Economia comportamental aplicada ao dia a dia

Economia comportamental aplicada ao dia a dia

Tomada de decisões, tanto nos negócios como nas finanças pessoais, é alvo de estudo do doutor, consultor e professor José Balian

A economia comportamental estuda os efeitos dos fatores neuropsicológicos nas decisões de indivíduos e de instituições no segmento econômico. Esta linha de atuação é alvo de estudo do consultor, professor universitário e doutor em Ciências Sociais, José Balian.

Conhecida também como neuroeconomia, as dinâmicas mentais nos processos de escolhas das pessoas permitem que tenham uma percepção de erros e acertos quando o assunto é finanças, tanto pessoal como nos negócios. Para aproximar a realidade de quem quer conhecer mais sobre o tema, o professor Balian lança, pela editora Taygeta, a obra Economia para os negócios e finanças pessoais.

Um dos pontos mais examinados pelo autor é como este comportamento se aplica no dia a dia. Ou seja, como o conhecimento pode ser usado para equilibrar o caixa, viver melhor e ainda ter dinheiro para investir. Segundo Balian, grande parte das decisões relacionadas ao orçamento pessoal está ligada ao lado racional do cérebro e que, frequentemente, o ser humano considera as relações entre as coisas, ele mesmo e os outros, ou seja, o próprio contexto.

Esta parece ser a forma como o cérebro humano está programado para pensar. Será importante desmontar alguns preconceitos em relação à tomada de decisões com base em critérios puramente racionais e repensar profundamente sobre o que faz mover as pessoas que nos rodeiam. (Economia para os negócios e finanças pessoais, p. 311)

Balian dividiu a obra em quatro partes. Na primeira apresenta conceitos básicos de economia para compreender, interpretar e analisar a realidade econômica. Na segunda, dedica-se a compreender a atuação do governo e a forma com que se pode contribuir para o debate atual e importância de se posicionar.

Já na terceira, une a experiência acadêmica e de mercado com um panorama sobre macroeconomia; gestão de preços; teorias econômicas; etc. E, por último, traz tudo o que aprendeu com a vasta experiência em consultoria e ensina o leitor a organizar suas finanças pessoas com base na economia comportamental.

Ficha técnica:

Livro: Economia para negócios e finanças pessoas

Autor: José Eduardo Amato Balian

Editora: Taygeta

ISBN: 978-65-88901-02-01

Formato: 16x23 cm

Páginas: 379

Preço: R$ 80,00

Link de venda: https://bit.ly/livroprofbalian

Sobre o autor: José Eduardo Amato Balian, ou professor Balian, é escritor e consultor, doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP, mestre e pós-graduado em Administração pela Universidade Paulista – UNIP. Sócio-diretor da LBS&C Consulting em que atua em diversos projetos como reestruturação empresarial, sucessão familiar, estudos de viabilidade financeira, custos e preços, fusões e aquisições, além de palestras e treinamentos in company.

Site: www.lbscconsulting.com.br

Redes Sociais:

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/jose-eduardo-amato-balian

Instagram: https://www.instagram.com/professorbalian/

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Restaurant Week volta a BH a partir desta quinta-feira (21/10) com menus completos inspirados nos "Sabores da Infância"

Restaurant Week volta a BH a partir desta quinta-feira (21/10) com menus completos inspirados nos "Sabores da Infância"

Confort Food é tema de festival gastronômico que terá menus com entrada, prato e sobremesa de R$ 46,90 a R$ 56,90 no almoço, ou de R$ 59,90 a R$ R$ 69,90 no jantar

A 20° edição do tradicional festival gastronômico BH Restaurant Week, que acontece semestralmente, sendo uma oportunidade de divulgar ainda mais a gastronomia dos restaurantes locais, já tem data certa para desembarcar na capital mineira! Será entre os próximos dias 21 de outubro e 21 de novembro com 30 casas participantes.

