Fazenda Rio Grande: pólo em ascensão para a construção de galpões para locação na RMC   

Fazenda Rio Grande: pólo em ascensão para a construção de galpões para locação na RMC  

Fazenda Rio Grande: pólo em ascensão para a construção de galpões para locação na RMC

Terreno plano, logística facilitada e sistema de transporte público ágil são fatores cruciais que atraem empresas para investimentos estratégicos na cidade 

No auge do boom imobiliário na Região Metropolitana de Curitiba, o município de Fazenda Rio Grande se consolida como um ponto central em ascensão, se destacando não apenas pelo crescimento contínuo, mas também pela preferência das empresas na construção de galpões para locação.

Gastão Gonchorovski, diretor-geral da Indespar, empresa do setor de incorporações, desenvolvimento e transações em negócios imobiliários, ressalta: "A cidade, integrada de maneira eficiente a Curitiba, oferece terreno plano, logística e infraestrutura, facilitando empreendimentos industriais, além de um sistema de transporte público ágil. Esses fatores tornam Fazenda Rio Grande um destino estratégico para a construção de galpões, impulsionando o desenvolvimento econômico regional, pois, há uma demanda forte, visto o elevado número de empresas que chegam no município", afirma. 

Além disso, a juventude demográfica do município, revelada pelos dados do Censo 2022, com apenas 8,6% da população composta por idosos, é um atrativo adicional para as indústrias. O rápido crescimento, situando o município como o segundo que mais cresceu no Brasil entre 2010 e 2022, impulsiona o setor imobiliário, respondendo à demanda em constante ascensão.

Segundo dados do FipeZap+, os imóveis comerciais na cidade são um atrativo para os investidores, pois a rentabilidade anual é de 5,44%, superando os 4,68% registrados nos imóveis residenciais. Esse aumento é impulsionado, em grande parte, pela alta nos preços de locação, que atingiu o maior patamar dos últimos dez anos.

O diretor-geral da Indespar lembra a colaboração entre os setores público e privado como alicerce para a expansão de imóveis para locação no Eixo-Sul de Curitiba “Essa sinergia impulsiona a inovação, reforçando a posição de Fazenda Rio Grande como um epicentro dinâmico e estratégico para investimentos industriais na região sul de Curitiba”, finaliza.

Em julho de 2023 os preços de locação de imóveis comerciais registraram um aumento de 6%, no Brasil, no acumulado dos últimos doze meses, superando a marca de 5,1% alcançada em julho de 2013. O preço médio do metro quadrado para aluguel desses estabelecimentos atualmente é de R$ 41,51 na capital paranaense.

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Região metropolitana do Paraná está no radar do mercado imobiliário   

Região metropolitana do Paraná está no radar do mercado imobiliário  

Região metropolitana do Paraná está no radar do mercado imobiliário

Construtora Pride assina o Moradas de Bragança, em São José dos Pinhais, em localização privilegiada, para oferecer conforto e comodidade para moradores locais

Para quem busca qualidade de vida, infraestrutura ou um bom retorno financeiro por meio de investimento imobiliário, vale a pena pensar em adquirir um apartamento na região metropolitana. No Paraná, inclusive, os municípios situados no entorno da capital atraem cada vez mais novos habitantes. De acordo com o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a região metropolitana de Curitiba registrou aumento populacional de 10,4% e passou de 3,2 milhões de habitantes para 3,5 milhões, ao passo que a capital cresceu apenas 1,2%.

Atenta a esse movimento, a Construtora Pride possui um empreendimento em São José dos Pinhais, o Moradas de Bragança. Próximo ao Shopping São José e do Colégio Bom Jesus, o foco do empreendimento é nos habitantes que já residem no município e que não pretendem migrar para Curitiba. Ao contrário, são famílias da própria cidade que desejam dar um upgrade na moradia e viver com mais qualidade de vida.

“Esse é o público-alvo do residencial, que tem como diferencias a praticidade e a comodidade de morar em uma região onde é possível fazer tudo a pé, até levar o filho para a escola”, aponta Vevianne Jacques, diretora comercial da Pride.

