Idosos no modo On: uma relação de superação e desafios

Idosos no modo On: uma relação de superação e desafios

Por Michelle Campos, Terapeuta ocupacional, Coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Holiste

A tecnologia vem desempenhando um papel essencial na pandemia. Dos mais jovens aos mais velhos, o uso dos aplicativos e ferramentas digitais tornou-se um importante aliado na manutenção de nossas atividades cotidianas, sejam elas sociais, de lazer ou até mesmo laborais. Sem esses artifícios, os danos provocados pela pandemia poderiam ter sido muito maiores.

Hoje, quase tudo passa pela tela do celular, computador ou tablet. É possível pedir um taxi, pagar contas, consultar o saldo no banco, fazer supermercado, pedir comida, comprar roupas, medicações, realizar um atendimento médico ou investir na bolsa. As possibilidades são infinitas, e é essa versatilidade que torna o mundo digital tão atraente e promissor.

Por exemplo: o número de idosos conectados aumentou consideravelmente nesse período. Grande parte deles se tornou hard user das ferramentas digitais e, através das redes sociais, manteve sua integração, socialização, comunicação com familiares e amigos durante o isolamento social. Muitos estão vivenciando uma retomada de sua sociabilidade, facilitada pela praticidade desses programas e aplicativos.

Sabemos que também existem cenários adversos. Alguns idosos encontram dificuldades para se inteirar dessas novas tecnologias: letras pequenas, muitos cliques, novas linguagens ou designs pouco intuitivos; assim, o que era pra ser feito de forma ágil torna-se inacessível. Essa realidade enseja uma reflexão: será que as empresas do segmento digital estão atentas ao perfil desses consumidores?

É preocupante que em pleno século 21, onde em breve seremos o sexto país com maior número de idosos no mundo, muitos serviços ainda não estejam adaptados para atender esse público. Acessibilidade e facilidade de navegação deveriam ser a principal preocupação das empresas, pois idosos possuem uma grande capacidade de consumo. É preciso entender que pessoas idosas possuem a capacidade de aprender a utilizar esses meios, só necessitam de pequenas adequações à sua realidade.

Os serviços precisam entender os fatores inibidores, receios e dificuldades associados à terceira idade, trazendo estratégias que diminuam o abismo que há entre quem desenvolve essas ferramentas e quem as usa. Por sua vez, os familiares também tem um papel importante que não se resume a disponibilizar o equipamento e baixar os aplicativos; é necessário ter paciência, reservar um tempo para ensinar e orientar o idoso a como utilizar as ferramentas digitais, evitando o “fazer por ele” para favorecer sua autonomia.

Os idosos já estão no modo online, conectados, cheios de demandas e desejos, explorando, se lançando no ambiente virtual com a vontade de alcançar uma vida mais independente, autônoma e, acima de tudo, com uma maior qualidade de vida. É a sociedade e o mercado que, ao que tudo indica, ainda não estão preparados para essa nova geração de idosos.

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Economia comportamental aplicada ao dia a dia

Economia comportamental aplicada ao dia a dia

Tomada de decisões, tanto nos negócios como nas finanças pessoais, é alvo de estudo do doutor, consultor e professor José Balian

A economia comportamental estuda os efeitos dos fatores neuropsicológicos nas decisões de indivíduos e de instituições no segmento econômico. Esta linha de atuação é alvo de estudo do consultor, professor universitário e doutor em Ciências Sociais, José Balian.

Conhecida também como neuroeconomia, as dinâmicas mentais nos processos de escolhas das pessoas permitem que tenham uma percepção de erros e acertos quando o assunto é finanças, tanto pessoal como nos negócios. Para aproximar a realidade de quem quer conhecer mais sobre o tema, o professor Balian lança, pela editora Taygeta, a obra Economia para os negócios e finanças pessoais.