O tema desta temporada será “Sabores da Infância”, com a proposta de desafiar os chefs na elaboração de menus inéditos, com opções de entrada, prato principal e sobremesa e que resgatem os sabores simples e aquela sensação inesquecível de aconchego por terem sido feitos por pessoas que amamos. “Entendemos que o tema tem uma relação bem próxima ao momento que estamos vivendo e que aquela sensação de comida feita com amor, inspirada em memórias que aquecem o coração nunca teve tanto significado”, destaca Fernando Reis, CEO da Restaurant Week Brasil.

Em função da pandemia, Reis acrescenta que todos os cuidados e protocolos de segurança serão mantidos. “Os clientes poderão conferir os menus e fazer seus pedidos diretamente dos celulares, via leitor QR code”. Para esta edição, a novidade é que o evento gastronômico conta com duas categorias: Menu Tradicional: R$ 46,90 almoço e R$ 59,90 jantar e o Menu Plus: R$ 56,90 almoço e R$ 69,90 jantar.

Ação social

Quem, além de apreciar a gastronomia local, quiser participar de uma ação social, poderá acrescentar R$ 1 por menu. Todo o dinheiro arrecadado será doado para a Associação Mineira de Reabilitação (AMR), que assiste crianças e adolescentes carentes com deficiência física em função de paralisia cerebral e outras síndromes neurológicas.

Veja a lista de restaurantes participantes da BH Restaurant Week 2021

1. 68 La Pizzaria

2. AA Wine

3. Auguri

4. Benvindo

5. Calom Comidaria

6. Cantina Piacenza

7. Dal Grano

8. Gastrô Hub

9. Inka peruano e japonês

10. Itália Grill

11. Marília Emporio Forneria

12. Marukame

13. Maurizio Gallo

14. Nonna Carmela

15. Nuúu

16. Olegário Alphaville

17. Olegário Jardins

18. Olegário Lourdes

19. Olegário Pátio

20. Olegário Vila da Serra

21. Olga Nur

22. Omilia

23. Paris 6

24. Parrila Del Pátio

25. Quina

26. Saatore Pampulha

27. Santino's

28. Speciali Trattoria

29. Vila Cintra Gastrobar

30. Ah Bon Vila da Serra

31. 68 La Pizzaria

Confira todos os restaurantes participantes e menus no site www.restaurantweek.com.br e fique por dentro das novidades @restaurantweekbrasil

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Vamos ter que reaprender a socializar?

Vamos ter que reaprender a socializar?

Camila Campanhã, professora doutora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, explica os motivos de sentirmos tanta falta das relações físicas na pandemia e detalha o medo diante da ressocialização

Com quase dois anos de distanciamento e reclusão social como medida de conter a proliferação do coronavírus, surgiram as reflexões sobre a importância das relações sociais presenciais e as consequências disso para a saúde mental.

Segundo a psicóloga e neurocientista Dra. Camila Campanhã, psicóloga e neurocientista professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, o contato social presencial tem feito falta porque os seres humanos são essencialmente sociais. “Viver em grupo é o que tornou possível a sobrevivência da nossa espécie e o nosso cérebro evoluiu para interagirmos presencialmente com outras pessoas. Na interação social o cérebro registra uma série de informações não-verbais importantes para entender a intencionalidade do outro, se podemos confiar ou não nessa pessoa, suas emoções, sentimentos, entre outros”, avalia.

A especialista ainda explica que o cérebro humano interpreta como uma ameaça à sobrevivência o isolamento e a solidão, pois demonstra que o indivíduo não tem com quem contar em uma situação de perigo. A psicóloga aponta ainda, que além disso, o toque, o abraço e o contato físico representam suporte social e vínculo afetivo.

“Um abraço é capaz de diminuir o cortisol (hormônio do estresse) e aumenta oxitocina (neurohormônio do vínculo afetivo e confiança). Ou seja, desde bebês até adultos, o toque físico nos ajuda a reduzir o estresse, nos aproximar, e criar vínculo afetivo. Dessa forma, a interação social tem um papel importante na saúde mental, uma vez que a privação dessa forma de interação é altamente estressante e leva a depressão e ansiedade”, enfatiza a Dra. Camila.