A infraestrutura do Moradas de Bragança é mais um atrativo. Os espaços compartilhados contemplam churrasqueira, playkids externa e coberta, bicicletário, espaço gourmet e wi-fi zone. “O empreendimento reflete o novo conceito de morar bem, que une uma localização privilegiada e uma área de lazer que oferece conforto e qualidade de vida para os moradores. ”, afirma Vevianne.

O residencial possui dois tipos de plantas (com 62,03 m2 e 63,49 m2). As unidades têm dois quartos com suíte, aquecimento a gás, infraestrutura para segurança e infraestrutura para ar-condicionado.

Facilidades

Quem comprar uma unidade na planta do Moradas de Bragança já poderá pegar as chaves nas mãos em 2024 e realizar, num futuro próximo, o sonho de sair do aluguel ou dar um upgrade na moradia.

Inclusive, o SBPE, sigla para Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, é um recurso que pode ser utilizado para a aquisição de um apartamento no residencial. Essa modalidade de crédito viabiliza a aquisição de imóveis novos ou usados (residenciais e comerciais) e terrenos (urbanos ou rurais).

A maior parte dos recursos disponibilizados no SBPE vêm de rendimentos da poupança (65%). Apesar da Caixa Econômica Federal ser o maior mantenedor, ele também está disponível em grande parte das instituições financeiras do Brasil.

Os beneficiários desse financiamento poderão optar pela linha de crédito mais vantajosa. São elas: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financiamento Imobiliário (SFI), ambas acessíveis. Porém, apenas o SFI disponibiliza negociação livre entre bancos e clientes, e geralmente, o valor do financiamento chega até 90% do valor do imóvel, sendo que o prazo máximo para pagamento vai até 35 anos e o valor da parcela não pode passar de 30% da renda do comprador.

Outra informação relevante sobre o SBPE é que a pessoa pode ter outro patrimônio no nome e a faixa de renda do interessado deve partir de R$ 5 mil ao mês.

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Prêmio Legado 2023 distribui R$ 42 mil em investimentos para iniciativas socioambientais  

Prêmio Legado 2023 distribui R$ 42 mil em investimentos para iniciativas socioambientais

Além do primeiro lugar, outras quatro iniciativas também receberam incentivo para alavancar seus projetos

No dia 17 de novembro aconteceu o 11º Prêmio Legado de Empreendedorismo Social, um evento que celebrou a trajetória das iniciativas de impacto socioambiental que passaram pelo Projeto Legado 2023, programa de aceleração do Instituto Legado de Empreendedorismo Social. No evento, que aconteceu na Innosphera Meeting Center do Hotmilk - Ecossistema de Inovação da PUCPR, foram anunciadas as iniciativas premiadas com os investimentos de R$ 10 mil e R$ 6 mil para alavancar seus projetos de expansão de impacto.

Ao som da voz potente da cantora Janine Mathias, a premiação começou com apresentação de duas iniciativas que participaram de edições anteriores do Projeto Legado. Camila Casagrande, fundadora e presidente do Instituto Incanto, contou sua trajetória e seu trabalho com a ONG e relembrou alguns momentos da participação no Projeto Legado em 2019. “O aprendizado que eu trago pelo Instituto Legado, em minha história, é o trabalho em rede. A gente conheceu outras pessoas (no Projeto Legado) que acreditam na transformação social, isso empodera e nos faz sentir seguros e acolhidos, entendendo que todas essas oportunidades que são geradas a partir daqui são para crescermos”, comentou.

Já Ariane Santos, empreendedora social da Badu Design, vencedora do Prêmio Legado em 2016, contou suas ações de impacto no empreendedorismo social, incluindo planos de expansão do negócio social para todas as regiões do país e para o continente africano no próximo ano. “Eu acredito que se a gente tiver conexões, oportunidades certas e vontade verdadeira, amor pelo que a gente faz e muita coragem, a gente consegue”, diz.

Iniciativa do Amapá foi a primeira colocada

Com cerca de um ano de capacitações e muitos esforços de todos os participantes das organizações do Projeto Legado, nesta edição, a premiação contemplou as cinco primeiras organizações, graças a união de esforços do Instituto Legado, Edu Moraes, Seed (Mayra), Impactability, Redvolution e DePropósito Comunicação de Causas, que arrecadaram e distribuíram R$ 42 mil em investimentos.