Um dos pontos mais examinados pelo autor é como este comportamento se aplica no dia a dia. Ou seja, como o conhecimento pode ser usado para equilibrar o caixa, viver melhor e ainda ter dinheiro para investir. Segundo Balian, grande parte das decisões relacionadas ao orçamento pessoal está ligada ao lado racional do cérebro e que, frequentemente, o ser humano considera as relações entre as coisas, ele mesmo e os outros, ou seja, o próprio contexto.

Esta parece ser a forma como o cérebro humano está programado para pensar. Será importante desmontar alguns preconceitos em relação à tomada de decisões com base em critérios puramente racionais e repensar profundamente sobre o que faz mover as pessoas que nos rodeiam. (Economia para os negócios e finanças pessoais, p. 311)

Balian dividiu a obra em quatro partes. Na primeira apresenta conceitos básicos de economia para compreender, interpretar e analisar a realidade econômica. Na segunda, dedica-se a compreender a atuação do governo e a forma com que se pode contribuir para o debate atual e importância de se posicionar.

Já na terceira, une a experiência acadêmica e de mercado com um panorama sobre macroeconomia; gestão de preços; teorias econômicas; etc. E, por último, traz tudo o que aprendeu com a vasta experiência em consultoria e ensina o leitor a organizar suas finanças pessoas com base na economia comportamental.

Ficha técnica:

Livro: Economia para negócios e finanças pessoas

Autor: José Eduardo Amato Balian

Editora: Taygeta

ISBN: 978-65-88901-02-01

Formato: 16x23 cm

Páginas: 379

Preço: R$ 80,00

Link de venda: https://bit.ly/livroprofbalian

Sobre o autor: José Eduardo Amato Balian, ou professor Balian, é escritor e consultor, doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP, mestre e pós-graduado em Administração pela Universidade Paulista – UNIP. Sócio-diretor da LBS&C Consulting em que atua em diversos projetos como reestruturação empresarial, sucessão familiar, estudos de viabilidade financeira, custos e preços, fusões e aquisições, além de palestras e treinamentos in company.

Site: www.lbscconsulting.com.br

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/jose-eduardo-amato-balian

Instagram: https://www.instagram.com/professorbalian/

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Empresas de tecnologia promovem debate sobre os benefícios da hiperautomação

Empresas de tecnologia promovem debate sobre os benefícios da hiperautomação

Será dia 14 de outubro, às 10h, com executivos que acumulam mais de 20 anos em projetos de TI em grandes corporações. Evento é realizado pela Run2Biz

Sabe o que a hiperautomação gera de valor às corporações? Para responder esta pergunta, especialistas do ramo se uniram para promover, no dia 14 de outubro, às 10h, uma live sobre o assunto, onde abordarão o conceito, importância e os benefícios desta solução, que combina inteligência artificial, robotização e aprendizado de máquinas, em processos e sistemas.

Os debatedores serão Donato Penatti, diretor-presidente e membro-fundador da Ninecon; Renato Panessa, diretor executivo de vendas na unidade Tech da Ninecon; Carlos Almeida, da Service IT; e Fernando Raupp, também da Service IT. Todas as empresas participantes são conhecidas como MSPs – sigla para Managed Service Providers –, ou seja, empreendimentos do setor de tecnologia da informação (TI) provedores de serviços baseados em TI. O evento on-line é gratuito e aberto a toda pessoa interessada em conhecer ou se aprofundar no tema.

Penatti, à frente da Ninecon, comanda uma das maiores consultorias de tecnologia do Brasil. Tem mais de duas décadas de atuação no mercado de tecnologia, em que é reconhecido como agente ativo no processo de fomento a um mundo mais adaptado à transformação digital.
Por sua vez, Panessa tem mais de 25 anos de trabalho e liderança na indústria de tecnologia da informação e serviços, com passagem pelas companhias Symantec – NFe do Brasil, Grupo Benner e Globalweb Corp.

Já Almeida atua, na Service IT, com gestão de vendas de soluções e managed services. Também acumula mais de duas décadas de carreira na área de TI. É reconhecido pela grande experiência em avaliação, mapeamento e implantação de processos.

