Tecnologias inovadoras para pranchas de Surf  

Tecnologias inovadoras para pranchas de Surf

Ampla gama de opções e parcerias com renomados shapers proporcionam soluções personalizadas para surfistas de todos os níveis e estilos

O surf é uma paixão que une pessoas de diferentes estilos e níveis de habilidade ao redor do mundo. Na busca pela prancha perfeita, o material utilizado na fabricação traz inúmeras possibilidades aos praticantes do esporte. Com um leque abrangente de opções, é importante conhecer os diferentes tipos de produtos para que os surfistas possam adequar seus gostos e estilos a todas as possibilidades.

Segundo o CEO da Magic Surf, Fábio Duarte, a escolha do material de uma prancha de surf tem um impacto significativo no desempenho, na durabilidade e na sensação ao deslizar pelas ondas. “Implementar a tecnologia certa pode fazer toda a diferença tanto na prática do esporte quanto na evolução do surfista,”, explica.

Fábio conta que a variação de materiais na produção de pranchas de surf é fundamental para atender às diferentes demandas e preferências dos surfistas. “Com opções que vão desde o tradicional bloco de poliuretano com resina de poliéster e longarina, oferecendo eventualmente um custo mais baixo, até materiais mais inovadores, como o carbono, proporcionando maior leveza e resistência, a variedade de materiais permite que os surfistas encontrem a prancha perfeita para seu estilo e nível de habilidade”, afirma.

O especialista apresenta alguns tipos de pranchas e seus diferenciais:

- Bloco de Poliuretano + Resina Poliéster: é o material mais comum, oferecendo velocidade e flexibilidade. Ideal para surfistas que buscam manobras radicais e alta performance.

- Bloco de EPS + Resina Epóxi: pode oferecer maior leveza e resistência. É o mais encontrado nas construções alternativas, além de pranchas com longarina convencional.

- Full Carbon: uma prancha totalmente fabricada com fibra de carbono, que traz mais durabilidade, resistência e performance. A Magic Surf foi pioneira na produção das pranchas de carbono no Brasil: há mais de 10 anos as pranchas de carbono são mais leves e responsivas, o que facilita as manobras gerando mais velocidade, além da facilidade de carregar ela fora da água nas pranchas maiores. E os benefícios são válidos para qualquer nível de surf, do iniciante ao profissional.

- Carbon Wood: uma combinação híbrida de madeira e carbono, oferecendo flexibilidade e durabilidade. Essas pranchas são ideais para surfistas que valorizam a estética e a durabilidade além da performance.

- Madeira: utilizando os benefícios do EPS, epóxi e madeira, essas pranchas garantem durabilidade, flutuação e flexibilidade ideais para surfar em qualquer tipo de onda.

- Soft: a Magic Surf também oferece a tecnologia Softskin, uma combinação de EPS, epóxi e uma camada de revestimento macio, que traz segurança e resistência para surfistas iniciantes e para a diversão em ondas menores. Esta tecnologia é oferecida para a Medina Softboards, marca assinada pelo 3 x campeão mundial Gabriel Medina.

Integração com outras marcas e parcerias com grandes shapers

Fábio também conta que as tecnologias exclusivas da Magic Surf não estão disponíveis apenas para a empresa, mas também para parcerias com grandes shapers do mercado. Hoje a empresa assina a produção de pranchas de renomados designers, incluindo Guga Arruda, o bicampeão mundial de longboard, Phil Rajzman, o surfista profissional Fábio Gouveia e Wagner Pupo, pai dos atletas do WCT Samuel e Miguel Pupo. “Acreditamos que, ao abrir nossas tecnologias para outras marcas, estamos fortalecendo a indústria de pranchas de surf como um todo. Nossa missão é proporcionar inovação e qualidade para surfistas de todos os níveis", finaliza Fábio.

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Mulheres com traumas na infância têm duas vezes mais chance de desenvolver problemas sexuais no futuro, diz estudo

Mulheres com traumas na infância têm duas vezes mais chance de desenvolver problemas sexuais no futuro, diz estudo

Pesquisa da Mayo Clinic explora o impacto de traumas, durante a infância, na função sexual em mulheres de meia-idade

Uma em cada três crianças enfrentará situações estressantes ou traumáticas durante a infância, segundo os dados mais recentes do National Survey of Children's Health (NSCH). As consequências dessas experiências pouco positivas podem surgir muitos anos depois, afetando até mesmo a saúde sexual das mulheres quando chegam à meia-idade, é o que revela uma nova pesquisa da Mayo Clinic.