“O evento deixou evidente a maturidade do ecossistema de negócios sociais e da filantropia empreendedora. O fato de termos aumentado em cinco vezes o número de prêmios foi em razão da alta qualidade dos projetos de impacto apresentados.“, afirma James Marins, presidente do Instituto Legado.

A iniciativa que levou o primeiro lugar no Prêmio Legado foi o Instituto Nacional Leva Ciência, fundado no Macapá (AP), que faturou o prêmio de R$ 10 mil para alavancar sua iniciativa social e democratizar ainda mais o acesso à ciência para crianças, jovens e profissionais da educação na Amazônia, com base nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

“Sou muito grata ao programa, aos mentores, pois foram essenciais quando todas as portas foram fechadas no estado do Amapá. Também gostaria de agradecer à professora Danielle e ao time Leva Ciência. Com este prêmio poderemos expandir ainda mais nosso mundo de possibilidades”, comentou emocionada Aira Beatriz, fundadora e gerente de projetos do Instituto Nacional Leva Ciência.

As outras iniciativas vencedoras foram: 2º lugar - Atitude Inclusão (R$ 10 mil), que promove a inclusão de pessoas com deficiência e neurodivergentes no mercado de trabalho, de forma equitativa, através de uma metodologia exclusiva, 3º lugar. - Educadora Menstrual (R$ 10 mil), negócio social, que tem como principal objetivo, contribuir para o desenvolvimento da dignidade menstrual, nos mais diversos espaços, 4º lugar - Tico e Tica Sensory (R$ 6 mil) e 5º lugar - Ingá (R$ 6 mil). Também participaram desta edição as organizações Associação Obra Nossa, Fazer o Bem a Quem Não Tem, Green Revolution, Instituto de Políticas Públicas Migratórias, Interpres – Empresa de Tradução e Interpretação de Libras e Sinergize.

O Projeto Legado está na 11ª edição e mais de 320 iniciativas do Brasil já passaram pelas capacitações e mentorias. Neste ano, 18 líderes e seus negócios sociais ou organizações tiveram a oportunidade de serem acelerados. Dentre as causas de atuação, estiveram organizações que atuam no fortalecimento e engajamento do Terceiro Setor por meio de comunicação; negócio de alimentos orgânicos; negócio de educação menstrual, instituto de políticas públicas migratórias, projeto de educação científica para jovens da Amazônia, entre outros.

Sobre o Instituto Legado

O Instituto Legado acredita que o Empreendedorismo Social é uma ferramenta eficaz para a transformação do mundo. Acredita no Movimento Transformador Massivo e no poder exponencial da inovação, entendendo que pessoas empoderadas têm poder de mudança e que o trabalho em conjunto produz mais e melhores resultados. Oferece educação formal, programas de aceleração e oportunidades estratégicas para fortalecer, desenvolver e conectar agentes de transformação com atuação socioambiental. Tem o propósito de impulsionar o Movimento Transformador Massivo, apoiar e criar condições de trabalho em rede para que o impacto socioambiental do mundo cresça. Saiba mais em www.institutolegado.org

 

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Espetáculo "Atravessar o Mar Para Sempre" retorna ao Teatro do Piá em sessões exclusivas aos domingos no mês de dezembro   

Espetáculo "Atravessar o Mar Para Sempre" retorna ao Teatro do Piá em sessões exclusivas aos domingos no mês de dezembro  

Espetáculo "Atravessar o Mar Para Sempre" retorna ao Teatro do Piá em sessões exclusivas aos domingos no mês de dezembro

Prepare-se para reviver a comovente jornada de "Atravessar o mar para sempre", que retorna em uma temporada especial e exclusiva no Teatro do Piá. Serão apenas três apresentações, marcadas para os domingos dias 03, 10 e 17 de dezembro, às 11h, no Teatro do Piá.

O espetáculo é uma criação da companhia Teatro de Bagagem e é oriunda da colaboração entre os artistas curitibanos Naiara Parolin e Thiago Dominoni, que exploram o teatro de formas animadas de maneira apaixonante. Com a direção de Dico Ferreira, bonequeiro reconhecido nacional e internacionalmente, "Atravessar o mar para sempre" conduzirá o público por uma jornada emocionante, onde seis personagens enfrentam o vasto mar em busca de suas identidades e do reencontro com entes queridos perdidos.

