Shopping Estação destaca mulheres inspiradoras em campanha do Dia da Mulher  

Shopping Estação destaca mulheres inspiradoras em campanha do Dia da Mulher

Fotos e frases de 6 mulheres serão divulgadas nos corredores do shopping e nas redes sociais; espumante e cabine de fotos fazem parte da ação

O Shopping Estação preparou uma ação especial para o Dia da Mulher (8/3). A campanha “Um brinde a Real Beleza da Mulher” dará visibilidade a 6 mulheres que têm alguma ligação com o Shopping e que são exemplos de profissionais que assumem com protagonismo e defendem a posição da mulher em qualquer espaço. Durante a terça-feira (8/3), fotografias e frases dessas mulheres serão destaques nos totens digitais espalhados pelos corredores do shopping e nas redes sociais.

Uma das escolhidas foi Sarah Gyorgy Calo, analista de projetos do Shopping Estação. “Fiquei extremamente emocionada com o convite, é uma honra poder representar as mulheres no meu trabalho. Infelizmente somos subestimadas em algumas funções, mas isso não limita nossa capacidade”, ressalta Sarah.

Ela é Engenheira Civil e fala sobre os desafios enfrentados no mercado. “Apesar de já existirem muitas mulheres nesse cargo, a esmagadora maioria da mão de obra civil é masculina. Muitos possuem uma certa resistência em trabalhar com mulheres que apontam pontos de melhoria técnica, então me posiciono sempre com clareza, me faço escutar através do conhecimento técnico e do respeito ao próximo independente do gênero”, detalha.

Durante o Dia da Mulher, das 12h às 19h, as clientes que estiverem no Shopping Estação poderão curtir um momento especial em um espaço montado especialmente para elas, com distribuição de espumantes e uma cabine de fotos gratuita. A ação ocorrerá no Lounge da Felicidade, localizado no Piso L1, ao lado da entrada da Avenida Sete de Setembro.

Presente para as mulheres

De 07 a 10 de março, quem comprar o pacote de Escovação no salão Golden Hair (R$69) via Assistente de Compras ganhará uma hidratação com a linha L’Oreal. O tratamento pode ser utilizado até o dia 15 de março, de segunda a quinta-feira; e o agendamento será feito, exclusivamente pelo WhatsApp do Salão (41) 9749.0049, de acordo com a disponibilidade de horários do salão.

Shopping Estação

Av. Sete de Setembro, 2.775, Rebouças

Curitiba (PR)

(41) 3094-5300

https://www.instagram.com/shopping_estacao/

www.shoppingestacao.com.br 

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Empreendedor fatura 20 milhões de reais popularizando aplicação de toxina botulínica para classe B e C  

Empreendedor fatura 20 milhões de reais popularizando aplicação de toxina botulínica para classe B e C 

Visando a retomada econômica, a Botocenter prevê chegar a 65 operações e uma receita de R$ 50 milhões este ano

Tornar acessível a uma gama maior da população a aplicação de toxina botulínica, comumente chamada de botox, foi o objetivo do guatemalteco Rafael Mansilla. O empresário, que já possui outro negócio em seu país de origem, a Guatemala, sentiu a necessidade de investir em algo que pudesse acompanhar de perto. Morando no Brasil desde 2000, enxergou em 2019 no mercado de beleza voltado para as classes B e C uma grande oportunidade. Junto com outros quatro empreendedores dos ramos de estética, varejo e tecnologia, formataram a Botocenter, um negócio 100% brasileiro com foco em levar para as pessoas que nunca tiveram acesso a toxina botulínica uma oportunidade de se cuidarem por um custo-benefício justo. Mesmo diante de um cenário econômico instável, a rede de clínicas de estética especializadas na aplicação do produto faturou 20 milhões de reais em 2021 e a projeção é chegar aos R$50 milhões em 2022.