Um outro ponto importante sobre o tema é em relação ao retorno gradativo da socialização presencial, pois, atualmente, vivencia-se o avanço da vacinação e as flexibilizações dos decretos. Mas a Dra. Camila questiona, vamos ter que reaprender a socializar mesmo sendo seres essencialmente sociais? Segundo a psicóloga, os indivíduos precisarão passar por uma readaptação social, uma vez que ainda não podemos nos aglomerar, abraçar e é necessário o uso de máscara, ou seja, está ocorrendo uma mudança nas formas de socialização.

Segundo Camila, a retomada de atividades presenciais, também pode causar desconfortos em muitos indivíduos. A professora explica que o medo de socializar, por exemplo, é reflexo das questões que ainda estão em aberto em relação a COVID-19, como, a falta de saber como se comportar em um local fechado, se a pessoa ao lado está se cuidado, se ela tomou todas as doses da vacina ou até mesmo se está correndo risco de vida, entre outros.

“Estamos passando por um momento único na nossa história, ainda estamos aprendendo sobre a importância da interação social para a saúde física e mental, além de formas de lidarmos com a pandemia e dirimir as consequências deletérias. O importante é sempre estar atento a saúde física e mental e desenvolver estratégias para ajudar as pessoas neste processo de adaptação no novo normal”, conclui Camila.

Sobre a Universidade Cruzeiro do Sul

Há quase 50 anos atuando no ensino superior, a Universidade Cruzeiro do Sul conta com aproximadamente 110 mil alunos, distribuídos em cursos de Graduação, Pós-graduação lato e stricto sensu, a distância e presencial, nos campi Anália Franco, Liberdade, São Miguel, Paulista e o recém-inaugurado campus Santo Amaro. É reconhecida por sua forte atuação na área social e pelo destaque em vários indicadores oficiais nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca - Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal - UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Faculdade Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS) e Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite: www.cruzeirodosul.edu.br

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Da pauta à transmissão: Livro resgata a importância da produção de texto em TV

Da pauta à transmissão: Livro resgata a importância da produção de texto em TV

Obra de jornalistas aborda métodos, experiências e reflexões sobre o telejornalismo no Brasil

Escrever rápido, de forma cada vez mais abreviada e sem o acompanhamento de sinais como o ponto de interrogação, exclamação ou a vírgula. Esse tem sido um comportamento comum nas redes sociais, que têm afetado a escrita de usuários da internet no mundo. Os tão utilizados emojis acabam por substituir expressões e sentimentos que, antes, eram demonstrados em uma ligação ou em uma conversa presencial. No WhatsApp cada vez mais os áudios são utilizados para “otimizar o tempo” e, agora, podem ser ouvidos em uma velocidade muito maior do que foi gravada para, em tese, facilitar nosso dia a dia.

Esses são novos comportamentos acelerados no último ano pela pandemia e acarretaram uma série de mudanças que afetam todas as mídias. E na programação da televisão não foi diferente.

Uma pesquisa do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), divulgada em junho deste ano, mostrou que a televisão ainda é o principal meio em que as pessoas buscam informações (73,41%). Já um estudo da Kantar Media mostra que mais de 204 milhões de brasileiros consumiram conteúdo em vídeo na televisão em 2020. E o tempo que cada pessoa passou em frente à grande tela foi 37 minutos maior do que em 2019, totalizando mais de sete horas diárias: um recorde nos últimos cinco anos, o que mostra que o gênero jornalismo tem dominado a TV aberta e ainda está longe de perder espaço.

Justamente acompanhando as necessidades do jornalismo se inovar diariamente e ser responsável por grande parte de audiência para quem busca informação de credibilidade é que três jornalistas publicam juntos suas experiências, estudos e recomendações para um telejornalismo cada vez mais apurado e comprometido. O livro “Produção de Texto em TV: Da pauta à transmissão” é escrito por Silvia Valim, em conjunto com Dirk Lopes e Aline Rios, e trata de algo muitas vezes preterido pela audiência de um telejornal: a escrita.

Ainda que a imagem seja fundamental nos telejornais, a produção do texto é a principal característica de qualquer meio de comunicação informativo e possui atributos específicos para o telejornalismo. A linguagem é mais objetiva e exige muito na interpretação, visto que na TV é preciso compreender a informação imediatamente, sem chance de quem assiste retornar ao que foi informado - diferente de como ocorre no jornal impresso e também nos portais de notícia. Porém, mesmo com uma linguagem mais acessível, é preciso a mesma apuração e o cuidado de outros meios.