E, por fim, Raupp é sócio fundador da Service IT. Tem mais de 25 anos de experiência na área de TI e passou por grandes companhias, como a IBM. Conta com uma sólida experiência em fabricantes e na gestão de contratos de Managed Services.

A mediação do encontro será feita pelo executivo Atila Nicoletti, superintendente comercial da Run2Biz Software, realizadora do evento. Nicoletti possui mais de 25 anos de experiência no mercado corporativo de software, ERPs e projetos de gerenciamento de serviços de TI. Em sua função na Run2Biz, comanda vendas e alianças da empresa para o mercado da América Latina.

Para o CEO da Run2Biz, Ricardo Masstalerz, a união das MSPs na promoção do evento demonstra a preocupação do segmento com a necessidade de se expandir a hiperautomação pelo mundo corporativo no país. “Cada MSP tem seu ramo de atuação, sua carteira de clientes, mas todas se somaram nesse propósito, para esse evento”, assinala.

Ainda de acordo com Masstalerz, há uma série de razões, de ordem objetivas e pragmáticas, que justificam a adoção da hiperautomação pelas empresas. “Ao automatizar processos, ações repetitivas e monitorar resultados, otimiza-se o tempo das pessoas, promove-se a eficiência da gestão e a melhora da experiência ao cliente”, exemplifica.

“A live será oportunidade única de ouvir e interagir com executivos experientes, responsáveis por grandes projetos de TI”, sublinha o CEO da Run2Biz. Para participar, basta apenas uma inscrição prévia, por meio do link: bit.ly/R2bLive7. Feita a inscrição, será enviado o link para participar do encontro.

Sobre a Run2Biz: https://br.run2biz.com/.

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Terapia de Reposição Hormonal pode reduzir incômodos da menopausa

Terapia de Reposição Hormonal pode reduzir incômodos da menopausa

Tratamento atenua sintomas comuns nessa etapa, como ondas de calor e suores noturnos, e até mesmo prevenir perda óssea e regular funções urinárias

A chegada da menopausa, a última menstruação que finaliza o ciclo reprodutivo da mulher, pode vir acompanhada de alguns sintomas que trazem incômodo, em especial as ondas de calor e suores noturnos, que são frequentes em boa parte das mulheres nesta etapa. Uma forma popularmente conhecida de atenuar este e outros sintomas é a Terapia de Reposição Hormonal (ou TRH).

A prática ainda é fruto de dúvida e de resistência de muitas mulheres. No entanto, é um tratamento que pode trazer benefícios, conforme afirma Dra. Daniele Rosevicz Oliveira, ginecologista do Pilar Hospital. “Nem todas as mulheres precisam e têm indicação em fazer a reposição, mas aquelas que têm sintomas moderados a intensos podem se beneficiar da terapia hormonal”, comenta.

A Terapia de Reposição Hormonal é efetiva em reduzir a frequência e a intensidade do fogacho, que são as ondas de calor que surgem entre 60% a 80% das mulheres no período da menopausa. “O tratamento também melhora outros incômodos comuns dessa fase, incluindo suores noturnos e a insatisfação sexual com alívio no ressecamento vaginal e dor durante a relação”, completa a médica. Além disso, a TRH previne a perda óssea e reduz as chances de fraturas por osteoporose na pós-menopausa. Pode ser indicada para a prevenção deste problema para mulheres com menos de 60 anos. “Também pode ter efeito benéfico sobre os sintomas de urgência urinária, bexiga hiperativa e risco de infecção urinária recorrente em mulheres com atrofia urogenital”, afirma.

Como toda terapia, a TRH produz contraindicações, pois pode trazer efeitos colaterais e riscos para as pacientes, sendo necessário cuidado no seu uso. “O uso de terapia hormonal é uma decisão individualizada em que a qualidade de vida e os fatores de risco, como idade, tempo de pós-menopausa, e risco individual de tromboembolismo, de doença cardiovascular e de câncer de mama, devem ser avaliados”.

