervir e socorrer essas crianças e jovens antes que eles adoeçam? Como acolher os medos e as frustrações dos professores em sua atividade profissional, evitando o desdobramento em síndromes de tratamento mais complexo? Responder a essas perguntas foi o grande desafio de escolas públicas e privadas, do Canadá à Nigéria, do Brasil ao Reino Unido.

De repente, a saúde mental precisou passar a ser a pauta prioritária também quando o assunto é educação. Isso exige uma arquitetura de trabalho que inclua alternativas de promoção, prevenção, tratamento e recuperação para quem vive, aprende e trabalha nesse ambiente que é, por natureza, humanizador. Mas cuidar do emocional dos estudantes requer um passo para além dos muros da escola.

Além de estudantes e professores, é imprescindível incluir toda a comunidade escolar nessas iniciativas. Entre os fatores de sucesso para projetos de saúde mental em escolas são destaque: amparo legal, orçamento direcionado, investimento em comunicação e combate ao estigma, equipe dedicada, formação dos envolvidos, material estruturado, integração com o currículo, diagnóstico e intervenção precoce, processos claros de avaliação e envolvimento da comunidade, expandindo para um diálogo intersetorial. Ninguém imaginou que seria simples, não é mesmo?

No Brasil, instituições de ensino já vislumbravam alguns desses aspectos antes mesmo da pandemia. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê as competências socioemocionais como um componente fundamental do ensino formal, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Trabalhar com essas competências é parte importante do sistema de suporte para a saúde mental de estudantes e professores, com propostas de atividades curriculares que envolvam o autoconhecimento, a autorregulação, as habilidades de relacionamento, a consciência social e a tomada de decisão responsável de maneira estruturada e contínua.

Parece pouco, mas é um bom começo quando se sabe que um fator determinante da saúde mental é a aquisição de capacidades que assegurem o bem-estar no enfrentamento dos desafios da vida. Se precisamos amar para não adoecer, como sugeriu Freud, o carinho com o bem-estar emocional do outro deve ser nosso ponto de partida.

*Acedriana Vicente Vogel é diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino

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Editora Maralto ganha 4 selos do Prêmio Cátedra Unesco de Leitura

Editora Maralto ganha 4 selos do Prêmio Cátedra Unesco de Leitura

Recém lançada no ramo editorial, Maralto teve 4 livros premiados em concurso nacional de literatura

A Editora Maralto acaba de conquistar 4 selos do Prêmio Cátedra 10. Recente no mercado editorial, a Maralto – que faz parte do grupo Arco Educação e já nasceu com 150 obras no catálogo - começou as atividades em outubro do ano passado e foi uma das mais laureadas pelo Instituto Interdisciplinar de Leitura PUC-Rio (iiLer) e a Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, edição 2021.

Os títulos Uns e outros: histórias de duplas, de João Anzanello Carrascoza e Nelson Cruz, e Ninanão, de Daniela Galanti, receberam o selo Distinção. Já as obras Desaforismos de Raquel Matsushita, e Origem, de Anna Cunha, ganharam o selo Seleção.

“As obras premiadas integram o Programa de Formação Leitora da Maralto, contemplam autores já reconhecidos, bem como estreantes na autoria de livros ilustrados. E o Prêmio Cátedra Unesco de Leitura – que é uma referência nacional fundamental no fomento da formação de leitores no país – também reconhece a qualidade desses livros”, orgulha-se a publisher da Maralto, Cristiane Mateus.

Enredos

Uns e outros: histórias de duplas, de João Anzanello Carrascoza e Nelson Cruz, é um sedutor convite para ler e ver, no tempo mesmo de cada momento, de cada um. E para experimentar a beleza das coisas que parecem pequenas e comezinhas, mas que, iluminadas pela criação artística, se mostram plenas e potentes em resistência à rapidez cotidiana que nos distrai da vivência do tempo, do espaço e das relações com outras pessoas.

Ninanão, de Daniela Galanti, oferece aos leitores elementos que ampliam seu repertório simbólico, reinventando sentidos e impressões sobre o mundo. É literatura para saber mais sobre nós mesmos e sobre nosso tempo, em todas as idades.

Desaforismos, de Raquel Matsushita, é um livro múltiplo cuja leitura pode seguir por muitos caminhos. É uma experiência estética, que convida as crianças, suas principais leitoras, a experimentar a língua e os desenhos como invenção e brincadeira, em um movimento de apropriação do que as palavras e as imagens dizem e do que podem dizer.