“Aprimorar habilidades para atuar no espaço televisivo é algo que muitos estudantes e recém-formados buscam, mas nem sempre encontram amparo diante de tantas mudanças pelas quais a área passa. Como escrever, como ler esse texto e qual a melhor forma dessa informação chegar ao conhecimento dos telespectadores são perguntas que devemos nos fazer todos os dias e, para isso, existe técnica. E é essa a proposta do livro “Produção de Texto em TV: Da pauta à transmissão”, que vem como uma forma de compartilhar experiências nos processos de produção de conteúdo telejornalístico para ajudar a manter, em meio a tantas mudanças, o papel que o jornalista deve sempre desempenhar nessa área”, explica a jornalista Silvia Valim.

A produção televisiva ainda desempenha um papel fundamental no jornalismo. Durante a pandemia, por meio da TV, pudemos ver em imagens a crise sanitária mundial pela qual o mundo ainda passa e, especialmente, a importância do jornalista dada a proliferação quase incontrolável de fake News pela rede. “Diante desse quadro, o telejornalismo assumiu um papel primordial. Em 2015, Umberto Eco disse que a internet deu voz aos imbecis! As redes sociais aceleraram a propagação de fake news e travou-se uma guerra de informação x desinformação jamais vista no Brasil e no mundo. Mais do que nunca é papel do telejornalismo publicar apenas notícias apuradas, checadas e rechecadas, que valem mais que as divulgadas na pressa e no impulso”, explica o autor Dirk Lopes.

O livro

‘Produção de Texto em TV: Da pauta à transmissão’ é dividido em seis capítulos e trata de temas como as semelhanças da linguagem do rádio e da televisão, as características da notícias na TV, planejamento de imagens, pauta, produção e edição, gêneros e formatos no telejornalismo, características e cuidados do texto de TV, funções no telejornalismo, inovações na reportagem e até mesmo reflexões sobre o processo de mudança pela qual a tv passa e traz o telejornal para “fora” da TV como conhecemos. “No livro, passamos justamente a mensagem de que o telejornalismo não está 'morrendo', mas está se transformando. A produção de TV em tempos de pandemia é um bom exemplo disso, em que foi preciso adaptar as formas de captação de imagem e realização de entrevistas para se adaptar às necessidades de isolamento impostas pela COVID-19. Os profissionais inovaram muito para dar conta da produção tentando manter a saúde e a segurança, sem abrir mão da informação”, conta a jornalista Aline Rios.

A obra ainda traz referências do telejornalismo, além de seção de perguntas e respostas para reflexão dos assuntos abordados.

Sobre os autores

Silvia Valim é mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Jornalismo Literário pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL) e se formou em jornalismo em Curitiba, na Universidade Positivo (UP). Atuou como repórter, editora de texto e apresentadora em diferentes emissoras de rádio e tv, tendo atuado mais recentemente como repórter da RICTV Record no Paraná. Possui experiência em coberturas internacionais como o Conclave que elegeu Papa Francisco. Foi editora e correspondente da TV Telesur em Caracas, na Venezuela. Atua como roteirista audiovisual, apresentadora e assessora de imprensa. É professora universitária e coordenadora de pós-graduação.

Aline de Oliveira Rios é mestranda em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), especialista em Mídia, política e atores sociais e graduada em Jornalismo pela mesma instituição. Por cerca de dez anos, atuou em jornais impressos diários e revistas de âmbito regional e, mais recentemente, atuou como produtora e editora-chefe de um programa telejornalístico da Rede Massa, afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), no Paraná.
Dirk Lopes acumula 28 anos de experiência em jornalismo, boa parte deles dedicados à Rede Paranaense de Comunicação, afiliada à Rede Globo de Televisão no Paraná. Entre as passagens que coleciona por vários veículos de comunicação, estão a participação na equipe responsável pela cobertura da Operação Lava Jato, o trabalho como produtor durante a Copa do Mundo em 2014 e a atuação como editor no Fantástico.