Os pesquisadores analisaram as respostas de mais de 1500 mulheres de meia-idade (idades entre 40 e 65 anos, com uma média de 53 anos) que buscaram ajuda na Clínica para Menopausa e Saúde Sexual das Mulheres, no campus universitário da Mayo Clinic, em Minnesota, entre 2015 e 2016. As mulheres responderam a uma pesquisa abrangente antes da consulta, abordando questões sobre seus históricos de experiências adversas na infância, bem como sua função sexual, abuso recente, estado emocional, ansiedade, sintomas da menopausa e satisfação no relacionamento.

Os responsáveis pelo estudo então investigaram a associação entre a disfunção sexual feminina e as experiências adversas na infância, definidas no estudo como experiências traumáticas que acontecem na infância e adolescência, como abusos físico, emocionais ou sexuais, ou ainda crescer em uma casa com violência, uso de drogas, problemas de saúde mental ou insegurança devido à separação dos pais, divórcio ou encarceramento.

Os resultados deste estudo, agora publicados na prestigiada revista médica The Journal of Sexual Medicine, são reveladores. Eles descobriram que as mulheres que viveram quatro ou mais experiências adversas na infância tinham quase duas vezes mais chances de ser sexualmente inativas em comparação com as mulheres que não tiveram exposição adversa na infância, e tinham duas vezes mais chance de ter disfunções sexuais na meia-idade. O estudo define a disfunção sexual feminina como um distúrbio que envolve problemas persistentes com desejo sexual, excitação sexual, lubrificação, satisfação, orgasmo e/ou dor sexual que estão associados ao sofrimento pessoal da mulher que apresenta esses sintomas.

“Essa associação parece ser independente de outros fatores que também afetam a função sexual feminina, como idade, estado da menopausa, uso de terapia hormonal, ansiedade, depressão, satisfação conjugal e histórico de abuso recente”, explica a Dra. Mariam Saadedine, bolsista pesquisadora na Mayo Clinic, na Flórida, e primeira autora do estudo.

“Esta pesquisa contribui para a literatura que explora a função sexual em mulheres”, explica a médica cirurgiã Dra. Ekta Kapoor, diretora assistente do Centro de Saúde da Mulher da Mayo Clinic e autora sênior do estudo. “A disfunção sexual tem um impacto significativo na qualidade de vida de uma mulher.

De acordo com essas descobertas, é importante que os profissionais de saúde façam uma triagem para experiências adversas na infância com disfunção sexual e oferecer tratamento multidisciplinar, inclusive encaminhamento e aconselhamento, conforme a necessidade. Se as consequências da adversidade na infância não forem tratadas adequadamente, outras intervenções para a melhora da função sexual poderão ser mal sucedidas.”

As próximas etapas nesta pesquisa consistem na avaliação das associações entre experiências adversas na infância e disfunção sexual feminina em um grupo mais diverso de mulheres, incluindo mulheres de condição socioeconômica menos favorecida e mulheres com acesso limitado a cuidados de saúde.

Sobre a Mayo Clinic

A Mayo Clinic é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a inovação na prática clínica, educação e pesquisa, fornecendo compaixão, conhecimento e respostas para todos que precisam de cura. Visite a Rede de Notícias da Mayo Clinic para obter outras notícias da Mayo Clinic.

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Oncoclínicas Curitiba amplia atendimento e inaugura unidade no Pilar Centro Médico  

Oncoclínicas Curitiba amplia atendimento e inaugura unidade no Pilar Centro Médico

Pacientes contarão com atendimento integral, do diagnóstico ao pós-tratamento, e cirurgia oncológica via robô

O Grupo Oncoclínicas, maior grupo de tratamento de câncer da América Latina, que está presente em Curitiba com uma unidade no Jardim Social há mais de 10 anos, inaugura seu segundo ponto de atendimento na capital paranaense, localizado no Pilar Centro Médico – anexo a um dos hospitais que é referência na capital paranaense, o Pilar Hospital.

