Fim de Ano: quem deve receber as encomendas de Natal nos condomínios?   

Fim de Ano: quem deve receber as encomendas de Natal nos condomínios?  

Fim de Ano: quem deve receber as encomendas de Natal nos condomínios?

Moradores devem ficar atento às regras; no condomínio, vale o que foi definido em assembleia ou conste no regimento interno 

A tão aguardada Black Friday de 2023 passou. Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cerca de R$ 4,64 bilhões foram movimentados na economia nos últimos dias em virtude das compras online e presenciais. 

A próxima e mais esperada data no varejo é o Natal, onde a estimativa da CNC é de que haja crescimento nas vendas de 2,4% em relação ao ano passado, com um volume financeiro perto dos R$ 65 bilhões. 

Mas com tantas aquisições, surge uma dúvida comum: quem deve receber as mercadorias nos condomínios? 

Conheça as regras do local

Em muitos condomínios, quem recebe as compras online é o porteiro ou zelador; já que o morador ou proprietário do imóvel não fica o dia todo no local. Em outros ambientes coletivos, somente quem fez a aquisição virtual deve receber o produto. 

Apesar de a Lei 6.538/78 definir que os administradores, gerentes, porteiros, zeladores ou funcionários dos condomínios são credenciados para o recebimento de encomendas e respondem pelo seu extravio ou violação, é preciso atenção. 

“Se os condôminos optarem e definirem em assembleia ou em regimento interno que terceiros não podem receber encomendas pessoais, isso prevalece”, explica Claudio Marcelo Baiak, presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP), entidade que representa mais de 2.700 estabelecimentos no estado. 

Estrutura adequada

Em qualquer situação, é preciso haver regras claras e que sejam do conhecimento de quem reside e faz a gestão dos condomínios. 

Como o número de encomendas aumentou muito nos últimos anos - e pode crescer ainda mais com a proximidade do Natal - o diretor da AACEP recomenda investir em armários inteligentes automatizados ou mesmo em aplicativos que conectam os moradores e facilitem suas vidas. E tudo isso pode ser viabilizado pelas administradoras. 

“Isso porque em grande parte dos imóveis, especialmente os mais antigos, não tem um espaço que comporte o armazenamento seguro das encomendas. Porém, se o local permitir que terceiros recebam as compras online, é necessário que haja local para guardá-las e ter prazos de retirada definidos”, enfatiza Baiak. 

Outras recomendações referem-se aos limites de tamanho das entregas [não receber grandes eletrodomésticos ou eletrônicos] e aos valores [não receber jóias]. Da mesma forma, nada de receber alimentos perecíveis ou medicamentos que necessitam de refrigeração. 

Controles manuais

Quando o recebimento de mercadorias é feito manualmente, é preciso redobrar os cuidados, principalmente em relação aos protocolos e comprovantes que devem conter informações básicas como data, hora da entrega, quem recebeu. Da mesma forma, o cuidado também vale para quando o objeto for repassado ao destinatário. 

“É importante também orientar os funcionários a não receber mercadorias sem a devida identificação ou com sinais de violação. Se as medidas de controle forem aplicadas corretamente, os problemas como extravio, furtos, troca de encomendas, violações, entre outros serão evitados”, completa Claudio Marcelo Baiak. 

Sobre a AACEP

A Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP) representa cerca de 2.700 condomínios, onde vivem mais de 740 mil paranaenses.

A entidade tem administradoras afiliadas em Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Campo Largo, Colombo, Guarapuava, Francisco Beltrão, Pato Branco e atua para levar informações e profissionalismo à gestão condominial.

A associação busca novas afiliadas em Londrina, Maringá, Cascavel e nas demais cidades de médio porte do Estado.

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Como despertar o hábito da leitura em plena era digital?   

Como despertar o hábito da leitura em plena era digital?  

Como despertar o hábito da leitura em plena era digital?