Com 26 unidades instaladas nos principais shoppings do país, a franquia consegue oferecer um preço acessível aos consumidores e ainda manter a rentabilidade dos franqueados em alta por trabalhar com serviço de recorrência. A marca criou um plano de assinatura anual, em que todos os procedimentos são ministrados por dentistas e o protocolo de aplicação contempla três regiões do rosto: testa, lateral dos olhos e glabela. Cada unidade tem capacidade de realizar 2.370 aplicações por mês. A rede nasceu em setembro de 2019 na cidade de Recife, Pernambuco, e com a pandemia e o período mais restritivo das atividades, aproveitaram o momento para organizarem os processos da empresa e investirem em marketing online. Na época, apostaram em vendas de pacotes para serem usados no futuro, uma estratégia que rende frutos até hoje.

As melhorias realizadas no processo e a retomada econômica são fatores determinantes para a marca conquistar a meta de encerrar 2022 com 65 operações, entre inauguradas e comercializadas, atingindo todo território nacional, sendo os pontos de interesse para a expansão as cidades com mais de 100 mil habitantes. “Este ano estamos muito otimistas, pois acreditamos que mesmo com o aumento nas últimas semanas de casos de Covid-19, a vacina será eficiente para não voltarmos aos momentos mais críticos da pandemia. Além disso, como a volta da população às ruas, acreditamos que teremos uma demanda reprimida, já que com o aumento da socialização das pessoas, cresce também os cuidados com a aparência”, explica Mansilla, hoje ocupando o posto de diretor executivo e financeiro da Botocenter.

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Dia Mundial do Rim relembra a importância da doação de órgãos durante a pandemia  

Dia Mundial do Rim relembra a importância da doação de órgãos durante a pandemia

Número de transplantes renais caiu quase 50% entre 2019 e setembro de 2021, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO)

No dia 10 de março é celebrado o Dia Mundial do Rim, data dedicada a conscientizar e orientar a população sobre a Doença Renal Crônica (DRC), caracterizada pela lesão irreversível nos rins durante três meses ou mais. Se diagnosticada precocemente, a DRC pode ser controlada, mas em estágios avançados pode exigir um transplante renal. Em contexto de pandemia de Covid-19, no entanto, o número de transplantes caiu e fez crescer a lista de pessoas que esperam por uma doação de rim para recomeçar a vida.

Um levantamento do Ministério da Saúde indicou que em setembro de 2021 havia 53.218 pessoas aguardando por um transplante no Brasil. Dessas, mais de 30 mil estavam na lista de espera por um rim. A pandemia de Covid-19 influenciou esse quadro, não só pelo menor número de pessoas dispostas a fazer a doação, como também porque os transplantes são vetados quando o doador está contaminado pelo Coronavírus. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram uma queda brusca no número de transplantes renais durante a pandemia, passando de 6.296 em 2019, 4.821 em 2020, para 3.304 em 2021, uma redução de quase 50%.

A médica nefrologista e coordenadora do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba (PR), Carolina Maria Pozzi, explica que a variante Ômicron mudou a expectativa de recuperação no número de transplantes em 2022. “Muitas pessoas faleceram na espera nesses tempos de pandemia, mas é muito importante lembrar que alguém que contraiu a Covid-19, mas não tem infecção ativa, pode ser uma potencial doador. Além disso, toda pessoa que pretende fazer doação é analisada integralmente, por meio de exames”.

Segundo Carolina Pozzi, é preciso reforçar a conscientização em torno da importância da doação de órgãos. “Com essa mobilização e o conhecimento adquirido da comunidade científica sobre a Covid-19, ainda mantemos a expectativa de aumento para este ano 2022. A população precisa ter consciência de que a doação salva muitas vidas”.

Depois de três transplantes, o recomeço

O publicitário Alexandre Barroso sabe bem o que é a experiência de esperar por um transplante, na incerteza sobre o futuro. Ele ficou quatro anos internado em um hospital, onde entrou em coma 20 vezes e recebeu três transplantes - dois de fígado e um de rim. “Foi bastante traumático. Passei dois anos esperando até conseguir um transplante de fígado, mas o resultado não deu certo, acabei perdendo o fígado e um rim. Assim, voltei para a fila à espera de uma doação”, relembra.