Com mais de 30 especialistas, entre oncologistas, cirurgiões oncológicos, hematologistas, mastologistas, reumatologistas, medicina paliativa, além dos atendimentos multidisciplinares com nutricionista, psicólogos, enfermeiros, e demais especialidades, a unidade é preparada para atendimento integral do paciente, desde o diagnóstico, passando pelos tratamentos como quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia, até o pós-tratamento.

“Nosso objetivo com essa nova unidade é promover saúde: ter mais um local onde o paciente possa contar com nosso corpo clínico altamente qualificado, já conhecido pelo tratamento humanizado e integrado, em um hospital que é referência em todo o Paraná”, diz o cirurgião-oncológico e um dos sócios da Oncoclínicas em Curitiba, Fabiano Bittencourt.

Uma das novidades para a unidade da Oncoclínicas Curitiba no Pilar Centro Médico é a cirurgia oncológica feita por meio de robô. “A cirurgia robótica é um avanço da cirurgia minimamente invasiva (ou laparoscópica), em que o cirurgião, por intermédio de um console, controla uma plataforma robótica na realização da operação. Os braços do robô permitem ao cirurgião maior destreza na realização de procedimentos considerados de alta complexidade. Essa modalidade cirúrgica baseia-se no uso de instrumentos específicos ainda mais delicados que a laparoscopia convencional. Assim, com menores incisões, a recuperação do paciente é ainda mais rápida e com trauma cirúrgico menor”, explica o especialista.

Segundo o médico, todo o time de cirurgiões passou por um processo de formação específico para uso dessa tecnologia. Aliado a isso, a equipe hospitalar também possui formação diferenciada. Isso garante uma segurança maior ao paciente na busca por melhores resultados no tratamento de cada doença. Entre as vantagens já consagradas no uso da robótica, estão o menor tempo de hospitalização, menos dor no pós-operatório, recuperação mais rápida, menores incisões, menor perda sanguínea, entre outros benefícios.

A unidade da Oncoclínicas Curitiba no Pilar Centro Médico fica na R. Paulo Graeser Sobrinho, 270, São Francisco. Telefone: (41) 3072-7272.

Mais informações: https://grupooncoclinicas.com/unidades/oc-oncoclinicas-pilar-centro-medico

Sobre o Grupo Oncoclínicas

A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 134 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos no acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 500 mil procedimentos no último ano (2022). É parceira exclusiva na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MEDSIR, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Para obter mais informações, visite http://www.grupooncoclinicas.com

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Saúde mental: 10 dicas para empresas cuidarem da saúde mental dos colaboradores  

Saúde mental: 10 dicas para empresas cuidarem da saúde mental dos colaboradores 

Dados a OMS mostram que a cada dólar investido na saúde e bem-estar dos funcionários, gera um retorno de US$ 4 em produtividade 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão e a ansiedade geraram um impacto econômico de cerca de US$1 trilhão anualmente na economia global. No entanto, a mesma pesquisa revela que cada dólar investido em iniciativas voltadas para melhorias na saúde e bem-estar mental dos colaboradores, resulta em um retorno de US$ 4 em ganhos decorrentes como o aumento da produtividade. Isso destaca a importância crucial de priorizar e investir em programas e ações que promovam o cuidado com a saúde mental nas empresas. 

Segundo a coach, palestrante e diretora da Febracis Paraná, Daniella Kirsten, a saúde mental tem se tornado uma questão cada vez mais relevante no ambiente corporativo, e as empresas estão reconhecendo a importância de cuidar do bem-estar emocional de seus colaboradores. “A saúde mental dos colaboradores é fundamental para a produtividade e o sucesso organizacional. Investir em ações que promovam o equilíbrio emocional e o bem-estar é essencial para construir um ambiente de trabalho saudável e engajador". 

10 dicas para empresas cuidarem da saúde mental de seus colaboradores 

Daniella reforça que investir na saúde mental dos colaboradores é algo valioso e que traz vantagens tanto para a empresa quanto para os indivíduos que compõem a equipe. “Ao adotar estratégias com foco na saúde mental das pessoas, as empresas podem criar um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e acolhedor, cuidando do bem-estar emocional de seus colaboradores e promovendo resultados positivos”, explica. Para que isso ocorra de forma estruturada e constante, Daniella dá 10 dicas: 

1. Fomentar uma cultura de respeito e empatia: Promover um ambiente de trabalho inclusivo, onde todos são valorizados e respeitados, contribui para a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores. 