Origem, de Anna Cunha, sussurra as perguntas que nos acompanham desde sempre – Quem somos? De onde viemos? O que desejamos? O que guardamos? – e pede para ser lido e visto muitas vezes. A autora nos convida a uma experiência dilatada do tempo, própria da literatura.

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Incentivo e apoio são essenciais para o desenvolvimento do Autista

Incentivo e apoio são essenciais para o desenvolvimento do Autista

Dia Internacional da Conscientização do Autismo ajuda a refletir sobre os desafios do autista e da familia

Não se sabe ao certo o número de autistas que temos no Brasil. Segundo dados de 2016 publicados em 2020 no site www.autismspeaks.org/science-rews, e disponibilizados pela PUCPR, a prevalência estimada de autismo nos EUA é de 1 em cada 54 pessoas, ou seja, um aumento de 10% da prevalência anual. Já a proporção é de cerca de 4 meninos para uma menina. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. São mais de 300 mil ocorrências só no Estado de São Paulo. Contudo, apesar de numerosos, os milhões de brasileiros autistas ainda sofrem para encontrar tratamento adequado.

Esses números passam a ser mais desconhecidos ainda quando falamos da Síndrome do X Frágil, uma condição genética correlata ao autismo. Como a Síndrome do X Frágil apresenta muitos sintomas e sinais diferenciados, acaba dificultando a definição do quadro clínico de pessoas acometidas por ela. Por essa razão, muitos são diagnosticados com Autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade), Síndrome de Asperger entre outros. A Síndrome do X Frágil é uma condição hereditária que causa deficiência intelectual de graus variáveis e pode ter sinais comportamentais importantes, muitas vezes dentro do espectro do transtorno autista. “Hoje sabemos que em torno de 40 a 60% dos pacientes com X Frágil também são autistas. Nesses casos, normalmente são pessoas com quadro clínico mais acentuado”, explica Luz María Romero, gestora do Instituto Buko Kaesemodel. Para trabalhar com a orientação das famílias que possuem casos semelhantes, estudar mais a respeito da Síndrome do X Frágil e principalmente conscientizar a classe médica e as famílias da importância de um diagnóstico precoce, foi criado o Programa Eu Digo X, dentro do Instituto Buko Kaesemodel.

Assim como no autismo, um dos maiores desafios das crianças e jovens que possuem a Síndrome do X Frágil, é de enfrentar o desafio de fazer atividades sozinhos. Muitos jovens deixam de ser incentivados e com isso, atrasando a possibilidade de desenvolvimento neurocognitivo. Os autistas são pessoas que veem a vida com uma outra cor, mas não necessariamente não enxergam a vida. “São pessoas que possuem a dificuldade de expressar sentimentos, mas não quer dizer que não os possuem. Os autistas possuem sim interesses, vontades e gostos”, afirma Sabrina Muggiati, idealizadora do Programa Eu Digo X e mãe do Jorge, adolescente Autista e com a Síndrome do X Frágil. “Meu filho possui limitações, mas é um adolescente que nos seus 17 anos, vibramos a cada conquista. Desde coisas básicas, como contemplar o tempo e saber se está frio ou calor e conseguir identificar o que irá vestir. O abotoamento de uma camisa, o fazer supermercado são conquistas diárias e possíveis do jovem assimilar e compreender”, explica.

“O incentivo e o apoio são fatores determinantes para o bem-estar e desenvolvimento, tanto do autista quanto da pessoa com SXF”, afirma Sabrina. E o incentivo está desde a infância a fase adulta. “O autista, assim como o x frágil, tem capacidade de desenvolver atividades de trabalho, e isso deve ser incentivado pela sociedade e principalmente pelo empresário, disponibilizando vagas sem o preconceito”, pontua.
Fernanda Santana, secretária geral da Associação Brasileira para Ação pelos Direitos do Autista, estudante e também autista, reforça a importância de se ter autonomia e tomar as suas próprias decisões é fundamental. “Autonomia não é necessariamente sinônimo de independência, pois todos nós somos interdependentes, pois em diversos momentos da vida, vamos precisar de apoios diferentes”, salienta. Segundo ela, conseguir fazer as tarefas sozinhos é muito importante, mas é muito mais significativo poder decidir. “Para poder decidir, precisamos de apoio, adaptações, acessibilidade para entender melhor a situação e conseguir decidir de forma consciente. Para uma pessoa com deficiência esse poder decidir é ainda mais importante”.