Com tantas opções de entretenimento disponíveis nos meios digitais, surge uma questão relevante: a tecnologia está roubando um tempo que poderia ser dedicado à leitura? É fato que os jovens têm grande afinidade com jogos, redes sociais e vídeos. Entretanto, os adultos também acabam perdendo tempo com as inúmeras distrações disponíveis nas telas e, por vezes, deixam de incentivar o hábito da leitura em seus filhos. Esse pode ser um dos motivos pelos quais os jovens e as crianças estão se tornando cada vez menos leitores assíduos. “A família tem um papel extremamente importante nesse despertar do interesse pela leitura. Os pais que leem para as crianças na hora de dormir, por exemplo, criam uma memória afetiva que pode estimular esse interesse posteriormente”, ressalta a gerente de projetos no Instituto Pró-Livro, Zoara Failla.

As distrações digitais são, de fato, as principais responsáveis pela queda do número de leitores no Brasil. No entanto, segundo a gerente editorial da Aprende Brasil Educação, Cristina Kerscher, essa não é a única razão. “O desinteresse pela leitura pode ser atribuído à falta de acesso aos livros, tanto em casa quanto na escola, o que muitas vezes ocorre em virtude do custo, que é um fator limitador para famílias de baixa renda”, aponta. Zoara acrescenta que existe a possibilidade de se utilizar desse poder das redes sociais para incentivar a leitura entre as crianças e adolescentes, principalmente por meio dos booktubers. “Realizamos uma pesquisa sobre o que influenciou as pessoas a iniciar a leitura do livro que estavam consumindo, e a maior parte das respostas foi a indicação de influenciadores digitais que produzem conteúdos relacionados à literatura, mostrando que as pessoas também podem usar os meios digitais para desenvolver esse interesse pela leitura”.

A escola também desempenha papel fundamental na formação de potenciais leitores. No entanto, segundo Zoara, a falta de políticas públicas relacionadas à literatura no Brasil contribui para a diminuição do número de jovens leitores. “Faltam ações que garantam esse acesso à leitura para todos, com um maior número de bibliotecas, acervos atualizados e foco na formação de professores leitores”, destaca a educadora, revelando que 60% das escolas públicas do país não têm biblioteca. Cristina enfatiza que os pais precisam engajar pelo exemplo, e as escolas devem selecionar livros apropriados a cada faixa etária com temas que efetivamente sejam de interesse dos estudantes. “É importante que sejam propostas atividades interessantes relacionadas aos títulos, como discussões em grupos, dramatizações, projetos criativos e outras atividades que relacionem o tema dos enredos a outras áreas de conhecimento”, finaliza Cristina.

“Hábito da Leitura” é o tema do episódio 62 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil

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Falar sobre patrimônio cultural com crianças ajuda a preservar passado, diz especialista   

Falar sobre patrimônio cultural com crianças ajuda a preservar passado, diz especialista  

Falar sobre patrimônio cultural com crianças ajuda a preservar passado, diz especialista

Nem só de pedra, madeira e cimento são formadas a história e a cultura de uma nação; conservação é responsabilidade de todas as gerações

Museus, música, prédios históricos, objetos que foram fundamentais para determinados momentos da história, gastronomia, festas. Todas essas manifestações - e muitas outras - fazem parte do que se conhece como patrimônio material e imaterial de um país. A educação patrimonial contribui para que as novas gerações compreendam a importância da preservação de riquezas materiais e imateriais da sociedade.

De acordo com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio cultural é formado pelo conjunto desses bens materiais e imateriais. Ou seja, não é patrimônio apenas aquilo que é tombado, como os palacetes, por exemplo, mas toda uma coleção de itens - palpáveis e impalpáveis. As expressões artísticas, as paisagens, os rituais e outros, portanto, fazem parte desse patrimônio cultural. Para a assessora de História do Sistema Positivo de Ensino, Stephanie Tassoulas, falar sobre todo esse conjunto com crianças e adolescentes é fundamental para ajudar a preservá-lo. “Para que uma sociedade cuide de seu patrimônio histórico-cultural é preciso que ela se identifique com ele, que o conheça e conheça sua importância para a formação daquele povo, cidade ou país, dando sentido ao passado por meio do seu presente e cotidiano”, explica.