2. Estabelecer uma comunicação clara e aberta: Manter canais de comunicação transparentes e eficazes, incentivando o diálogo aberto, ajuda a reduzir o estresse e a promover um ambiente de confiança. 

3. Oferecer programas de apoio psicológico: Disponibilizar serviços de orientação e aconselhamento psicológico demonstra o compromisso da empresa com o cuidado dos colaboradores. 

4. Flexibilizar horários e locais de trabalho: Possibilitar horários flexíveis e opções de trabalho remoto quando apropriado, permite aos colaboradores equilibrar sua vida pessoal e profissional, reduzindo o estresse. 

5. Incentivar pausas regulares: Estimular a prática de pausas ao longo do dia, para descanso e atividades relaxantes, promove recuperação mental e ajuda a preservar a energia e a produtividade. 

6. Promover atividades de exercícios físicos e relaxamento: Incentivar a prática regular de exercícios físicos e fornecer opções de atividades de relaxamento, como meditação ou ioga, auxilia no controle do estresse e melhora a saúde mental. 

7. Investir em capacitações e treinamentos: Proporcionar oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal, por meio de treinamentos e capacitações, contribui para a motivação, o engajamento e a saúde mental dos colaboradores. 

8. Implementar políticas de combate ao assédio e discriminação: Estabelecer diretrizes claras e rigorosas para prevenir e combater assédio e discriminação no ambiente de trabalho é essencial para promover a saúde mental e garantir o bem-estar dos colaboradores. 

9. Criar momentos de reconhecimento: Valorizar as conquistas e esforços dos colaboradores por meio de programas de reconhecimento contribui para o fortalecimento da autoestima e do sentimento de pertencimento. 

10. Promover a conscientização sobre saúde mental: Realizar campanhas de conscientização e palestras educativas sobre saúde mental, ajudam a combater o estigma e a estimular a busca por apoio quando necessário. 

Daniella Kirsten, é diretora e sócia franqueada das unidades da Febracis Paraná, sediadas em Curitiba, além de Mentora, Coach e Palestrante. Sua atuação no estado já impactou mais de 15 mil pessoas por meio do Coaching Integral Sistêmico. A Febracis está presente em 42 franquias espalhadas pelo Brasil e quatro unidades internacionais. Para ter acesso aos cursos e entender mais sobre a metodologia CIS, acesse o Instagram: @febraciscuritiba.

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Sinusite não tratada pode desencadear complicações graves  

Sinusite não tratada pode desencadear complicações graves

Sintomas persistentes, como dores de cabeça, febre alta e secreção nasal, exigem atenção médica imediata

Durante o inverno, as mudanças bruscas de temperatura favorecem o aumento de casos de sinusite, uma inflamação das mucosas dos seios da face - a região óssea da face e crânio no entorno dos olhos, nariz e maçãs do rosto. Além das temperaturas mais baixas, a queda na umidade do ar no Brasil, juntamente com a maior concentração de poluentes na atmosfera, propicia o aumento das doenças respiratórias. “As temperaturas mais baixas reduzem o batimento dos cílios, que são aqueles pelinhos microscópicos que ficam nas vias respiratórias do nariz, garganta e ouvidos, e movimentam o muco protetor, aumentando assim a chance de entrada de vírus e bactérias na região”, aponta Vinícius Ribas Fonseca, professor titular de Otorrinolaringologia do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), em Curitiba, no Paraná.

Além disso, segundo o especialista, é comum que as pessoas reduzam a ingestão de líquidos durante o inverno, o que acaba desidratando os tecidos e aumentando a espessura do muco, favorecendo a entrada de vírus e bactérias na região. “Isso sem contar que, em dias frios, costumamos deixar os ambientes mais fechados e com maior aglomeração de pessoas, o que também pode aumentar a probabilidade de exposição a agentes infecciosos”, adverte.

Segundo o médico, o curso natural da sinusite se deve a um processo inflamatório nasal mal resolvido. Pode ser provocado por um resfriado, uma crise alérgica prolongada ou até mesmo por uma infecção anterior que não tenha sido adequadamente tratada, o que pode levar a uma diminuição na resposta do sistema imunológico. “Um sistema imunológico enfraquecido facilita a entrada de novos agentes infecciosos”, afirma o otorrinolaringologista. De acordo com a AAO-HNSF (Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço), a doença afeta uma em cada oito pessoas em todo o mundo.