Serviço:

Produção De Texto Em Tv: Da Pauta À Transmissão / Editora Intersaberes / 271 pgs.

Autores: Silvia Valim (org.), Aline Rios e Dirk Lopes

Vendas pela internet com desconto: https://livrariaintersaberes.com.br/produtos/producao-de-texto-em-tv-da-pauta-a-transmissao/

Cupom de Desconto oferecido pelos autores até 30 de novembro/2021: #textoemtv20

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Pacientes pós-covid precisam ficar atentos aos sintomas que exigem continuidade no tratamento

Pacientes pós-covid precisam ficar atentos aos sintomas que exigem continuidade no tratamento

Síndrome pós-Covid: Pilar Hospital alerta para a importância de buscar tratamento

Redução da força e resistência muscular, disfunção respiratória e comprometimento da mobilidade são alguns exemplos de sequelas que podem ocorrer em pacientes que foram contaminados pela covid-19. E a recuperação, muitas vezes, passa por um processo delicado e que exige uma série de cuidados especiais. Segundo o pneumologista do Pilar Hospital, Dr. Daniel Bruno Takizawa, os principais sintomas da chamada “síndrome pós-Covid” são: fadiga, falta de ar, tosse, dor torácica, dor nas articulações, dificuldade para se concentrar e dor de cabeça
“Estes sinais podem acometer tanto pacientes que tiveram casos leves, que não necessitam de internação, quanto casos graves. Caso esses sintomas persistam após a fase aguda, é melhor procurar um médico especialista para realizar exames complementares, como tomografia de tórax ou outros mais específicos”, explica.

O especialista explica que é difícil estimar uma porcentagem de pacientes que passam por essas complicações, pois os estudos mostram grandes variações. “Sabemos que quanto mais grave for a Covid, maior a chance de o paciente ter a síndrome. O problema pode acometer pacientes todas as idades, sendo mais comum em idosos”, relata.

A coordenadora de fisioterapia do Pilar, Emmanuelle Monteiro Groszewicz, afirma que há uma tendência de pacientes que se recuperaram em desenvolver fibrose nos pulmões, ou seja, doença que causa lesão e cicatrização do tecido pulmonar, o que dificulta a respiração e afeta a qualidade de vida, podendo levar à óbito. Ela explica que essa é uma doença crônica com alta taxa de mortalidade, que causa uma destruição difusa, progressiva e irreversível do pulmão, causada por uma cicatrização que leva à perda da função pulmonar, pois impede a troca gasosa. Essa cicatriz, por fim, é oriunda de um processo inflamatório grave e acomete cerca de 2% dos pacientes que tiveram covid-19. “O tratamento é realizado através de medicação e exercícios para melhorar a capacidade pulmonar e ainda retardar a evolução da doença. A reabilitação é feita para aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e consequentemente a oxigenação pulmonar”, diz a fisioterapeuta. A profissional conta que o transplante de pulmão é a única solução de cura. Os sintomas são dispneia (falta de ar), tosse seca, cansaço e perda de peso sem causa aparente.

A procura pelo profissional fisioterapeuta, segundo a Emmanuelle, deve ocorrer a partir do momento em que o paciente não consegue mais realizar algumas atividades que fazia anteriormente sem dificuldades, ou ainda quando sente algum cansaço para realizá-la. Até mesmo coisas simples, como subir um lance de escada ou andar uma quadra.

Centro de Cuidados pós-covid

Para prestar uma assistência ainda mais completa ao paciente e auxiliar no processo de recuperação, o Pilar Hospital inaugurou o seu Centro de Cuidados Pós-Covid, localizado ao lado da Instituição (na Rua Emílio de Menezes, 811 - 3º andar). O local tem como objetivo disponibilizar um serviço de saúde para a readequação físico-funcional e a reintegração dos pacientes por meio da reabilitação pulmonar. O espaço é exclusivo a esse público e conta com diferentes especialidades e serviços. Os que tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19 deverão ligar para a Central de Atendimento (41 3072-7272) e solicitar o ambulatório de Cuidados Pós-Covid para agendamento da consulta inicial. O atendimento pode ser realizado em caráter particular ou via convênio.

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