Só depois de mais dois anos de espera é que Barroso, finalmente, recebeu o transplante de um novo fígado e de rim. Desta vez, o desfecho da história foi positivo. “Foi uma experiência gratificante que me fez querer cuidar mais de mim. A doação de órgãos é uma forma de ressignificar vidas”. Atualmente, o publicitário viaja o Brasil dando palestras sobre o tema. Criou um grupo de acolhimento para pacientes e familiares. Por conta disso, decidiu mudar de profissão. “Me tornei psicanalista para fazer um trabalho mais direcionado. Além disso, sigo defendendo e incentivando a doação de órgãos. As pessoas precisam entender que essa é uma forma de continuar a vida”, completa.

A importância do exames pré-transplante

Bióloga, mestre em Genética, doutora em Imunologia de Transplante e responsável técnica do Laboratório de Imunogenética do Hospital Universitário Cajuru, no Paraná, Cristina von Glehn explica que, ao se tornar candidato a um transplante renal, paciente é inscrito no Sistema Nacional de Transplantes e precisa fazer exames, sendo os principais: o de tipo sanguíneo, o de tipagem HLA (Human Leucocyte Antigen) e Painel de reatividade de Anticorpos, que permitem entender como o sistema imunológico do paciente responde a organismos estranhos, neste caso, a um órgão novo. “Quando entra um doador no sistema, ele também é tipificado. Assim, selecionam-se os candidatos mais compatíveis com o doador”;

De acordo com Cristina, quando fora da família, raramente a compatibilidade entre doador e receptor é total. Daí vem a importância do teste: ele permite aos médicos fazer uma análise preditiva das chances de haver uma reação hiperaguda (rejeição imediata), acelerada (rejeição na primeira semana) ou crônica (rejeição que ocorre aos poucos). “Com essa informação, o médico vai avaliar se faz ou não o transplante. Se aceitar, vai precisar ter uma estratégia de imunossupressão para controlar a presença de anticorpos, mas ele também pode avaliar o risco e decidir que o paciente deve esperar outro órgão. Ou seja, o exame permite que se tenha o melhor órgão com a menor possibilidade de rejeição dos pacientes”.

Com a evolução das tecnologias na detecção de anticorpos, todos os exames necessários para transplante podem ser feitos em laboratórios, a partir da amostra de sangue. Para isso, são utilizados reagentes e equipamentos específicos para pré e pós-transplante e a Biometrix Diagnóstica é uma referência na área. “Ela tem muita qualidade e é uma grande parceira para o nosso laboratório. Oferecem reagentes que nos colocam no mesmo nível de laboratórios dos Estados Unidos e da Europa”, avalia Cristina.

Autorização familiar

Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos. Para isso, basta ser maior de 18 anos, ter condições de saúde adequadas e passar por avaliação médica. É fundamental que a pessoa que deseja ser doadora de órgãos converse com sua família sobre a decisão, mesmo que tenha a informação registrada em documento oficial. Além da doação em vida, é possível doar os órgãos após a morte encefálica, quando há interrupção irreversível das funções cerebrais. Neste caso, é preciso que a família autorize o procedimento. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021 foram registradas 5.857 mortes encefálicas no país, mas apenas 1.451 delas resultaram em doação de órgãos. Em mais de um terço dos casos (37,8%), houve recusa por parte das famílias. Se houver conscientização prévia e diálogo aberto entre o doador e seus familiares, há mais chances de que a doação de órgãos seja autorizada após o falecimento.

Sobre o HLA

O sistema imunológico tem a função de identificar e reagir a organismos estranhos. Este processo é baseado na identificação dos antígenos, a “marca biológica” de cada célula. Quando o organismo reconhece um antígeno estranho, desencadeia uma resposta com o objetivo de destruí-lo. Este corpo estranho detectado pode ser tanto uma bactéria ou vírus, como um tecido, órgão ou medula transplantados. Assim, o HLA é o responsável pela histocompatibilidade.

É importante saber que o HLA é herdado, uma parte da mãe e a outra do pai. A identidade HLA é composta por vários genes agrupados na mesma região no cromossomo 6. Cada gene possui uma diversidade muito grande de alelos. Sabe-se que mais de 11 mil alelos já foram identificados em todo o mundo. Por isso, é muito raro que dois indivíduos tenham o mesmo grupo de genes. A grande complexidade dos transplantes é encontrar esta compatibilidade entre doador e receptor.