O texto original, concebido por Thiago Dominoni, mergulha nas profundezas das experiências humanas, explorando os territórios do medo e da coragem, da busca e da esperança. Esta obra reflexiva nos conduz a uma reflexão sobre aqueles que enfrentam as incertezas da existência, transformando o desconhecido em um local de aprendizado e compreensão. “A poesia está presente em cada detalhe do espetáculo. Uma das partes que mais me emociona é esta mensagem: De longe tudo é parado. De perto é bagunçado. Por dentro é pesado, mas é seguro e perigoso. Por fora você descobre o cheiro do sal, a ardência do sol e o medo, muito medo. Depois do medo, o frio. Você corre para o colo de quem cuida de você. Pode correr até para o colo de uma toalha. Muitas vezes, na frente do mar, você nem conhece quem te abraça. E quando o medo acaba você está lá novamente, do outro lado, marcando os pés na areia querendo voltar”, revela Naiara Parolin.

Além disso, o grupo Teatro de Bagagem se dedica a explorar e compreender a diversidade das infâncias, integrando-as de forma sensível e inclusiva na concepção deste espetáculo. No palco, objetos, bonecos e imagens se unem em harmonia com as palavras, criando uma experiência teatral única e envolvente para todos os espectadores.

Experiência Intensificada com Mediação Teatral: Uma Jornada Além do Palco

Além das apresentações cativantes, o projeto oferece uma experiência de Mediação Teatral enriquecedora para o público. Ao entrar no Teatro do Piá, os espectadores serão recepcionados por uma exposição especialmente concebida por artistas e pesquisadores, aprofundando ainda mais sua imersão na temática do espetáculo.
Estudantes selecionados por meio de um chamamento direcionado a pessoas em formação na área artística compõem a equipe responsável por essa experiência única. Orientados pela professora Roberta Ninin, esses participantes passaram por um período de pesquisa e imersão em Mediação Teatral, desenvolvendo uma atividade que acolherá o público no momento da chegada ao teatro.

"Atravessar o mar para sempre" é o lugar onde a arte se entrelaça com a sensibilidade humana, conduzindo todos a explorar os caminhos da identidade e da conexão. 

SOBRE O PROJETO

O projeto foi contemplado no edital de Fomento e Difusão em Artes Cênicas, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, onde já realizou várias apresentações no Teatro do Piá, no Teatro Novelas Curitibanas e em escolas.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

SERVIÇO:

Espetáculo ATRAVESSAR O MAR PARA SEMPRE - com o grupo Teatro de Bagagem

Dias: 03, 10 e 17 de dezembro (domingo), 11h.

Local: Teatro do Piá

Entrada franca.

Ingressos distribuídos a partir de 01 hora antes de cada sessão.

Sujeito à lotação.

FICHA TÉCNICA

Direção: Dico Ferreira

Elenco: Naiara Parolin e Thiago Dominoni

Dramaturgia: Thiago Dominoni

Colaboração Dramatúrgica: Dico Ferreira, bialopse, Igor Ribeiro e Naiara Parolin

Cenógrafo e Bonequeiro: Eduardo Santos

Bonequeira: Alyne Rocha

Figurinista: Gabrielle Windmuller

Costureira: Cristina Rosa

Iluminadora: Fábia Regina

Sonoplasta: Igor Ribeiro

Vozes: bialopse, Igor Ribeiro, Naiara Bastos e Thiago Dominoni

Orientador de comicidade: bialopse

Consultoria em Mediação Teatral: Roberta Ninin

Equipe de Mediação Teatral: Ana Katarina Duarte, Deni Henrique e Veronica Dias

Comissão de convocatória: Jéssica Quadros e Roberta Ninin

Arte Gráfica: Eric Sponholz

Direção de Produção: Edran Mariano - Marianinho Produções

Realização: Teatro de Bagagem

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Grupo paranaense aposta em combustível 100% renovável e investe R$ 50 milhões na primeira refinaria de biometano a operar com resíduos da suinocultura