Há diferenças entre os tipos de sinusites

Os tipos mais comuns de sinusite são a viral e a bacteriana. A principal diferença entre elas é que a viral é uma inflamação mais amena dos seios paranasais, enquanto a bacteriana ocorre como consequência de um resfriado, gripe ou crise alérgica não tratados e costuma ser mais intensa.

Os sintomas mais comuns da sinusite são tosse, dores fortes na região dos seios da face, dores de cabeça, sensação de pressão ao inclinar e levantar a cabeça, obstrução nasal com secreção purulenta amarelada ou esverdeada. “Os pacientes também podem se queixar de coriza, febre, perda de apetite, diminuição de olfato e dores musculares”, acrescenta o médico.

Na maioria dos casos, a doença é autolimitada. Ou seja, o tratamento envolve a lavagem nasal com soro fisiológico, seja na forma de gotas, spray ou jato contínuo. Além disso, são recomendados analgésicos e antitérmicos em casos de dor e febre. “Eventualmente, é necessário o uso de um descongestionante sistêmico, que pode ajudar a melhorar a condição clínica do paciente”, orienta o especialista. “Se o paciente também apresentar rinite alérgica, esta condição também deve ser tratada”, complementa. Em geral, para prevenir uma complicação de sinusite é indicado aumentar a hidratação e adotar uma alimentação saudável com maior consumo de carboidratos e proteínas, além de repouso. Os sintomas tendem a melhorar naturalmente em um período de três a cinco dias, sem a necessidade de ajuda médica para recuperação. Por isso, a sinusite viral é considerada o tipo mais comum e menos grave.

Por outro lado, a sinusite bacteriana começa com sintomas semelhantes, mas pode se agravar no decorrer dos dias. Nesses casos, é preciso atendimento médico para recomendar uma combinação de medicamentos, geralmente envolvendo anti-inflamatórios, antibióticos e raramente corticosteróides, além das lavagens nasais e inalações com soro fisiológico. “Portanto, quando os sintomas persistem por mais de sete dias ou há sinais de complicações, a recomendação é procurar um médico otorrinolaringologista”, orienta.

Outros fatores associados

Além de ser causada por vírus, bactérias e fungos é importante ressaltar que a sinusite pode surgir devido a outros fatores, como mudanças climáticas, exposição à poluição do ar ou umidade, desvios de septo nasais, e até disfunções nos cílios nasais. “Por isso, é altamente recomendável evitar locais com poluição e fumaça de cigarro, manter o ambiente bem higienizado para não ter contato com fungos, ácaros, pólen e pelos de animais, além de não limpar o nariz com as mãos sujas e evitar ambientes fechados”, orienta. “Além disso, é fundamental consultar um médico otorrinolaringologista em casos de sinusite recorrente para investigar possíveis alterações anatômicas, como desvio de septo ou adenoide nas crianças, que podem ser responsáveis pelos quadros infecciosos de repetição”, completa.

Quando a sinusite pode ser considerada grave

Acreditar que os sintomas da sinusite são semelhantes aos de um resfriado pode agravar o problema, pois os seios da face estão muito próximos dos olhos, ouvidos, cérebro, garganta e pulmões, mantendo uma relação íntima com esses órgãos. Ou seja, a sinusite bacteriana, quando não tratada, pode levar a complicações graves em alguns desses órgãos. A infecção é considerada grave quando o paciente apresenta sintomas intensos, tais como secreção amarelada e purulenta, dor e sensação de peso na face, tosse, febre acima de 39°C, edema ou inchaço no rosto e pálpebras, alteração visual ou na movimentação dos olhos e prostração intensa. “Nesses casos, a recomendação é procurar um médico especialista o quanto antes”, alerta. A sinusite bacteriana mal curada pode afetar o globo ocular, podendo levar a perda da visão, porque a inflamação tende a levar a formação de secreção que atinge a órbita, o globo ocular e o nervo óptico. Atingindo o cérebro, ela pode desencadear a meningite bacteriana, que é uma inflamação aguda das membranas que recobrem a medula e o cérebro.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/ 

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