Quanto ao risco de câncer de mama, a médica informa que pode depender do tipo de terapia hormonal, da dose, duração do uso, regime, via de administração, exposição prévia e características individuais. Por isso, existe a necessidade de avaliação individual na indicação. “Na última década, apesar das inúmeras controvérsias, a Terapia hormonal é considerada como o tratamento mais eficaz para os sintomas vasomotores decorrentes da falência ovariana, e os benefícios superam os riscos para a maioria das mulheres sintomáticas com menos de 60 anos de idade ou dentro do período de 10 anos da pós-menopausa”, relata.

Um fato popularmente comentado entre as mulheres é sobre a possibilidade de menstruar durante a Terapia de Reposição Hormonal. A médica afirma que isso é possível, porém não é normal. O ideal é que não ocorra. “Todavia, sangramento durante a terapia hormonal não necessariamente significa algo grave, mas a causa deve ser investigada”.

No entanto, nem toda as mulheres podem fazer uso da reposição hormonal, mas há alternativas para tratar os sintomas da menopausa. Entre eles estão técnicas de resfriamento corporal (uso de roupas leves e de algodão e controle da temperatura ambiental para diminuir a transpiração) e evitar determinados estímulos (bebidas alcoólicas, cafeína, comidas picantes). “Exercícios físicos regulares a terapias não hormonais, inclusive a aplicação de laser na região íntima, podem conferir benefício”, recomenda a especialista.

A alimentação também contribui para redução dos sintomas da menopausa. Uma indicação da médica é o consumo de alimentos com fitoestrogênios, que são substâncias naturais semelhantes ao estrogênio, e que estão presentes na soja, na linhaça, no inhame ou na amora, por exemplo. “Estes alimentos não substituem a reposição hormonal, mas podem contribuir para aliviar os sintomas característicos da menopausa. O chá de amora é uma ótima opção caseira para reduzir os sintomas da menopausa, porque ajuda a regular os níveis hormonais de forma natural. Além disso, este chá também possui cálcio e, por isso, pode ajudar a evitar a osteoporose comum da menopausa”.

Para que uma mulher saiba se pode fazer uso da TRH, é necessária uma consulta médica para avaliação. O Pilar Hospital tem profissionais qualificados nos consultórios de ginecologia, para avaliar qual o melhor tratamento a ser adotado, para cada paciente.

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Live com Yuko Mohri no YouTube da Japan House São Paulo

Live com Yuko Mohri no YouTube da Japan House São Paulo

A Japan House São Paulo promove um bate-papo online e gratuito com a artista japonesa Yuko Mohri no dia 6 de outubro (quarta-feira), às 20h, no canal de YouTube da instituição nipônica. A conversa terá participação de Natasha Barzaghi Geenen, curadora da exposição de Yuko na Japan House São Paulo “Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto”, e de Jacopo Crivelli Visconti e Paulo Miyada, curador geral e curador adjunto da 34ª Bienal de São Paulo, respectivamente. Com tradução simultânea, o encontro abordará a produção artística de Yuko, incluindo suas inspirações, a relação com música, sons e objetos cotidianos, bem como seus trabalhos atualmente em exposição no Brasil: “I Can’t Hear You”, em cartaz na Bienal até o dia 5 de dezembro, e a instalação inédita que ocupa o segundo andar da Japan House São Paulo, em exibição até o dia 14 de novembro.

Bate-Papo com Yuko Mohri

Quando: 06 de outubro (quarta-feira), às 20h

Onde: https://www.youtube.com/c/japanhousesp

Mais informações: https://www.japanhousesp.com.br/eventos/

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Horário de funcionamento:

Terça a sexta-feira, das 10h às 17h

Sábados, domingos e feriados | das 9h às 18h

Entrada gratuita

※Devido ao coronavírus, estamos funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

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