Grupo paranaense aposta em combustível 100% renovável e investe R$ 50 milhões na primeira refinaria de biometano a operar com resíduos da suinocultura

Grupo paranaense aposta em combustível 100% renovável e investe R$ 50 milhões na primeira refinaria de biometano a operar com resíduos da suinocultura

RDP Petróleo, tradicional distribuidora de combustíveis que agora se apresenta como RDP Energia, anuncia transição no posicionamento de mercado, mais alinhado à sustentabilidade e inovação

Um evento marcou uma nova fase para o Grupo Rejaile e também para a produção de combustíveis no Paraná. Realizada no dia 21 de novembro no Museu Oscar Niemeyer, a cerimônia anunciou o investimento de R$ 50 milhões na produção de biometano, um biocombustível 100% renovável. Na ocasião, houve também a assinatura do termo de compromisso com o CIBiogás, Instituto de Ciência e Tecnologia que é parceiro do projeto e desenvolve ampla pesquisa com biogás. A construção da planta, como é chamada, está acontecendo no município de Toledo, oeste do Paraná, e tem previsão de produção que chega a 3 milhões de m³ de biometano por ano a partir de 2026. O combustível é 100% renovável, sendo produzido por meio do processo de refino do biogás.

Tudo começou quando o Grupo Rejaile começou a desenvolver pesquisas para buscar alternativas que realmente fossem sustentáveis e comprometidas com melhores práticas. “O combustível renovável sempre esteve no nosso radar. O Brasil ainda tem longos passos para conseguir oferecer fontes de energia mais verdes, e esse é um trabalho fundamental para propor alternativas responsáveis e que favoreçam indústrias, comércio, e todos aqueles que consomem energia. Estamos muito felizes em desenvolver este projeto viabilizando um excelente produto no nosso estado”, diz Maurício Rejaile, presidente e fundador do Grupo. A parceria com o CIBiogás surgiu como uma forma de viabilizar a execução do projeto, uma vez que a refinaria de biometano utilizará o biogás produzido pela ampliação do CBT – Centro de Bioenergia de Toledo, que pertence ao CIBiogás.

O Brasil hoje tem seis plantas de biometano autorizadas pela ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e nenhuma utiliza resíduos da suinocultura, como será a de Toledo. “Nosso projeto inicial contempla uma planta de refino e purificação que deve operar entre 4.500.000 m³ a 5.500.000 m³ de biogás por ano, produzindo aproximadamente 3.000.000 m³ de biometano por ano. Este volume tende a ser ampliado dentro da própria planta inicial, bem como com a construção de outras unidades de produção no estado do Paraná e de Santa Catarina inicialmente”, conta Maurício.

O Grupo, que hoje atua na área de distribuição e armazenagem de combustíveis, uma rede de postos e soluções ambientais, escolheu a suinocultura para este projeto inicial tendo em conta que o estado do Paraná é o segundo estado com maior produção nacional de carne de porco. “A versatilidade do biogás e o grande número de biomassas possíveis para sua produção dá a oportunidade de produzir biometano a partir do refino e purificação de muitas fontes. Inicialmente temos a rota de resíduos agroindustriais e dejetos como a principal desta planta, contudo, estamos avaliando o uso e adaptação tecnológica para produção a partir de outras formas de biogás e biomassa”, diz o presidente. A previsão de início da operação é em 2026, e a ideia é em 4 anos mais que dobrar a produção projetada de 3 milhões de m³.

Novo momento

Junto ao anúncio do investimento na nova refinaria, o Grupo Rejaile também apresentou o novo posicionamento da empresa, com mudança no nome da distribuidora para RDP Energia. A ideia é se reposicionar num mercado em crescimento e mais alinhado com os propósitos de uma busca mais responsável e inovadora. “A inovação precisa estar presente nas marcas. Vivemos tempos difíceis, de crises climáticas e cada vez mais necessidade de se investir em processos mais renováveis e alinhados com a sustentabilidade. O mercado de combustíveis precisa repensar essa relação e oferecer alternativas para o público consumidor. E esse reposicionamento vai bem ao encontro a esse momento da empresa”, conta Jefferson Rejaile, diretor do Grupo.