Sobre a Biometrix

Líder no mercado de atuação, a Biometrix Diagnóstica está há mais de 25 anos desenvolvendo soluções voltadas ao diagnóstico molecular. O objetivo da Biometrix é tornar o diagnóstico médico cada vez mais rápido e preciso, sempre em busca de resultados que contribuam com a saúde e o bem-estar. Por isso está comprometida com a qualidade de vida, oferecendo a mais alta tecnologia em reagentes para diagnóstico e equipamentos laboratoriais, principalmente relacionados a transplante de órgãos e tecidos. Mais informações: www.biometrix.com.br 

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Mulheres pretas, latinas e independentes marcam obras de Elizabeth Acevedo  

Mulheres pretas, latinas e independentes marcam obras de Elizabeth Acevedo

Com toque poético e focado em jovens, autora escreve enredos envolvendo realidade, representatividade e superação

Com autores e personagens mais diversos, a literatura moderna tem dado cada vez mais espaço para a representatividade e utilizado a realidade como fio condutor das obras de ficção. Uma das autoras que tem levantado bandeiras importantes, inclusive a de empoderamento feminino de mulheres pretas e latinas, é Elizabeth Acevedo, escritora e filha de imigrantes dominicanos, que vem ganhando destaque mundial dentro da literatura YA, que traz jovens como protagonistas.

Os livros Agora que ele se foi e Em Fogo Alto, ambos publicados pela Editora Nacional e disponíveis em ebook no aplicativo Skeelo, são exemplos dessas histórias em que os personagens principais da trama possuem de 14 a 18 anos e já encaram situações desafiadoras da vida, como morte, gravidez e sonhos.

Recém-lançado, o livro Em Fogo Alto, conta a história de Emoni Santiago, de 17 anos, que precisa lutar para sobreviver e cuidar da sua avó, chamada no livro de abuela, e da filha pequena. Como na realidade de muitas mulheres, a jovem não tem espaço para sonhar e busca estudar e trabalhar. A trama ganha um tempero a mais por, além da linguagem e da luta da personagem, trazer a gastronomia como ponto de transformação, já que Emoni ama cozinhar e encontra nesse ambiente e na profissão de chef a liberdade para dar o seu melhor e transformar sua vida.

Reconhecendo a importância da representatividade na literatura é que uma das mais antigas editoras do Brasil, a Nacional, criada por Monteiro Lobato em 1925 e, também, o maior aplicativo de ebooks do país, o Skeelo, com mais de 180 milhões de usuários, decidiram disponibilizar as duas obras de Elizabeth Acevedo em português. “Já passou muito da hora de a representatividade ser elemento presente, se não o mais relevante, na literatura. A representatividade, a inclusão e a diversidade são urgentes, uma caminhada em que precisamos andar a passos largos, sem dar espaço para o retrocesso”, afirma Vitor Castrillo, assistente editorial da Nacional.

Além dos temas abordados, a autora também vem se destacando por escrever sobre família e outros temas densos com um toque leve, poético e sensível, inovando em formatos narrativos. “Ela consegue transitar por diferentes formas de escrita mantendo uma comunicação próxima com o leitor. Em Agora que ele se foi, a autora escreve todo o enredo em estrutura de poema. Já Em fogo alto, temos receitas para dar ainda mais sabor à história. Nos dois exemplos vemos enredos envolventes, com personagens femininas críveis e fortes, e somos presenteados com uma leitura fluida, com diversas discussões válidas. Não à toa Acevedo conquistou público e premiações por suas obras, sendo que ambas as últimas foram muito pedidas pelo público leitor até serem trazidas pela Nacional”, explica Thereza Castro, supervisora editorial do Skeelo.

Quem também indica a autora pelas mesmas razões é Paulo Ratz, influenciador do segmento literário, à frente do canal Livraria em Casa, e apaixonado pela autora: “Eu gosto muito que, por mais que ela escreva para um público mais jovem, as narrativas são versáteis o suficiente e funcionam para as pessoas de todas as idades. Ela não simplifica as questões para que tenha uma linguagem específica para esse público, mas traz o jovem para pensar em pautas mais maduras, além de ter uma escrita super emocionante”, comenta ele.