A definição do que faz ou não parte do patrimônio cultural também influencia na forma como as pessoas se relacionam com esse patrimônio. Prédios históricos, em geral, chamam a atenção por sua imponência e, por isso, sua conservação costuma ter mais “apelo” junto à sociedade. Mas nem só de pedra, madeira e cimento são formadas a história e a cultura material de uma nação. No Brasil, quem determina o que será preservado são as associações, fundações, instituições, sociedades culturais, enfim, as agências de fomento cultural. Apesar disso, o envolvimento dos cidadãos nesse processo contribui para as discussões sobre como foi o passado e como ele deve ser mantido no presente. “Quando as pessoas participam dessas escolhas, a tendência é que elas tenham uma compreensão mais ampla do por que é importante manter esse conjunto de bens”, detalha a especialista.

Ensinando a preservar

O próprio Iphan afirma que “a Educação Patrimonial se constitui de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o patrimônio cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação”. Quanto mais cedo as crianças começarem a ter contato com o patrimônio histórico-cultural, mais fácil será para que ela compreenda a relevância dele para sua vida e formação. O órgão lembra, ainda, que o processo de educação patrimonial precisa ser uma “construção coletiva e democrática do conhecimento”. Ou seja, as comunidades responsáveis pela produção das referências culturais devem, sempre, participar desse processo.

“Isso pode ser feito por meio de visitas a museus e prédios históricos, mas também promovendo festas, músicas e danças tradicionais, por exemplo, ou convidando as crianças a cozinhar uma receita típica de alguma região do país. Seja na escola ou em casa, cabe aos adultos orientar e conversar sobre o assunto com as crianças e adolescentes para que, por meio da identificação, o passado ganhe sentido no presente, possibilitando o vislumbre de um futuro”, finaliza Stephanie.

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Estudantes de Guaratuba comemoram conquista com sessão de autógrafos  

Estudantes de Guaratuba comemoram conquista com sessão de autógrafos

Concluir o processo de alfabetização é uma das primeiras conquistas na vida de um estudante. O Brasil tem quase 10 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que ainda não sabem ler nem escrever, de acordo com os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em junho de 2023. Em Guaratuba, escolas da Rede Municipal de Ensino celebraram com os alunos, pais e professores as conquistas de cerca de 650 estudantes, de uma forma diferente. Nos dias 7, 8, 9 e 10 de novembro, os recém-alfabetizados receberam convidados em suas escolas para uma sessão de autógrafos do Livro da Vida, o resultado do trabalho desenvolvido em sala de aula por meio do Letrix, um programa educacional desenvolvido pela Aprende Brasil Educação que oferece um processo de alfabetização acelerado e eficaz.

Fazem parte do Letrix recursos como livros didáticos para alunos e professores, avaliações, leitura guiada, orientações em vídeo e manual digital do professor. “A abordagem do programa respeita a fase da vida em que a criança está, com atividades direcionadas para esse público”, pontua a gerente de marketing e produto da Aprende Brasil Educação, Damila Bonato.

Ao receberem seus convidados, os alunos autografaram suas obras, que foram produzidas durante o processo de alfabetização. Também foram anunciados os vencedores do concurso da capa mais criativa, em que as crianças apresentaram habilidade, imaginação ilimitada e capricho. Ao todo, 18 escolas são beneficiadas com o Letrix em Guaratuba. "Foi um momento muito emocionante para todos os envolvidos", disse a secretária municipal de Educação do município, Fernanda Estela Monteiro. "As crianças ficaram muito felizes em poder compartilhar as conquistas com suas famílias e professores. Elas mostraram que estão prontas para seguir em frente, rumo a novos desafios", completou.

O programa vem contribuindo de forma significativa para acelerar e melhorar o processo de aprendizagem de escolas do Ensino Fundamental. Não são apenas crianças que não sabem ler nem escrever, mas uma série de níveis diferentes de aprendizagem. "Algumas delas lêem, mas não escrevem. Outras são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar o que estão lendo. Em outros casos, ainda, a criança é capaz de ler e escrever, mas os erros ortográficos são mais comuns do que deveriam. Equalizar o aprendizado dessas duas competências é um desafio complexo para pais e educadores", explica Damila.