Além do nome, a RDP Energia ganhou uma nova logomarca, um novo site, entre outros materiais de divulgação de sua identidade visual e quer, com isso, mostrar um novo momento. “Nos últimos 12 meses vendemos mais de 700 milhões de litros de combustíveis, e tivemos mais de 1.300 clientes atendidos. Fizemos questão de comunicar este novo momento em consonância com o lançamento do novo produto, que é uma maneira de mostrar para todos esses clientes que a nossa preocupação não é apenas com a marca, as cores, mas sim com uma atitude mais responsável e alinhada com a tecnologia, a inovação, e, principalmente, a sustentabilidade”, conta Jefferson.

Biometano

No Paraná hoje, existem duas plantas de biometano que operam em caráter experimental, com um volume de produção baixo e produto não comercializável. No entanto, o alto investimento do Grupo marca no estado a abertura de um mercado que vem cada vez mais aumentando. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), o país deve emergir como um dos maiores produtores do gás renovável, chegando a um dos cinco países que mais produzirão a energia 100% renovável.

“O nosso produto sai na vanguarda no sul do país, em relação à biomassa. Mas o mercado de biometano e gás natural é amplo e contributivo, e o fato de ser um ‘novo’ produto pode, inclusive, estimular a contribuição entre competidores e parceiros, como uma forma de aumentar a cadeia de produção e distribuição”, diz Maurício.

O biometano é um produto derivado da purificação do biogás, o qual, por sua vez, é o gás retirado do processo de decomposição anaeróbica (na ausência de oxigênio) de resíduos orgânicos que podem vir de lixo, esgoto urbano, agricultura, pecuária, suinocultura e gado leiteiro. O produto pode ser utilizado como combustível para transporte veicular, e ainda tem aplicabilidade na indústria, residências e na produção de fertilizantes nitrogenados. “O biometano desponta como uma das soluções mais promissoras na substituição de combustíveis fósseis que são emissores de gases do efeito estufa para uma alternativa renovável, com menos emissão de GEE, diminuindo a dependência de importação e gerando ainda mais riqueza e sustentabilidade”, reforça o presidente do Grupo.

Crédito de carbono

A planta ainda possibilitará a geração de créditos de carbono e o Grupo pretende integrar essa cadeia. Os créditos de carbono foram estabelecidos no protocolo de Kyoto em 1997 e possibilitam transformação da redução de gases do efeito estufa em ativos financeiros, que podem ser comercializados. “O biometano é um produto de captura de carbono, o gás de efeito estufa que seria emitido naturalmente para a atmosfera pela produção agroindustrial ou nos dejetos provenientes da criação de animais. O metano é capturado e purificado, evitando a sua emissão e transformando este GEE em combustível. Principal item capturado, o metano é 21 vezes mais prejudicial que o CO2. Há programas existentes como o Renovabio em que o biometano é classificado como um dos produtos com maior eficiência energética. Além do Renovabio há muitas outras formas de emissão de certificados e créditos de carbono que pretendemos participar e que fazem parte desse novo momento do Grupo”, finaliza Maurício.

Sobre o Grupo

A história do Grupo Rejaile se confunde com a chegada da família ao Brasil, em 1949, quando os pais e irmãos de Maurício Rejaile saíram do Líbano em função da guerra civil e em busca de melhores condições de vida. Em 1975 abre o primeiro posto de combustíveis, e em 1994 o órgão regulador responsável na ocasião, o DNC, Departamento Nacional de Combustíveis, concede à empresa o registro de distribuidor de combustíveis. Com isso, em 1995 iniciam-se as atividades da RDP Petróleo. Com o tempo outros serviços e produtos foram lançados e, hoje, o Grupo Rejaile atua na área de distribuição e armazenagem de combustíveis, com duas bases próprias – Araucária (PR) e Itajaí (SC) – e três bases terceirizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, uma rede própria de postos de combustíveis e uma empresa de soluções ambientais, a BioPreserve. A empresa também possui filiais em Sarandi (PR), Araucária (PR), Itajaí (SC), Lages (SC), Esteio (RS), Betim (MG), Uberlândia (MG) e Duque de Caxias (RJ).

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