Como Fernanda não possui o estereótipo que o senso comum associa como uma pessoa autista, ela conta que precisa lidar com barreiras e capacitismo todos os dias. “Às vezes eu preciso de apoio para tomar as decisões, e eu tenho privilégio de ter acesso a esse apoio, como tenho apoio e adaptações para trabalhar, para estudar, para viver a minha vida, cuidar da minha casa, da minha família. Chamo de privilégio, pois sei que muitas pessoas autistas não conseguiram alcançar”, desabafa. Segundo ela, para que os autistas consigam essa rede de apoio, é necessário mudanças profundas na sociedade, “mudanças que começam pelo modo de olhar para o outro, de ver o potencial, acreditar que todos temos a mesma humanidade e, portanto, deve ter os mesmos direitos”, conclui.

“Esperamos que as ações comemoradas no dia 02 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, sejam estendidas para os outros dias do ano. E que seja uma data para que o respeito junto a todos os autistas seja de fato colocado em prática, afinal de contas, são direitos irrevogáveis”, finaliza Sabrina.

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Shopping Mueller valoriza experiência dos clientes em nova campanha institucional

Shopping Mueller valoriza experiência dos clientes em nova campanha institucional

Com o tema “Sempre na sua vida”, shopping enaltece sua relação com os clientes e com a cidade de Curitiba

Considerado o shopping do coração pelos curitibanos, o Mueller reforça esse posicionamento com sua campanha institucional. Com o mote “Sempre na sua vida”, a campanha retrata a relação estreita do shopping com os seus clientes e a cidade de Curitiba. “Nosso objetivo é mostrar que o Shopping Mueller valoriza o cliente. Temos a honra de fazer parte de diferentes momentos da vida dos curitibanos, seja quando ele busca boas opções de compra, lazer, gastronomia ou outros serviços. Estamos sempre dispostos a proporcionar a melhor experiência”, destaca a gerente de marketing Cynthia Maia Batista.

A nova campanha, criada pela OpusMúltipla, apresenta cores vibrantes e uma tipologia que dá uma sensação de movimento. "O Mueller é uma marca atemporal. Um shopping que se reinventa e inova para atender seus clientes. É o primeiro shopping de Curitiba e sempre esteve à frente do seu tempo, evoluindo com a cidade e com as pessoas que moram aqui. O Mueller está em constante movimento”, diz Alexandre Catarino, diretor de criação da OpusMúltipla.

A intenção da campanha é mostrar que o shopping também faz parte de novas histórias, novas memórias e segue conquistando gerações, reforçando a sua atemporalidade. A marca valoriza elementos visuais como o colchete e o ponto, destacando com esses símbolos presentes em seu logotipo, as experiências bacanas que as pessoas vivenciam no shopping.

As peças apresentam fotos de diferentes situações e contam com desdobramentos como: “Sempre na moda”, “Sempre em forma”, “Sempre o melhor encontro”, “Sempre delicioso”, “Sempre um happy hour animado” e “Sempre em movimento”.

Juntamente com a campanha institucional 2022, que será lançada no dia 1.º de abril, o Shopping Mueller apresenta o novo site e a nova roupagem em suas redes sociais.

Ficha técnica

Cliente: Shopping Mueller

VP de Criação: Renato Cavalher

Direção de criação: Alexandre Catarino

Head de Arte: Luís Bacellar

Redação: Renato Cavalher e Alexandre Catarino

Direção de Arte: Bruna Serves

RTVC: Edson Perin

Produtor gráfico: Josiane Figueiredo

Atendimento: Dino Camargo, Ana Grevinski e Isabella Wogel

Mídia: Kauana Mendes e Wallace Bieberbach

Fotografia: Daniel Castellano

Aprovação: Cynthia Batista e Ciro Gonçalves

Sobre o Shopping Mueller

Desde sua inauguração, em 1983, o Mueller se preocupou em permanecer como uma referência em estilo, conforto e sofisticação. São mais de 200 lojas de marcas de renome nacional e internacional, além do moderno complexo de cinemas Cinemark, que conta com salas de exibição em 3D, restaurantes, atividades culturais e as melhores experiências.

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