A união desses elementos todos tornam as obras de Elizabeth Acevedo um convite para o empoderamento e para mostrar que a literatura é cada vez mais um instrumento de conscientização.

Os dois livros da autora estão disponíveis na área premium do aplicativo Skeelo: https://skeelo.app/

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Dia Internacional da Mulher: Empoderamento nas finanças pessoais  

Dia Internacional da Mulher: Empoderamento nas finanças pessoais

Especialista traz dicas de como lidar com a vulnerabilidade financeira da mulher

Desde os primórdios, por diversas razões antropológicas e culturais, o ser humano desenvolveu um padrão de comportamento que afasta a mulher das finanças, mesmo que isso tenha mudado, essa ainda é a realidade de muitas mulheres. Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, aproveita a data para conscientizar mulheres, homens e empresas sobre a importância de cuidarem do bem-estar financeiro.

De acordo com um estudo feito por três pesquisadores brasileiros da ESPM de São Paulo, as desvantagens vividas pelas mulheres ao longo da vida, como o menor acesso ao conhecimento financeiro, empregos de qualidade inferior, menor renda em relação ao mesmo trabalho desenvolvido pelos homens, trajetórias de trabalho irregulares e associadas ao papel de cuidadora dos filhos e da família, contribuem para o agravamento da vulnerabilidade da mulher quando o assunto é dinheiro.

Um outro ponto do estudo que chamou bastante a atenção dos pesquisadores foi que a violência doméstica também tem impacto nas finanças femininas, tanto no curto como a longo prazo. Além da intimidação psicológica também foram identificadas estratégias para prejudicar o trabalho, dependência financeira extrema e táticas de isolamento que fazem as mulheres se sentirem economicamente dependentes e presas no relacionamento.

Para Rebeca Toyama, esse cenário reforça os distúrbios de dependência e facilitação financeira, e mostram o quão é preciso chamar a atenção para a importância de ajudarmos as mulheres a desenvolverem habilidades que reduzam a vulnerabilidade financeira, como: confiança, protagonismo, inteligência emocional e autocontrole.

“Mesmo nos casos que o pai, marido ou irmão assumem unilateralmente as finanças com a intenção de proteger, o custo é o enfraquecimento da mulher, que na ausência do homem, seja por divórcio ou falecimento, não tem a experiência para cuidar das finanças domésticas”, explica a especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama.

O primeiro passo para começar essa mudança é trazer consciência tanto para as mulheres quanto para os homens da importância de se cuidar do bem-estar financeiro em conjunto, para que todos sejam capazes de contribuir com a preservação e multiplicação do patrimônio da família.

A frase ‘se você não controla o seu próprio dinheiro, você não controla a sua própria vida’ vai além de gerar renda ou controlar gastos, discorre sobre tomar decisões e controlar as finanças para se ter liberdade, independência, autonomia e segurança.

O Observatório Febraban revela que na administração do orçamento doméstico, as mulheres dominam, 56% das entrevistadas declararam assumir essa função, contra 44% dos homens. “O protagonismo feminino pode promover uma revolução social, começando por um orçamento doméstico sustentável que garanta qualidade de vida no presente, sem colocar em risco seu futuro”, finaliza Rebeca Toyama.

Endividamento e estresse financeiro comprometem o bem-estar na vida profissional e pessoal de qualquer pessoa. Ao reduzirmos a vulnerabilidade financeira da mulher, estaremos também contribuindo com os indicadores do ODS 5 - igualdade de gênero e do ODS 10 - redução das desigualdades, e para isso, a especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama preparou 4 dicas:

Para mulheres: acreditem em seus sonhos e se planejam financeiramente para realizá-los, assumam seu papel no orçamento doméstico, demonstrem interesse pelo tema, busquem informações com pessoas que já fazem isso com sucesso;

Para homens: sejam grandes aliados nessa causa, compartilhem seus erros e acertos sobre finanças pessoais com as mulheres que estão ao seu redor motivando seu interesse e participação no mercado financeiro;

Para famílias: compartilhem e estimulem metas com filhos e filhas envolvendo todos os membros na elaboração e acompanhamento do planejamento;

Para empresas: incluam em seus treinamentos programas sobre bem-estar financeiro, educação financeira e aposentadoria.

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

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