É importante que a alfabetização seja feita por completo antes dos oito anos de idade da criança porque essas são habilidades que o estudante vai precisar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, que serão consolidadas na sequência. O uso do Letrix, desenhado especialmente para estudantes que não adquiriram essas duas habilidades no tempo correto (ler e escrever), ajuda as escolas municipais a enfrentar esse desafio”, lembra Damila.

Ao todo, mais de mil pessoas, entre alunos, professores e familiares das escolas Adolpho Vercesi, Vereador Heinz Wittitz, Dr De Plácido e Silva, João Gualberto, Professora Juraci Luiza Pereira Corrêa, Máximo Jamur, Governador Moisés Lupion e Sebastião Silveira de Souza participaram do evento. “A sessão de autógrafos do Livro da Vida faz parte de uma atividade do Letrix que tem como objetivo desenvolver a autoestima e o protagonismo dos alunos. A atividade permite que os alunos expressem suas conquistas e sejam reconhecidos por seus familiares e professores. Isso contribui para que eles se sintam mais confiantes e motivados a continuar aprendendo”, finaliza a coordenadora pedagógica da Secretaria da Educação de Guaratuba, Liliane Cristina da Silva.

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Espetáculo “Dance Esperança” alerta para a importância da doação de órgãos   

Espetáculo “Dance Esperança” alerta para a importância da doação de órgãos  

Espetáculo “Dance Esperança” alerta para a importância da doação de órgãos 

Apresentação promovida pelos Amigos do HC em parceria com escola de dança Dance Show terá parte da arrecadação destinada à campanhas de doação de órgãos 

No próximo dia 15 de dezembro o Teatro Fernanda Montenegro recebe o espetáculo “Dance Esperança - A Vida Em Movimento”, uma campanha de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, realizada em parceria entre a Associação dos Amigos do HC e a escola de dança Dance Show.

A apresentação musical tem como objetivo, além de conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos, destinar parte da renda obtida com a venda de ingressos aos Amigos do HC, em benefício do Hospital de Clínicas.

Em sua segunda edição, neste ano o espetáculo contará com a participação de um grupo de dez pessoas da faixa etária 50+ que frequentam o CEDIVIDA, o Centro de Direitos à Vida da Pessoa Idosa, programa mantido pelos Amigos do HC.

Doação de órgãos no Brasil

O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro semestre de 2023 foram realizados 206 transplantes de coração no país, aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar do aumento do número de cirurgias, a fila ainda é grande. A lista de espera é monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e é única, tanto para pacientes do SUS como da rede privada, assegurando que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para todos pacientes em situação de igualdade.

De acordo com dados de agosto deste ano, mais de 60 mil pessoas aguardam por um órgão na fila de transplantes no Brasil. O Paraná é o quarto estado em número de espera, sendo 3.532 pessoas na fila.

Autorização da família

Após o diagnóstico de morte encefálica a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos. Atualmente, a retirada de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. Não é necessário qualquer registro sobre a intenção em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar, mas a família precisa saber sobre o interesse em se tornar um doador após a morte para que o processo seja efetivado.

Ingressos:

Para assistir ao espetáculo e contribuir com a campanha,o público pode adquirir os ingressos pelo valor de R$50,00 diretamente com a escola Dance Show, por meio do Whatsapp (41) 99106-9666.

As portas do teatro estarão abertas a partir das 20h15, com o espetáculo começando às 20h30.

Serviço:

Espetáculo Dance Esperança - A Vida Em Movimento

Data: 15 de dezembro

Abertura do teatro: 20h15

Início do espetáculo: 20h30

Local: Teatro Fernanda Montenegro

Valor: R$ 50,00

Endereço: Rua Coronel Dulcídio, 517 - Shopping Novo Batel

Ingressos: (41) 99106-9666

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